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600 mil atendimentos hospitalares no 1º trimestre não eram urgentes

Durante o primeiro trimestre do ano, foram atendidos na urgência dos hospitais públicos cerca de 600 mil casos considerados pouco ou nada urgentes. Um número que representa quase 40 por cento do total de casos atendidos nesse período.

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Os números das urgências por triagem de Manchester, que indica o grau de prioridade clínica, “mostram que quase 600 mil dos 1,6 milhões de atendimentos receberam pulseira verde, azul ou branca, sendo considerados pouco ou não urgentes”.

Um cenário semelhante ao do ano passado, em que, de mais de seis milhões de atendimentos nas urgências, cerca de um terço tinham sido considerados pouco ou nada urgentes.

A atribuição da pulseira verde ou azul significa que os utentes poderiam ser encaminhados para outros serviços de saúde, como os cuidados primários. No caso da pulseira branca, os doentes são recebidos por razões administrativas ou casos clínicos específicos referenciados por um médico, mas sem situação aguda.

Nos primeiros três meses deste ano, mais de 530 mil atendimentos nas urgências receberam pulseira verde e quase 20 mil receberam pulseira azul, enquanto mais de 41 mil tiveram pulseira branca atribuída.

Os hospitais do SNS registaram ainda cerca de 160 mil casos muitos urgentes, com pulseira laranja, e quase seis mil considerados emergentes (pulseira vermelha).

As pulseiras amarelas são as mais comuns, tendo-se registado cerca de 670 mil casos durante este período.

A Triagem de Manchester define tempos aceitáveis para a observação médica. Os casos que recebem pulseira vermelha devem ser observados imediatamente. Os laranja devem ser atendidos em dez minutos.  

Já as pulseiras amarelas podem aguardar uma hora pela observação médica, enquanto verdes e azuis podem esperar duas a quatro horas, respetivamente, ou serem encaminhados para outros serviços de saúde.

Fonte: Lusa

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