Repaglinida

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Repaglinida é um medicamento antidiabético oral que ajuda o seu pâncreas a produzir mais insulina e, portanto, a baixar o seu açúcar no sangue (glicose).

A diabetes tipo 2 é uma doença na qual o seu pâncreas não produz insulina suficiente para controlar o açúcar no sangue ou em que o seu corpo não responde de forma normal à insulina que o pâncreas produz.
Usos comuns
Repaglinida é utilizado para controlar a diabetes tipo 2 nos adultos, sendo adicionado à dieta e ao exercício: o tratamento é, geralmente, iniciado se a dieta, o exercício físico e a redução de peso por si só não foram suficientes para controlar (ou diminuir) o seu açúcar no sangue.

Repaglinida também pode ser administrado com metformina, que é outro medicamento para a diabetes.

Foi demonstrado que Repaglinida baixa o açúcar no sangue, o que ajuda a prevenir as complicações da sua diabetes.
Tipo
Molécula pequena.
História
Repaglinida foi inventado em 1983.
Indicações
Repaglinida está indicada em adultos com diabetes mellitus do tipo 2 cuja hiperglicemia já não seja satisfatoriamente controlada através de dieta, redução de peso e exercício.

Repaglinida é ainda indicada, em combinação com metformina, em adultos com diabetes mellitus do tipo 2, que não estejam satisfatoriamente controlados apenas com metformina.

O tratamento deve iniciar-se em combinação com dieta e exercício, para baixar a glucose sanguínea relacionada com as refeições.
Classificação CFT

8.4.2 : Antidiabéticos orais

Mecanismo De Acção
Repaglinida é um secretagogo oral de curta acção.
Repaglinida reduz acentuadamente os níveis de glucose sanguínea, estimulando a libertação de insulina do pâncreas, um efeito que depende do funcionamento das células-ß nos ilhéus pancreáticos.
Repaglinida fecha os canais de potássio dependentes de ATP na membrana da célula-ß, através de uma proteína alvo diferente dos outros secretagogos.
Isto despolariza a célula-ß, resultando na abertura doscanais de cálcio.
O resultante aumento do influxo de cálcio induz a secreção de insulina pela célula-ß.
Posologia Orientativa
Dose inicial
A dose deve ser determinada pelo médico, de acordo com as necessidades do doente.

A dose inicial recomendada é de 0,5 mg.

Deve haver um intervalo de uma a duas semanas antes de cada nova determinação da dosagem a administrar (determinado pela resposta da glucose sanguínea).

Se os doentes forem transferidos de outro medicamento oral hipoglicemiante, a dose inicial recomendada é de 1 mg.

Manutenção
A dose única máxima recomendada é de 4 mg, administrada com as principais refeições.

A dose máxima diária total não deverá exceder os 16 mg.
Administração
Via oral.

Repaglinida deve ser tomado antes das principais refeições (isto é, pré-prandialmente).

A administração faz-se normalmente 15 minutos antes da refeição, mas este período de tempo pode variar de imediatamente antes da refeição até 30 minutos antes desta (ou seja pré-prandialmente, 2, 3 ou 4 refeições ao dia).

Os doentes que omitem uma refeição (ou que tomam uma refeição extra) devem ser informados para não tomarem (ou adicionarem) uma dose para essa refeição.

Tome os comprimidos com um copo de água imediatamente antes ou até 30 minutos antes de cada refeição principal.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade conhecida à repaglinida.
Diabetes mellitus do tipo 1, com peptídeo C negativo.
Cetoacidose diabética, com ou sem coma.
Alteração grave da função hepática.
Administração concomitante de gemfibrozil.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Hipoglicemia
O efeito secundário mais frequente é a hipoglicemia, que pode afectar até 1 em cada 10 doentes.
As reacções hipoglicémicas são, geralmente, ligeiras/moderadas, mas podem, ocasionalmente, progredir para perda de consciência por hipoglicemia ou coma. Se isto acontecer, procure assistência médica imediatamente.

Alergia
A alergia é muito rara (pode afectar até 1 em 10.000 doentes).
Sintomas, tais como inchaço, dificuldade em respirar, ritmo cardíaco acelerado, tonturas e suores, podem ser sinais de reacção anafiláctica.
Contacte imediatamente o médico.

Outros efeitos secundários
Frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 doentes)
- Dores de estômago
- Diarreia.

Raros (podem afectar até 1 em cada 1.000 doentes)
- Sindroma coronário agudo (mas pode não estar relacionado com o medicamento).

Muito raros (afectam até 1 em cada 10.000 doentes)
- Vómitos
- Obstipação
- Perturbações da visão
- Problemas graves do fígado, disfunção do fígado, aumento das enzimas hepáticas no sangue

Frequência desconhecida
- Hipersensibilidade (tal como erupção, prurido, vermelhidão e inchaço da pele)
- Sensação de má disposição (náuseas).
Advertências
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A repaglinida não deve ser utilizada por mulheres que amamentam.
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A repaglinida deve ser evitada durante a gravidez.
Condução
Condução
Condução:Os doentes devem ser aconselhados no sentido de tomarem precauções para evitar a hipoglicemia enquanto conduzem. Isto é especialmente importante nos doentes com reduzida percepção, ou sem percepção dos sinais de aviso de hipoglicemia ou que têm episódios frequentes de hipoglicemia. Nestas circunstâncias, deverá considerar-se se é aconselhável a condução.
Precauções Gerais
- Se tiver problemas de fígado. Repaglinida não é recomendado em doentes com doença moderada do fígado. Repaglinida não deve ser tomado se tiver uma doença grave do fígado
- Se tiver problemas renais. Repaglinida deve ser tomado com precaução
- Se estiver em vias de ser submetido a uma grande cirurgia ou se teve recentemente uma doença ou infecção graves. Nestas circunstâncias, pode falhar o controlo da diabetes
- Se tiver menos de 18 anosou mais de 75 anosde idade. A utilização de Repaglinida não foi estudada nestes grupos etários, portanto a sua utilização não é recomendada.

Repaglinida pode não ser o medicamento adequado ao seu caso. O médico aconselhá-lo-á.

Não tome este medicamento se tiver menos de 18 anos de idade.

Se entrar em hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue)
Pode entrar em hipoglicemia se o seu açúcar no sangue atingir um nível demasiado baixo. Isto pode acontecer:
- Se tomar demasiado Repaglinida,
- Se fizer mais exercício do que o normal,
- Se tomar outros medicamentos ou sofrer de problemas do fígado ou dos rins.

O que precisa de saber antes de tomar Repaglinida)
Os sinais de aviso de uma hipoglicemia podem surgir rapidamente e podem incluir: suores frios, pele pálida e fria, dor de cabeça, batimento rápido do coração, enjoo, sensação de fome excessiva, alterações temporárias na visão, sonolência, sensação invulgar de cansaço e fraqueza, nervosismo ou tremores, sensação de ansiedade, sensação de desorientação, dificuldade de concentração.
Se o seu nível de açúcar no sangue for demasiado baixo ou se sentir que vai entrar em hipoglicemia coma rebuçados, alimentos ou bebidas muito açucarados e depois descanse.

Depois dos sintomas de hipoglicemia terem desaparecido ou após estabilização dos níveis de açúcar no sangue, continue o tratamento com Repaglinida.

Informe as pessoas de que tem diabetes e que, se desmaiar (ficar inconsciente) devido a uma hipoglicemia, devem virá-lo de lado e pedir ajuda médica imediatamente. Não devem dar-lhe nada para comer ou beber. Pode sufocá-lo.

