Lamivudina + Raltegravir

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Lamivudina / raltegravir é um medicamento combinado de lamivudina e raltegravir, usado no tratamento do HIV / AIDS.

Lamivudina pertence a um grupo de medicamentos chamados análogos nucleósidos inibidores da transcriptase reversa (NRTIs).

Raltegravir pertence a um grupo de medicamentos chamados inibidores da transferência de cadeia da integrase activo contra o VIH.
Usos comuns
Lamivudina / Raltegravir é indicado em associação com outros medicamentos anti-retrovirais para o tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH-1) em adultos, adolescentes e crianças a partir dos 6 anos de idade com peso igual ou superior a 30 kg sem evidência de resistência vírica actual ou passada a medicamentos anti-retrovirais da classe dos INSTI (Inibidor da Transferência de Cadeia da Integrase) e NRTI (Análogos Nucleosídeos Inibidores da Transcriptase Reversa).
Tipo
Sem informação.
História
Lamivudina + Raltegravir foi aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 2015.
Indicações
Lamivudina / Raltegravir é indicado em associação com outros medicamentos anti-retrovirais para o tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH-1) em adultos, adolescentes e crianças a partir dos 6 anos de idade com peso igual ou superior a 30 kg sem evidência de resistência vírica actual ou passada a medicamentos anti-retrovirais da classe dos INSTI (Inibidor da Transferência de Cadeia da Integrase) e NRTI (Análogos Nucleosídeos Inibidores da Transcriptase Reversa).
Classificação CFT

1.3.2 : Outros antivíricos

Mecanismo De Acção
A lamivudina é um análogo nucleósido inibidor da transcriptase reversa (NRTI) com actividade contra os vírus da imunodeficiência humana (VIH) e hepatite B (VHB).

Raltegravir é um inibidor da transferência de cadeia da integrase activo contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH-1).

Actividade antivírica in vitro
Dados in vitro, sugerem que a continuação da lamivudina no regime anti-retroviral, apesar do desenvolvimento de M184V, pode originar actividade anti-retroviral residual (provavelmente através de compromisso da replicação viral). A relevância clínica destes dados não foi estabelecida.
Raltegravir em concentrações de 31 ± 20 nM induziu uma inibição da replicação do VIH-1 (relativo a uma cultura infectada por tratar) de 95 % (IC95) em culturas de células T linfóides humanas infectadas com a variante H9IIIB do VIH-1 adaptada à linhagem celular. Adicionalmente, raltegravir inibiu a replicação vírica em culturas de células mononucleares do sangue periférico humano activadas por mitogénio infectadas com vários isolados clínicos primários do VIH-1, incluindo isolados de 5 subtipos não-B e isolados resistentes a inibidores da transcriptase reversa e inibidores da protease. Num teste de infecção de ciclo único, o raltegravir inibiu a infecção de 23 isolados de VIH representando 5 subtipos não-B e 5 formas recombinantes circulantes com valores de IC50 entre 5 e 12 nM.
Posologia Orientativa
O tratamento deve ser iniciado por um médico experiente no tratamento da infecção pelo VIH.
Lamivudina / Raltegravir deve ser utilizado em associação com outras terapêuticas anti-retrovirais (TAR) activas.

Adultos, adolescentes e crianças (com idade compreendida entre os 6 e os 11 anos, com peso igual ou superior a 30 kg):
A posologia recomendada é um comprimido (150 mg de lamivudina/300 mg de raltegravir) duas vezes por dia.

A dose máxima é um comprimido duas vezes por dia.
Administração
Via oral.
Lamivudina / Raltegravir comprimidos pode ser administrado com ou sem alimentos. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, sem esmagar ou mastigar.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Lamivudina ou ao Raltegravir.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários graves
Consulte o médico imediatamente se notar qualquer um destes sintomas:

