Moexipril

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Moexipril um inibidor da enzima de conversão da angiotensina (inibidor da ECA) usado no tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca congestiva.
O moexipril pode ser administrado sozinho ou com outros anti-hipertensivos ou diuréticos.
Usos comuns
Moexipril é utilizado para tratar a pressão arterial elevada (hipertensão).

Funciona por relaxamento dos vasos sanguíneos, levando-os a aumentar.

Redução da pressão arterial elevada ajuda a evitar acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos e problemas renais.
Tipo
Molécula pequena.
História
Moexipril foi patenteado em 1980 e aprovado para uso médico em 1995.
Indicações
Para o tratamento da hipertensão.
Classificação CFT

3.4.2.1 : Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

Mecanismo De Acção
Tanto nos animais como no Homem, as interacções entre o sistema renina-angiotensina-aldosterona e o sistema calicreína-quinina constituem uma importante base bioquímica para a homeostase da tensão arterial.

Na hipertensão, o mecanismo normal de feedback, formado pelo sistema renina-angiotensina (SRA), pode estar inibido, o que tem como resultado um estado permanente de hipertensão.

Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), foram desenvolvidos para interromperem este sistema e, desse modo, baixar a tensão arterial.

O Moexipril tem uma poderosa acção inibidora da ECA e, por conseguinte, da formação de angiotensina II - o componente activo do SRA, bloqueando assim o seu efeito vasoconstrictor e de retenção de sódio, com uma consequente redução da tensão arterial.

Considerando que a ECA é idêntica à quininase II, uma enzima que decompõe o poderoso agente vasodilatador bradiquinina, a inibição da ECA leva a uma redução adicional e não mediada pela renina, da tensão arterial sistémica.

Os efeitos anti-hipertensores dos inibidores da ECA são acompanhados por uma redução da resistência vascular periférica, que resulta num aumento da capacidade de esforço cardíaco e da qualidade de vida, nos doentes com insuficiência cardíaca.

Conforme é sugerido por dados recentes, os inibidores da ECA controlam a proliferação anormal das células e o metabolismo celular no tecido cardiovascular dos doentes com hipertensão grave.
Posologia Orientativa
Nos doentes com hipertensão essencial não complicada, sem tratamento diurético, a dose inicial recomendada é de 7,5 mg, uma vez por dia.

A dose de manutenção é de 7,5 - 15 mg de moexipril diariamente, administrada numa única dose.

Alguns doentes podem beneficiar de um aumento posterior para 30 mg/dia.
Administração
Sempre que possível, as deficiências em sal e/ou fluídos devem ser corrigidas antes do início do tratamento com Moexipril.

Nos casos de um tratamento anterior com fármacos que aumentam a excreção urinária (diuréticos), a mesma deve ser reduzida ou mesmo interrompida, se necessário.

A dose diária indicada deve ser administrada em toma única.

Em casos raros e excepcionais, podem ser aconselháveis duas administrações diárias.

A duração do tratamento deverá ser determinada pelo médico assistente.

Tomar Moexipril com a ajuda de um copo de água, por via oral.

Tomar o medicamento de manhã.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Moexipril.

Moexipril não deve ser utilizado em doentes com:
- história de edema angioneurótico associado com tratamento anterior com inibidores da ECA
- edema angioneurótico hereditário/idiopático
- Segundo e terceiro trimestre de gravidez.

Devido à falta de experiência terapêutica suficiente, Moexipril não deve ser usado em:
- doentes dialisados
- doentes com hepatopatia primária ou perturbações da função hepática
- crianças.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos secundários mais comuns (mais de 1% dos doentes tratados com Moexipril, em ensaios controlados), sem evidência de uma relação óbvia entre a dose administrada e a incidência dos casos, foram cefaleias, tosse, tonturas e fadiga.