- Se a hipoglicemia grave não for tratada, poderá causar uma lesão cerebral (temporária ou permanente) e até mesmo a morte.
- Se entrar em hipoglicemia e desmaiar, ou se entrar frequentemente em hipoglicemia, fale com o médico. A dose de Repaglinida, a quantidade de alimentos ou de exercício podem necessitar de ser ajustadas.

Se o seu nível de açúcar no sangue ficar demasiado alto
O seu açúcar no sangue pode ficar demasiado alto (hiperglicemia).
Isto pode acontecer:
- Se tomar muito pouco Repaglinida,
- Se tiver uma infeção ou febre,
- Se comer mais do que o habitual,
- Se fizer menos exercício do que o normal.

Os sinais de aviso de um nível de açúcar demasiado alto surgem gradualmente.
Incluem: aumento da frequência urinária, pele seca e boca seca. Fale com o médico. A quantidade de Repaglinida, de alimentos ou de exercício pode necessitar de ser ajustada.

Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos.
Pode tomar Repaglinida com metformina, que é outro medicamento para a diabetes, se o seu médico o prescrever.
Se tomar gemfibrozil (utilizado para baixar os níveis elevados de gordura no sangue), não deve tomar Repaglinida.
A resposta do seu corpo a Repaglinida pode mudar se estiver a tomar outros medicamentos, em especial os seguintes:
- Inibidores de monoaminoxidase (usados para tratar a depressão).
- Agentes beta-bloqueantes não selectivos (usados para o tratamento da pressão arterial elevada e certas doenças cardíacas).
- Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) (usados para o tratamento de certas doenças cardíacas).
- Salicilatos (p. ex. aspirina).
- Octreótido (usado para tratar o cancro).
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINES, com cção semelhante aos analgésicos).
- Esteroides (esteroides anabolizantes e corticosteroides – usados na anemia ou no tratamento da inflamação).
- Contraceptivos orais (pílulas para controlo da natalidade).
- Tiazidas (usados para estimular a produção de urina).
- Danazol (usado para tratar quistos da mama e a endometriose).
- Medicamentos para a tiróide (utilizados para o tratamento de baixos níveis de hormonas da tiróide).
- Simpaticomiméticos (utilizados para tratamento da asma).
- Claritromicina, trimetoprim, rifampicina (antibióticos).
- Itraconazol, cetoconazol (medicamentos antifúngicos).
- Gemfibrozil (usado para tratar níveis elevados de gordura no sangue).
- Ciclosporina (usada para suprimir o sistema imunitário).
- Deferasirox (usado para reduzir o excesso crónico de ferro)
- Clopidogrel (previne os coágulos no sangue)
- Fenitoína, carbamazepina, fenobarbital (usados no tratamento da epilepsia).
- Erva de S. João (erva medicinal).

O álcool pode alterar a capacidade de Repaglinida para reduzir o açúcar no sangue. Fique alerta aos sintomas de hipoglicemia.
Cuidados com a Dieta
O álcool pode alterar a capacidade de Repaglinida para reduzir o açúcar no sangue.
A resposta do seu corpo a Repaglinida pode alterar-se se ingerir bebidas alcoólicas.
Fique alerta aos sintomas de hipoglicemia.
Terapêutica Interrompida
Se não tomar uma dose, tome a dose seguinte do modo habitual – não duplique a dose.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Contraindicado

Gemfibrozil Repaglinida

Observações: O perfil de interacção do gemfibrozil é complexo. Estudos in vivo indicam que o gemfibrozil é um potente inibidor da CYP2C8 (uma enzima importante no metabolismo da repaglinida, rosiglitazona e paclitaxel, por ex.). Estudos in vitro demonstraram que o gemfibrozil é um forte inibidor da CYP2C9 (uma enzima envolvida no metabolismo da varfarina e da glimepirida por ex.), mas também da CYP2C19, CYP1A2, UGTA1 e UGTA3.
Interacções: A combinação de gemfibrozil com a repaglinida está contra-indicada. A administração concomitante originou um aumento de 8 vezes das concentrações plasmáticas da repaglinida, provavelmente devido à inibição da enzima CYP2C8, originando reacções hipoglicémicas. - Repaglinida
Usar com precaução

Repaglinida Inibidores do CYP2C8

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: Sabe-se que uma série de medicamentos influencia o metabolismo da repaglinida. Assim, deverão ser consideradas pelo médico possíveis interacções: Os estudos in vitro indicam que repaglinida é principalmente metabolizada pelo CYP2C8, embora também seja metabolizada pelo CYP3A4. Os dados clínicos obtidos em voluntários saudáveis confirmam que o CYP2C8 é a enzima mais importante envolvida no metabolismo de repaglinida e que o CYP3A4 tem um papel menos importante, podendo esta contribuição relativa aumentar se o CYP2C8 for inibido. Consequentemente, o metabolismo, e desta forma também a clearance de repaglinida, podem ser alterados por substâncias que influenciem estas enzimas do citocromo P -450, quer por inibição quer por indução. Deve haver especial cuidado quando ambos os inibidores de CYP2C8 e 3A4 são administrados em simultâneo com repaglinida. Com base nos dados in vitro, a repaglinida parece ser o substrato para o aporte hepático activo (anião orgânico de transporte da proteína OATP1B1). As substâncias que inibem o OATP1B1 podem, da mesma forma, ter potencial para aumentar as concentrações plasmáticas de repaglinida, tal como foi demonstrado para a ciclosporina. - Inibidores do CYP2C8
Não recomendado/Evitar

Opicapona Repaglinida

Observações: A opicapona é um inibidor fraco da OATP1B1.
Interacções: Um estudo realizado em indivíduos saudáveis com uma dose de opicapona 25 mg em formulação não otimizada, demonstrou um aumento médio de 30% na taxa de exposição, mas não na extensão da mesma, à repaglinida quando esta é coadministrada (i.e., administrada ao mesmo tempo) com opicapona, o que se deve provavelmente à inibição do CYP2C8. Por conseguinte, deve ser dada particular importância aos medicamentos metabolizados pelo CYP2C8 e a sua co-administração com a opicapona deve ser evitada. - Repaglinida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tedizolida Repaglinida

Observações: O potencial de interações serotoninérgicas não foi estudado nem em doentes nem em voluntários saudáveis.
Interacções: Há um potencial para o fosfato de tedizolida inibir o transportador de aniões orgânicos (OATP1B1) com base nos dados in vitro. Desconhece-se a relevância in vivo. A inibição do OATP1B1 pode resultar num aumento da exposição a medicamentos, como as estatinas (atorvastatina, fluvastatina, pitavastatina e lovastatina), repaglinida, bosentano, valsartan, olmesartan e glibenclamida. Se possível, deve considerar-se a possibilidade de suspender o medicamento administrado concomitantemente durante os seis dias de tratamento com fosfato de tedizolida. - Repaglinida
Sem efeito descrito

Colessevelam Repaglinida

Observações: O Colessevelam pode afetar a biodisponibilidade de outros medicamentos. Por conseguinte, quando não é possível excluir a ocorrência de uma interacção medicamentosa com um medicamento administrado concomitantemente para o qual seriam clinicam ente importantes pequenas variações no nível terapêutico, Colessevelam deve ser administrado pelo menos quatro horas antes ou pelo menos quatro horas após a administração da medicação concomitante para minimizar o risco de redução da absorção dessa medicação. Para medicamentos concomitantes que exijam administração através de doses divididas, deve referir-se que a dose necessária de Colessevelam pode ser tomada uma vez por dia. Quando são administrados medicamentos nos quais as alterações nos níveis sanguíneos podem ter um impacto clinicamente significativo na segurança ou na eficácia, os médicos devem considerar a monitorização dos respetivos níveis séricos ou dos efeitos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Não se observou interacção quando o Colessevelam foi administrado uma hora após a repaglinida. - Repaglinida
Sem efeito descrito

