Nome IUPAC[(8S,9R,10S,11S,13S,14S,16R,17R)-9-chloro-17-(2-chloroacetyl)-11-hydroxy-10,13,16-trimethyl-3-oxo-6,7,8,11,12,14,15,16-octahydrocyclopenta[a]phenanthren-17-yl] furan-2-carboxylate;5-[(1R)-2-[(5,6-diethyl-2,3-dihydro-1H-inden-2-yl)amino]-1-hydroxyethyl]-8-hydroxy-1H-quinolin-2-one
BiodisponibilidadeApós a inalação de Mometasona + Indacaterol, a mediana de tempo até atingir o pico de concentrações plasmáticas de indacaterol e de furoato de mometasona foi aproximadamente 15 minutos e 1 hora, respectivamente. Após inalação da associação, a biodisponibilidade absoluta foi estimada em cerca de 45% para o indacaterol e menos de 10% para o furoato de mometasona.
MetabolismoEm seres humanos, o indacaterol inalterado foi o principal componente sérico, contribuindo para cerca de um terço da AUC total relacionada com o fármaco, durante 24 horas. O metabólito mais elevado no soro foi um derivado hidroxilado. Os O-glucorónidos fenólicos do indacaterol e indacaterol hidroxilado foram os outros metabólitos com presença proeminente. Outros metabólitos identificados incluíram um diastereoisómero do derivado hidroxilado, um N-glucurónido do indacaterol e produtos de desalquilação C e N. Estudos in vitro indicaram que UGT1A1 foi a única isoforma UGT que metabolizou indacaterol em O glucorónido fenólico. Foram encontrados metabólitos oxidativos em incubações com CYP1A1, CYP2D6 e CYP3A4 recombinantes. Concluiu-se que a CYP3A4 é a isoenzima predominante responsável pela hidroxilação do indacaterol. Investigações in vitro indicaram ainda que o indacaterol é um substrato com baixa afinidade para a bomba de efluxo gp-P. In vitro, a isoforma UGT1A1 é a principal contribuidora para a depuração metabólica de indacaterol. Contudo, a exposição sistémica a indacaterol não é significativamente afectada pelo genótipo UGT1A1, conforme demonstrado num estudo clínico em populações com diferentes genótipos UGT1A1. A porção de uma dose inalada de furoato de mometasona que é engolida e absorvida no trato gastrointestinal sofre extenso metabolismo com formação de múltiplos metabólitos. Não existem metabólitos relevantes detectáveis no plasma. Nos microssomas hepáticos humanos, o furoato de mometasona é metabolizado por CYP3A4.
Semi-VidaAs concentrações séricas de indacaterol diminuíram de forma multifásica com uma semi-vida terminal média variando entre 45,5 e 126 horas. A semi-vida efectiva, calculada a partir da acumulação de indacaterol após administração repetida variou entre 40 e 52 horas, o que é consistente com o tempo até ao estado estacionário observado de aproximadamente 12 a 14 dias. Após administração intravenosa por bólus, o furoato de mometasona tem uma eliminação terminal T½ de aproximadamente 4,5 horas.
Ligação plasmáticaA ligação in vitro do Indacaterol às proteínas séricas e plasmáticas humanas foi de 94,1 a 95,3% e 95,1 a 96,2%, respectivamente. A ligação às proteínas in vitro para o furoato de mometasona é elevada, 98% a 99% num intervalo de concentração de 5 a 500 ng/ml.
ExcreçãoEm estudos clínicos que incluíram colheita de urina, a quantidade de indacaterol inalterado excretado na forma inalterada na urina foi geralmente menor que 2% da dose. A depuração renal do indacaterol foi, em média, entre 0,46 e 1,20 litros/hora. Quando comparada com a depuração plasmática do indacaterol de de 18,8 a 23,3 litros/hora, é claro que a depuração renal tem um papel menos importante (cerca de 2 a 6% da depuração sistémica) na eliminação do indacaterol disponível sistemicamente. Indacaterol administrado oralmente foi excretado nas fezes humanas primariamente como substância parental inalterada (54% da dose) e, em menor extensão, como metabólitos hidroxilados de indacaterol (23% da dose). O balanço de massa foi completo com ≥90% da dose recuperada nas fezes. Uma dose radiomarcada de furoato de mometasona, inalada por via oral é excretada maioritariamente nas fezes (74%) e em menor extensão na urina (8%).
Classificação legalSem informação.
Nome Comercial de ReferênciaAtectura Breezhaler; Bemrist Breezhaler