Rifabutina

DCI com Advertência na Gravidez
O que é
Rifabutina é um antibiótico de largo espectro que é usado como profilaxia contra Mycobacterium avium complexo infecção disseminada em pacientes HIV-positivos.
Usos comuns
É utilizado no tratamento de infecções causadas por bactérias denominadas micobactérias.

Estas bactérias não podem ser eliminadas com antibióticos comuns.

Uma das infecções por micobactérias mais comum é Mycobacterium tuberculosis.

A Rifabutina pode ser usado em combinação com outros antibióticos para o tratamento da tuberculose pulmonar resistente crónica ou recentemente diagnosticada.

A Rifabutina pode também ser utilizado no tratamento de outras infecções micobacterianas como a Mycobacterium avium intracellulare (MAC).

Os indivíduos que são incapazes de combater infecções (como por exemplo indivíduos com VIH) são mais susceptíveis de ser infectados com micobactérias, sobretudo a MAC.

A Rifabutina pode ser dado a indivíduos com VIH ajudando, deste modo, a impedir o desenvolvimento de infecções devidas a MAC.
Tipo
Molécula pequena.
História
A rifabutina foi aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1992.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.

Os cientistas da empresa farmacêutica italiana Achifar descobriram rifabutina em 1975.

Esta empresa fez o pedido para a aprovação da rifabutina com a marca Mycobutin à Food and Drug Administration (FDA) no início de 1990, sendo aprovada pela FDA em Dezembro de 1992.

A rifabutina (RFB) é principalmente um antibiótico bactericida utilizado para tratar a tuberculose.

É eficaz, por exemplo, em micobactérias altamente resistente, as bactérias Gram-positivas (e alguns são eficazes contra bactérias gram-negativas), mas também contra o Mycobacterium tuberculosis, M. leprae e M. avium intracellulare.
Indicações
Para a prevenção da doença disseminada pelo Complexo Mycobacterium avium (MAC) em pacientes com infecção avançada por HIV.
Classificação CFT

1.1.12 : Antituberculosos

Mecanismo De Acção
A rifabutina é um agente antibacteriano semi-sintético da rifamicina.

A rifabutina inibe a síntese do ARN dependente do ADN bacteriano em estirpes susceptíveis ao interagir com a subunidade beta da ARN polimerase bacteriana.

In vitro, a rifabutina demonstra uma actividade bactericida contra o Mycobacterium avium e Mycobacterium tuberculosis crescendo tanto extracelularmente como entre os macrofagos.
Posologia Orientativa
Rifabutina em regime de combinação:
Tratamento de infecções micobacterianas não tuberculosas: 450 - 600 mg (3 a 4 cápsulas) até 6 meses após serem obtidas culturas negativas.

Tratamento do complexo Mycobacterium avium-intracellulare (MAC): quando o Rifabutina é administrada em associação com a claritromicina, as doses de Rifabutina devem ser reduzidas para 300 mg após o 1º mês de tratamento.

Tratamento da tuberculose pulmonar: 150 mg (1 cápsula) por dia durante 6 a 9 meses, ou pelo menos até 6 meses após serem obtidas culturas negativas.

Esta dosagem deve ser aumentada para 300-450 mg (2 a 3 cápsulas) por dia em doentes previamente tratados com fármacos tuberculostáticos.
Administração
Via oral, com ou sem alimentos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à rifabutina ou outras rifamicinas (ex. rifampicina).
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários muito frequentes (ocorrem em pelo menos 1 em 10 doentes) são:
- Leucopénia (redução do número de leucócitos, tipo de células brancas, no sangue)

Efeitos secundários frequentes (ocorrem em pelo menos 1 em 100 doentes) são:
- Anemia
- Erupção cutânea
- Náuseas
- Dores musculares
- Febre

Efeitos secundários pouco frequentes (ocorrem em pelo menos 1 em 1000 doentes) são:
- Pancitopénia, agranulocitose, linfopénia, granulocitopénia, neutropénia, diminuição da contagem dos glóbulos brancos, diminuição da contagem dos neutrófilos, trombocitopénia ( diminuição do número de plaquetas)
- reacções alérgicas de diversos graus de gravidade, broncoespasmo, eosinofilia
- Uveite (doença nos olhos), depósitos corneanos
- Vómitos
- Coloração amarela dos olhos e da pele (icterícia), aumento das enzimas hepáticas
- Alteração da cor da pele
- Dor nas articulações
- Dor e vermelhidão nos olhos, nebulosidade ou perda de visão
- Sintomas semelhantes aos da gripe e/ou dor nas articulações ou músculos
- Febre /temperatura elevada
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A rifabutina apenas deve ser utilizada em mulheres grávidas se o potencial benefício justificar o potencial risco para o feto.
Precauções Gerais
Os doentes deverão ser advertidos de que a Rifabutina pode conferir uma coloração vermelho-alaranjada à urina e possivelmente à pele e secreções corporais.

Lentes de contacto, especialmente as moles, podem ficar permanentemente manchadas.

De acordo com os critérios aceites para o tratamento de infecções micobacterianas, a Rifabutina deve ser sempre administrado em combinação com outros fármacos antimicobacterianos não pertencentes à família das rifamicinas.

É recomendado que a contagem de glóbulos brancos e de plaquetas, assim como as enzimas hepáticas sejam monitorizadas periodicamente durante o tratamento.

Quando este mediacemnto é administrado concomitantemente com a claritromicina para o tratamento do MAC, recomenda-se uma redução da dose deste medicamento, devido ao aumento das concentrações plasmáticas de Rifabutina.

Devido à possibilidade de ocorrência de uveíte, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados, quando se administra Rifabutina em combinação com claritromicina (ou outros macrólidos) e/ou fluconazol (e compostos relacionados).

Se tal acontecer, os doentes devem ser encaminhados para um oftalmologista e, se se considerar necessário, o tratamento com Rifabutina deve ser suspenso.

Os inibidores da protease actuam como substratos ou inibidores do metabolismo mediado pelo CYP450 IIIA4.

Deste modo, graças às significativas interacções farmacológicas entre os inibidores da protease e rifabutina, o seu uso concomitante deverá ser baseado na avaliação geral do doente e no perfil específico do fármaco no doente.

Para mais recomendações em relação aos inibidores da protease, ver as actuais monografias oficiais dos produtos ou contactar o fabricante específico.

Foi notificada diarreia associada a Clostridium difficile (colite pseudomembranosa) com o uso de antibióticos, incluindo arifabutina, cuja gravidade poderá variar desde ligeira a colite fatal.

O tratamento com antibióticos altera a flora normal do cólon permitindo um crescimento excessivo da C. difficile. C. difficile produz toxinas A e B que contribuem para o desenvolvimento da colite pseudomemebranosa.

As etirpes de C. difficile produtoras de hipertoxinas causam um aumento da morbilidade e mortalidade, visto estas infecções poderem ser refractárias à terapêutica antimicrobiana podendo ser necessária colectomia.

Deve ser considerado o diagnóstico de colite pseudomembranosa em doentes que desenvolvam diarreia após administração de antibióticos.

É necessário uma análise cuidadosa da história clínica visto terem sido notificados casos de colite pseudomembranosa 2 meses após a administração de antibióticos.
Cuidados com a Dieta
A Rifabutina pode ser tomado antes ou após as refeições ou bebidas.
Terapêutica Interrompida
Se se esquecer de uma dose de rifabutina, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver quase na hora da sua próxima dose, ignore a dose esquecida e volte ao seu esquema posológico regular. Não duplique doses.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
É um derivado da rifamicina, activo contra o Mycobacterium tuberculosis, inclusive a cepas resistentes à rifampicina e contra outras micobactérias atípicas, incluindo o Mycobacterium avium. Inibe o crescimento das micobactérias atípicas a uma concentração de 0,25-1,0 μg/mL e de muitas cepas do Mycobacterium tuberculosis a concentrações ≤ 0,125 μg/mL.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol Rifabutina

Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Gestodeno Rifabutina

Observações: Clinicamente, um aumento do metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode conduzir à diminuição dos efeitos terapêuticos e a alterações no perfil de hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo de estrogénios e progestagénios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias que induzem o sistema enzimático, nomeadamente as enzimas do citocromo P450, tais como os anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Noretisterona Rifabutina

Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode aumentar através do uso concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e antiinfecciosos (por exemplo: rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenze). - Rifabutina
Consultar informação actualizada

Cetoconazol Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Estão igualmente descritas interacções com outros fármacos nomeadamente rifabutina, carbamazepina, fenitoína, ritonavir, inibidores das proteases, tacrolimus, sirolimus, digoxina, buspirona, alfentanil, sildenafil, metilprednisolona, dihidropiridinas e eventualmente o verapamil e alguns antineoplásicos. - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Desogestrel Rifabutina

Observações: As interacções entre os contraceptivos hormonais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intracíclicas e/ou falência contracetiva. Os contraceptivos hormonais podem interferir com o metabolismo de outros medicamentos. Por este motivo, as concentrações plasmáticas e tecidulares destes podem estar aumentadas ou diminuídas. Nota: A informação sobre a prescrição da medicação concomitante deve ser consultada de forma a identificar potenciais interacções.
Interacções: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas microssomais, o que poderá resultar na depuração aumentada das hormonas sexuais (tais como: hidantoínas (por exemplo, fenitoína), barbitúricos (por exemplo, fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente também com oxcarbazepina, topiramato, rifabutina, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina e produtos contendo hipericão (Hipericum perforatum)). A indução máxima enzimática não é detetada durante 2 a 3 semanas, mas pode manter-se, pelo menos, durante 4 semanas após a interrupção do tratamento. As mulheres que estejam a ser tratadas com qualquer um destes medicamentos devem, temporariamente, utilizar um método contraceptivo de barreira adicional em conjunto com Desogestrel. Se o medicamento utilizado for indutor das enzimas microssomais hepáticas, o método de barreira deve ser usado durante o tempo de uso concomitante do medicamento e até 28 dias após a sua descontinuação. Para mulheres que façam terapêutica de longo prazo com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, deve ser considerado um método contraceptivo não hormonal. - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Nomegestrol Rifabutina

Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode conduzir a uma diminuição do efeito e alterações no perfil da hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzirem a metabolização enzimática de fármacos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como os anticonvulsivantes (por exemplo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina e efavirenz). - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Medroxiprogesterona + Valerato de estradiol Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode ser potenciado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir as enzimas metabolizadoras de fármacos, especialmente as enzimas do citocromo P450, como os anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e os Anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). Do ponto de vista clínico, o aumento do metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode levar à diminuição do efeito e a alterações no perfil da hemorragia uterina. - Rifabutina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Analgésicos

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Analgésicos
Contraindicado

Isavuconazol Rifabutina

Observações: O isavuconazol é um substrato do CYP3A4 e do CYP3A5. O isavuconazol é um inibidor moderado do CYP3A4/5. O isavuconazol é um indutor ligeiro do CYP2B6. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da P-glicoproteína (P-gp. O isavuconazol é um inibidor in vitro da BCRP. O isavuconazol é um inibidor ligeiro do transportador de catiões orgânicos 2 (OCT2. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da UGT.
Interacções: A administração concomitante de Isavuconazol com indutores potentes do CYP3A4/5, como a rifampicina, rifabutina, carbamazepina, barbitúricos de acção prolongada (por ex., fenobarbital), fenitoína e hipericão, ou com indutores moderados do CYP3A4/5, como o efavirenz, nafcilina e etravirina, é contra-indicada, uma vez que estes medicamentos podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas do isavuconazol. - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bazedoxifeno + Estrogénios conjugados Rifabutina

Observações: O bazedoxifeno é sujeito a metabolismo pelas enzimas uridina difosfato glucuronil transferase (UGT) no trato intestinal e no fígado. O bazedoxifeno é sujeito a pouco, ou nenhum, metabolismo mediado pelo citocromo P450 (CYP). O bazedoxifeno não induz nem inibe as atividades das principais isoenzimas do CYP e é pouco provável que interaja com medicamentos coadministrados através do metabolismo mediado pelo CYP.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode aumentar através do uso concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras de medicamentos, especificamente das enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina. - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Amprenavir Rifabutina

Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.
Interacções: A administração concomitante de amprenavir com rifabutina resultou num aumento de 193% na AUC da rifabutina e num aumento dos acontecimentos adversos relacionados com a rifabutina. É provável que o aumento da concentração plasmática de rifabutina se deva à inibição do metabolismo da rifabutina, mediado pela CYP3A4, pelo amprenavir. Apesar de não estarem disponíveis dados clínicos, quando for clinicamente necessária a administração concomitante de rifabutina com Amprenavir, é necessário reduzir a dose de rifabutina para, pelo menos, metade da dose recomendada. Quando o ritonavir é administrado concomitantemente pode ocorrer um maior aumento na concentração de rifabutina. - Rifabutina
Usar com precaução

Aripiprazol Rifabutina

Observações: Deverá ter-se precaução se o aripiprazol for administrado concomitantemente com medicamentos que se sabe que causam intervalo QT prolongado ou desequilíbrio eletrolítico.
Interacções: Após a administração concomitante de carbamazepina, um indutor potente da CYP3A4, as médias geométricas da Cmax e AUC para o aripiprazol foram 68% e 73% inferiores, respectivamente, em comparação com a administração do aripiprazol (30 mg) em monoterapia. Similarmente, para o dehidro-aripiprazol, as médias geométricas de Cmax e AUC após a co-administração de carbamazepina foram 69% e 71% inferiores, respectivamente, às obtidas após o tratamento com o aripiprazol em monoterapia. A dose de Aripiprazol deve ser duplicada na administração concomitante de Aripiprazol com carbamazepina. Pode-se esperar que outros indutores potentes da CYP3A4 (tais como rifampicina, rifabutina, fenitoína, fenobarbital, primidona, efavirenz, nevirapina e Hipericão) tenham efeitos semelhantes e, consequentemente, devem ser aplicados aumentos similares das doses. Após a interrupção dos indutores potentes da CYP3A4, a dose de Aripiprazol deve ser reduzida para a dose recomendada. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Atovaquona Rifabutina

Observações: Dada a experiência ser limitada, deve tomar-se precaução ao associar outros fármacos com Atovaquona. A atovaquona liga-se fortemente às proteínas plasmáticas, devendo tomar-se precaução ao administrar Atovaquona simultaneamente com outros fármacos com elevada taxa de ligação às proteínas e com baixos índices terapêuticos. A atovaquona não afeta a farmacocinética, metabolismo ou extensão de ligação às proteínas da fenitoína in vivo.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina ou rifabutina não é recomendada uma vez que se sabe que reduz os níveis das concentrações plasmáticas de atovaquona em aproximadamente 50% e 34%, respectivamente. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Atovaquona + Proguanilo Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rifampicina ou rifabutina não é recomendada, uma vez que é conhecido que reduz as concentrações plasmáticas dos níveis de atovaquona em aproximadamente 50% e 34%, respectivamente. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Cabazitaxel Rifabutina

Observações: Os estudos in vitro mostraram que cabazitaxel é principalmente metabolizado através do CYP3A (80% a 90%).
Interacções: A administração concomitante de indutores potentes do CYP3A (p.ex. fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital) deve ser evitada uma 7 vez que pode ocorrer uma diminuição das concentrações plasmáticas do cabazitaxel. - Rifabutina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dapsona Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina e a rifabutina diminuem os níveis séricos de dapsona através do aumento da clearance plasmática. - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Drospirenona + Estradiol Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo de estrogénios [e progestagénios] poderá ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir enzimas metabolizantes do fármaco, especificamente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidrocortisona Rifabutina

Observações: População pediátrica: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Medicamentos que induzem as enzimas hepáticas, como a rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona e aminoglutetimida, aumentam o metabolismo dos corticosteróides e os seus efeitos terapêuticos podem ser diminuídos. - Rifabutina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levonorgestrel Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo do levonorgestrel é aumentado pela utilização concomitante de enzimas hepáticas: anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, primidona, carbamazepina); rifabutina; rifampicina; griseofulvina, ritonavir, Hypericum perforatum (hipericão ou Erva de S. João). A eficácia de Levonorgestrel pode ser reduzida em caso de administração concomitante destas substâncias activas. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Ivacaftor Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O ivacaftor é um substrato da CYP3A4 e da CYP3A5. É um inibidor fraco das CYP3A e da P-gp e um inibidor potencial da CYP2C9. O ivacaftor é um substrato sensível das CYP3A.
Interacções: A co-administração com indutores potentes das CYP3A, como a rifampicina, rifabutina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e hipericão (Hypericum perforatum) não é recomendada. - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Norelgestromina Rifabutina

Observações: As interacções entre contracetivos orais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intra cíclicas e/ou falência do contracetivo.
Interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções medicamentosas com medicamentos que induzem a actividade das enzimas hepáticas, o que pode resultar num aumento da depuração das hormonas sexuais (por exemplo: fenobarbital, primidona, rifampicina, rifabutina, bosentano, (fos)aprepitant, alguns anti-epileticos (por exemplo: carbamazepina, a cetato de eslicarbazepina, felbamato, oxcarbazepina, fenitoína, rufinamida, topiramato) e alguns medicamentos para a infecção pelo VIH ( nelfinavir, ritonavir, nevirapina, efavirenz e possivelmente também, griseofulvina e preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum). A indução enzimática máxima é, geralmente, observada em 10 dias, mas pode ser mantida durante pelo menos 4 semanas após cessação da terapia. As mulheres em tratamento de curto prazo com qualquer das classes terapêuticas ou substâncias activas individuais supracitadas que induzem as enzimas hepáticas (exceto a rifampicina), devem utilizar, temporariamente, um método de barreira para além de Etinilestradiol + Norelgestromina, durante o período da administração concomitante e durante 7 dias após a sua descontinuação. No caso das mulheres em terapêutica prolongada com qualquer uma das classes terapêuticas supracitadas, é recomendada a utilização de outro método de contraceção não hormonal fiável. As mulheres em tratamento com antibióticos (exceto a rifampicina) devem utilizar o método de barreira até 7 dias após a descontinuação. Se a administração concomitante de medicamentos se prolongar para além do final do período de utilização correspondente a uma semana, deve aplicar-se o próximo sistema transdérmico, sem o habitual intervalo livre de sistema transdérmico. - Rifabutina
Usar com precaução

Etinilestradiol + Norgestimato Rifabutina

Observações: Aconselha-se que os médicos consultem a rotulagem dos medicamentos utilizados concomitantemente, para obter mais informações acerca das interações com contraceptivos hormonais e da possível necessidade de ajustar as dosagens.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Produtos ou medicamentos à base de plantas que induzem as enzimas, especialmente o CYP3A4, podem diminuir as concentrações plasmáticas das hormonas contracetivas e podem diminuir a sua eficácia e/ ou aumentar a hemorragia intercorrente. Exemplos incluem: barbitúricos bosentano carbamazepina felbamato hidantoínas primidona griseofulvina alguns inibidores da protease VIH (por ex., ritonavir) modafinil alguns inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa (por ex., nevirapina) oxcarbazepina fenitoína rifampicina e rifabutina hipericão topiramato Mulheres a utilizar medicamentos indutores das enzimas hepáticas devem utilizar temporariamente um método contraceptivo de barreira para além de Etinilestradiol / Norgestimato durante o tempo da administração do medicamento concomitante e durante 28 dias após a sua descontinuação. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Vemurafenib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de indutores potentes de gp-P, glucoronidação e/ou CYP3A4 (por exemplo rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenitoína ou erva de São João [Hypericum perforatum]) pode originar exposição subótima de vemurafenib e deve ser evitada. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Ponatinib Rifabutina

Observações: Ponatinib é metabolizado por CYP3A4. Substratos de transporte In vitro, o ponatinib é um inibidor de P-gp e BCRP. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de indutores de CYP3A4 fortes, tais como a carbamazepina, o fenobarbital, a fenitoína, a rifabutina, a rifampicina e a Erva de S. João, com ponatinib, devendo procurar-se alternativas ao indutor de CYP3A4, a menos que o benefício supere o eventual risco de subexposição do ponatinib. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Abiraterona Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo de interacção farmacocinética clínica de indivíduos saudáveis pré-tratados com um forte indutor do CYP3A4, a rifampicina, 600 mg por dia durante 6 dias, seguido de uma dose única de 1.000 mg de acetato de abiraterona, a AUC∞ média plasmática da abiraterona diminui em 55%. Durante o tratamento deve ser evitada a utilização de fortes indutores do CYP3A4 (p.ex., fenitoína,carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital, hipericão [Hypericum perforatum]), a menos que não exista alternativa terapêutica. Num outro estudo de interacção farmacocinética clínica de indivíduos saudáveis, a co-administração de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, não teve efeito clinicamente significativo na farmacocinética de abiraterona. - Rifabutina
Usar com precaução

Dexametasona Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na dexametasona: A dexametasona é metabolizada através do citocromo P450 3A4 (CYP3A4). A administração de dexametasona com indutores da CYP3A4, tais como efedrina, barbituratos, rifabutina, rifampicina, fenitoína e carbamazepina pode reduzir a concentração plasmática da dexametasona e, consequentemente a dose tem de ser aumentada. - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Didrogesterona + Estradiol Rifabutina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: A eficácia dos estrogénios e progestagénios pode ser prejudicada: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode ser aumentado com a utilização concomitante de substâncias indutoras dos enzimas metabolizadores de fármacos, particularmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex. fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por ex. rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dienogest + Valerato de estradiol Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode estar aumentado com a utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras de fármacos, particularmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex. fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por ex. rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Rifabutina
Usar com precaução

Mitotano Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias metabolizadas através do citocromo P450: O mitotano revelou exercer um efeito indutor sobre as enzimas do citocromo P450. Por isso, as concentrações plasmáticas das substâncias metabolizadas via citocromo P450 podem ser modificadas. Na ausência de informações sobre as iso-6 enzimas P450 específicas envolvidas, dever-se-á atuar com precaução ao prescrever simultaneamente substâncias activas metabolizadas por esta via, tais como, entre outros, anticonvulsivantes, rifabutina, rifampicina, griseofulvina e hipericão ( Hypericum perforatum ). Particularmente, o mitotano tem demonstrado exercer um efeito indutivo sobre o citocromo 3A4. Portanto, as concentrações plasmáticas das substâncias metabolizadas através do citocromo 3A4 podem ser alteradas. A prescrição em simultâneo de substâncias activas metabolizadas por esta via como, por exemplo, entre outras, sunitinib e midazolam, deve ser feita com precaução. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Rifabutina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Rifabutina, rifampicina*, rifapentina: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antimicobacterianos não é recomendada. A exposição de ivacaftor diminuirá, o que pode reduzir a eficácia de lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessária uma dose mais elevada de rifabutina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da rifabutina, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Rifabutina
Usar com precaução

Ruxolitinib Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Ruxolitinib é eliminado através de metabolismo catalisado por CYP3A4 e CYP2C9. Assim, os medicamentos que inibem estas enzimas podem dar origem a um aumento da exposição a ruxolitinib.
Interacções: Indutores da CYP3A4 (tais como, mas não limitados a, avasimiba, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampina (rifampicina), hipericão (Hypericum perforatum)). Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a dose ajustada com base na segurança e na eficácia. Em indivíduos saudáveis a quem foi administrado Ruxolitinib (dose única 50 mg) depois do indutor potente da CYP3A4 rifampicina (dose diária de 600 mg durante 10 dias), a AUC de ruxolitinib foi 70% mais baixa, face à administração de Ruxolitinib isoladamente. A exposição de metabólitos ativos de ruxolitinib foi inalterada. Em geral, a actividade farmacodinamica de ruxolitinib foi semelhante, sugerindo que a indução da CYP3A4 resultou num efeito farmacodinâmico mínimo. Contudo, isto pode estar relacionado com a dose alta de ruxolitinib que resultou num efeito farmacodinamico próximo Emax. É possível que no doente, seja necessário um aumento da dose de ruxolitinib quando o tratamento é iniciado com um indutor potente das enzimas. - Rifabutina
Usar com precaução

Axitinib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Dados in vitro indicam que o axitinib é metabolizado principalmente pelo CYP3A4/5 e, em menor grau, pelo CYP1A2, CYP2C19 e pela uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1. Indutores do CYP3A4/5: A administração de rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, numa dose de 600 mg uma vez por dia durante 9 dias, reduziu a AUC média em 79% e a Cmax em 71% de uma dose única de 5 mg de axitinib em voluntários saudáveis. A co-administração de axitinib com indutores potentes do CYP3A4/5 (por exemplo, rifampicina, dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital e Hypericum perforatum [erva de São João]) pode diminuir as concentrações plasmáticas do axitinib. Recomenda-se a seleção de medicamentos concomitantes sem ou com um potencial indutor do CYP3A4/5 mínimo. Se for necessária a co-administração de um indutor potente do CYP3A4/5, recomenda-se um ajuste posológico do axitinib. - Rifabutina
Sem significado Clínico