Montelucaste Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Estudos in vitro demonstraram que o montelucaste é um potente inibidor do CYP2C8. No entanto, resultados de um estudo clínico sobre interacções medicamentosas com montelucaste e rosiglitazona (um substrato específico representativo dos medicamentos primariamente metabolizados pelo CYP2C8) demonstraram que o montelucaste não inibe o CYP2C8 in vivo. Consequentemente, não se prevê que o montelucaste altere de forma marcante o metabolismo de medicamentos metabolizados por esta enzima (por ex., paclitaxel, rosiglitazona e repaglinida). - Repaglinida
Não recomendado/Evitar

Lapatinib Repaglinida

Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.
Interacções: O lapatinib inibe in vitro o CYP2C8 a concentrações clínicas relevantes. Deve evitar-se a administração concomitante de lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas que sejam substrato do CYP2C8 (por exemplo repaglinida). - Repaglinida
Usar com precaução

Pixantrona Repaglinida

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Apesar de não ter sido possível determinar um risco para a inibição da pixantrona relativamente ao CYP2C8, são necessárias precauções na administração concomitante de substâncias essencialmente metabolizadas pelo CYP2C8, como repaglinida, rosiglitazona ou paclitaxel, por exemplo, por monitorização cuidadosa dos efeitos secundários. - Repaglinida
Consultar informação actualizada

Abiraterona Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Com base em dados in vitro, Abiraterona é um inibidor da enzima hepática metabolizadora de fármacos CYP2C8. Exemplos de medicamentos metabolizados pelo CYP2C8 incluem paclitaxel e repaglidina (Repaglinida). Não existem dados clínicos sobre a utilização de Abiraterona com fármacos que sejam substratos da CYP2C8. - Repaglinida
Usar com precaução

Furazolidona Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: O uso de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos pode causar um aumento do risco de alguns efeitos secundários. - Acarbose - Albiglutido - Alogliptina - Bromocriptina - Canagliflozina - Clorpropamida - Dapagliflozina - Dulaglutido - Empagliflozina - Exenatido - Ginseng - Glimepirida - Glipizida - Gliburida - Insulina - Insulina Aspart, Recombinante - Insulina Bovina - Insulina Degludec - Insulina Detemir - Insulina Glulisine - Insulina Lispro, Recombinante - Linagliptina - Liraglutido - Lixisenatido - Metformina - Miglitol - Nateglinida - Pioglitazona - Pramlintida - Repaglinida - Rosiglitazona - Saxagliptina - Sitagliptina - Tolazamida - Tolbutamida - Vildagliptina - Repaglinida
Usar com precaução

Pitolisant Repaglinida

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos cujo metabolismo pode ser afectado pelo pitolisant: Substratos da CYP3A4 e da CYP2B6: Com base nos dados in vitro, o pitolisant e os seus metabólitos principais podem induzir a CYP3A4 e a CYP2B6 em concentrações terapêuticas, e a CYP2C, UGT e glicoproteína-P por extrapolação. Não existem dados clínicos disponíveis sobre a magnitude desta interacção. Por conseguinte, a associação de pitolisant com substratos da CYP3A4 com uma margem terapêutica estreita (por exemplo, imunossupressores, docetaxel, inibidores das quinases, cisaprida, pimozida, halofantrina), deve ser evitada. Medicamentos cujo metabolismo pode ser afectado pelo pitolisant: Com outros substratos da CYP3A4, CYP2B6 (por exemplo, efavirenz, bupropiona), CYP2C (por exemplo, repaglinida, fenitoína, varfarina), glicoproteína-P (por exemplo, dabigatrano, digoxina) e UGT (por exemplo, morfina, paracetamol, irinotecano), é necessária precaução quanto à monitorização clínica da sua eficácia. - Repaglinida
Sem significado Clínico

Lesinurad Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do lesinurad noutros medicamentos: Com base em estudos de interacção em indivíduos saudáveis ou doentes com gota, Lesinurad não apresenta interacções clinicamente significativas com AINEs (naproxeno e indometacina), colchicina, repaglinida, tolbutamida, febuxostate ou alopurinol. - Repaglinida
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Repaglinida

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Repaglinida: Pode ser necessária uma dose mais elevada de repaglinida para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da repaglinida, o que pode reduzir a sua eficácia. - Repaglinida
Sem significado Clínico

Rolapitant Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Outros CYP Não é de esperar nenhuma interacção clinicamente significativa com os seguintes medicamentos, quando administrados com uma dose única de 180 mg de rolapitant no Dia 1 e sem rolapitant no Dia 8: repaglinida 0,25 mg (um substrato do CYP2C8), efavirenz 600 mg (um substrato do CYP2B6), tolbutamida 500 mg (um substrato do CYP2C9) ou omeprazol 40 mg (um substrato do CYP2C19). Ainda não é conhecido o potencial de rolapitant como inibidor do CYP1A2. - Repaglinida
Usar com precaução

Claritromicina Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da Claritromicina em outros medicamentos: Antidiabéticos orais/insulina: O uso concomitante de certos antidiabéticos como a nateglinida e repaglinida com claritromicina, podem comprometer a inibição da enzima CYP3A e causar hipoglicemia. Recomenda-se uma atenta monitorização dos níveis de glicose. - Repaglinida
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Darunavir Repaglinida

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: Medicamentos que podem ser afectados por darunavir potenciado com ritonavir: O darunavir e o ritonavir são inibidores do CYP3A, do CYP2D6 e da gp-P. A co-administração de darunavir/ritonavir com fármacos que são principalmente metabolizados pelo CYP3A e/ou CYP2D6 ou transportados pela gp-P poderá induzir o aumento da exposição sistémica aos referidos fármacos, o que poderá potenciar ou prolongar os respectivos efeitos terapêuticos e reacções adversas. O darunavir, co-administrado com uma dose baixa de ritonavir não deve ser associado com medicamentos cuja depuração seja altamente dependente do CYP3A e para os quais a elevação das concentrações plasmáticas está associada a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais (margem terapêutica estreita). O efeito global da potenciação farmacocinética pelo ritonavir foi de aproximadamente 14 vezes na exposição sistémica de darunavir quando foi administrada, por via oral, uma dose única de 600 mg de darunavir em associação com 100 mg de ritonavir duas vezes por dia. Portanto, darunavir só pode ser administrado em associação com um potenciador farmacocinético. Um estudo clínico que utilizou vários medicamentos metabolizados pelos citocromos CYP2C9, CYP2C19 e CYP2D6 demonstrou um aumento na actividade dos CYP2C9 e CYP2C19 e inibição da actividade do CYP2D6 na presença de darunavir/ritonavir, o que pode ser atribuído à presença de dose baixa de ritonavir. Embora o efeito no CYP2C8 tenha sido apenas estudado in vitro, a administração concomitante de darunavir e ritonavir e medicamentos principalmente metabolizados pelo CYP2C8 (tais como, paclitaxel, rosiglitazona, repaglinida), pode resultar numa diminuição na exposição sistémica a tais medicamentos, o que pode diminuir ou encurtar os seus efeitos terapêuticos. - Repaglinida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Repaglinida