Outras experiências adversas, eventual ou provavelmente relacionadas com o tratamento, ou cuja relação com este não está esclarecida, referidas em estudos clínicos controlados ou não controlados, e observadas em menos de 1% dos doentes seguindo um tratamento com Moexipril, assim como outras manifestações clinicamente significativas, mas menos frequentes, atribuídas aos inibidores da ECA, incluem as seguintes:

Cardiovascular:
Em menos de 1% dos doentes observou-se hipotensão, hipotensão postural ou síncope.

Estas reacções levaram à interrupção do tratamento nos ensaios controlados, em 2 doentes aos quais tinha sido administrado Moexipril em monoterapia e em 1 doente que seguia um tratamento com Moexipril e uma hidroclorotiazida.

Outras referências incluem rubor, taquicárdia, palpitações, arritmias, dor no peito, angina/enfarte do miocárdio, AIT, acidente cerebrovascular.

Sistema renal:
Pode ocorrer ou ser intensificada a insuficiência renal.

Foi descrita insuficiência renal aguda para outros inibidores da ECA.

Sistema respiratório:
Há descrições de que os inibidores da ECA induzem a tosse num número substancial de doentes.

Foram descritos raramente dispneia, sinusite, rinite, glossite, bronquite e broncoespasmo.

Em casos individuais o edema angioneurótico envolvendo as vias respiratórias superiores causou obstrução fatal das vias respiratórias.

Ocasionalmente pode ocorrer secura da boca.

Tracto gastrintestinal:
Ocasionalmente podem ocorrer náuseas, dores abdominais, indigestão, vómitos, diarreia, obstipação e perda de apetite.

Foram descritos casos individuais de icterícia colestática, hepatite, pancreatite e íleo relacionados com o tratamento com inibidores da ECA.

Pele, vasos:
Podem surgir ocasionalmente reacções cutâneas alérgicas, tais como exantema; raramente pode ser urticária, prurido e angioedema com envolvimento dos lábios, face e/ou extremidades.

Em casos isolados foram descritas reacções cutâneas severas, tais como eritema
multiforme.

As alterações cutâneas podem estar associadas com febre, mialgia e artralgia, vasculites, e eosinofilia e/ou títulos elevados de ANA.

Se se suspeita de uma reacção cutânea severa, o médico assistente deve ser consultado imediatamente e, se necessário, o tratamento com Moexipril deve ser interrompido.

Durante o tratamento com o inibidor da ECA foram observados casos isolados de alterações cutâneas psoriasiformes, fotossensibilidade, alopécia, onicólise e um aumento do vasospasmo na doença de Raynaud.

Sistema nervoso:
Ocasionalmente podem ocorrer cefaleias ou fadiga; raramente sonolência, depressão, perturbações do sono, impotência, sensação de formigueiro, dormência ou parestesia, distúrbios do equilíbrio, confusão, tinido, visão turva e alterações do paladar ou perda transitória do paladar.

Resultados de testes clínicos laboratoriais:
Ocasionalmente pode ocorrer um declínio na concentração de hemoglobina, hematócrito ou na contagem de glóbulos brancos ou na contagem de plaquetas.

Em casos raros, especialmente em doentes com insuficiência renal ou doenças do colagéneo, ou nos doentes que estão com tratamento simultâneo com alopurinol, procainamida ou certos fármacos que suprimem as reacções de defesa, podem vir a ter anemia, trombocitopénia, neutropénia, eosinofilia e, em casos isolados, até mesmo agranulocitose ou pancitopénia.

Embora, em casos isolados ligados com deficiência congénita de G-6-PDH, tenha sido observada hemólise/anemia hemolítica durante o tratamento com inibidores da ECA, não foi estabelecida nenhuma conexão casual.

Creatinina e Ureia:
Tal como sucede com outros inibidores da ECA, observaram-se em aproximadamente 1% dos doentes com hipertensão essencial, seguindo um tratamento com Moexipril, aumentos pouco significativos dos níveis séricos de ureia ou de creatinina, aumentos esses que regrediram após a interrupção do tratamento.

A ocorrência destes aumentos é, no entanto, mais provável nos doentes a quem são concomitantemente administrados diuréticos ou nos doentes com função renal co mpromet ida.