Azitromicina Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Rifabutina: A co-administração da azitromicina e da rifabutina não afetou a concentração sérica de nenhum dos medicamentos. Foi observada neutropenia em pessoas que receberam tratamento concomitante com azitromicina e rifabutina. Embora a neutropenia tenha sido associada à utilização de rifabutina, não foi estabelecida uma relação causal entre a utilização concomitante deste medicamento e da azitromicina. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Bosutinib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A: A utilização concomitante de Bosutinib com indutores potentes (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, erva de São João, rifabutina, fenobarbital) ou moderados (por exemplo, bosentano, nafcilina, efavirenz, modafinil, etravirina) da CYP3A deve ser evitada, devido à ocorrência de uma diminuição na concentração plasmática do bosutinib. Com base na acentuada redução da exposição ao bosutinib que ocorreu com a administração concomitante de bosutinib com rifampicina, é pouco provável que o aumento da dose de Bosutinib no caso de uma administração concomitante com indutores potentes ou moderados da CYP3A compense suficientemente a perda de exposição. Deve ser exercida precaução no caso de uma utilização concomitante de indutores ligeiros da CYP3A com Bosutinib. No seguimento da administração concomitante de uma única dose de bosutinib com seis doses diárias de 600 mg de rifampicina após as refeições, em 24 indivíduos saudáveis, a exposição ao bosutinib (Cmax e AUC no plasma) diminuiu para 14% e 6%, respectivamente, dos valores resultantes da administração isolada de 500 mg de bosutinib. - Rifabutina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brotizolam Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Os medicamentos que podem resultar num aumento (indução de) da actividade enzimática da CYP3A4 podem reduzir o efeito de brotizolam, por ex. carbamazepina, efavirenz, erva de São João, nevirapina, fenobarbital, fenitoína, primidona, rifabutina e rifampicina. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Tenofovir alafenamida Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O tenofovir alafenamida é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3 in vitro. A distribuição do tenofovir alafenamida no organismo pode ser afetada pela atividade do OATP1B1 e/ou do OATP1B3. O tenofovir alafenamida não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6 in vitro. Não é inibidor do CYP3A in vivo. O tenofovir alafenamida não é um inibidor da uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1 humana in vitro. Não se sabe se o tenofovir alafenamida é inibidor de outras enzimas UGT.
Interacções: Medicamentos que podem afectar tenofovir alafenamida O tenofovir alafenamida é transportado pela gpP e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Prevê-se que os medicamentos que são indutores da gpP (por ex., rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão) diminuam as concentrações plasmáticas do tenofovir alafenamida, o que pode levar à perda do efeito terapêutico de Tenofovir alafenamida. A co-administração destes medicamentos com Tenofovir alafenamida não é recomendada. Rifabutina: A co-administração não é recomendada. - Rifabutina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Alectinib Rifabutina

Observações: Com base nos dados in vitro, CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo do alectinib e do metabolito principal M4, o CYP3A4 contribui para 40%-50% da totalidade do metabolismo hepático. O M4 mostrou potência e atividade in vitro similar contra o ALK.
Interacções: A administração concomitante de doses múltiplas de 600 mg de rifampicina uma vez ao dia, um indutor potente do CYP3A, com 600 mg de uma dose única oral de alectinib reduziu a Cmáx e e AUCinf: de alectinib em 51% e 73%, respectivamente e aumentou a Cmáx e e AUCinf: de M4 em 2,20 e 1,79 vezes, respectivamente. O efeito na exposição combinada de alectinib e M4 foi mínimo, reduzindo Cmáx: e AUCinf: em 4% e 18%, respectivamente. Com base nos efeitos da exposição combinada a alectinib e M4, não são necessários ajustes de dose quando Alectinib é administrado concomitantemente com indutores CYP3A. Recomenda-se a monitorização adequada em doentes a tomar concomitantemente indutores do CYP3A (incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e Erva de S.João (hipericão)). - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Rolapitant Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores enzimáticos A administração concomitante de rifampicina, um forte indutor enzimático, diminuiu significativamente a exposição sistémica ao rolapitant e ao seu metabólito ativo. Quando foram administrados 600 mg de rifampicina uma vez por dia durante 7 dias antes e 7 dias após a administração de uma dose única de 180 mg de rolapitant, a AUC média foi reduzida em 87% e o seu metabólito activo em 89%, em comparação com a administração de rolapitant em monoterapêutica. Rolapitant não é recomendado em doentes que requerem a administração crónica de indutores fortes (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, enzalutamida, fenitoína). O efeito de indutores moderados (por exemplo, efavirenz, rifabutina) não está estabelecido; portanto, não é recomendado o uso de rolapitant em doentes a quem já foi administrado um indutor moderado. - Rifabutina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Claritromicina Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na claritromicina: A administração concomitante de rifabutina e claritromicina provocou um aumento da rifabutina e uma diminuição dos níveis séricos de claritromicina, juntamente com um aumento do risco para uveíte. Efeitos de outros medicamentos na claritromicina: Sabe-se que os fármacos seguintes afectam, ou suspeita-se que afetem, as concentrações circulantes de claritromicina; pode ser necessário o ajuste posológico da claritromicina ou considerar tratamentos alternativos. Efavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e rifapentina: Os indutores fortes do sistema metabólico do citocromo P450, tais como efavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e rifapentina, podem acelerar o metabolismo da claritromicina e, consequentemente, reduzir os níveis plasmáticos de claritromicina, aumentando, simultaneamente os da 14-OH-claritromicina, um metabólito que é igualmente microbiologicamente ativo. Dado que as actividades microbiológicas da claritromicina e da 14-OH-claritromicina são diferentes para bactérias diferentes, o efeito terapêutico pretendido pode ser prejudicado durante a administração concomitante de claritromicina e indutores enzimáticos. Efeitos da Claritromicina em outros medicamentos: Sabe-se ou suspeita-se que os fármacos ou classes seguintes são metabolizados pela isoenzima CYP3A: Alprazolam, astemizol, carbamazepina, cilostazol, cisaprida, ciclosporina, disopiramida, alcaloides da cravagem do centeio, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, omeprazol, anticoagulantes orais (por ex. varfarina), pimozida, quinidina, rifabutina, sildenafil, sinvastatina, tacrolímus, terfenadina, triazolam e vimblastina. Fármacos com interacção por mecanismos semelhantes através de outras isoenzimas no sistema do citocromo P450 incluem a fenitoína, teofilina e valproato. - Rifabutina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloromadinona + Etinilestradiol Rifabutina

Observações: A interacção do etinilestradiol, com outros medicamentos, pode aumentar ou reduzir as concentrações séricas de etinilestradiol. Em caso de necessidade de tratamento prolongado com essas subtâncias ativas, devem ser utilizados métodos Contraceptivos não hormonais. Concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem aumentar as hemorragias intracíclicas e as perturbações dos ciclos, e reduzir a eficácia contracetiva de Cloromadinona / Etinilestradiol; concentrações séricas aumentadas de etinilestradiol podem aumentar a frequência e a gravidade dos efeitos indesejáveis.
Interacções: Os seguintes medicamentos/substâncias activas podem resuzir as concentrações séricas de etinilestradiol: Todas as substâncias que aumentem a motilidade gastrointestinal (por exemplo metoclopramida) ou reduzem a absorção (por exemplo carvão activado) Substâncias que indutoras de enzimas microssomais hepáticas, tais como rifampicina, rifabutina, barbitúricos, antiepiléticos (por exemplo carbamazepina, fenitoína e topiramato), griseofulvina, barbexalona, primidona, modafinil, alguns inibidores da protease (por exemplo ritonavir) e erva de São João. Certos antibióticos (por exemplo ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, provavelmente devido à diminuição da circulação entero-hepática por acção dos estrogénios. No tratamento concomitante destes medicamentos/substâncias activas com Cloromadinona / Etinilestradiol devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante o tratamento e após os primeiros 7 dias. Com substâncias activas que reduzam os níveis séricos de etinilestradiol por indução das enzimas microssomais hepáticas devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante 28 dias após a suspensão da medicação. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Crizotinib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas do crizotinib: A co-administração de uma dose única de 250 mg de crizotinib com rifampicina (600 mg QD), um indutor potente do CYP3A4, resultou em diminuições de 82% e 69% na AUC inf e Cmax do crizotinib, respectivamente, quando comparado com a administração de crizotinib isolado. A co-administração de crizotinib com indutores potentes do CYP3A pode diminuir as concentrações plasmáticas do crizotinib. O uso concomitante de indutores potentes do CYP3A, incluindo mas não limitado a carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e Erva de S. João, deve ser evitado. Para além disso, o efeito dos indutores do CYP3A na exposição do crizotinib em estado estacionário não foi estabelecido. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Tolvaptano Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética de tolvaptano: Indutores do CYP3A: O uso concomitante de medicamentos que sejam indutores potentes do CYP3A (por exemplo, rifampicina) diminui a exposição e eficácia de tolvaptano. A co-administração de tolvaptano com rifampicina reduz a Cmax e a AUC de tolvaptano em cerca de 85%. Por conseguinte, a administração concomitante de tolvaptano com indutores potentes do CYP3A (por exemplo, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenitoína, carbamazepina e hipericão) deve ser evitada. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Ospemifeno Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o ospemifeno: A rifampicina, um potente indutor das enzimas CYP3A / CYP2C9, diminuíu a AUC do ospemifeno 58%. Assim, deve prever-se que a administração concomitante de Ospemifeno com indutores potentes das enzimas, como carbamazepina, fenitoína, hipericão e rifabutina, diminua a exposição ao ospemifeno, podendo diminuir o efeito clínico. A administração concomitante de Ospemifeno com inibidores potentes/moderados do CYP3A4 deve ser evitada em doentes que se sabe ou suspeite serem metabolizadoras fracas do CYP2C9, com base em genotipagem ou antecedentes/experiência prévia com outros substratos do CYP2C9. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Panobinostate Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que com probabilidade de diminuirem as concentrações de panobinostate: A fração de panobinostate metabolizada pela CYP3A4 é aproximadamente 40%. Em estudos clínicos no mieloma múltiplo, a exposição a panobinostate diminui em aproximadamente 20% devido ao uso concomitante de dexametasona, que é um indutor dependente da dose, ligeiro a moderado da CYP3A4. Espera-se que indutores potentes tenham efeitos maiores e possam reduzir a eficácia de panobinostate, assim deve ser evitado o uso concomitante de indutores potentes da CYP3A4 incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e hipericão (Hypericum perforatum). - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Sonidegib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir a concentração plasmática de sonidegib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 800 mg de sonidegib com rifampicina (600 mg por dia durante 14 dias), um indutor potente da CYP3A, resultou em diminuições de 72% e 54% na AUC e Cmax de sonidegib, respectivamente, comparativamente com quando o sonidegib foi administrado isoladamente. A co-administração de sonidegib com indutores potentes da CYP3A diminui a concentração plasmática do sonidegib. A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A deve ser evitada; isto inclui, mas não é limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e hipericão (Hypericum perforatum). Se um indutor potente da CYP3A4 tiver de ser usado concomitantemente com sonidegib, deve considerar-se o aumento da dose diária de sonidegib para 400-800 mg. Prevê-se que esta seja a dose de sonidegib que ajuste a AUC para o intervalo observado sem indutores, com base em dados farmacocinéticos quando o tratamento concomitante com o indutor não dura mais que 14 dias. Não é recomendado o tratamento concomitante de duração mais prolongada com indutores, uma vez que a exposição ao sonidegib será reduzida e isto pode comprometer a eficácia. A dose de sonidegib usada antes de se iniciar o indutor forte deve ser retomada quando o indutor forte for descontinuado. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Darunavir Rifabutina