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial para Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir afectar a farmacocinética de outros medicamentos: Os estudos de interacção medicamentosa in vivo avaliaram o efeito global do tratamento de associação, incluindo o ritonavir. Medicamentos transportados pela família OATP e OCT1: O paritaprevir é um inibidor dos transportadores de captação hepáticos OATP1B1 e OATP1B3, e paritaprevir e ritonavir são inibidores de OATP2B1. O ritonavir é um inibidor in vitro de OCT1, mas a sua relevância clínica é desconhecida. A co-administração de Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir com medicamentos que são substratos de OATP1B1, OATP1B3, OATP2B1 ou OCT1 pode aumentar as concentrações plasmáticas destes substratos de transportadores, requerendo potencialmente ajuste de dose/monitorização clínica. Tais medicamentos incluem algumas estatinas, fexofenadina, repaglinida e antagonistas dos receptores da angiotensina II (por exemplo, valsartan). Os substratos da OATP1B1/3 avaliados nos estudos de interacção medicamentosa incluem pravastatina e rosuvastatina. interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos SECRETAGOGOS DE INSULINA: Repaglinida: Mecanismo: inibição do OATP1B1 Pelo paritaprevir. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A repaglinida deve ser utilizada com precaução e pode ser necessária uma dose mais baixa de trazodona quando administrada com Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. - Repaglinida
Usar com precaução

Olaparib Repaglinida

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica formais.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeito de olaparib sobre outros fármacos: Desconhece-se o potencial de olaparib para induzir o CYP3A, CYP1A2, CYP2B6, CYP2C9, CYP2C19 e o P-gp e não se pode excluir que o olaparib após administração concomitante possa reduzir a exposição aos substratos destas enzimas metabólicas e proteína transportadora. A eficácia dos Contraceptivos hormonais pode estar reduzida se forem administrados concomitantemente com olaparib. O olaparib in vitro pode ser um inibidor do P-gp e é um inibidor do BRCP, OATP1B1, OCT1 e OCT2. Não se pode excluir que olaparib possa aumentar a exposição aos substratos do P-gp (p.ex., estatinas, digoxina, dabigatrano, colquicina), BRCP (p.ex., metotrexato, rosuvastatina e sulfassalazina), OATP1B1 (p.ex., bosentano, glibenclamida, repaglinida, estatinas e valsartan), OCT1 (p.ex., metformina) e OCT2 (p.ex., creatinina sérica). Em particular, recomenda-se precaução se olaparib for administrado em associação com qualquer estatina. - Repaglinida
Usar com precaução

Teriflunomida Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas da teriflunomida sobre outras substâncias: Efeito da teriflunomida sobre o substrato do CYP2C8: Repaglinida: Foi observado um aumento na Cmax média e AUC (de 1,7x e 2,4x, respectivamente) da repaglinida após doses repetidas de teriflunomida, sugerindo que a teriflunomida é um inibidor do CYP2C8 in vivo. Por este motivo, os medicamentos metabolizados pela CYP2C8, p.ex., a repaglinida, paclitaxel, pioglitazona ou rosiglitazona, devem ser utilizados com precaução durante o tratamento com teriflunomida. interacções farmacocinéticas da teriflunomida sobre outras substâncias: Efeito da teriflunomida sobre substratos da BCRP e/ou do polipéptido transportador de aniões orgânicos B1 e B3 (OATP1B1/B3): Foi observado um aumento na Cmax média e AUC (de 2,65x e 2,51x, respectivamente) da rosuvastatina após doses repetidas de teriflunomida. No entanto, não foi observado um impacto aparente deste aumento sobre a exposição plasmática da rosuvastatina na actividade da HMB-CoA redutase. Para a rosuvastatina, recomenda-se uma redução de dose de 50% para co-administração com teriflunomida. Com outros substratos da BCRP (p.ex., metotrexato, topotecano, sulfassalazina, daunorrubicina, doxorrubicina) e da família de OATP, especialmente os inibidores da HMG-Co redutase (p.ex., sinvastatina, atorvastatina, pravastatina, metotrexato, nateglinida, repaglinida, rifampicina), a administração concomitante de teriflunomida também deve ser realizada com precaução. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais e sintomas de uma exposição excessiva aos fármacos, devendo ser considerada a redução da dose destes fármacos se necessário. - Repaglinida
Usar com precaução

Repaglinida Inibidores do CYP3A4

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: Sabe-se que uma série de medicamentos influencia o metabolismo da repaglinida. Assim, deverão ser consideradas pelo médico possíveis interacções: Os estudos in vitro indicam que repaglinida é principalmente metabolizada pelo CYP2C8, embora também seja metabolizada pelo CYP3A4. Os dados clínicos obtidos em voluntários saudáveis confirmam que o CYP2C8 é a enzima mais importante envolvida no metabolismo de repaglinida e que o CYP3A4 tem um papel menos importante, podendo esta contribuição relativa aumentar se o CYP2C8 for inibido. Consequentemente, o metabolismo, e desta forma também a clearance de repaglinida, podem ser alterados por substâncias que influenciem estas enzimas do citocromo P -450, quer por inibição quer por indução. Deve haver especial cuidado quando ambos os inibidores de CYP2C8 e 3A4 são administrados em simultâneo com repaglinida. Com base nos dados in vitro, a repaglinida parece ser o substrato para o aporte hepático activo (anião orgânico de transporte da proteína OATP1B1). As substâncias que inibem o OATP1B1 podem, da mesma forma, ter potencial para aumentar as concentrações plasmáticas de repaglinida, tal como foi demonstrado para a ciclosporina. - Inibidores do CYP3A4
Usar com precaução

Repaglinida Inibidores do OATP1B1

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: Sabe-se que uma série de medicamentos influencia o metabolismo da repaglinida. Assim, deverão ser consideradas pelo médico possíveis interacções: Os estudos in vitro indicam que repaglinida é principalmente metabolizada pelo CYP2C8, embora também seja metabolizada pelo CYP3A4. Os dados clínicos obtidos em voluntários saudáveis confirmam que o CYP2C8 é a enzima mais importante envolvida no metabolismo de repaglinida e que o CYP3A4 tem um papel menos importante, podendo esta contribuição relativa aumentar se o CYP2C8 for inibido. Consequentemente, o metabolismo, e desta forma também a clearance de repaglinida, podem ser alterados por substâncias que influenciem estas enzimas do citocromo P -450, quer por inibição quer por indução. Deve haver especial cuidado quando ambos os inibidores de CYP2C8 e 3A4 são administrados em simultâneo com repaglinida. Com base nos dados in vitro, a repaglinida parece ser o substrato para o aporte hepático activo (anião orgânico de transporte da proteína OATP1B1). As substâncias que inibem o OATP1B1 podem, da mesma forma, ter potencial para aumentar as concentrações plasmáticas de repaglinida, tal como foi demonstrado para a ciclosporina. - Inibidores do OATP1B1
Contraindicado

Repaglinida Gemfibrozil

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Gemfibrozil
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Claritromicina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. Num estudo de interacção em voluntários saudáveis, a administração concomitante de 250 mg de claritromicina, um potente inibidor de CYP3A4, aumentou ligeiramente a AUC de repaglinida 1,4 vezes e a Cmax 1,7 vezes; aumentou também a AUC média de insulina sérica 1,5 vezes e a concentração máxima 1,6 vezes. O mecanismo exato desta interacção não é claro. - Claritromicina
Sem significado Clínico

Repaglinida Itraconazol

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. A administração 6 concomitante de 100 mg de itraconazol, um inibidor do CYP3A4, também foi investigada em voluntários saudáveis, e aumentou a AUC 1,4 vezes. Não foi observado qualquer efeito significativo no nível da glucose em voluntários saudáveis. - Itraconazol
Não recomendado/Evitar