Estes são pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
• infecção por herpes, incluindo zona
• anemia, incluindo anemia devida a valores baixos de ferro
• sinais e sintomas de infecção ou inflamação
• distúrbio mental
• intenção ou tentativa de suicídio
• inflamação do estômago
• inflamação do fígado (hepatite); Quando a hepatite causa sintomas, estes podem incluir: dor na barriga, náuseas e vómitos; não sentir fome; icterícia, quando a pele ou a parte branca dos olhos se tornam amarelas
• falência do fígado (o fígado deixa de funcionar, o que pode causar hemorragia grave, inchaço e problemas respiratórios)
• erupção na pele de origem alérgica (incluindo pontos ou manchas vermelhas, algumas vezes com bolhas e inchaço da pele)
• certos tipos de problemas dos rins, incluindo situações em que os rins perdem a capacidade de remover os resíduos e o excesso de água da corrente sanguínea. À medida que resíduos e fluidos se acumulam, outros sistemas do organismo vão sendo afectados, potencialmente levando a complicações
• tomar medicamento em quantidades superiores às recomendadas

Estes são raros (podem afectar até 1 em 1.000 pessoas)
• acidose láctica - os sinais incluem respiração profunda, rápida e difícil, sonolência, insensibilidade ou fraqueza dos braços ou pernas, mal-estar ou sentir-se doente (náuseas ou vómitos), dor de estômago

Consulte um médico imediatamente, se notar qualquer dos efeitos secundários acima mencionados.

Outros efeitos secundários

Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
• dor de cabeça; sentir-se tonto
• mal-estar ou sentir-se doente (náuseas ou vómitos), diarreia, dor de estômago
• cansaço, falta de energia, dificuldade em dormir (insónia)
• febre, sensação geral de mal-estar
• dor e desconforto muscular, dor nas articulações
• tosse, nariz irritado ou com corrimento
• erupção na pele, perda de cabelo (alopecia)
• apetite diminuído
• sonhos anormais; pesadelos; comportamento anormal; sentimentos de tristeza profunda e desvalorização pessoal
• sensação de andar à roda
• inchaço; gases excessivos no estômago ou no intestino; indigestão; eructação (arrotos)
• erupção na pele (mais frequente quando utilizado em associação com darunavir)
• aumento dos valores relacionados com a função do fígado nas análises ao sangue; glóbulos brancos anormais; aumento dos valores de gordura (como colesterol e triglicéridos) no sangue; aumento dos valores de enzimas das glândulas salivares ou pâncreas

Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
• infecção das raízes do cabelo; gripe; infecção da pele causada por vírus; infecções do tracto respiratório superior (tais como inflamação da cavidade ou sinus nasais localizados à volta do nariz, constipação); infecção dos nódulos linfáticos (glândulas no pescoço, axila ou virilha)
• verrugas
• contagem baixa dos glóbulos brancos que combatem a infecção; dor ou inchaço das glândulas (nódulos linfáticos) no pescoço, axilas e virilhas
• reacção alérgica
• aumento do apetite; diabetes; aumento dos níveis de açúcar no sangue; sede excessiva; redução de peso acentuada; distúrbio na gordura corporal
• sensação de ansiedade; sensação de confusão; humor depressivo; alterações do humor; ataques de pânico
• perda de memória; dor na mão devido a compressão dos nervos; distúrbios na atenção; tonturas causadas por alterações rápidas da postura; paladar alterado; aumento da sonolência; falta de energia; esquecimento; enxaqueca; perda de sensibilidade; dormência ou fraqueza nos braços e/ou pernas; formigueiro; sonolência; dor de cabeça devida a tensão; tremores; sono de má qualidade
• distúrbios visuais
• zumbidos, sibilos, assobios, zunidos ou outros sons persistentes nos ouvidos
• palpitações; batimento cardíaco lento; batimentos cardíacos rápidos ou irregulares
• vermelhidão acompanhada por calor; tensão arterial elevada
• voz áspera, estridente ou tensa; hemorragia nasal; congestão nasal
• dor no abdómen superior; desconforto rectal; prisão de ventre; boca seca; azia; dor ao engolir; inflamação do pâncreas (pancreatite); úlcera ou ferida no estômago ou na parte superior do intestino; hemorragia no ânus; desconforto no estômago; inflamação das gengivas; inchaço, vermelhidão e feridas na língua
• acumulação de gordura no fígado
• acne; perda de cabelo ou enfraquecimento do cabelo fora do habitual; vermelhidão na pele; distribuição pouco habitual da gordura no corpo, o que pode incluir perda de gordura das pernas, braços e face, e aumento da gordura abdominal; suores excessivos; suores
noturnos; espessamento e comichão da pele causada pelo ato repetido de coçar; lesão da pele; pele seca
• dor nas costas; dor nos ossos/músculos; rigidez ou fraqueza nos músculos; dor no pescoço; dor nos braços ou nas pernas; inflamação dos tendões; diminuição da quantidade de minerais no osso
• pedra nos rins; micção noturna; quistos nos rins
• disfunção erétil; aumento do peito nos homens; sintomas de menopausa
• desconforto no peito; arrepios; inchaço da face; sensação de agitação; massa no pescoço; inchaço das mãos, tornozelos ou pés; dor
• análises ao sangue demonstrativas da diminuição do número de plaquetas no sangue (um tipo de células que ajuda a coagulação do sangue); análises ao sangue demonstrativas da diminuição da função dos rins; valor aumentado de enzimas musculares no sangue; presença de açúcar na urina; presença de glóbulos vermelhos na urina; aumento de peso; aumento do tamanho da cintura; diminuição da proteína do sangue (albumina); aumento do tempo de coagulação do sangue; análises ao sangue demonstrativas da diminuição do número de glóbulos vermelhos (anemia)