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: ANTIMICOBACTERIANOS: Rifabutina 150 mg, uma vez em dias alternados: O ensaio de interacção demonstrou uma exposição sistémica diária comparável, para a rifabutina, entre o tratamento com 300 mg, uma vez por dia, sozinho e com 150 mg, uma vez em dias alternados, em associação com Darunavir/ritonavir (600 mg/100 mg, duas vezes por dia) com um aumento de cerca de 10 vezes na exposição diária do metabólito activo 25-O-desacetilo-rifabutina. Para além disso, a AUC da soma de todas as moléculas activas da rifabutina (metabólitos da família da substância activa + metabólito 25-O-desacetilo) aumentou 1,6 vezes, enquanto que a Cmáx permaneceu comparável. Faltam ainda dados da comparação com uma dose de referência de 150 mg uma vez por dia. (A rifabutina é um indutor e substrato do CYP3A). Quando Darunavir co-administrado com 100 mg de ritonavir foi co-administrado com rifabutina (150 mg uma vez em dias alternados) foi observado um aumento na exposição sistémica de darunavir. Uma redução da dose da rifabutina para 75% da dose habitual de 300 mg/dia (isto é, rifabutina a 150 mg uma vez em dias alternados) e o aumento da monitorização dos acontecimentos adversos relacionados com a rifabutina justifica-se em doentes em tratamento com a associação Darunavir co-administrado com ritonavir. No caso de problemas de segurança, deve ser considerado um aumento adicional do intervalo entre as doses para a rifabutina e/ou monitorização dos níveis de rifabutina. No tratamento adequado da tuberculose em doentes infetados pelo VIH, deve ter-se em consideração as normas orientadoras oficiais. Com base no perfil de segurança de Darunavir/ritonavir, este aumento de exposição ao darunavir na presença da rifabutina não implica um ajuste posológico para Darunavir/ritonavir. Com base em modelos farmacocinéticos, esta redução da dose em 75% também é aplicável se os doentes receberem outras doses de rifabutina que não sejam a de 300 mg/dia. A co-administração de Darunavir co-administrado com cobicistate não está recomendada. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Darunavir + Cobicistate Rifabutina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a exposição a darunavir/cobicistate: O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A. É expectável que os medicamentos que induzem a actividade do CYP3A aumentem a depuração do darunavir e do cobicistate, o que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas de darunavir e cobicistate (ex.: efavirenz, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, rifapentina, rifabutina, hipericão). ANTIMICOBACTERIANOS: Rifabutina, Rifapentina: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que estes antimicobacterianos diminuam as concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistate. (indução do CYP3A) A administração concomitante de Darunavir / Cobicistate com rifabutina e rifapentina não é recomendada. Caso a associação seja necessária, a dose recomendada de rifabutina é de 150 mg, 3 vezes por semana, em dias designados (por exemplo, Segunda-Quarta-Sexta). É necessária maior monitorização das reacções adversas associadas à rifabutina, incluindo neutropenia e uveíte, devido ao aumento esperado da exposição à rifabutina. Não se estudou uma maior redução posológica de rifabutina. Deve ser tido em consideração que a posologia de 150 mg, duas vezes por semana, pode não proporcionar uma exposição ótima à rifabutina, conduzindo, por sua vez, a um risco de resistência à rifamicina e à falência do tratamento. Devem ser tidas em consideração as recomendações oficiais relativas ao tratamento apropriado da tuberculose em doentes infetados pelo VIH. Esta recomendação é diferente de darunavir potenciado com ritonavir. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Eliglustato Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir a exposição ao eliglustato Indutores potentes da CYP3A: Após doses repetidas de 127 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes não-MF, a administração concomitante de doses repetidas de 600 mg de rifampicina (um indutor potente da CYP3A bem como do transportador de efluxo gp-P) uma vez por dia resultou numa diminuição de aproximadamente 85% da exposição ao eliglustato. Após doses repetidas de 84 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes MF, a administração concomitante de doses repetidas de 600 mg de rifampicina uma vez por dia resultou numa diminuição de aproximadamente 95% da exposição ao eliglustato. Em MI, ME e MF, não se recomenda a utilização de um indutor potente da CYP3A (p.ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina e hipericão) com o eliglustato. - Rifabutina
Usar com precaução

Olaparib Rifabutina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica formais.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeito de outros fármacos sobre olaparib: Os CYP3A4/5 são as isoenzimas predominantemente responsáveis pela eliminação metabólica de olaparib. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores do CYP3A conhecidos e portanto recomenda-se evitar a utilização dos inibidores potentes conhecidos (p.ex., itraconazol, telitromicina, claritromicina, inibidores da protease potenciados, indinavir, saquinavir, nelfinavir, boceprevir, telaprevir) ou indutores (p.ex., fenobarbital, fenitoína, rifampicina, rifabutina, rifapentina, carbamazepina, nevirapina e hipericão) destas isoenzimas com olaparib. O olaparib in vitro é um substrato para o transportador de efluxo P-gp. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores conhecidos do P-gp. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Ceritinib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem reduzir as concentrações plasmáticas de ceritinib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 750 mg de ceritinib com rifampicina (600 mg por dia durante 14 dias), um indutor potente da CYP3A /gp-P, resultou em reduções de 70% e 44% na AUC inf e Cmax de ceritinib, respectivamente, comparativamente com ceritinib administrado isoladamente. A co-administração de ceritinib com indutores potentes da CYP3A/gp-P reduz as concentrações plasmáticas de ceritinib. A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A deve ser evitada; incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e Erva de S. João ( Hypericum perforatum ). - Rifabutina
Contraindicado

Ledipasvir + Sofosbuvir Rifabutina

Observações: Quaisquer interacções que tenham sido identificadas com cada uma destas substâncias ativas individualmente podem ocorrer com a associação de Ledipasvir/Sofosbuvir.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar Ledipasvir/sofosbuvir: O ledipasvir e o sofosbuvir são substratos do transportador de fármacos P-gp e da BCRP, enquanto o GS-331007 não é. Os medicamentos que são indutores potentes da P-gp (rifampicina, rifabutina, hipericão, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir significativamente as concentrações plasmáticas de ledipasvir e de sofosbuvir, reduzindo o efeito terapêutico de ledipasvir/sofosbuvir e, portanto, são contra-indicados com Ledipasvir/sofosbuvir. Os medicamentos que são indutores moderados da P-gp no intestino (p. ex., oxcarbazepina) podem diminuir as concentrações plasmáticas do ledipasvir e do sofosbuvir levando à redução do efeito terapêutico de Ledipasvir/sofosbuvir. A co-administração destes medicamentos com Ledipasvir/sofosbuvir não é recomendada. A co-administração com medicamentos que inibem a P-gp e/ou a BCRP pode aumentar as concentrações plasmáticas de ledipasvir e sofosbuvir, sem aumentar a concentração plasmática do GS-331007; Ledipasvir/sofosbuvir pode ser co-administrado com inibidores da P-gp e/ou da BCRP. Não são de prever interacções medicamentosas clinicamente significativas com ledipasvir/sofosbuvir mediadas pelas enzimas CYP450 ou UGT1A1. interacções entre Ledipasvir/sofosbuvir e outros medicamentos ANTIMICOBACTERIANOS Rifabutina Rifapentina Ledipasvir/sofosbuvir é contra-indicado com a rifabutina, um indutor potente da P-gp no intestino. Prevê-se que a co-administração de Ledipasvir/sofosbuvir com rifapentina diminua a concentração de ledipasvir e de sofosbuvir, reduzindo o efeito terapêutico de Ledipasvir/sofosbuvir. Esta co-administração não é recomendada. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Bedaquilina Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A exposição da bedaquilina pode ser reduzida durante a administração concomitante com indutores do CYP3A4. Num estudo de interacção de dose única de bedaquilina e rifampicina uma vez por dia (potente indutor) em indivíduos saudáveis, a exposição (AUC) à bedaquilina foi reduzida em 52% [IC90% (-57;-46)]. Devido à possibilidade de redução do efeito terapêutico da bedaquilina resultante da diminuição da exposição sistémica, a administração concomitante de bedaquilina e indutores potentes ou moderados do CYP3A4 (ex. efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão (Hypericum perforatum)) utilizados sistemicamente deve ser evitada. - Rifabutina
Sem efeito descrito

Didanosina Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Foram conduzidos estudos específicos de interacções com zidovudina, estavudina, ranitidina, loperamida, metoclopramida, foscarneto, trimetoprim, sulfametoxazol, dapsona e rifabutina, sem evidência de interacções. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Emtricitabina + Rilpivirina + Tenofovir Rifabutina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa com Emtricitabina / Rilpivirina / Tenofovir. As interações que foram identificadas com estes agentes individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos. A rilpivirina é metabolizada principalmente pelo citocromo P450 (CYP)3A. Medicamentos que induzem ou inibem a CYP3A podem portanto afetar a depuração de rilpivirina.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Emtricitabina / Rilpivirina / Tenofovir, como associação fixa, não deve ser administrado concomitantemente com outros medicamentos que contêm emtricitabina ou tenofovir disoproxil fumarato. Este medicamento não deve ser administrado concomitantemente com cloridrato de rilpivirina a menos que seja necessário para ajuste posológico com rifabutina. Devido às semelhanças com a emtricitabina, este medicamento não deve ser administrado concomitantemente com outros análogos de citidina, tais como lamivudina. Emtricitabina / Rilpivirina / Tenofovir não deve ser administrado concomitantemente com adefovir dipivoxil. - Rifabutina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metilprednisolona Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que induzem as enzimas hepáticas, como rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbitona, fenitoína, primidona e aminoglutetimida aumentam o metabolismo dos corticosteróides pelo que os seus efeitos terapêuticos podem ser reduzidos. Desta forma, pode ser necessário aumentar a dose de metilprednisolona para atingir a resposta desejada. - Rifabutina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dienogest + Etinilestradiol Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. As interações do etinilestradiol e o dienogest, com outros medicamentos podem aumentar ou diminuir ou ambas, as concentrações séricas das hormonas esteroides. A redução das concentrações séricas de etinilestradiol/dienogest pode levar a um aumento das hemorragias intercorrentes e dos distúrbios menstruais e reduzir a eficácia do contraceptivo do Dienogest / Etinilestradiol; o aumento de etinilestradiol/dienogest nos níveis séricos pode levar a um aumento de incidência e aumento da expressão de efeitos secundários.
Interacções: Os seguintes medicamentos podem diminuir as concentrações séricas das hormonas esteróides contidas no Dienogest / Etinilestradiol: - todos os agentes que aumentam o risco de motilidade gastrointestinal, tais como a metoclopramida, - Medicamentos indutores, as enzimas microssomais hepáticas, tais como a rifampicina, rifabutina, barbitúricos, anticonvulsivantes (como barbexaclona, carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína, primidona, topiramato e felbamato), griseofulvina, modafinil, Erva de São João (Hypericum perforatum). Foi notificado que tanto os inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir) como os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por exemplo, nevirapina), bem como a combinação de ambos, podem influenciar o metabolismo hepático. - Certos antibióticos (por exemplo, ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, possivelmente através de uma redução da circulação entero-hepática dos estrogénios. Deve ser utilizado um método não hormonal contraceptivo adicional quando existir terapia concomitante com estes medicamentos e a toma de Dienogest / Etinilestradiol, durante o tratamento e nos primeiros 7 dias. As mulheres a fazerem um tratamento a curto prazo (até uma semana) com um medicamento dos grupos acima referidos, ou com qualquer uma das substâncias activas para além da rifampicina devem utilizar temporariamente um método de barreira juntamente com as COCs, ou seja, durante o período de tempo de administração concomitante, bem como durante 14 dias após a descontinuação do mesmo. As mulheres tratadas com rifampicina devem utilizar para além do COC um método de barreira adicional durante o período de tempo de administração da rifampicina, assim como durante 28 dias após a sua descontinuação. Em mulheres com tratamento crónico com fármacos indutores das enzimas hepáticas, recomenda-se a utilização de outro método contraceptivo não hormonal fiável. Se existir utilização concomitante de medicamentos com essas substâncias durante o último comprimido da embalagem deve iniciar-se imediatamente o novo blister após o último comprimido do primeiro blister sem fazer o habitual intervalo sem toma de comprimidos. Se for necessário um tratamento a longo prazo com estes medicamentos, deve-se utilizar de preferência métodos Contraceptivos não hormonais. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Ulipristal (Acetato de ulipristal) Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos potenciais de outros medicamentos sobre o acetato de ulipristal: O acetato de ulipristal é metabolizado in vitro pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4: Os resultados in vivo revelam que a administração do acetato de ulipristal com um forte indutor do CYP3A4 como a rifampicina diminui marcadamente a Cmax e a AUC do acetato de ulipristal em 90% ou mais e diminuia semivida do acetato de ulipristal em 2,2 vezes correspondendo a uma diminuição em aproximadamente 10 vezes da exposição ao acetato de ulipristal. A utilização concomitante de Ulipristal com indutores do CYP3A4 (por ex., rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, efavirenz, fosfenitoína, nevirapina, oxcarbazepina, primidona, rifabutina, hipericão/Hypericum perforatum) reduz, assim, as concentrações de plasma do acetado de ulipristal e pode resultar numa diminuição da eficácia de Ulipristal, logo não é recomendada. - Rifabutina
Usar com precaução

