Drones podem acelerar testes de VIH/sida em áreas remotas
A Unicef está a testar no Malawi um programa que usa drones para melhorar o acesso aos testes de VIH/sida para bebés em áreas remotas.
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Diversos fatores, incluindo as más estradas e elevados custos de transporte em áreas remotas resultam muitas vezes em atrasos nos testes que podem impedir o acesso ao tratamento antirretroviral vital.
Dez por cento dos habitantes do Malawi sofrem de VIH/sida, o que representa uma das mais elevadas taxas da doença mortal no mundo.
Para travar a epidemia no país, a Unicef fez uma parceria com a norte-americana Matternet para desenvolver um programa através do qual veículos aéreos não tripulados transportam lotes de amostras de centros de saúde locais e entregam-nos em laboratórios especializados.
O primeiro voo de teste bem-sucedido completou recentemente uma rota de 10 quilómetros de um centro de saúde da comunidade para o laboratório do Hospital Central Kamuzu, na capital Lilongwe.
O plano é, eventualmente, que os drones possam ser operados por profissionais de saúde através de uma senha e um sinal de GPS num smartphone.
A UNICEF estima que, se os voos se tornarem rentáveis, os drones seriam capazes de transportar até 250 testes de uma só vez.