Repaglinida Trimetoprim

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. A administração concomitante de trimetoprim (160 mg duas vezes por dia), um inibidor moderado de CYP2C8, e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg) aumentou a AUC, a Cmax e o t ½ da repaglinida (1,6 vezes; 1,4 vezes e 1,2 vezes, respectivamente), sem efeitos estatisticamente significativos nos níveis de glucose sanguínea. Esta ausência de efeito farmacodinâmico foi observada com uma dose sub-terapêutica de repaglinida. Uma vez que o perfil de segurança desta associação não foi estabelecido com doses superiores a 0,25 mg de repaglinida e 320 mg de trimetoprim, o uso concomitante de trimetoprim e repaglinida deve ser evitado. Se o uso concomitante for necessário, deve ser feita uma monitorização cuidadosa da glucose sanguínea e um controlo clínico rigoroso. - Trimetoprim
Não recomendado/Evitar

Repaglinida Ciclosporina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. Num estudo realizado em voluntários saudáveis, a administração concomitante de repaglinida (uma dose única de 0,25 mg) e ciclosporina (dose repetida de 100 mg), aumentou a AUC e a Cmax da repaglinida em cerca de 2,5 e 1,8 vezes, respectivamente. Uma vez que não foi estabelecida a interacção com doses superiores a 0,25 mg de repaglinida, a utilização concomitante de ciclosporina com repaglinida deve ser evitada. Se a associação for necessária, deverá ser feita uma cuidadosa monitorização clínica e da glicose sanguínea. - Ciclosporina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Hipoglicemiantes

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Hipoglicemiantes
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Salicilatos

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Salicilatos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Octreotido

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Octreotido
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Álcool

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Álcool
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Esteróides anabolizantes

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem aumentar e/ou prolongar o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Gemfibrozil, claritromicina, itraconazol, cetoconazol, trimetoprim, ciclosporina, outras substâncias antidiabéticas, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), substâncias β -bloqueantes não-seletivas, inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides (AINES), octreótido, álcool e esteróides anabolizantes. A administração concomitante de gemfibrozil (600 mg duas vezes por dia), um inibidor de CYP2C8 e repaglinida (uma dose única de 0,25 mg), aumentou a AUC de repaglinida em 8,1 vezes e a Cmax em 2,4 vezes em voluntários saudáveis. A semivida foi prolongada de 1,3 horas para 3,7 horas, resultando, possivelmente, num efeito maior e prolongado de repaglinida na redução da glucose sanguínea, e a concentração plasmática de repaglinida de 7 horas aumentou 28,6 vezes devido à administração de gemfibrozil. A utilização concomitante de gemfibrozil e de repaglinida é contra-indicada. - Esteróides anabolizantes
Usar com precaução

Repaglinida Rifampicina (rifampina)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A rifampicina, um potente indutor de CYP3A4 e também de CYP2C8, age simultaneamente como indutor e como inibidor do metabolismo de repaglinida. Um tratamento inicial de sete dias com rifampicina (600 mg), seguido de uma administração concomitante de repaglinida (uma dose única de 4 mg) no sétimo dia de tratamento, resultou numa AUC 50% mais baixa (efeito combinado de uma indução e uma inibição). Quando a repaglinida foi administrada 24 horas após a última dose de rifampicina, observou-se uma redução de 80% da AUC de repaglinida (efeito de indução apenas). A utilização concomitante de rifampicina e repaglinida pode, assim, induzir a necessidade de ajustamento da dose de repaglinida, a qual deverá basear-se na monitorização cuidadosa das concentrações de glucose sanguínea no início do tratamento com rifampicina (inibição aguda), na dose seguinte (efeito misto de inibição e indução), na suspensão (só indução) e até aproximadamente duas semanas após a suspensão da rifampicina, quando já não se verifica o seu efeito indutor. Não pode ser excluída a hipótese de outros indutores, como por exemplo a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e Erva de S. João, poderem ter um efeito semelhante. As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Rifampicina (rifampina)
Usar com precaução

Repaglinida Fenitoína

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A rifampicina, um potente indutor de CYP3A4 e também de CYP2C8, age simultaneamente como indutor e como inibidor do metabolismo de repaglinida. Um tratamento inicial de sete dias com rifampicina (600 mg), seguido de uma administração concomitante de repaglinida (uma dose única de 4 mg) no sétimo dia de tratamento, resultou numa AUC 50% mais baixa (efeito combinado de uma indução e uma inibição). Quando a repaglinida foi administrada 24 horas após a última dose de rifampicina, observou-se uma redução de 80% da AUC de repaglinida (efeito de indução apenas). A utilização concomitante de rifampicina e repaglinida pode, assim, induzir a necessidade de ajustamento da dose de repaglinida, a qual deverá basear-se na monitorização cuidadosa das concentrações de glucose sanguínea no início do tratamento com rifampicina (inibição aguda), na dose seguinte (efeito misto de inibição e indução), na suspensão (só indução) e até aproximadamente duas semanas após a suspensão da rifampicina, quando já não se verifica o seu efeito indutor. Não pode ser excluída a hipótese de outros indutores, como por exemplo a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e Erva de S. João, poderem ter um efeito semelhante. - Fenitoína
Usar com precaução

Repaglinida Carbamazepina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A rifampicina, um potente indutor de CYP3A4 e também de CYP2C8, age simultaneamente como indutor e como inibidor do metabolismo de repaglinida. Um tratamento inicial de sete dias com rifampicina (600 mg), seguido de uma administração concomitante de repaglinida (uma dose única de 4 mg) no sétimo dia de tratamento, resultou numa AUC 50% mais baixa (efeito combinado de uma indução e uma inibição). Quando a repaglinida foi administrada 24 horas após a última dose de rifampicina, observou-se uma redução de 80% da AUC de repaglinida (efeito de indução apenas). A utilização concomitante de rifampicina e repaglinida pode, assim, induzir a necessidade de ajustamento da dose de repaglinida, a qual deverá basear-se na monitorização cuidadosa das concentrações de glucose sanguínea no início do tratamento com rifampicina (inibição aguda), na dose seguinte (efeito misto de inibição e indução), na suspensão (só indução) e até aproximadamente duas semanas após a suspensão da rifampicina, quando já não se verifica o seu efeito indutor. Não pode ser excluída a hipótese de outros indutores, como por exemplo a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e Erva de S. João, poderem ter um efeito semelhante. As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Carbamazepina
Usar com precaução

Repaglinida Fenobarbital

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A rifampicina, um potente indutor de CYP3A4 e também de CYP2C8, age simultaneamente como indutor e como inibidor do metabolismo de repaglinida. Um tratamento inicial de sete dias com rifampicina (600 mg), seguido de uma administração concomitante de repaglinida (uma dose única de 4 mg) no sétimo dia de tratamento, resultou numa AUC 50% mais baixa (efeito combinado de uma indução e uma inibição). Quando a repaglinida foi administrada 24 horas após a última dose de rifampicina, observou-se uma redução de 80% da AUC de repaglinida (efeito de indução apenas). A utilização concomitante de rifampicina e repaglinida pode, assim, induzir a necessidade de ajustamento da dose de repaglinida, a qual deverá basear-se na monitorização cuidadosa das concentrações de glucose sanguínea no início do tratamento com rifampicina (inibição aguda), na dose seguinte (efeito misto de inibição e indução), na suspensão (só indução) e até aproximadamente duas semanas após a suspensão da rifampicina, quando já não se verifica o seu efeito indutor. Não pode ser excluída a hipótese de outros indutores, como por exemplo a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e Erva de S. João, poderem ter um efeito semelhante. - Fenobarbital
Usar com precaução