Raros (podem afectar até 1 em 1.000 pessoas)
• reacção alérgica grave que provoca inchaço da face, língua ou garganta que podem provocar dificuldades em engolir ou respirar
• degradação do tecido muscular
• problemas do fígado, como coloração amarela da pela ou da parte branca dos olhos, fígado aumentado ou gordo
• análises ao sangue que demonstrem aumento de uma enzima chamada amilase

Muito raros (podem afectar até 1 em 10.000 pessoas)
• análises ao sangue demonstrativas de falha na capacidade da medula óssea em produzir novos glóbulos vermelhos (aplasia pura dos glóbulos vermelhos)

Efeitos secundários adicionais em crianças e adolescentes
• hiperactividade

Foram comunicadas dor, sensibilidade ou fraqueza musculares durante o tratamento com raltegravir.

Doentes com VIH têm maior risco de desenvolver cancro do que doentes sem a doença. Nos ensaios clínicos, o número de doentes com VIH a tomar raltegravir que desenvolverem cancro foi semelhante ao de doentes a tomar outros medicamentos para o VIH.

Informe o médico, farmacêutico ou enfermeiro se notar algum dos efeitos secundários mencionados em cima.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Lamivudina / Raltegravir não deve ser utilizado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não se recomenda a amamentação durante o tratamento com Lamivudina / Raltegravir. Como regra geral, recomenda-se que as mães infetadas pelo VIH não amamentem os seus filhos de modo a evitar a transmissão do VIH.
Condução
Condução
Condução:Foram notificadas tonturas em alguns doentes durante o tratamento com regimes contendo raltegravir, o que pode influenciar a capacidade de alguns doentes para conduzir e utilizar máquinas.
Precauções Gerais
Lamivudina / Raltegravir não é recomendado para utilização em monoterapia.

Foi notificada depressão, incluindo ideação e comportamentos suicidas, com raltegravir, particularmente em doentes com antecedentes de depressão ou doença psiquiátrica. Recomenda-se precaução quando Lamivudina / Raltegravir é administrado em doentes com antecedentes de depressão ou doença psiquiátrica.

Lamivudina / Raltegravir não deve ser administrado a doentes com depuração da creatinina de <50 ml/min. A função renal deve ser monitorizada em doentes com maior probabilidade para ter função renal diminuída. Se a depuração da creatinina diminuir para <50 ml/min, Lamivudina / Raltegravir deve ser alterado para um regime de tratamento com os componentes isolados (lamivudina e raltegravir).

Os doentes que recebem tratamento com lamivudina ou qualquer outra TAR podem continuar a desenvolver infecções oportunistas e outras complicações relacionadas com a infecção pelo VIH, devendo por isso permanecer sob cuidadosa observação clínica por médicos experientes no tratamento de doentes com doenças associadas ao VIH.