Efavirenz Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: ANTI-INFECCIOSOS: Antimicrobianos: Rifabutina/Efavirenz: (300 mg uma vez ao dia/600 mg uma vez ao dia). A dose diária de rifabutina deve se aumentada em cerca de 50% quando é administrada com efavirenz. Para regimes nos quais a rifabutina seja administrada duas ou três vezes por semana em associação com efavirenz, considera-se que a dose de rifabutina pode ser duplicada. O resultado clínico deste ajuste posológico não foi avaliado de forma adequada. A tolerabilidade individual e a resposta virológica devem ser consideradas quando se faz o ajuste posológico. - Rifabutina
Usar com precaução

Efavirenz + Emtricitabina + Tenofovir Rifabutina

Observações: As interações que foram identificadas com Efavirenz, Emtricitabina e Tenofovir individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes medicamentos só foram realizados em adultos.
Interacções: ANTI-INFECCIOSOS: Antimicobacterianos: Rifabutina/Efavirenz: (300 mg q.d./600 mg q.d.). Rifabutina/Emtricitabina: interacção não estudada. Rifabutina/Tenofovir disoproxil fumarato: interacção não estudada. A dose diária de rifabutina deve ser aumentada em 50% quando é administrada com Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir. Deve considerar-se a duplicação da dose de rifabutina em regimes nos quais a rifabutina seja administrada 2 ou 3 vezes por semana em associação com Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir. Os efeitos clínicos deste ajuste posológico não foram ainda adequadamente avaliados. A tolerabilidade individual e a resposta virológica devem ser consideradas quando se faz o ajuste posológico. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Itraconazol Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que afectam o metabolismo de itraconazol: O itraconazol é metabolizado principalmente pelo CYP3A4. Foram realizados estudos de interacção com a rifampicina, rifabutina e fenitoína, que são potentes indutores do CYP3A4. A associação de itraconazol a estes potentes indutores enzimáticos não é recomendada já que a biodisponibilidade do itraconazol e de hidro-itraconazol foi de tal modo reduzida que a eficácia pode estar altamente reduzida. Não estão disponíveis dados de estudos formais para outras enzimas indutoras potentes, tais como a carbamazepina, Hypericum perforatum (erva de S. João), fenobarbital e isoniazida, mas podem-se antecipar efeitos idênticos. Inibidores potentes desta enzima, tais como ritonavir, indinavir, claritromicina e eritromicina, podem aumentar a biodisponibilidade do itraconazol. - Rifabutina
Usar com precaução

Eritromicina Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: O uso de Eritromicina em doentes recebendo tratamento com fármacos metabolizados pelo citocromo P450 pode estar associado a elevações nos níveis séricos desses fármacos. Foram descritas interacções da Eritromicina com carbamazepina, ciclosporina, hexobarbital, fenitoína, alfentanil, disopiramida, bromocriptina, valproato, tacrolimus, quinidina, metilprednisolona, cilostazol, vinblastina, sildenafil, terfenadina, astemizole e rifabutina. As concentrações séricas destes fármacos devem ser rigorosamente monitorizadas nos doentes recebendo tratamento concomitante com Eritromicina. - Rifabutina
Usar com precaução

Fluconazol Rifabutina

Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 co-administrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.
Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Rifabutina: O fluconazol aumenta as concentrações séricas da rifabutina, levando a um aumento da AUC da rifabutina até 80%. Têm sido notificados casos de uveíte em doentes a quem o fluconazol e a rifabutina foram co-administrados. Na terapêutica combinada, deve-se ter em consideração os sintomas de toxicidade por rifabutina. - Rifabutina
Usar com precaução

Fosamprenavir Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Rifabutina: O aumento da 25 - O - desacetilrifabutina (metabólito ativo) pode potencialmente levar a um aumento dos eventos adversos relacionados com a rifabutina, especialmente uveíte. Uma diminuição de 75% da dose normal de rifabutina (i.e. para 150 mg em dias alternados) é recomendada. Reduções adicionais de dose podem ser necessárias. - Rifabutina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Guanfacina Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A4: Quando os doentes estão a tomar Guanfacina concomitantemente com um indutor da CYP3A4, propõe-se um aumento da dose de Guanfacina no intervalo de doses recomendado. Verificou-se uma diminuição considerável da taxa e da extensão de exposição da guanfacina quando coadministrada com rifampicina, um indutor da CYP3A4. As concentrações plasmáticas máximas (Cmax) e a exposição (AUC) da guanfacina diminuíram respectivamente em 54% e 70%. Outros indutores da CYP3A4 podem ter um efeito comparável. Indutores da CYP3A4: Bosentano, Carbamazepina, Efavirenz, Etravirina, Modafinil, Nevirapina, Oxcarbazepina, Fenobarbital, Fenitoína, Primidona, Rifabutina, Rifampicina, Hipericão. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Indinavir Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: INDINAVIR NÃO POTENCIADO ANTI-INFECCIOSOS: Antimicobacterianos: Rifabutina 300 mg QD (Indinavir 800 mg TID) Rifabutina 150 mg QD (Indinavir 800 mg TID) A redução da dose de rifabutina e o aumento da dose de indinavir não foram confirmadas nos estudos clínicos. Logo, a administração concomitante não é recomendada. Se for necessário o tratamento com rifabutina, devem ser considerados medicamentos alternativos para tratar a infecção por VIH. INDINAVIR POTENCIADO COM RITONAVIR. ANTI-INFECCIOSOS: Antimicobacterianos: Rifabutina: interacção com indinavir/ritonavir não estudada. São esperadas diminuições das concentrações de indinavir e aumentos das concentrações de rifabutina. Não é possível fazer recomendações para a administração de indinavir/ritonavir com rifabutina, logo a associação não é recomendada. Se for necessário o tratamento com rifabutina, devem ser considerados agentes alternativos para o tratamento da infecção por VIH. - Rifabutina
Usar com precaução

Maraviroc Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: ANTIBIÓTICOS: Rifabutina + IP: Não foi estudado. Considera-se que a rifabutina é um indutor mais fraco que a rifampicina. Quando se associa rifabutina com inibidores da protease que são inibidores potentes da CYP3A4, espera-se um efeito inibitório desta última no maraviroc. A dose de maraviroc deve ser reduzida para 150 mg duas vezes por dia quando co-administrado com rifabutina e um IP (exceto tipranavir/ritonavir devendo a dose ser de 300 mg duas vezes por dia). - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Voriconazol Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Rifabutina [potente indutor do CYP450] 300 mg OD 300 mg OD (co-administrado com 350 mg BID de voriconazol)* 300 mg OD (co-administrado com 400 mg BID de voriconazol)* O uso concomitante de voriconazol e rifabutina deverá ser evitado, a menos que o benefício supere o risco. A dose de manutenção do voriconazol pode ser aumentada para 5 mg/kg BID por via intravenosa ou para 200 mg a 350 mg por via oral, BID (100 mg a 200 mg por via oral BID em doentes com peso inferior a 40 kg). Recomenda-se a monitorização cuidadosa da contagem de células sanguíneas e reacções adversas à rifabutina (ex. uveíte), quando a rifabutina é coadministada com o voriconazol. O asterisco (*) indica uma interacção de dois sentidos. - Rifabutina
Sem efeito descrito

Nelfinavir Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes anti-infeciosos: Rifabutina: É necessária uma redução da dose de rifabutina para 150 mg, uma vez por dia, quando o nelfinavir 750 mg, três vezes por dia ou 1250 mg duas vezes por dia e a rifabutina forem co-administrados. - Rifabutina
Usar com precaução

Nevirapina Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: ANTIBIÓTICOS: Rifabutina 150 ou 300 mg uma vez por dia. Foi notificado um aumento clinicamente não relevante da depuração aparente da nevirapina (em 9%) comparativamente a dados históricos. Não foram observados efeitos nos parâmetros farmacocinéticos médios da rifabutina e da Nevirapina, Rifabutina e Nevirapina podem ser co-administrados sem ajuste de dose. No entanto, devido à elevada variabilidade interpessoal, poderá ocorrer aumento da exposição à rifabutina em alguns doentes, com aumento do risco de toxicidade da rifabutina. Assim, recomenda-se precaução na administração concomitante. metabólitos da nevirapina: Estudos utilizando microssomas hepáticos humanos indicaram que a formação dos metabólitos hidroxilados da nevirapina não era afetada pela presença de dapsona, rifabutina, rifampicina e trimetoprim/sulfametoxazol. O cetoconazol e a eritromicina inibiram significativamente a formação de metabólitos hidroxilados da nevirapina. - Rifabutina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Anticoagulantes orais

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Anticoagulantes orais
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Corticosteróides

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Corticosteróides
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Ciclosporina

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Ciclosporina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Glicósideos digitálicos

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Glicósideos digitálicos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Digoxina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Dapsona

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). ANTI-PCP (Pneumocystis carinii pneumonia): Dapsona: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: Aproximadamente ↓ 27% a 40% na AUC Estudo efetuado em doentes infetados com VIH (acetiladores rápidos e lentos). ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo - Dapsona
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Hipoglicemiantes

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Hipoglicemiantes
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Narcóticos

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Narcóticos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Quinidina
Sem efeito descrito

Rifabutina Etambutol

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). ANTI-TB (Tuberculose): Etambutol: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: Sem alterações significativas na AUC ou Cmax ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima - Etambutol
Sem efeito descrito

Rifabutina Teofilina

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). Teofilina: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: Sem alterações significativas na AUC ou Cmax em relação à linha de base. ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima - Teofilina
Sem efeito descrito

Rifabutina Sulfonamidas (sulfanilamidas)

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Sulfonamidas (sulfanilamidas)
Sem efeito descrito

Rifabutina Pirazinamida

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). ANTI-TB (Tuberculose): Pirazinamida: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: ND Dados do estudo a serem avaliados. ND – Não há dados - Pirazinamida
Sem efeito descrito

Rifabutina Zalcitabina

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Zalcitabina
Usar com precaução

Rifabutina Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: A relevância clínica destas interacções e subsequentes alterações de dose devem ser avaliadas tendo em conta as populações estudadas, gravidade da doença, perfil do fármaco no doente e impacto provável na relação risco/benefício. Apesar da rifabutina e rifampicina partilharem semelhanças estruturais, as suas propriedades físico-químicas (ex. coeficientes de ionização e partilha) sugerem diferenças significativas entre si na distribuição e potencial de indução do citocromo P450. As propriedades de indução enzimática são menos pronunciadas na rifabutina que na rifampicina. Existem dados que sugerem que a rifabutina é um indutor 2 a 3 vezes mais fraco que a rifampicina. Deste modo, se as alterações nos níveis circulantes de fármaco afectam a resposta do doente, o impacto clínico das potenciais interacções de fármacos deve ser menor com o uso concomitante de rifabutina do que rifampicina. Dificuldades de absorção. A alteração do pH gástrico devido à progressão da SIDA está relacionada com a má absorção de alguns fármacos utilizados em doentes VIH- positivos (ex. rifampicina, isoniazida). Dados de concentração sérica de rifabutina em doentes com SIDA, com diferentes níveis de gravidade (baseada nas contagens de CD4+) sugerem que a absorção da rifabutina não é afetada pela progressão da doença. - Rifampicina (rifampina)
Usar com precaução

Rifabutina Isoniazida

Observações: n.d.
Interacções: Dificuldades de absorção. A alteração do pH gástrico devido à progressão da SIDA está relacionada com a má absorção de alguns fármacos utilizados em doentes VIH- positivos (ex. rifampicina, isoniazida). Dados de concentração sérica de rifabutina em doentes com SIDA, com diferentes níveis de gravidade (baseada nas contagens de CD4+) sugerem que a absorção da rifabutina não é afetada pela progressão da doença. ANTI-TB (Tuberculose): Isoniazida: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: Farmacocinética não afetada. ND – Não há dados - Isoniazida
Usar com precaução

