Terapia com tatuagem temporária poderia aliviar doenças crónicas
No futuro, pode ser possível recorrer às tatuagens temporárias para ajudar a controlar uma doença crónica, de acordo com cientistas do Colégio de Medicina Baylor, nos Estados Unidos.
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Os cientistas testaram nanopartículas antioxidantes criadas na Universidade Rice, nos Estados Unidos e concluíram que estas moléculas, modificadas com polietilenoglicol, são absorvidas pelas células do sistema imunológico.
A pesquisa publicada na Nature e na Scientific Reports pode vir a assumir-se como uma esperança para pacientes com doenças autoimunes como a esclerose múltipla, um foco de estudo no laboratório da investigadora Christine Beeton.
"Colocadas sob a pele, as partículas à base de carbono formam uma mancha escura que desaparece durante cerca de uma semana, e são lentamente libertadas para a circulação," disse a investigadora.
Nos testes realizados, as nanopartículas foram absorvidas pelas células T, que inibiram a sua função, mas ignoradas pelos macrófagos.
"A capacidade de inibir seletivamente um tipo de célula sobre as restantes no mesmo ambiente pode ajudar os médicos a ganhar mais controlo sobre as doenças autoimunes", disse a pesquisadora.