Cérebro virtual ajuda a perceber epilepsia
Pesquisadores de vários centros em França criaram um cérebro virtual que pode reconstituir o cérebro de uma pessoa afetada pela epilepsia.
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A partir deste trabalho, será possível entender melhor como funciona a doença e também como se pode preparar a cirurgia.
Os resultados, publicados na revista Neuroimage, indicam que, pela primeira vez, foi possível ver o desenvolvimento de um cérebro virtual personalizado, através de um template base ao qual foram adicionadas informações individuais de um paciente.
Os modelos matemáticos permitem que a atividade cerebral possa ser testada no cérebro virtual, possibilitando aos cientistas reproduzir a região onde têm início as convulsões epiléticas e através das quais se propagam.
O cérebro virtual permite assim prever as convulsões que ocorrem em cada paciente, o que poderia levar a um diagnóstico muito mais preciso.
A longo prazo, o objetivo da equipa é proporcionar uma medicina personalizada para o cérebro, através da oferta de soluções terapêuticas virtuais sob medida, específicas para cada paciente.
A tecnologia também está a ser testada noutras patologias que afetam o cérebro, tais como o acidente vascular cerebral (AVC), doença de Alzheimer, doenças neurológicas degenerativas e esclerose múltipla.