Faltam atualmente cerca de 1 600 psicólogos nos cuidados primários e hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), indicou a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), que denunciou que a maioria dos doentes não tem consultas.
As mulheres engravidam cada vez mais tarde, adiando esta fase das suas vidas, para perto do fim do período fértil. No entanto, uma gravidez após os 35 anos não é o mesmo que uma gravidez aos 25.
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Um levantamento realizado pela Ordem, com dados de janeiro, apurou que o SNS dispõe de 601 psicólogos e necessita de mais 1 618 para cumprir as recomendações internacionais: um por cinco mil habitantes.
A Ordem defende que o SNS deve assegurar a oferta de cheques-psicólogo, para garantir que os doentes tenham acesso aos tratamentos.
A OPP denuncia que a maioria dos portugueses com problemas do foro mental não consegue ter acesso a uma consulta de psicologia.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), Portugal tem a terceira maior taxa (23 por cento) de prevalência de perturbações mentais entre 30 países estudados e a maioria da população que precisa de ajuda não tem acesso a consultas.