Repaglinida Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A rifampicina, um potente indutor de CYP3A4 e também de CYP2C8, age simultaneamente como indutor e como inibidor do metabolismo de repaglinida. Um tratamento inicial de sete dias com rifampicina (600 mg), seguido de uma administração concomitante de repaglinida (uma dose única de 4 mg) no sétimo dia de tratamento, resultou numa AUC 50% mais baixa (efeito combinado de uma indução e uma inibição). Quando a repaglinida foi administrada 24 horas após a última dose de rifampicina, observou-se uma redução de 80% da AUC de repaglinida (efeito de indução apenas). A utilização concomitante de rifampicina e repaglinida pode, assim, induzir a necessidade de ajustamento da dose de repaglinida, a qual deverá basear-se na monitorização cuidadosa das concentrações de glucose sanguínea no início do tratamento com rifampicina (inibição aguda), na dose seguinte (efeito misto de inibição e indução), na suspensão (só indução) e até aproximadamente duas semanas após a suspensão da rifampicina, quando já não se verifica o seu efeito indutor. Não pode ser excluída a hipótese de outros indutores, como por exemplo a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e Erva de S. João, poderem ter um efeito semelhante. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Cetoconazol

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: O efeito de cetoconazol, um protótipo de inibidores potentes e competitivos de CYP3A4, na farmacocinética de repaglinida foi estudado em indivíduos saudáveis. A administração concomitante de 200 mg de cetoconazol aumentou a repaglinida (AUC e Cmax ) 1,2 vezes, com perfis de concentração de glucose sanguínea alterados em menos de 8%, quando administrados concomitantemente (repaglinida administrada numa dose única de 4 mg). - Cetoconazol
Não recomendado/Evitar

Repaglinida Deferasirox (Desferrasirox)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: Num estudo de interacção com voluntários saudáveis, a administração concomitante de deferasirox (30 mg/kg/dia, 4 dias), um inibidor moderado do CYP2C8 e CYP3A4, e repaglinida (dose única de 0,5 mg) resultou num aumento de 2,3 vezes a exposição sistémica à repaglinida (AUC) (90% CI [2,03- 2,63]) em comparação com o grupo de controlo, um aumento de 1,6 vezes (90% CI [1,42-1,84]) da Cmax e uma diminuição pequena, mas significativa dos valores da glicemia. Uma vez que não foi estabelecida a interacção com doses superiores a 0,5 mg de repaglinida, a utilização concomitante de deferasirox com repaglinida deve ser evitada. Se a associação for aparentemente necessária, deverá ser feita uma monitorização cuidadosa quer a nível clínico quer dos níveis de glicemia. Os medicamentos β-bloqueantes podem encobrir os sintomas de hipoglicemia. - Deferasirox (Desferrasirox)
Sem significado Clínico

Repaglinida Cimetidina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A administração concomitante de cimetidina, nifedipina, estrogénio ou sinvastatina com repaglinida, todos substratos de CYP3A4, não alterou significativamente os parâmetros farmacocinéticos de repaglinida. - Cimetidina
Sem significado Clínico

Repaglinida Nifedipina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A administração concomitante de cimetidina, nifedipina, estrogénio ou sinvastatina com repaglinida, todos substratos de CYP3A4, não alterou significativamente os parâmetros farmacocinéticos de repaglinida. - Nifedipina
Sem significado Clínico

Repaglinida Estrogénios

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A administração concomitante de cimetidina, nifedipina, estrogénio ou sinvastatina com repaglinida, todos substratos de CYP3A4, não alterou significativamente os parâmetros farmacocinéticos de repaglinida. - Estrogénios
Sem significado Clínico

Repaglinida Sinvastatina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A administração concomitante de cimetidina, nifedipina, estrogénio ou sinvastatina com repaglinida, todos substratos de CYP3A4, não alterou significativamente os parâmetros farmacocinéticos de repaglinida. - Sinvastatina
Sem significado Clínico

Repaglinida Digoxina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: Repaglinida não teve efeito clínico relevante nas propriedades farmacocinéticas da digoxina, teofilina ou varfarina em estado de equilíbrio, quando administrado regularmente a voluntários saudáveis. Portanto, não parece ser necessário o ajuste da dosagem destes compostos na sua administração concomitante com repaglinida. - Digoxina
Sem significado Clínico

Repaglinida Teofilina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: Repaglinida não teve efeito clínico relevante nas propriedades farmacocinéticas da digoxina, teofilina ou varfarina em estado de equilíbrio, quando administrado regularmente a voluntários saudáveis. Portanto, não parece ser necessário o ajuste da dosagem destes compostos na sua administração concomitante com repaglinida. - Teofilina
Sem significado Clínico

Repaglinida Varfarina

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: Repaglinida não teve efeito clínico relevante nas propriedades farmacocinéticas da digoxina, teofilina ou varfarina em estado de equilíbrio, quando administrado regularmente a voluntários saudáveis. Portanto, não parece ser necessário o ajuste da dosagem destes compostos na sua administração concomitante com repaglinida. - Varfarina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Contraceptivos orais

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Contraceptivos orais
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Barbitúricos

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Barbitúricos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Diuréticos tiazídicos (Tiazidas)

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Diuréticos tiazídicos (Tiazidas)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Corticosteróides

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Corticosteróides
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Danazol

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Danazol
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Hormonas da tiróide

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Hormonas da tiróide
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Repaglinida Simpaticomiméticos

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: As seguintes substâncias podem reduzir o efeito hipoglicemiante de repaglinida: Contraceptivos orais, rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, tiazidas, corticosteróides, danazol, hormonas tiróideias e simpaticomiméticos. Quando estes medicamentos são administrados ou descontinuados num doente tratado com repaglinida, o doente deve ser vigiado relativamente a alterações da glicemia. - Simpaticomiméticos
Usar com precaução

Repaglinida Outros medicamentos

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: Quando repaglinida é tomada concomitantemente com outros medicamentos, principalmente secretados pela bílis como repaglinida, deverá ser considerada qualquer interacção potencial. - Outros medicamentos
Usar com precaução

Telaprevir Repaglinida

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Telaprevir inibe os polipéptidos transportadores de aniões orgânicos (OATPs) OATP1B1 e OATP2B1. A administração concomitante de Telaprevir e fármacos transportados por estes transportadores, como sejam a fluvastatina, pravastatina, rosuvastatina, pitavastatina, bosentano e repaglinida deve ser realizada com precaução. A sinvastatina é contra-indicada devido ao aumento previsto e acentuado na exposição provocada por múltiplos mecanismos. Com base em estudos in vitro, telaprevir pode potencialmente aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos cuja excreção é dependente do trasportador de extrusão de múltiplos fármacos e toxinas (MATE)-1 e MATE2-K. SECRETAGOGOS DA INSULINA: Repaglinida: Deve existir precaução e recomenda-se monitorização clínica. - Repaglinida
Usar com precaução

Padeliporfina Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Transportadores OATP1B1 e OATP1B3 Os estudos in vitro preveem que é improvável que Padeliporfina em concentrações terapêuticas iniba as enzimas do citocromo P450, mas que poderá inibir os transportadores OATP1B1 e OATP1B3. A magnitude da interacção não foi investigada clinicamente, mas não é possível excluir um aumento transitório da concentração plasmática de substratos dos OATP1B1 e OATP1B3 co-administrados. A utilização de medicamentos que são substratos do OATP1B1 ou OATP1B3 (repaglinida, atorvastatina, pitavastatina, pravastatina, rosuvastatina, sinvastatina, bosentano, glibenclamida), para os quais foram observados acontecimentos adversos graves dependentes da concentração, deve ser evitada no dia da perfusão de Padeliporfina e durante pelo menos 24 horas após a administração. A co-administração deve ser efetuada com precaução e é recomendada uma monitorização apertada. - Repaglinida
Não recomendado/Evitar

