CANCRO

Cuidados de doentes com cancro terminal devem ser mais focados na depressão

Um grupo de investigadores defende que os cuidados prestados a doentes com cancro terminal devem focar-se mais em aliviar a depressão e ansiedade que afetam os últimos momentos de vida de um número significativo de pessoas com cancro avançado.

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As conclusões de um amplo estudo, que contou com a participação da investigadora portuguesa Sandra Martins Pereira, apontam para a necessidade de uma intervenção psicológica melhor e mais célere.

A principal autora do estudo, Elene Janberidze, do Centro Europeu de Investigação em Cuidados Paliativos da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, indica que muitos profissionais de saúde podem pensar que se trata de uma fase normal do processo de morte, no entanto, alguns pacientes com sintomas depressivos e/ou depressão devem ser tratados, para que "tanto os pacientes como as suas famílias possam ter uma melhor qualidade de vida".

Após uma análise dos sintomas da doença, os pesquisadores descobriram que 37 por cento do total de pacientes estavam deprimidos, a maior parte dos quais mulheres. O estudo revela ainda que os pacientes com idades entre os 17 e os 65 anos eram mais propensos a ser moderadamente deprimidos do que os que tinham idade superior a 80 anos.

As conclusões, publicadas na revista BMJ Supportive and Palliative Care, surgem de uma avaliação inovadora que acompanhou 1 363 pacientes nas últimas 24 horas de vida, através de dados de uma pesquisa holandesa em 2005.

Fonte: Research Gate

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