ZIKA

Países afetados pelo Zika devem ter aborto livre

O Alto-Comissariado para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu aos países atingidos pelo vírus Zika, em particular à América do Sul, que autorizem o acesso das mulheres à contraceção e ao aborto.

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A medida está a ser defendida pela ONU porque o vírus Zika é suspeito de causar microcefalias em bebés, uma malformação congénita, que faz que nasçam com um cérebro mais pequeno do que o normal e vários problemas cognitivos e de desenvolvimento.

"O conselho dirigido às mulheres de adiar a gravidez ignora o facto de muitas entre elas não terem simplesmente o poder de decidir se ou quando pretendem ficar grávidas, num ambiente onde a violência sexual é moeda corrente", afirmou, num comunicado, o Alto-Comissário da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra ad Al Hussein.

Segundo o responsável, os governos têm de assegurar que "as mulheres, os homens e os adolescentes tenham acesso aos serviços e a informações de qualidade sobre a saúde e a reprodução, sem discriminação".

Para o Alto-Comissariado da ONU, as medidas passam pelo direito à contraceção e ao aborto em condições de segurança em todos os países afetados pelo Zika.

Na maioria dos países da América Latina que enfrenta a epidemia de Zika, sobretudo Brasil e Colômbia, o aborto é crime.

Fonte: press release

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