Os doentes devem ser informados de que a actual terapêutica anti-retroviral não cura a infecção pelo VIH, não tendo sido provado que evite a transmissão do VIH a outros indivíduos através do contacto sanguíneo. Embora uma supressão vírica eficaz com terapêutica anti-retroviral tenha provado reduzir substancialmente o risco de transmissão sexual, não pode ser excluída a existência de um risco residual. Para prevenir a transmissão devem ser tomadas precauções de acordo com as orientações nacionais.

De modo geral, foi observada considerável variabilidade inter e intra-individual na farmacocinética do raltegravir.

O raltegravir apresenta uma barreira genética à resistência relativamente reduzida. Desta forma, sempre que possível, Lamivudina / Raltegravir deve ser administrado com outra TAR activa para minimizar o potencial para uma falência virológica e o desenvolvimento de resistência.

Ocorreram raramente casos de pancreatite com lamivudina. No entanto, não está claro se estes casos foram devidos ao TAR ou à doença VIH subjacente. O tratamento com Lamivudina / Raltegravir deve ser suspenso imediatamente se surgirem sinais clínicos, sintomas ou anomalias laboratoriais sugestivas de pancreatite.

Foram notificados casos de acidose láctica geralmente associados a hepatomegalia e esteatose hepática, com a utilização de análogos nucleósidos inibidores da transcriptase reversa (NRTIs) como a lamivudina. Os sintomas precoces (hiperlactatemia sintomática) incluem sintomas digestivos benignos (náuseas, vómitos e dor abdominal), mal-estar não específico, perda de apetite, perda de peso, sintomas respiratórios (respiração rápida e/ou profunda) ou sintomas neurológicos (incluindo fraqueza motora).

A acidose láctica conduz a uma elevada taxa de mortalidade e pode estar associada a pancreatite, falência hepática ou falência renal.

Geralmente, a acidose láctica ocorreu poucos meses após o início do tratamento ou vários meses após início do tratamento.

O tratamento com NRTIs deve ser descontinuado caso se estabeleça hiperlactatemia sintomática e acidose láctica/metabólica, hepatomegalia progressiva ou um aumento rápido dos níveis de transaminases.

Deve tomar-se precaução especial na administração de NRTIs a qualquer doente (em particular mulheres obesas) com hepatomegalia, hepatite ou outros factores de risco conhecidos para doença hepática e esteatose hepática (incluindo administração de alguns fármacos e álcool). Os doentes com coinfecção por hepatite C e tratados com interferão alfa e ribavirina podem constituir um risco especial.

Devem ser seguidos cuidadosamente os doentes de maior risco.

Não é necessário qualquer ajuste posológico de Lamivudina / Raltegravir para doentes com compromisso hepático ligeiro a moderado. A segurança e eficácia de lamivudina e raltegravir em doentes com perturbações hepáticas subjacentes graves não foram estabelecidas. Por isso, Lamivudina / Raltegravir deve ser utilizado com precaução em doentes com compromisso hepático grave.

Doentes com disfunção hepática pré-existente que inclua hepatite crónica têm uma frequência aumentada de anomalias da função hepática durante a terapêutica anti-retroviral combinada (TARC) e devem ser monitorizados de acordo com a prática convencional. Se houver evidência de agravamento da doença hepática nestes doentes, deve ser considerada a interrupção ou paragem da terapêutica.

Os doentes com hepatite B ou C crónica tratados com TAR têm um risco acrescido para reacções adversas hepáticas graves e potencialmente fatais. Os médicos assistentes devem consultar as actuais normas orientadoras para tratamento do VIH por forma a otimizar o tratamento da infecção pelo VIH em doentes coinfectados com VHB. Em caso de terapêutica anti-retroviral concomitante para hepatite B ou C, por favor consultar a informação de produto relevante para estes medicamentos. Se Lamivudina / Raltegravir for interrompido em doentes coinfectados com o vírus da hepatite B, recomenda-se monitorização periódica dos testes da função hepática e dos marcadores de replicação do VHB, pois a interrupção da lamivudina pode resultar numa exacerbação aguda da hepatite.