Rifabutina Amprenavir

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Amprenavir: Efeito na rifabutina: ↑2,9 vezes na AUC ↑2,2 vezes na Cmax Efeito no fármaco co-administrado: Sem alterações significativas na cinética. É recomendada uma redução de 50% da dose de rifabutina quando combinada com amprenavir. Justifica-se uma maior monitorização das reacções adversas. AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima - Amprenavir
Não recomendado/Evitar

Rifabutina Delavirdina

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Delavirdina: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: Depuração oral ↑ 5-vezes originando redução m.dia significativa das concentrações plasmáticas (18± 15 a 1.0± 0.7 μ M). Estudo realizado em doentes infetados pelo VIH-1. Não se recomenda a rifabutina em doentes com 400 mg de mesilato de delavirdina de 8 em 8 horas. ND – Não há dados - Delavirdina
Sem significado Clínico

Rifabutina Didanosina

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Didanosina: Efeito na rifabutina: Sem alterações significativas na cinética. Efeito no fármaco co-administrado: Sem alterações significativas na cinética no estado estacionário Sem alterações significativas. - Didanosina
Usar com precaução

Rifabutina Fosamprenavir

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Fosamprenavir/ritonavir: Efeito na rifabutina: ↑64% na AUC** Efeito no fármaco co-administrado: ↑32% na AUC e ↑36% Cmax, sem efeito na Cvale (amprenavir) É recomendada uma redução de 75% da dose de rifabutina (para 150 mg dia sim dia não ou 3 vezes por semana) quando combinada com fosamprenavir. AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima ** - fármaco mais o metabólito ativo - Fosamprenavir
Usar com precaução

Rifabutina Ritonavir

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Fosamprenavir/ritonavir: Efeito na rifabutina: ↑64% na AUC** Efeito no fármaco co-administrado: ↑32% na AUC e ↑36% Cmax, sem efeito na Cvale (amprenavir) É recomendada uma redução de 75% da dose de rifabutina (para 150 mg dia sim dia não ou 3 vezes por semana) quando combinada com fosamprenavir. Ritonavir: Efeito na rifabutina: Aumento de 4 vezes na AUC, aumento de 2,5 vezes na Cmax Efeito no fármaco co-administrado: ND Na presença de ritonavir pode aumentar o risco subsequente de efeitos indesejáveis incluindo uveíte. Se o doente a tomar rifabutina necessitar de um inibidor da protease, devem ser selecionados outros agentes que não o ritonavir. Tipranavir/ritonavir: Efeito na rifabutina: ↑2,9 vezes na AUC ↑1,7 vezes na Cmax Efeito no fármaco co-administrado: Sem alteração significativa na cinética do tipranavir É recomendada uma monitorização terapêutica. ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima ** - fármaco mais o metabólito ativo - Ritonavir
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Rifabutina Indinavir

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Indinavir: Efeito na rifabutina: ↑204% na AUC Efeito no fármaco co-administrado: ↓32% na AUC AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo - Indinavir
Usar com precaução

Rifabutina Lopinavir + Ritonavir

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Lopinavir/ritonavir: Efeito na rifabutina: ↑5,7 vezes na AUC ↑3,4 vezes na Cmax** Efeito no fármaco co-administrado: Sem alteração significativa na cinética do lopinavir É recomendada uma redução da dose de rifabutina em pelo menos 75% da dose habitual de 300 mg/dia (isto é, uma dose máxima de 150 mg dia sim dia não ou 3 vezes por semana). Justifica-se uma maior monitorização das reacções adversas. Pode ser necessário uma redução adicional da dose de rifabutina. AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima ** - fármaco mais o metabólito ativo - Lopinavir + Ritonavir
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Saquinavir

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Saquinavir: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: ↓40% na AUC ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo - Saquinavir
Usar com precaução

Rifabutina Tipranavir

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Tipranavir/ritonavir: Efeito na rifabutina: ↑2,9 vezes na AUC ↑1,7 vezes na Cmax Efeito no fármaco co-administrado: Sem alteração significativa na cinética do tipranavir É recomendada uma monitorização terapêutica. AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima - Tipranavir
Sem efeito descrito

Rifabutina Zidovudina

Observações: n.d.
Interacções: ANTIVíRICOS: Zidovudina: Efeito na rifabutina: Sem alterações significativas na cinética. Efeito no fármaco co-administrado: Aproximadamente ↓ 32% na Cmax e AUC Um grande ensaio clínico controlado demonstrou que estas alterações não têm relevância clínica. AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima - Zidovudina
Sem efeito descrito

Rifabutina Fluconazol

Observações: n.d.
Interacções: ANTIFÚNGICOS: Fluconazol: Efeito na rifabutina: ↑82% na AUC Efeito no fármaco co-administrado: Sem alterações significativas nas concentrações plasmáticas no estado estacionário AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo - Fluconazol
Usar com precaução

Rifabutina Itraconazol

Observações: n.d.
Interacções: ANTIFÚNGICOS: Itraconazol: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: ↓70% a 75% na Cmax e AUC Um caso registado sugere a interacção cinética que origina um aumento dos níveis séricos de rifabutina e o risco de desenvolver uveíte na presença de itraconazol. ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima - Itraconazol
Usar com precaução

Rifabutina Posaconazol

Observações: n.d.
Interacções: ANTIFÚNGICOS: Posaconazol: Efeito na rifabutina: ↑31% na Cmax ↑72% na AUC Efeito no fármaco co-administrado: ↓43% na Cmax, ↓49% na AUC Se o benefício compensar o risco, a rifabutina pode ser coadministrada com o posaconazol. Os doentes devem ser monitorizados em relação aos acontecimentos adversos associados à toma de rifabutina se os fármacos são co-administrados. AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima - Posaconazol
Usar com precaução

Rifabutina Voriconazol

Observações: n.d.
Interacções: ANTIFÚNGICOS: Voriconazol: Efeito na rifabutina: ↑195% na Cmax ↑331% na AUC*** Efeito no fármaco co-administrado: A rifabutina ( 300 mg uma vez ao dia) diminui a Cmax e a AUC do voriconazol 200 mg 2 vezes ao dia em 69% e 78%, respectivamente. Durante a co-administração com rifabutina, a Cmax e a AUC do voriconazol 350 mg 2 vezes ao dia foram 96% e 68% dos níveis quando administrado isolado 200 mg 2 vezes ao dia. Numa dose de 400 mg de voriconazol 2 vezes ao dia a Cmax e AUC foram 104% e 87% mais elevados, respectivamente, comparativamente ao voriconazol isolado 200 mg 2 vezes ao dia. Se o benefício compensar o risco, a rifabutina pode ser coadministrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do voriconazol for aumentada para 5 mg/kg via intravenosa cada 12 h ou de 200 mg para 350 mg via oral, cada 12 h (100 mg para 200 mg via oral, cada 12 h para doentes com peso inferior a 40 kg). É recomendado uma monitorização cuidadosa do hemograma completo e dos acontecimentos adversos à rifabutina (por ex. uveite) quando a rifabutina é coadministrada com voriconazol. AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima *** - 400 mg, 2 vezes ao dia de voriconazol - Voriconazol
Sem significado Clínico

Rifabutina Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)

Observações: n.d.
Interacções: ANTI-PCP (Pneumocystis carinii pneumonia): Sulfametoxazol/Trimetoprim: Efeito na rifabutina: Sem alterações significativas na Cmax e AUC Efeito no fármaco co-administrado: Aproximadamente ↓ 15% a 20% na AUC Noutro estudo, apenas o trimetoprim (não o sulfametoxazol) originou ↓ 14% na AUC e ↓ 6% na Cmáx mas não foi considerado clinicamente significativo. AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo Cmax – Concentrações sérica máxima - Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Sem efeito descrito

Rifabutina Azitromicina

Observações: n.d.
Interacções: ANTI-MAC (complexo Mycobacterium avium intracellulare): Azitromicina: Efeito na rifabutina: Sem interacção farmacocinética Efeito no fármaco co-administrado: Sem interacção farmacocinética. - Azitromicina
Usar com precaução

Rifabutina Claritromicina

Observações: n.d.
Interacções: ANTI-MAC (complexo Mycobacterium avium intracellulare): Claritromicina: Efeito na rifabutina: Aproximadamente ↑ 77% na AUC Efeito no fármaco co-administrado: Aproximadamente ↓ 50% na AUC Estudo realizado em doentes infetados com VIH. A dose de rifabutina deve ser ajustada na presença de claritromicina. ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo - Claritromicina
Sem efeito descrito

Rifabutina Metadona

Observações: n.d.
Interacções: Metadona: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: Sem efeito significativo Sem efeito aparente da rifabutina tanto nos níveis plasmáticos de metadona como na exposisão sistémica baseada na AUC. Não se avaliou a cinética da rifabutina. ND – Não há dados AUC - área sob a concentrações vs. Curva do tempo - Metadona
Usar com precaução

Rifabutina Contraceptivos orais

Observações: n.d.
Interacções: Contraceptivos orais: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: ND Dados do estudo a serem avaliados. As doentes devem ser aconselhadas a usar outros métodos de contraceção. ND – Não há dados - Contraceptivos orais
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Tacrolímus

Observações: n.d.
Interacções: Tacrolimus: Efeito na rifabutina: ND Efeito no fármaco co-administrado: ND Autores referem que a rifabutina diminui tacrolimus através dos níveis sanguíneos. ND – Não há dados - Tacrolímus
Usar com precaução

Rilpivirina Rifabutina

Observações: A rilpivirina é um inibidor in vitro do transportador MATE-2K com um IC50 < 2,7 nM. As implicações clínicas deste achado são atualmente desconhecidas.
Interacções: interacções E RECOMENDAÇÕES POSOLÓGICAS COM OUTROS MEDICAMENTOS ANTIMICOBACTERIANOS: Rifabutina* 300 mg uma vez por dia† 300 mg uma vez por dia (+ 25 mg de rilpivirina uma vez por dia) 300 mg uma vez por dia (+ 50 mg de rilpivirina uma vez por dia) (indução das enzimas CYP3A) Durante a administração concomitante de Rilpivirina com rifabutina, a dose de Rilpivirina deve ser aumentada de 25 mg uma vez por dia para 50 mg uma vez por dia. Quando a administração concomitante é suspensa, a dose de Rilpivirina deve ser reduzida para 25 mg uma vez por dia. * A interacção entre Rilpivirina e o medicamento foi avaliada num estudo clínico. Todas as outras interacções medicamentosas apresentadas são previstas. † Este estudo de interacção foi realizado com uma dose superior à dose recomendada de Rilpivirina. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Posaconazol Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre posaconazol: Posaconazol é metabolizado por glucuronidação do UDP (enzimas de fase 2) e é um substrato, in vitro, para o efluxo da p-glicoproteína (P-gp). Assim, os inibidores (por exemplo, verapamilo, ciclosporina, quinidina, claritromicina, eritromicina, etc.) ou indutores (por exemplo, rifampicina, rifabutina, determinados anticonvulsivantes, etc.) destas vias de depuração poderão respectivamente aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas de posaconazol. Efeitos de outros medicamentos sobre posaconazol: Rifabutina: A rifabutina (300 mg uma vez por dia) reduziu a Cmax (concentração plasmática máxima) e a AUC (área sob a curva de concentração plasmática versus tempo) de posaconazol para 57% e 51%, respectivamente. O uso concomitante de posaconazol e rifabutina e de indutores semelhantes (por exemplo, rifampicina) deverá ser evitado, exceto nos casos em que os benefícios para o doente suplantem os riscos. Consultar também em baixo sobre o efeito de posaconazol nos níveis plasmáticos da rifabutina. Efeitos de posaconazol sobre outros medicamentos: Rifabutina: Posaconazol aumentou a Cmax e a AUC de rifabutina em 31% e 72%, respectivamente. O uso concomitante de posaconazol e de rifabutina deve ser evitado exceto nos casos em que os benefícios para o doente suplantem os riscos. Quando se procede à administração concomitante destes medicamentos, recomenda-se proceder a uma monitorização cuidadosa dos hemogramas completos e das reacções adversas relacionadas com o aumento dos níveis de rifabutina (por exemplo uveíte). - Rifabutina
Usar com precaução