Letermovir Repaglinida

Observações: Informação geral sobre as diferenças na exposição entre os diferentes regimes de tratamento com letermovir - A exposição plasmática esperada de letermovir difere consoante o regime terapêutico utilizado. Desta forma, as consequências clínicas das interações medicamentosas do letermovir vão depender do regime de letermovir utilizado, e se o letermovir está ou não associado à ciclosporina. - A associação de ciclosporina e letermovir pode levar a efeitos potenciados ou adicionais dos medicamentos concomitantes quando comparado com letermovir isoladamente.
Interacções: Medicamentos transportados pelo OATP1B1/3 O letermovir é um inibidor dos transportadores OATP1B1/3. A administração de Letermovir pode resultar num aumento clinicamente relevante das concentrações plasmáticas dos medicamentos que são substratos do OATP1B1/3 administrados concomitantemente. - Exemplos destes medicamentos incluem inibidores da HMG-CoA redutase, fexofenadina, repaglinida e glibenclamida. Ao comparar o regime de letermovir administrado sem ciclosporina, o efeito é mais marcado após letermovir IV do que letermovir oral. A magnitude da inibição do OAT1B1/3 em medicamentos administrados concomitantemente é provavelmente maior quando Letermovir é administrado concomitantemente com ciclosporina (um inibidor OATP1B1/3 potente). É preciso ter isto em consideração quando o regime de letermovir é alterado durante o tratamento com um substrato OATP1B1/3. Medicamentos metabolizados pelo CYP2C8 O letermovir inibe o CYP2C8 in vitro mas pode também induzir o CYP2C8 com base no seu potencial indutor. O efeito real in vivo não é conhecido. - Um exemplo de um medicamento que é maioritariamente eliminado pelo CYP2C8 é a repaglinida. Não é recomendada a utilização concomitante de repaglinida e letermovir. Não é recomendada a utilização concomitante de repaglinida e letermovir com ou sem ciclosporina. Medicamentos antidiabéticos Repaglinida: interacção não estudada. Letermovir pode aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas de repaglinida. (O efeito real não é conhecido). A utilização concomitante não é recomendada. Quando Letermovir é administrado concomitantemente com ciclosporina, é esperado que as concentrações plasmáticas de repaglinida sejam superiores devido à inibição adicional do OATP1B pela ciclosporina. A utilização concomitante não é recomendada. - Repaglinida
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Larotrectinib Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do larotrectinib sobre outros agentes Efeito do larotrectinib em substratos de enzimas reguladas por PXR Estudos in vitro indicam que o larotrectinib pode induzir enzimas reguladas por PXR (por exemplo, a família do CYP2C e UGT). A co-administração de larotrectinib com substratos do CYP2C8, CYP2C9 ou CYP2C19 (por exemplo, repaglinida, varfarina, tolbutamida ou omeprazol) pode diminuir a sua exposição. - Repaglinida
Usar com precaução

Canabidiol Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de canabidiol afectar outros medicamentos Substratos de CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, UGT1A9 e UGT2B7 Os dados in vitro preveem interacções medicamentosas com substratos de CYP1A2 (por exemplo, teofilina, cafeína), substratos de CYP2B6 (por exemplo, bupropiona, efavirenz), uridina 5'-difosfato glucuronosiltransferase 1A9 (UGT1A9) (por exemplo, diflunisal, propofol, fenofibrato) e UGT2B (por exemplo, gemfibrozil, morfina, lorazepam) quando co-administrados com canabidiol. Também se prevê que a co-administração de canabidiol provoque interacções clinicamente significativas com substratos de CYP2C8 (repaglinida) e CYP2C9 (por exemplo, varfarina). Os dados in vitro demonstraram que o canabidiol inibe o CYP2C19, o que poderá provocar o aumento de concentrações plasmáticas de medicamentos que são metabolizados por esta isoenzima, como clobazam e omeprazol. A redução da dose deverá ser considerada para os medicamentos concomitantes que sejam substratos de CYP2C19 sensíveis ou que tenham um índice terapêutico estreito. Devido ao potencial de inibição de actividade enzimática, a redução da dose de substratos de UGT1A9, UGT2B7, CYP2C8, e CYP2C9 deverá ser considerada, conforme clinicamente relevante, caso sejam observadas reacções adversas quando administrados concomitantemente com canabidiol. Devido ao potencial da indução e da inibição de actividade enzimática, deverá considerar-se o ajuste da dose de substratos de CYP1A2 e CYP2B6, conforme clinicamente adequado. - Repaglinida
Usar com precaução

Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Antidiabéticos orais Glibenclamida, clorpropamida, repaglinida, nateglinida, acarbose, rosiglitazona, pioglitazona, sitagliptina e vildagliptina. - Repaglinida
Usar com precaução

Entrectinib Repaglinida

Observações: Com base nos dados in vitro, o CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo de entrectinib e a formação do seu principal metabolito activo M5.
Interacções: Efeitos do entrectinib noutros medicamentos Efeito do entrectinib em outros substratos transportadores Os dados in vitro indicam que entrectinib possui fraco potencial inibitório para o polipeptídeo transportador de aniões orgânicos (OATP)1B1. A relevância clínica desta inibição é desconhecida, mas aconselha-se precaução quando substratos orais sensíveis a OATP1B1 (ex.: atorvastatina, pravastatina, rosuvastatina, repaglinida, bosentano) são co-administrados com entrectinib, devido ao risco de absorção aumentada. Efeito do entrectinib em substratos de enzimas reguladas por PXR Estudos in vitro indicam que o entrectinib pode induzir enzimas reguladas por receptor de pregnano X (PXR) (por exemplo, a família do CYP2C e UGT). A co-administração de entrectinib com substratos do CYP2C8, CYP2C9 ou CYP2C19 (por exemplo, repaglinida, varfarina, tolbutamida ou omeprazol) pode diminuir a sua exposição. - Repaglinida
Não recomendado/Evitar

Bulevirtida Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Foi observada in vitro uma inibição dos transportadores OATP1B1/3 pela bulevirtida, embora apenas a uma concentração ≥ 0,5 µM, a qual só é atingida in vivo após a administração de doses elevadas de bulevirtida (10 mg por via subcutânea). A relevância clínica destas conclusões é desconhecida. Como medida de precaução, é necessária uma monitorização clínica rigorosa quando os substratos do OATP1B1/3 (por exemplo, atorvastatina, bosentano, docetaxel, fexofenadina, glecaprevir, gliburida (glibenclamida), grazoprevir, nateglinida, paclitaxel, paritaprevir, pitavastatina, pravastatina, repaglinida, rosuvastatina, simeprevir, sinvastatina, olmesartan, telmisartan, valsartan e voxilaprevir) são administrados concomitantemente. Deve evitar-se, sempre que possível, a administração concomitante destes substratos. - Repaglinida
Contraindicado

Lefamulina Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Potencial da lefamulina para afectar outros medicamentos A administração concomitante de lefamulina com agentes metabolizados pelo CYP2C8, (como a repaglinida), pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos. A co-administração com substratos sensíveis do CYP2C8 é contra-indicada. - Repaglinida
Não recomendado/Evitar

