Políticas anti-tabaco associadas a pressão arterial mais baixa
Políticas anti-tabaco estão associadas a ligeiras reduções na pressão arterial (PA), de acordo com um estudo publicado no Journal of the American Heart Association.
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Investigadores da Escola de Medicina da Universidade Northwestern Feinberg, em Chicago, nos Estados Unidos, avaliaram dados longitudinais de 2 606 adultos não-fumadores participantes do Estudo de Desenvolvimento de Risco de Artéria Coronária em Jovens Adultos (1995 a 2011).
Os autores avaliaram as correlações entre políticas anti-tabaco em bares, restaurantes e/ou locais de trabalho, PA e hipertensão. Foram também analisadas as correlações entre políticas aplicadas e alterações pessoais nas trajetórias de PA e hipertensão ao longo de 15 anos.
Os pesquisadores descobriram que políticas anti-tabaco estavam correlacionadas com as diferenças entre as pessoas e as mudanças internas na PA sistólica (PAS).
Em média, ao final do acompanhamento, os participantes que moravam em áreas com políticas anti-tabaco apresentavam menor PA sistólica do que aqueles em áreas sem essas políticas (diferenças médias previstas: restaurante, −1,14 mmHg; bar, −1,52 mmHg e local de trabalho, -1,41 mm Hg).
As reduções médias nos indivíduos na pressão arterial sistólica foram observadas em associação com políticas contra o tabagismo em restaurantes e bares (-0,85 e -1,08 mmHg, respetivamente). Uma redução significante em cada pessoa na PA diastólica foi observada apenas em associação com políticas de restaurante (−1,15 mmHg).
Assim, os resultados ressaltam o benefício potencial, a nível populacional, de políticas anti-tabaco como medida de prevenção para PAS elevada", disseram os autores.