Cientistas da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos, descobriram que o plasma frio, além de ajudar em tratamentos na área da odontologia e no combate a infeções, pode também potenciar a formação e recuperação óssea e ainda inibir o processo, caso seja necessário.
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O plasma frio promove a diferenciação das células em cartilagem e aumenta a formação óssea, ou, pelo contrário, também pode inibir a diferenciação celular e a formação dos ossos.
A pesquisa dos investigadores norte-americanos mostrou que o plasma frio pode, desta forma, ser usado e manipulado para promover ou inibir as interações células/matriz que levam à formação óssea, abrindo portas ao desenvolvimento de novos tratamentos para reabilitação em caso de fraturas e na prevenção de doenças como a osteoporose.
"Será importante estudar vários tipos de plasma e condições [de aplicação] em modelos de tecido, em vez de células isoladas", afirma Theresa Freeman, principal autora da pesquisa. "Como o plasma frio afeta cada tipo de célula e matriz proteica para produzir efeitos fisiológicos variáveis, é importante estudar não apenas como cada célula se comporta quando exposta a este tipo de plasma, mas também como estas reagem em conjunto dentro do tecido e do ambiente do organismo", concluiu a cientista.
