Tratamento para psoríase não tem efeito em um em cada cinco doentes
Uma em cada cinco pessoas que fazem tratamentos sistémicos para a psoríase ainda têm problemas consideráveis com a doença. A conclusão surge de um estudo com 2 646 pacientes com psoríase, conduzido na Universidade de Umeå e no Instituto Sueco de Economia da Saúde, na Suécia.
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Os resultados sugerem que os tratamentos atualmente disponíveis não são suficientemente eficazes para tratar pacientes com psoríase moderada a grave.
Há mais de uma década, o desenvolvimento de produtos biológicos transformou o tratamento da psoríase, fornecendo novas formas de melhorar as taxas de depuração da pele, baixa toxicidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, o estudo mostrou que 18 por cento dos pacientes ainda tinham lesões extensas e/ou sofreram na sua qualidade de vida.
O estudo baseou-se no PsoReg, que é um registo de qualidade sueco para o tratamento sistémico da doença; 2 646 pacientes com psoríase recebiam tratamento há pelo menos três meses quando foram incluídos no estudo.
Para os investigadores, o facto de quase um em cada cinco pacientes ter a doença altamente ativa, apesar do tratamento sistémico em curso, é preocupante.
Os especialistas aconselham no Journal of Dermatological Treatment a que sejam considerados produtos biológicos em pacientes com psoríase moderada a grave, que estão a fazer tratamentos sistémicos convencionais.