Apesar da etiologia ser considerada multifatorial (incluindo a utilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, um índice de massa corporal aumentado) foram notificados casos de osteonecrose, particularmente em doentes com doença por VIH avançada e/ou exposição prolongada a terapêutica anti-retroviral combinada (TARC). Os doentes devem ser instruídos a procurar aconselhamento médico caso verifiquem mal-estar e dor articular, rigidez articular ou dificuldade de movimentos.

A TARC foi associada com a redistribuição do tecido adiposo corporal (lipodistrofia) em doentes infectados pelo VIH. As consequências a longo prazo deste efeito são actualmente desconhecidas. O conhecimento sobre o mecanismo é incompleto. Foi colocada a hipótese de existir uma relação entre a lipomatose visceral, os inibidores da protease (IPs), a lipoatrofia e os NRTIs. Um risco acrescido de lipodistrofia foi associado a factores individuais, tais como a idade avançada, e com factores relacionados com o fármaco, como a longa duração da TAR e as alterações metabólicas associadas. O exame clínico deve incluir a avaliação dos sinais físicos da redistribuição do tecido adiposo. Deverá considerar-se a medição em jejum dos níveis de lípidos séricos e da glicemia. As alterações lipídicas devem ser tratadas de modo clinicamente apropriado.

Em doentes infectados pelo VIH com imunodeficiência grave à data da instituição da terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), pode surgir uma reacção inflamatória a agentes patogénicos oportunistas assintomáticos ou residuais e causar situações clínicas graves ou agravamento dos sintomas. Estas reacções foram tipicamente observadas durante as primeiras semanas ou meses após o início da TARC. São exemplos relevantes a retinite por citomegalovírus, infecções micobacterianas generalizadas e/ou focais e pneumonia por Pneumocystis carinii. Quaisquer sintomas inflamatórios devem ser avaliados e, quando necessário, instituído tratamento. Doenças autoimunes (tal como a Doença de Graves) também têm sido descritas como tendo ocorrido no contexto de reactivação imunitária; no entanto, o tempo de início descrito é mais variável e estes acontecimentos podem ocorrer muitos meses após o início do tratamento.

Os análogos dos nucleósidos e nucleótidos inibidores da transcriptase reversa demonstraram causar, in vitro e in vivo, lesões mitocondriais de grau variável. Existem notificações de disfunção mitocondrial em lactentes VIH negativos, expostos in utero e/ou após o nascimento a análogos nucleósidos inibidores da transcriptase reversa. As principais reacções adversas notificadas são afecções hematológicas (anemia, neutropenia), doenças metabólicas (hiperlactatemia, hiperlipasemia). Estes acontecimentos são geralmente transitórios. Foram notificadas algumas afecções neurológicas de início tardio (hipertonia, convulsões, comportamento anormal). Desconhece-se até ao momento se as
Afecções neurológicas são transitórias ou permanentes. Qualquer criança exposta in utero a análogos dos nucleósidos e nucleótidos inibidores da transcriptase reversa, mesmo crianças VIH negativas, deverá ter seguimento clínico e laboratorial e, em caso de sinais ou sintomas relevantes, deve ser investigada quanto à possibilidade de disfunção mitocondrial.

Foram notificadas miopatia e rabdomiólise com raltegravir. Lamivudina / Raltegravir deve ser utilizado com precaução em doentes que tenham tido miopatia ou rabdomiólise no passado ou com predisposição para estas patologias, incluindo doentes a receber concomitantemente medicamentos conhecidos por causarem estas situações.

Lamivudina / Raltegravir não deve ser tomado com outros medicamentos contendo lamivudina, raltegravir ou qualquer outro medicamento que contenha emtricitabina.

Não é recomendada a combinação de lamivudina com cladribina.

A administração concomitante de raltegravir com antiácidos que contenham alumínio e magnésio originou uma diminuição dos níveis plasmáticos de raltegravir. Não é recomendada a administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com antiácidos que contenham alumínio e/ou magnésio.

Lamivudina / Raltegravir não deve ser administrado concomitantemente com rifampicina devido à redução dos níveis plasmáticos de raltegravir; desconhece-se o impacto na eficácia do raltegravir. Se a administração concomitante de rifampicina não puder ser evitada, Lamivudina / Raltegravir pode ser substituído por um regime terapêutico com os componentes isolados (lamivudina e raltegravir).