Selpercatinib Repaglinida

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de selpercatinib na farmacocinética de outros medicamentos (aumento da concentração plasmática) Substratos sensíveis ao CYP2C8 Selpercatinib aumentou a Cmax e a AUC de repaglinida (um substrato do CYP2C8) em aproximadamente 91% e 188%, respectivamente. Deve, por isso, evitar-se a co-administração com substratos sensíveis ao CYP2C8 (como, por exemplo, odiaquina, cerivastatina, enzalutamida, paclitaxel, repaglinida, torasemida, sorafenib, rosiglitazona, buprenorfina, selexipag, dasabuvir e montelucaste). - Repaglinida
Sem significado Clínico

Tucatinib Repaglinida

Observações: O tucatinib é metabolizado principalmente pela CYP2C8. O tucatinib é um inactivador baseado no metabolismo da CYP3A e inibe os transportadores renais da metformina e da creatinina. O tucatinib é um substrato da gp-P.
Interacções: Efeitos do tucatinib noutros medicamentos Substratos da CYP2C8 Um estudo clínico de interacção medicamentosa constatou que a co-administração de tucatinib com repaglinida (um substrato da CYP2C8) resultou num aumento das concentrações da repaglinida (1,7 vezes para a Cmax [IC 90%: 1,4; 2,1] e de 1,7 vezes para a AUC [IC 90%: 1,5; 1,9]). Não é necessário qualquer ajuste posológico. - Repaglinida
Usar com precaução

Ripretinib Repaglinida

Observações: Tanto o ripretinib como o seu metabólito activo DP-5439 são principalmente eliminados pelo CYP3A4/5 e são substratos da gp-P e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).
Interacções: Efeito do ripretinib noutros medicamentos Substratos selectivos de isoformas do CYP Estudos in vitro sugeriram que o ripretinib pode inibir o CYP2C8. Ripretinib deve ser utilizado com precaução em associação com substratos do CYP2C8 (por exemplo, repaglinida, paclitaxel), uma vez que a co-administração pode levar a um aumento da exposição dos substratos do CYP2C8. Desconhece-se o efeito líquido in vivo da inibição do CYP3A4 no intestino e da indução sistémica do CYP3A4. Recomenda-se precaução ao co-administrar ripretinib com substratos sensíveis do CYP3A4 com uma janela terapêutica estreita (por exemplo, ciclosporina, tacrolímus) ou que sejam principalmente metabolizados no intestino (por exemplo, midazolam). O ripretinib e o DP-5439 induziram o CYP2B6 in vitro. A administração concomitante de ripretinib com substratos do CYP2B6 com índice terapêutico estreito (por ex., efavirenz) pode levar à perda da sua eficácia. O ripretinib e o DP-5439 resultaram na regulação descendente do CYP1A2. A administração concomitante de ripretinib com substratos do CYP1A2 com índice terapêutico estreito (por exemplo, tizanidina) pode levar ao aumento das concentrações, sendo recomendada a monitorização. - Repaglinida
Usar com precaução

Elexacaftor + Ivacaftor + Tezacaftor Repaglinida

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que são afectados pelo ELX, TEZ e/ou IVA Potencial para interacção com transportadores O ELX e o M23-ELX inibem a captação pelo OATP1B1 e OATP1B3 in vitro. TEZ/IVA aumentaram a AUC da pitavastatina, um substrato do OATP1B1, 1,2 vezes. A co-administração com IVA/TEZ/ELX em associação com o IVA poderá aumentar as exposições de medicamentos que são substratos destes transportadores, tais como estatinas, gliburida, nateglinida e repaglinida. Quando utilizados concomitantemente com substratos do OATP1B1 ou OATP1B3, deve ter-se precaução e proceder-se a uma monitorização apropriada. A bilirrubina é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3. No estudo 445-102, foram observados aumentos ligeiros da bilirrubina total média (uma alteração de até 4,0 µmol/l em relação ao início do estudo). Este dado é consistente com a inibição in vitro dos transportadores da bilirrubina, OATP1B1 e OATP1B3, pelo ELX e M23-ELX. - Repaglinida
Não recomendado/Evitar

Linzagolix Repaglinida

Observações: n.d
Interacções: Medicamentos que são substratos de CYP2C8: O linzagolix demonstrou aumentar em menos de 2 vezes a exposição média à repaglinida (um substrato sensível ao CYP2C8) em indivíduos saudáveis. Devido ao risco de concentrações plasmáticas aumentadas, deve evitar-se a administração concomitante de Linzagolix e medicamentos eliminados principalmente pelo metabolismo do CYP2C8 e com um índice terapêutico estreito tais como paclitaxel, sorafenib e repaglinida. Recomenda-se que os médicos prescritores monitorizem o aumento de reacções adversas associadas a outros substratos do CYP2C8, quando co-administrados com Linzagolix. - Repaglinida
Não recomendado/Evitar

Ivosidenib Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de ivosidenib sobre outros medicamentos: Indução enzimática: Enzimas do citocromo P450 (CYP): O ivosidenib induz o CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e pode induzir o CYP2C19. Portanto, pode diminuir a exposição sistémica aos substratos destas enzimas. Alternativas adequadas que não sejam substratos do CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8 ou CYP2C9 com uma margem terapêutica estreita, ou substratos do CYP2C19, devem ser consideradas durante o tratamento com ivosidenib. Os doentes devem ser monitorizados quanto à perda de eficácia do substrato se a utilização de tais medicamentos não puder ser evitada. • Substratos do CYP2C8 com uma margem terapêutica estreita incluem: paclitaxel, pioglitazona, repaglinida. - Repaglinida
Usar com precaução

Niraparib + Abiraterona Repaglinida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do niraparib ou acetato de abiraterona noutros medicamentos: Substratos de CYP2C8: Abiraterona é um inibidor do CYP2C8. Num estudo clínico em indivíduos saudáveis, a AUC da pioglitazona, um substrato do CYP2C8, foi aumentada em 46% e as AUC para M-III e M-IV, os metabólitos activos da pioglitazona, dimuíram em 10% cada quando a pioglitazona foi administrada em conjunto com uma dose única de 1000 mg de acetato de abiraterona. Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais de toxicidade relacionada com um substrato do CYP2C8 com um índice terapêutico estreito se utilizado concomitantemente com Niraparib + Abiraterona por causa do componente acetato de abiraterona. Exemplos de medicamentos metabolizados pelo CYP2C8 incluem pioglitazona e repaglinida. - Repaglinida
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Omaveloxolona Repaglinida

Observações: Omaveloxolona é um substrato da CYP3A4. A co-administração de inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 ou de indutores fortes ou moderados da CYP3A4 irá afectar a farmacocinética de omaveloxolona. A utilização concomitante de Omaveloxolona com indutores fortes ou moderados da CYP3A4 poderá diminuir a exposição de omaveloxolona de forma significativa, o que poderá reduzir a eficácia de Omaveloxolona.
Interacções: A AUC da repaglinida, um substrato da CYP2C8, diminuiu aproximadamente 35% quando co-administrada com omaveloxolona, indicando que omaveloxolona é um indutor fraco da CYP2C8 e pode reduzir a exposição dos substratos da CYP2C8. - Repaglinida
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Repaglinida
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A repaglinida deve ser evitada durante a gravidez.

A repaglinida não deve ser utilizada por mulheres que amamentam.

Os doentes devem ser aconselhados no sentido de tomarem precauções para evitar a hipoglicemia enquanto conduzem.
Isto é especialmente importante nos doentes com reduzida percepção, ou sem percepção dos sinais de aviso de hipoglicemia ou que têm episódios frequentes de hipoglicemia.
Nestas circunstâncias, deverá considerar-se se é aconselhável a condução.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021