Raltegravir Rifabutina

Observações: Todos os ensaios de interacção foram realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do raltegravir: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1 (por ex., rifampicina). A rifampicina reduz os níveis plasmáticos de raltegravir; desconhece-se o impacto na eficácia do raltegravir. No entanto, se a administração concomitante com rifampicina não puder ser evitada, pode considerar-se uma duplicação da dose de Raltegravir em adultos. Não existem dados para orientar a administração concomitante de Raltegravir com rifampicina em doentes com idade inferior a 18 anos. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticoides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com a dose recomendada de Raltegravir. A administração concomitante de Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por exemplo, atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Os inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. - Rifabutina
Contraindicado

Ritonavir Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-infeciosos: Rifabutina, metabólito 25-O-desacetil: Devido ao elevado aumento na AUC da rifabutina, o uso concomitante desta com ritonavir administrado como medicamento antirretroviral é contra-indicado. Pode ser indicada redução na dose de rifabutina para 150 mg três vezes por semana para determinados IPs, quando coadministrada com ritonavir como potenciador farmacocinético. Devem ser consideradas orientações oficiais sobre o tratamento adequado da tuberculose em doentes infetados pelo VIH. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Sirolímus Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: O sirolímus é extensamente metabolizado na parede do intestino e no fígado pela isoenzima CYP3A4. O sirolímus é também um substrato da bomba de efluxo de multifármacos, glicoproteína P (P - gp), localizada no intestino delgado. Portanto, a absorção e subsequente eliminação do sirolímus podem ser afetadas por substâncias que interferem com essas proteínas. Os inibidores da CYP3A4 (tais como cetoconazol, voriconazol, itraconazol, telitromicina ou claritromicina) diminuem o metabolismo do sirolímus e aumentam os níveis de sirolímus. Os indutores da CYP3A4 (tais como rifampicina ou rifabutina) aumentam o metabolismo do sirolímus e diminuem os níveis de sirolímus. Não se recomenda a administração simultânea de sirolímus com potentes inibidores da CYP3A4 ou indutores da CYP3A4. - Rifabutina
Usar com precaução

Saquinavir Rifabutina

Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.
Interacções: Antituberculosos: Rifabutina 150 mg q3d (saquinavir/ritonavir 1000/100 mg bid) em voluntários saudáveis. Para prevenir a possibilidade de desenvolver resistência à rifabutina em doentes coinfectados com TB e VIH, a dose recomendada de rifabutina é de 150 mg cada dois dias ou três vezes por semana, com a dose inalterada de saquinavir/ritonavir (1000 mg/100 mg bid). É recomendada a monitorização da neutropenia e dos níveis dos enzimas hepáticos devido a um esperado aumento na exposição à rifabutina. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Telaprevir Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: ANTIMICOBACTERIANOS: Rifabutina: Telaprevir pode ser menos eficaz devido às concentrações diminuídas. Não é recomendado o uso concomitante de rifabutina e telaprevir. - Rifabutina
Usar com precaução

Tipranavir Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.
Interacções: MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS: Antibacterianos: Rifabutina 150 mg QD Não foram observadas alterações clinicamente significativas nos parâmetros farmacocinéticos do tipranavir. Recomenda-se a redução da dose de rifabutina em pelo menos 75% dos 300 mg/dia usuais (ou seja, 150 mg em dias alternados ou três vezes por semana). Doentes que recebam rifabutina com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, devem ser cuidadosamente monitorizados em relação à ocorrência de efeitos adversos, associados à terapêutica com rifabutina. Pode ser necessária uma nova redução da posologia. - Rifabutina
Contraindicado

Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Medicamentos que são indutores fortes da P-gp ou indutores fortes do CYP2B6, CYP2C8 ou CYP3A4 (por ex., rifampicina, rifabutina, hipericão, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir as concentrações plasmáticas de sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A utilização destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicada. interacções farmacocinéticas: Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Medicamentos que são indutores fortes da P-gp ou indutores fortes do CYP2B6, CYP2C8 ou CYP3A4 (por ex., rifampicina, rifabutina, hipericão, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir as concentrações plasmáticas de sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A utilização destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicada. interacções entre Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir e outros medicamentos: ANTIMICOBACTERIANOS Rifabutina, Rifapentina (Indução da P-gp e CYPs) interacção não estudada. Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicado com rifabutina. A co-administração de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir com rifapentina não é recomendada - Rifabutina
Contraindicado

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Rifabutina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A. É expectável que os medicamentos que induzem a actividade do CYP3A aumentem a depuração do darunavir e do cobicistate, o que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas de darunavir e cobicistate (ex.: efavirenz, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, rifapentina, rifabutina, erva de São João). Prevê-se que os medicamentos que induzem a actividade da gp-P (ex., rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital) diminuam a absorção do tenofovir alafenamida, resultando na diminuição da concentração plasmática do tenofovir alafenamida o que pode levar à perda do efeito terapêutico de tenofovir alafenamida e ao desenvolvimento de resistência. ANTIMICOBACTERIANOS Rifabutina Rifapentina Tendo por base considerações teóricas, é expectável que estes antimicobacterianos diminuam as concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistate e/ou tenofovir alafenamida. (indução do CYP3A e/ou da gp-P) A administração concomitante deste medicamento com rifabutina e rifapentina não é recomendada. Caso a associação seja necessária, a dose recomendada de rifabutina é de 150 mg, 3 vezes por semana, em dias designados (por exemplo, Segunda-Quarta-Sexta). É necessária maior monitorização das reacções adversas associadas à rifabutina, incluindo neutropenia e uveíte, devido ao aumento esperado da exposição à rifabutina. Não se estudou uma maior redução posológica da rifabutina. Deve ser tido em consideração que a posologia de 150 mg, duas vezes por semana, pode não proporcionar uma exposição ótima à rifabutina, conduzindo, por sua vez, a um risco de resistência à rifampicina e à falência do tratamento. Devem ser tidas em consideração as recomendações oficiais relativas ao tratamento apropriado da tuberculose em doentes infetados pelo VIH. Esta recomendação é diferente de darunavir potenciado com ritonavir. Consultar o Resumo das Características do Medicamento de darunavir para mais informações. - Rifabutina
Usar com precaução

Dolutegravir + Rilpivirina Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Antituberculosos Rifabutina/Dolutegravir: É provável que a administração concomitante cause reduções significativas nas concentrações plasmáticas de rilpivirina (indução das enzimas CYP3A). Quando Dolutegravir + Rilpivirina é administrado concomitantemente com rifabutina, deve ser tomado um comprimido adicional de 25 mg de rilpivirina por dia ao mesmo tempo que Dolutegravir + Rilpivirina, durante a duração da administração concomitante de rifabutina (para este ajuste posológico está disponível uma formulação separada de rilpivirina. Rifabutina/Rilpivirina 300 mg uma vez por dia 300 mg uma vez por dia (+ 25 mg uma vez por dia de rilpivirina) 300 mg uma vez por dia (+ 50 mg uma vez por dia de rilpivirina) É provável que a administração concomitante cause reduções significativas nas concentrações plasmáticas de rilpivirina (indução das enzimas CYP3A). Quando Dolutegravir + Rilpivirina é administrado concomitantemente com rifabutina, deve ser tomado um comprimido adicional de 25 mg de rilpivirina por dia ao mesmo tempo que Dolutegravir + Rilpivirina, durante a duração da administração concomitante de rifabutina (para este ajuste posológico está disponível uma formulação separada de rilpivirina - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Bictegravir + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Rifabutina (300 mg uma vez por dia), Bictegravir (Indução de CYP3A e gp-P) interacção não estudada com tenofovir alafenamida. A co-administração de rifabutina pode diminuir as concentrações plasmáticas do tenofovir alafenamida. A co-administração não é recomendada devido à diminuição esperada do tenofovir alafenamida. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Tezacaftor + Ivacaftor Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a farmacocinética de tezacaftor e de ivacaftor Indutores da CYP3A O tezacaftor e o ivacaftor são substratos da CYP3A (o ivacaftor é um substrato sensível da CYP3A). A utilização concomitante de indutores da CYP3A poderá resultar em exposições reduzidas e, por conseguinte, numa redução da eficácia de Tezacaftor/Ivacaftor e do ivacaftor. A co-administração do ivacaftor com rifampicina, um indutor forte da CYP3A, diminuiu significativamente a exposição ao ivacaftor (área sob a curva [AUC]) em 89%. É também de esperar que as exposições do tezacaftor possam diminuir de forma significativa durante a co-administração com indutores fortes da CYP3A; por conseguinte, não se recomenda a co-administração com indutores fortes da CYP3A. Exemplos de indutores fortes da CYP3A incluem: • rifampicina, rifabutina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e hipericão (Hypericum perforatum) - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a doravirina, lamivudina e tenofovir disoproxil Doravirina A doravirina é principalmente metabolizada pelo CYP3A, e espera-se que os medicamentos que induzem ou inibem o CYP3A afetem a depuração da doravirina. A doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil não devem ser administrados concomitantemente com medicamentos que sejam indutores potentes da enzima CYP3A, uma vez que se prevêem diminuições significativas nas concentrações plasmáticas de doravirina, o que pode diminuir a eficácia da doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil. A administração concomitante com o indutor moderado de CYP3A, rifabutina, diminuiu as concentrações de doravirina. Quando Doravirina / Lamivudina / Tenofovir é administrado concomitantemente com rifabutina, deve ser administrada diariamente uma dose de 100 mg de doravirina, aproximadamente 12 horas após a dose de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil. A administração concomitante de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil com outros indutores moderados do CYP3A não foi avaliada, mas são esperadas diminuições nas concentrações de doravirina. Se não for possível evitar a administração concomitante com outros indutores moderados do CYP3A (ex. debrafenib, lesinurad, bosentano, tioridazina, nafcilina, modafinil, telotristate de etilo), deve ser administrada diariamente uma dose de 100 mg de doravirina, aproximadamente 12 horas após a administração da dose de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil. A administração concomitante de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil e medicamentos que são inibidores do CYP3A pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas de doravirina. Contudo, não é necessário ajuste de dose quando a doravirina é administrada concomitantemente com inibidores do CYP3A. Antimicobacterianos Rifabutina (300 mg 1x/dia, doravirina 100 mg DU): Se doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil for administrado concomitantemente com rifabutina, deve ser administrada diariamente uma dose de 100 mg de doravirina, aproximadamente 12 h após a dose de doravirina/lamivudina/tenofovir disoproxil. - Rifabutina
Contraindicado

Doravirina Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na doravirina A doravirina é principalmente metabolizada pelo CYP3A, e espera-se que os medicamentos que induzem ou inibem o CYP3A afetem a depuração da doravirina. A doravirina não deve ser administrada concomitantemente com medicamentos que sejam indutores potentes da enzima CYP3A, uma vez que se prevêem diminuições significativas nas concentrações plasmáticas de doravirina, o que pode diminuir a eficácia da doravirina. A administração concomitante com o indutor moderado de CYP3A, rifabutina, diminuiu as concentrações de doravirina. Quando a doravirina é administrada concomitantemente com rifabutina, a dose de doravirina deve ser aumentada para 100 mg duas vezes por dia (estas doses devem ser tomadas com um intervalo aproximado de 12 horas). A administração concomitante de doravirina com outros indutores moderados do CYP3A não foi avaliada, mas são esperadas diminuições nas concentrações de doravirina. Se não for possível evitar a administração concomitante com outros indutores moderados do CYP3A (ex. dabrafenib, lesinurad, bosentano, tioridazina, nafcilina, modafinil, telotristate de etilo), a dose de doravirina deve ser aumentada para 100 mg duas vezes por dia (estas doses devem ser tomadas com um intervalo aproximado de 12 horas). - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Brigatinib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de brigatinib Indutores do CYP3A Em indivíduos saudáveis, a co-administração de múltiplas doses de 600 mg diárias de rifampicina, um inibidor potente do CYP3A, com uma dose única de 180 mg de brigatinib diminuiu a Cmáx em 60%, AUC0-INF em 80% (5 vezes) e a AUC0-120 em 80% (5 vezes) de brigatinib, relativamente a uma dose de 180 mg de brigatinib administrada isoladamente. A utilização concomitante de indutores potentes do CYP3A com Brigatinib, incluindo mas não limitado a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, rifabutina, fenobarbital e Erva de São João, deve ser evitada. - Rifabutina
Usar com precaução

Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Rifabutina: Pode diminuir a concentração sérica de Nevirapina. A nevirapina pode diminuir a concentração sérica de rifabutina. A nevirapina pode aumentar a concentração sérica de rifabutina. Monitorizar a terapia - Rifabutina
Usar com precaução