Potássio:
Uma vez que o moexipril diminui a secreção de aldosterona, pode ocorrer um aumento dos níveis séricos de potássio.

Os suplementos de potássio e os diuréticos poupadores de potássio devem ser administrados com precaução, devendo os níveis séricos de potássio do doente ser controlados com frequência.

Foram descritos em alguns doentes decréscimos da hemoglobina, hematócrito, contagem de plaquetas e glóbulos brancos, e em casos individuais agranulocitose ou pancitopénia, bem como aumentos das enzimas hepáticas e da bilirrubina sérica.

Foram descritos, em doentes com deficiência congénita relativa a G-6-PDH, casos individuais de anemia hemolítica.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Moexipril não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Moexipril não está recomendado em mães a amamentar, especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médico poderá indicar outro tratamento.
Condução
Condução
Condução:As reacções ao fármaco, que variam de indivíduo para indivíduo, podem influenciar a capacidade de condução e a utilização de máquinas. Esta advertência aplica-se principalmente no início do tratamento, ao mudar de um outro produto para Moexipril, e em caso de ingestão simultânea de bebidas alcoólicas.
Precauções Gerais
Moexipril pode causar hipotensão sintomática.

Tal como os outros inibidores da ECA, Moexipril apenas raramente foi associado à ocorrência de hipotensão nos doentes com hipertensão não complicada.

A hipotensão sintomática ocorre com maior frequência nos doentes com eliminação excessiva de sal e/ou hipovolémia, na sequência de um tratamento diurético prolongado, de restrição dietética de sal, diálise, diarreia ou vómitos.

A eliminação excessiva de sal e/ou hipovolémia, devem ser corrigidas antes de iniciar o tratamento com Moexipril.

Nos doentes com insuficiência cardíaca congestiva, com ou sem insuficiência renal associada, o tratamento com inibidores da ECA pode causar hipotensão, à qual pode estar associada oligúria ou azotémia e, raramente, insuficiência renal aguda e morte.

Nestes doentes, o tratamento com Moexipril deve ser iniciada sob vigilância médica, durante as 2 primeiras semanas de tratamento e sempre que a dose de Moexipril ou de diuréticos seja aumentada.

No caso de ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado na posição supina e, se necessário, receber uma perfusão intravenosa de soro fisiológico.

O tratamento com Moexipril pode retomar-se normalmente, uma vez restaurada a tensão arterial por expansão de volume.

Como consequência da inibição do sistema da renina-angiotensina-aldosterona, podem prever-se alterações da função renal nos indivíduos susceptíveis.

Nos doentes com insuficiência cardíaca congestiva grave, cuja função renal pode depender da actividade do sistema da renina-angiotensina-aldosterona, o tratamento com inibidores do sistema de conversão da angiotensina, incluindo o Moexipril, pode estar associado a oligúria e/ou azotémia progressiva, e (embora raramente), com insuficiência renal aguda e/ou morte.

Nos doentes hipertensos com estenose arterial renal unilateral ou bilateral, poderá ocorrer aumento sérico da ureia e da creatinina.

A experiência com um outro inibidor da enzima de conversão da angiotensina sugere que estes aumentos são normalmente reversíveis após interrupção do tratamento com o inibidor da ECA e/ou o diurético.

Nestes doentes, a função renal deverá ser monitorizada durante as três primeiras semanas de tratamento.

Alguns doentes hipertensos, sem qualquer manifestação de doença vascular renal pré-existente, desenvolveram aumentos da urémia e da creatinémia séricas, de um modo geral insignificantes e passageiros, especialmente quando o Moexipril foi associado a um diurético.

Trata-se de um fenómeno mais provável de ocorrer nos doentes com insuficiência renal pré-existente.

Pode ser necessário reduzir a dose de Moexipril e/ou suspender o tratamento com o diurético.

O diagnóstico e a avaliação do doente hipertenso deve incluir sempre um estudo da função renal.

A insuficiência renal diminui a depuração total do moexiprilato e aproximadamente duplica a AUC.

