OUVIDO

Cerca de um quarto dos portugueses ouve mal

O Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico elaborado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) revela que quase um quarto dos portugueses tem dificuldades em ouvir e, dos que utilizam prótese auditiva, metade refere continuar a ouvir mal.

Cerca de um quarto dos portugueses ouve mal

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O inquérito avaliou vários parâmetros da saúde dos portugueses, entre os quais a audição.

Questionados sobre dificuldades em ouvir "o que é dito numa conversa", 1,6 milhões de portugueses (23,7 por cento) respondeu que as sente.

A existência de dificuldades auditivas foi mais frequente no grupo etário dos 65 aos 74 anos (41,7 por cento), seguindo-se o dos 55-64 anos (33,7 por cento), entre os 45 e os 54 (21,6 por cento), os 35 e os 44 anos (13,3 por cento) e, por último, o grupo entre os 25 e os 34 anos (13,2 por cento).

A região do Alentejo é aquela onde se registam mais portugueses com dificuldades auditivas: 28,6 por cento. Em termos de distribuição geográfica, segue-se a região Centro (26,4 por cento), a do Norte (23,5 por cento), de Lisboa e Vale do Tejo (22,7 por cento) e o Algarve (14,6 por cento).

As dificuldades auditivas são mais frequentes nas pessoas sem atividade profissional (39,1 por cento), seguindo-se os desempregados (19,5 por cento) e os empregados (17,8 por cento).

O inquérito também levou em conta os estudos dos inquiridos, apurando que é junto das pessoas com menos escolaridade que as dificuldades auditivas se revelam mais frequentes.

As dificuldades foram mais identificadas por pessoas com nenhuma escolaridade ou o primeiro ciclo (37,8 por cento), as com o segundo ou terceiro ciclo (20 por cento), com o ensino secundário (17,9 por cento) e, por último, as que completaram o ensino superior (16,1 por cento).

Das 4 911 pessoas inquiridas para o Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), 2,7 por cento referiu usar prótese auditiva e metade desta percentagem disse ter dificuldades.

O INSEF visa contribuir para a melhoria da saúde dos portugueses, apoiando as atividades nacionais e regionais de observação e monitorização do estado de saúde da população, avaliação dos programas de saúde e a investigação em saúde pública.

Fonte: Lusa

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