Larotrectinib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros agentes sobre o larotrectinib Efeito dos indutores do CYP3A e da P-gp sobre o larotrectinib A co-administração de Larotrectinib com indutores potentes ou moderados do CYP3A e da P-gp (p. ex., carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina ou hipericão) pode diminuir as concentrações plasmáticas do larotrectinib e deve ser evitada. Os dados clínicos obtidos em indivíduos adultos saudáveis indicam que a co-administração de uma dose única de 100 mg de Larotrectinib com 600 mg de rifampicina (um indutor potente do CYP3A e da P-gp), duas vezes por dia durante 11 dias, diminuiu a Cmax e a AUC do larotrectinib, respectivamente, em 71% e 81%. Não existem dados clínicos disponíveis sobre o efeito de um indutor moderado, mas espera-se uma diminuição na exposição ao larotrectinib. - Rifabutina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Levonorgestrel + Fumarato ferroso Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: As interacções entre etinilestradiol e outros fármacos podem levar a concentrações diminuídas ou aumentadas de etinilestradiol, respectivamente. As concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem causar um aumento da incidência de hemorragia invasiva e irregularidades menstruais e possivelmente reduzir a eficácia do contraceptivo oral. Exemplos de substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol incluem rifampicina, fenitoína, primidona, rifabutina, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease, modafinil, ritonavir e barbitúricos. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Entrectinib Rifabutina

Observações: Com base nos dados in vitro, o CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo de entrectinib e a formação do seu principal metabolito activo M5.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no entrectinib Efeito dos indutores do CYP3A ou da gp-P no entrectinib A co-administração de múltiplas doses orais de rifampicina, um indutor potente do CYP3A, com uma dose única oral de entrectinib reduziu a AUCinf de entrectinib em 77% e a Cmax em 56%. A co-administração de entrectinib com indutores do CYP3A/gp-P (incluindo, mas não se limitando a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina, erva de S. João - Hypericum perforatum, apalutamida, ritonavir) deve ser evitada. - Rifabutina
Usar com precaução

Delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) + Canabidiol (CBD), flor de Cannabis sativa Rifabutina

Observações: Ainda não há evidências suficientes sobre a interacção com outros medicamentos e efeitos consequentes.
Interacções: Uma interacção farmacocinética pode ocorrer com medicamentos metabolizados pelo citocromo P450, especialmente com medicamentos substratos, indutores ou inibidores das isoenzimas 2A9 e 3A4, tais como macrólidos (como claritromicina e eritromicina), antimicóticos (como itraconazol, fluconazol, cetoconazol e miconazol), amiodarona, primidona, isoniazida, carbamazepina, fenitoina, inibidores da proteinase do VIH (como Ritonavir), antagonistas dos canais de cálcio (como diltiazem e verapamil), fenobarbital, primidona, rifabutina, troglitazona ou hipericão. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Selpercatinib Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de selpercatinib Agentes que podem diminuir as concentrações séricas de selpercatinib A co-administração de rifampicina, um indutor forte do CYP3A4, resultou num decréscimo de aproximadamente 87% e 70% da AUC e Cmax de selpercatinib, respectivamente, em comparação com a administração de apenas selpercatinib, pelo que deve ser evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A4, incuindo, entre outros, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e hipericão (Hypericum perforatum). - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Relugolix + Estradiol + Noretisterona Rifabutina

Observações: As recomendações relativas a interacções com este medicamento baseiam-se nas avaliações de interacções para os componentes individuais.
Interacções: Relugolix Indutores fortes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) e/ou da gp-P: A co-administração de este medicamento com indutores fortes do CYP3A4 e/ou da gp-P não é recomendada. Num estudo de interacção clínica com rifampicina, um indutor forte do CYP3A4 e da gp-P, a Cmax e a AUC de relugolix foram reduzidas em 23% e 55%, respectivamente. Medicamentos que causem uma indução forte do CYP3A4 e/ou da gp-P, como anticonvulsivantes (por ex., carbamazepina, topiramato, fenitoína, fenobarbital, primidona, oxcarbazepina, felbamato), medicamentos anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, griseofulvina); hipericão (Hypericum perforatum); bosentano e inibidores da protease do VIH ou do VHC (por ex., ritonavir, boceprevir, telaprevir) e inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (por ex., efavirenz), podem reduzir as concentrações plasmáticas de relugolix e podem resultar numa diminuição dos efeitos terapêuticos. Estradiol e acetato de noretisterona Indutores da enzima do CYP: O metabolismo de estrogénios e progestagénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias que se sabe induzirem as enzimas metabolizadoras de fármacos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex., fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e medicamentos anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, neviparina, efavirenz). Ritonavir, telaprevir e nelfinavir, embora sejam conhecidos como inibidores fortes, são também indutores e podem diminuir a exposição de estrogénios e progestagénios. Preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum) podem induzir o metabolismo de estrogénios e progestagénios. Clinicamente, um aumento do metabolismo do estrogénio pode levar a redução da eficácia no que diz respeito à protecção da perda óssea. Assim, não é recomendada a utilização concomitante prolongada de indutores de enzimas hepáticas com este medicamento. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Elexacaftor + Ivacaftor + Tezacaftor Rifabutina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a farmacocinética do ELX, TEZ e/ou IVA Indutores da CYP3A O ELX, TEZ e IVA são substratos da CYP3A (o IVA é um substrato sensível da CYP3A). A utilização concomitante de indutores fortes da CYP3A poderá resultar em exposições reduzidas e, por conseguinte, numa redução da eficácia de IVA/TEZ/ELX. A co-administração do IVA com a rifampicina, um indutor forte da CYP3A, diminuiu significativamente a área sob a curva (AUC) do IVA em 89%. É também de esperar que as exposições ao ELX e ao TEZ possam diminuir durante a co-administração com indutores fortes da CYP3A; por conseguinte, não se recomenda a co-administração com indutores fortes da CYP3A. Exemplos de indutores fortes da CYP3A incluem: - rifampicina, rifabutina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e hipericão (Hypericum perforatum) - Rifabutina
Usar com precaução

Noretisterona Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: As interacções medicamentosas, que resultam numa depuração aumentada de hormonas sexuais, podem originar diminuição da eficácia terapêutica. Este facto tem sido aplicado a muitas substâncias indutoras de enzimas hepáticas (incluindo fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, oxcarbazepina, erva de S. João ou hipericão, e rifabutina); a griseofulvina também é suspeita. Os progestagénios podem interferir com o metabolismo de outras substâncias. Deste modo, as concentrações no plasma e nos tecidos pode ser afectada (por ex., ciclosporina). Nota: A informação de prescrição relativa a medicação concomitante deve ser consultada para identificar potenciais interacções. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Pretomanida Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o pretomanid Indutores CYP3A4 Pretomanid é metabolizado em parte pelo CYP3A4. Em consequência, a exposição ao pretomanid pode ser reduzida durante a co-administração com indutores de CYP3A4. Nos estudos de interacção de doses múltiplas de pretomanid com múltiplas doses de rifampicina ou efavirenz, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 66% ou 35%, respectivamente. Devido à possibilidade de uma redução do efeito terapêutico do pretomanid como consequência de uma diminuição da exposição sistémica, deve ser evitada a co-administração de pretomanid e indutores de CYP3A4 moderados ou fortes (p. ex., efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão de São João (Hypericum perforatum)) usados sistemicamente. Num estudo de interacção de doses múltiplas de pretomanid com doses múltiplas de lopinavir impulsionado pelo ritonavir, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 17%. - Rifabutina
Sem efeito descrito

Lamivudina + Raltegravir Rifabutina

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Pralsetinib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Indutores fortes do CYP3A4 A co-administração de pralsetinib com indutores forte do CYP3A4 pode diminuir as concentrações plasmáticas de pralsetinib, o que pode diminuir a eficácia do pralsetinib. A co-administração de 400 mg de pralsetinib em dose única com rifampicina 600 mg uma vez ao dia (um forte indutor do CYP3A4) diminuiu a Cmáx do pralsetinib em 30% e a AUC0-∞ em 68%. Com base numa análise farmacocinética populacional, os indutores fracos do CYP3A4 diminuíram as exposições ao pralsetinib, mas não foram clinicamente significativas em doentes com CPNPC. Por este motivo, a co-administração de pralsetinib com indutores fortes do CYP3A4 (incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e erva de São João [Hypericum perforatum]) deve ser evitada. Se não for possível evitar a co-administração, deve aumentar-se a dose de pralsetinib. - Rifabutina
Usar com precaução

Zanubrutinib Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de zanubrutinib Indutores do CYP3A A co-administração de múltiplas doses de rifampicina (indutor forte do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 92% e a AUC em 93% em indivíduos saudáveis. A utilização concomitante com indutores fortes do CYP3A (p. ex., carbamazepina, fenitoína, rifampicina, hipericão) e indutores moderados do CYP3A (p. ex., bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) deve ser evitada. A co-administração de múltiplas doses de rifabutina (indutor moderado do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 48% e a AUC em 44% em indivíduos saudáveis. Os indutores moderados do CYP3A devem ser utilizados com precaução durante o tratamento com Zanubrutinib. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Relugolix Rifabutina

Observações: Relugolix não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP3A4 nem um indutor do CYP1A2 ou CYP2B6 com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Relugolix não é um inibidor do OATP1B1, OATP1B3, OAT1, OAT3, OCT2, MATE1, MATE2-K ou BSEP com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A: Deve evitar-se a co-administração de Relugolix com uma combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A. A co-administração de Relugolix com outra combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A pode também diminuir a AUC e a Cmáx de relugolix e pode assim reduzir os efeitos terapêuticos de Relugolix. Os medicamentos que são uma combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A incluem o inibidor do receptor de androgénio apalutamida, determinados anticonvulsivantes (por ex., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital), anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina), hipericão (Hypericum perforatum), inibidores da protease do VIH ou VHC (por ex., ritonavir) e inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (por ex., efavirenz). Se não for possível evitar a co-administração, a dose de Relugolix deve ser aumentada. Após a descontinuação da combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A, a dose recomendada de Relugolix deve ser retomada, uma vez por dia. - Rifabutina
Contraindicado

Maribavir Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Maribavir é primariamente metabolizado pelo CYP3A, e é esperado que os medicamentos que induzem ou inibem o CYP3A afectem a eliminação de maribavir. A administração concomitante de indutores de CYP3A fortes ou moderados (como rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, efavirenz e hipericão) poderá provocar diminuições significativas nas concentrações de maribavir no plasma, o que pode resultar numa diminuição da eficácia. Assim, devem ser considerados medicamentos alternativos sem potencial de indução do CYP3A. A co-administração de maribavir com os indutores fortes do citocromo P450 3A (CYP3A) rifampicina, rifabutina ou hipericão não é recomendada. Caso não seja possível evitar a co-administração de maribavir com outros indutores de CYP3A fortes ou moderados (por ex., carbamazepina, efavirenz, fenobarbital e fenitoína), a dose de maribavir deve ser aumentada para 1200 mg duas vezes por dia. - Rifabutina
Usar com precaução

Algestona + Estradiol Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Tal como sucede com os anticoncepcionais hormonais em geral, o uso concomitante de Algestona + Estradiol com rifampicina, rifabutina, griseofulvina e ritonavir (inibidores de protease potencializados) pode reduzir a eficácia contraceptiva do produto ou provocar irregularidades menstruais. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Niraparib + Abiraterona Rifabutina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no niraparib ou acetato de abiraterona: Indutores e inibidores de CYP3A4: Abiraterona é um substrato do CYP3A4. Num estudo clínico em indivíduos saudáveis pré-tratados com o forte indutor do CYP3A4, rifampicina 600 mg por dia durante seis dias, seguido de uma dose única de 1000 mg de acetato de abiraterona, a AUC∞ média plasmática de abiraterona diminuiu em 55%. Durante o tratamento com Niraparib + Abiraterona, deve ser evitada a utilização de fortes indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital, erva de S. João [Hypericum perforatum]), a menos que não exista alternativa terapêutica. - Rifabutina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Rifabutina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Os contraceptivos orais (pílula) podem não prevenir a gravidez quando tomar este medicamento.
É aconselhável que utilize outras formas de contracepção.

A rifabutina apenas deve ser utilizada em mulheres grávidas se o potencial benefício justificar o potencial risco para o feto.

É comum que este medicamento dê uma coloração vermelha-alaranjada à sua urina, pode também ocorrer coloração da pele e de outros fluidos corporais.

Pode também provocar coloração nas lentes de contacto moles.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021