No entanto, de um modo geral, não é necessário qualquer ajustamento da dose.

Pode ocorrer, particularmente nos doentes com insuficiência renal existente ou com doses relativamente elevadas de Moexipril.

Nos doentes dialisados que utilizam membranas de alto fluxo de poliacrilonitrilo e tratados com inibidores da ECA é provável o aparecimento de reacções anafilácticas, tais como inchaço facial, rubor, hipotensão e dispneia, poucos minutos após o início da hemodiálise.

Recomenda-se a utilização de uma membrana alternativa ou um fármaco anti-hipertensor alternativo.

Durante a aférese (em doentes com hipercolesterinémia baixa) LDL (lipoproteínas de baixa densidade), nos doentes tratados com um inibidor da ECA, podem ocorrer reacções de hipersensibilidade com risco da própria vida.

Durante a terapia de dessensibilização versus venenos de insectos (p.ex.

picadas de abelhas ou vespas) e o tratamento concomitante com um inibidor da ECA podem ocorrer reacções de hipersensibilidade (queda da tensão arterial, dispneia, vómitos, reacções cutâneas alérgicas), com risco parcial da própria vida.


No caso de ser requerida uma aférese LDL ou uma terapia de dessensibilização versus venenos de insectos, o inibidor da ECA deverá ser temporariamente substituído por um outro fármaco anti-hipertensor.

Foi descrito angioedema, envolvendo as extremidades, a face, os lábios, as membranas mucosas, a língua, a glote ou a laringe, em doentes tratados com inibidores da ECA.

Se o angioedema envolver a língua, a glote ou a laringe, poderá ocorrer obstrução das vias respiratórias, a qual pode ser fatal.

Se ocorrer estridor laríngeo ou angioedema na face, lábios, membranas mucosas, língua, glote ou nas extremidades deverá interromper-se o tratamento com Moexipril e instituir-se de imediato um tratamento adequado.

Nos casos em que é envolvida a língua, a glote ou a laringe, havendo o risco de obstrução das vias respiratórias, deve ser imediatamente instituído o tratamento adequado, por exemplo, administração subcutânea de solução de epinefrina 1: 1000 (0,3 ml a 0,5 ml).

Nos ensaios clínicos ocorreu hipercaliemia (níveis séricos de potássio mais de 10% acima do valor máximo normal) em aproximadamente 2,6% dos doentes hipertensos tratados com Moexipril.

Na maioria dos casos, tratou-se de valores isolados, que se resolveram apesar do tratamento prolongado.

Nos ensaios clínicos, 0,1% dos doentes (2 doentes) suspenderam o tratamento devido a um teor elevado de potássio sérico.

Os factores de risco que contribuem para o desenvolvimento de hipercaliemia incluem insuficiência renal, diabetes mellitus e o uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio e/ou substitutos do sal contendo potássio, os quais devem ser utilizados com precaução quando associados ao Moexipril.

Uma vez que o Moexipril é principalmente metabolizado pelas esterases hepáticas e da parede intestinal, até à sua molécula activa - o moexiprilato, os doentes com insuficiência renal correriam o risco de desenvolver no plasma níveis elevados de Moexipril não metabolizado.

Num estudo realizado em doentes com cirrose alcoólica ou biliar, a extensão da hidrólise não foi afectada, embora a respectiva velocidade tivesse sido reduzida.

Nestes doentes a depuração total aparente do moexiprilato pelo organismo diminuiu e a AUC plasmática praticamente duplicou.

Nestes doentes não é necessária adaptação da dosagem.

Alguns doentes idosos podem ter uma maior resposta ao Moexipril do que doentes mais jovens.

É recomendada a administração de doses iniciais baixas e a avaliação da função renal, no início do tratamento.

Nos doentes submetidos a cirurgia, ou durante a anestesia com produtos que provocam hipotensão, o Moexipril bloqueia a formação de angiotensina II, a qual poderia ter ocorrido, secundariamente, na sequência da libertação de renina por mecanismo de compensação.

