Dor deve ser uma preocupação de todas as especialidades
A dor deve ser uma preocupação de todas as especialidades clínicas, sobretudo quando se trata de dor crónica, refere a reumatologista Vera Las, do Instituto Português de Reumatologia.
As parafarmácias comercializam todo o tipo de produtos destinados aos cuidados de saúde e bem estar pessoal, que não sejam especialidades farmacêuticas, e fazem parte da nossa vida há mais de 10 anos.
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Quando se torna crónica, a dor pode assumir-se como um grave problema de saúde pública, alerta a especialista, acrescentando que a dor crónica arrasta consigo comorbilidades mais difíceis de controlar e com pesadas consequências económicas.
"Um doente que sofre de dor crónica tende a isolar-se, a deixar de mover-se, a ganhar peso, a desenvolver outras doenças, assim como ansiedade e depressão", sublinha Vera Las.
O diagnóstico e o tratamento da dor são, por isso, preocupações que a médica considera serem transversais a todas as especialidades.
"Desde que o doente se queixe de uma dor, seja ela do foro reumatológico, ginecológico, oncológico, num adulto ou numa criança, é importante investigarmos a causa dessa dor e abordá-la do ponto de vista terapêutico", defende a médica.
