Quimioterapia direta no cérebro mais eficaz do que fármacos sistémicos
Investigadores do Johns Hopkins Medicine, nos Estados Unidos, acreditam que a quimioterapia localizada pode ser mais eficaz do que o tratamento sistémico em pacientes com glioblastoma.
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No estudo, os investigadores utilizaram ratos com glioblastoma, que foram tratados com quimioterapia anti-PD-L1, seguida de quimioterapia administrada local ou sistematicamente, e observaram que os animais tratados com quimioterapia sistémica tinham menos linfócitos do que os que receberam quimioterapia local.
Os especialistas também descobriram que as cobaias tratadas com quimioterapia sistémica e imunoterapia morreram com múltiplos tumores, enquanto aqueles tratados com quimioterapia local e imunoterapia sobreviveram.
A equipa de investigação observou ainda que os resultados não eram diferentes se a imunoterapia fosse administrada antes ou depois da quimioterapia localizada.
Apesar da descoberta, publicada na Science Translational Medicine, ter sido feita em ratos e não em seres humanos, os investigadores afirmam ter evidências suficientes para acreditar que a quimioterapia sistémica altera o sistema imunológico de uma forma que nunca se recupera completamente.
Em pacientes com cancros agressivos, como é o caso do glioblastoma, é importante que não se prejudique as defesas caso seja necessário adicionar tratamentos alternativos.