A hipotensão resultante deste mecanismo pode ser corrigida por expansão de volume.

Moexipril deve ser utilizado com precaução em doentes com uma obstrução no fluxo do ventrículo esquerdo.

Um outro inibidor da ECA, o captopril, demonstrou causar agranulocitose e depressão da medula óssea, raramente nos doentes sem complicações, mas com maior frequência nos doentes com insuficiência renal, especialmente se sofrerem igualmente de doença vascular colagénica, como lúpus eritematoso sistémico ou esclerodermia.

Os dados disponíveis relativos aos ensaios clínicos realizados com Moexipril não são suficientes para demonstrar que o produto não causa agranulocitose a taxas semelhantes.

A contagem de glóbulos brancos deve ser monitorizada nos doentes com doença vascular colagénica, principalmente se a doença estiver associada a insuficiência renal.

Especialmente durante o primeiro mês de tratamento com um IECA, deverão ser cuidadosamente monitorizados os níveis de glicémia no diabético previamente medicado com antidiabéticos orais ou insulina.

Os IECA não devem ser iniciados durante a gravidez.

A não ser em situações em que a manutenção da terapêutica com IECA seja considerada essencial, nas doentes que planeiem engravidar o tratamento deve ser alterado para anti-hipertensores cujo perfil de segurança durante a gravidez esteja estabelecido.

Quando é diagnosticada a gravidez, o tratamento com IECA deve ser interrompido imediatamente e, se apropriado, deverá ser iniciada terapêutica alternativa.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
A ingestão de álcool aumenta o efeito hipotensor.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se se esqueceu de tomar uma dose tome-a logo que se lembre e retome o esquema posológico recomendado pelo seu médico.
Cuidados no Armazenamento
Não são necessárias precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Moexipril Diuréticos poupadores de potássio

Observações: n.d.
Interacções: Associação não recomendada: Diuréticos poupadores do potássio ou suplementos de potássio: Moexipril pode atenuar a deplecção de potássio induzida pelos diuréticos. Os diuréticos poupadores de potássio p.ex. espironolactona, triamtereno, ou amiloride, os suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, podem conduzir a aumentos significativos do potássio sérico. Se o uso concomitante é indicado, devido a uma hipocaliémia demonstrada, devem ser usados com precaução e com monitorização frequente do potássio sérico. - Diuréticos poupadores de potássio
Sem efeito descrito

Ziconotida Moexipril

Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.
Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Moexipril
Não recomendado/Evitar

Moexipril Suplementos de potássio

Observações: n.d.
Interacções: Associação não recomendada: Diuréticos poupadores do potássio ou suplementos de potássio: Moexipril pode atenuar a deplecção de potássio induzida pelos diuréticos. Os diuréticos poupadores de potássio p.ex. espironolactona, triamtereno, ou amiloride, os suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, podem conduzir a aumentos significativos do potássio sérico. Se o uso concomitante é indicado, devido a uma hipocaliémia demonstrada, devem ser usados com precaução e com monitorização frequente do potássio sérico. - Suplementos de potássio
Usar com precaução

Moexipril Diuréticos

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Diuréticos: Doentes tratados com diuréticos e especialmente aqueles com eliminação excessiva de sal e/ou hipovolémia podem experimentar uma redução excessiva da tensão arterial após o início da terapia com Moexipril. A possibilidade de efeitos hipotensores pode ser reduzida pela interrupção do diurético, aumentando o volume do influxo de sal antes da administração iniciando o tratamento com doses mais baixas. Além disso, os aumentos da dose devem ser feitos cuidadosamente. - Diuréticos
Usar com precaução

Moexipril Anti-hipertensores

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Agentes antihipertensores: Aumentam o efeito hipotensor do Moexipril. - Anti-hipertensores
Usar com precaução

Moexipril Lítio

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Lítio: A administração concomitante de Moexipril com lítio pode reduzir a sua excreção. Os níveis séricos de lítio devem ser monitorizados frequentemente. - Lítio
Usar com precaução

