Desejo dos doentes por antibiótico levam médicos a prescrever
Um artigo publicado na revista Health Psychology destaca que os médicos são mais propensos a prescrever antibióticos aos doentes se considerarem que estes esperam ou desejam que esses fármacos lhes sejam prescritos.
A ansiedade e o stress tomam, diariamente, conta de cada um de nós. É, por isso, natural que procuremos cada vez mais formas de lidar com estas situações, como a meditação.
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A pesquisa foi realizada com base na avaliação da prática clínica de 436 médicos no Reino Unido. Os cientistas testaram o comportamento dos clínicos apresentando-lhes dois cenários diferentes, nos quais teriam que escolher se iriam prescrever antibióticos.
Os resultados mostraram que os médicos tinham uma maior probabilidade de prescrever antibióticos se soubessem previamente que os seus doentes tinham grandes expetativas de receber estes medicamentos.
O mesmo não foi verificado se o médico não achasse que o paciente tinha uma infeção bacteriana.
Os autores do artigo destacaram que muito esforço tem sido realizado para incentivar os médicos a aderirem a diretrizes clínicas ao prescrever antibióticos, no entanto, com poucas exceções significativas, esses esforços raramente abordam os fatores não-clínicos, tais como a forma de lidar com as expetativas dos pacientes.