Moexipril Anestésicos

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Anestésicos: Moexipril pode aumentar os efeitos hipotensores de certos anestésicos. - Anestésicos
Usar com precaução

Moexipril Narcóticos

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Narcóticos/Antipsicóticos: Pode ocorrer hipotensão postural. - Narcóticos
Usar com precaução

Moexipril Antipsicóticos

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Narcóticos/Antipsicóticos: Pode ocorrer hipotensão postural. - Antipsicóticos
Usar com precaução

Moexipril Alopurinol

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Alopurinol, agentes citostáticos ou imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com Moexipril pode conduzir a um risco aumentado para a leucopénia. - Alopurinol
Usar com precaução

Moexipril Citotóxicos (citostáticos)

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Alopurinol, agentes citostáticos ou imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com Moexipril pode conduzir a um risco aumentado para a leucopénia. - Citotóxicos (citostáticos)
Usar com precaução

Moexipril Imunossupressores

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Alopurinol, agentes citostáticos ou imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com Moexipril pode conduzir a um risco aumentado para a leucopénia. - Imunossupressores
Usar com precaução

Moexipril Corticosteróides

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Alopurinol, agentes citostáticos ou imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com Moexipril pode conduzir a um risco aumentado para a leucopénia. - Corticosteróides
Usar com precaução

Moexipril Procainamida

Observações: n.d.
Interacções: Precauções para o uso: Alopurinol, agentes citostáticos ou imunossupressores, corticosteróides sistémicos ou procainamida: A administração concomitante com Moexipril pode conduzir a um risco aumentado para a leucopénia. - Procainamida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Moexipril Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: n.d.
Interacções: Ter em consideração: Anti-inflamatórios não esteróides: A administração de agentes anti-inflamatórios não esteróides pode reduzir o efeito anti-hipertensor do Moexipril. Além disso, foi descrito que os AINEs e os inibidores da ECA manifestam um efeito aditivo sobre o aumento do potássio sérico, enquanto que a função renal pode diminuir. Estes efeitos são em princípio reversíveis, e ocorrem especialmente em doentes com a função renal comprometida. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Usar com precaução

Moexipril Cloreto de sódio

Observações: n.d.
Interacções: Ter em consideração: O cloreto de sódio atenua o efeito anti-hipertensor do Moexipril. - Cloreto de sódio
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Moexipril Álcool

Observações: n.d.
Interacções: Ter em consideração: O álcool aumenta o efeito hipotensor. - Álcool
Usar com precaução

Moexipril Insulinas

Observações: n.d.
Interacções: Ter em consideração: Antidiabéticos (insulina ou derivados da sulfonilureia): A administração concomitante de inibidores ECA e antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia. Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas de tratamento; em doentes com insuficiência renal. - Insulinas
Usar com precaução

Moexipril Antidiabéticos Orais

Observações: n.d.
Interacções: Ter em consideração: Antidiabéticos (insulina ou derivados da sulfonilureia): A administração concomitante de inibidores ECA e antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia. Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas de tratamento; em doentes com insuficiência renal. - Antidiabéticos Orais
Usar com precaução

Moexipril Sulfonilureias

Observações: n.d.
Interacções: Ter em consideração: Antidiabéticos (insulina ou derivados da sulfonilureia): A administração concomitante de inibidores ECA e antidiabéticos orais ou insulina, pode potenciar o efeito de diminuição da glucose sanguínea com risco de hipoglicémia. Este fenómeno poderá ocorrer com maior frequência durante as primeiras semanas de tratamento; em doentes com insuficiência renal. - Sulfonilureias
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Moexipril
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Moexipril não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.

Moexipril não está recomendado em mães a amamentar, especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o seu médico poderá indicar outro tratamento.

As reacções ao fármaco, que variam de indivíduo para indivíduo, podem influenciar a capacidade de condução e a utilização de máquinas.

Esta advertência aplica-se principalmente no início do tratamento, ao mudar de um outro produto para Moexipril, e em caso de ingestão simultânea de bebidas alcoólicas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021