Adicionalmente, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com outros indutores potentes da uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1.

Foram notificadas reacções cutâneas graves, potencialmente fatais e fatais em doentes a tomar raltegravir, na maioria dos casos, concomitantemente com outros medicamentos também associados a estas reacções. Estes incluem casos de síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.
Foram também notificadas reacções de hipersensibilidade caracterizadas por erupção cutânea, sintomas orgânicos e, ocasionalmente, disfunção orgânica, incluindo insuficiência hepática.
Deve descontinuar-se imediatamente Lamivudina / Raltegravir e outros agentes suspeitos caso se desenvolvam sinais ou sintomas de reacções cutâneas graves ou reacções de hipersensibilidade (incluindo, mas não se limitando a, erupção cutânea grave ou a erupção cutânea acompanhada de febre, mal-estar geral, fadiga, dor muscular ou das articulações, vesículas, lesões orais, conjuntivite, edema facial, hepatite, eosinofilia, angiedema). Quadros clínicos que incluam aminotransferases hepáticas devem ser monitorizados e iniciada a terapêutica apropriada. O atraso na interrupção do tratamento com Lamivudina / Raltegravir ou outro agente suspeito após o aparecimento de uma erupção cutânea grave pode resultar numa reacção que coloque a vida em risco.

Verificou-se a ocorrência mais frequente de erupção cutânea em doentes sujeitos a tratamento prévio e expostos a tratamento com raltegravir e darunavir comparativamente a doentes a tomar raltegravir sem darunavir ou darunavir sem raltegravir.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Terapêutica Interrompida
Se Lamivudina / Raltegravir não for administrado num período até 6 horas após a hora habitual de administração, os doentes devem ser instruídos a tomar a dose de Lamivudina / Raltegravir prescrita o mais rapidamente possível. Se passaram mais de 6 horas após a hora habitual da toma, a dose omissa não deve ser tomada e o doente deve retomar o esquema de prescrição habitual.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Omeprazol

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com outros medicamentos que aumentam o pH gástrico (por ex., omeprazol e famotidina) pode aumentar a taxa de absorção de raltegravir e conduzir a níveis plasmáticos de raltegravir aumentados. Nos ensaios clínicos de fase III, os perfis de segurança nos subgrupos de doentes a tomar inibidores da bomba de protões ou antagonistas H2 foram comparáveis aos que não estavam a tomar estes antiácidos. Deste modo, não é necessário ajuste de dose de Lamivudina / Raltegravir com a utilização de inibidores da bomba de protões ou antagonistas H2. - Omeprazol
Não recomendado/Evitar

Lamivudina + Raltegravir Antiácidos

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com antiácidos que contenham catiões metálicos divalentes pode diminuir a absorção do raltegravir através de uma reacção de quelação, originando uma diminuição nos níveis plasmáticos do raltegravir. A toma de um antiácido que contenha alumínio e magnésio 6 horas antes ou após a administração de raltegravir diminuiu significativamente os níveis plasmáticos do raltegravir. Consequentemente, não se recomenda a administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com antiácidos que contenham alumínio e/ou magnésio. - Antiácidos
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Famotidina

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com outros medicamentos que aumentam o pH gástrico (por ex., omeprazol e famotidina) pode aumentar a taxa de absorção de raltegravir e conduzir a níveis plasmáticos de raltegravir aumentados. Nos ensaios clínicos de fase III, os perfis de segurança nos subgrupos de doentes a tomar inibidores da bomba de protões ou antagonistas H2 foram comparáveis aos que não estavam a tomar estes antiácidos. Deste modo, não é necessário ajuste de dose de Lamivudina / Raltegravir com a utilização de inibidores da bomba de protões ou antagonistas H2. - Famotidina
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Inibidores da Bomba de Protões (IBP)

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com outros medicamentos que aumentam o pH gástrico (por ex., omeprazol e famotidina) pode aumentar a taxa de absorção de raltegravir e conduzir a níveis plasmáticos de raltegravir aumentados. Nos ensaios clínicos de fase III, os perfis de segurança nos subgrupos de doentes a tomar inibidores da bomba de protões ou antagonistas H2 foram comparáveis aos que não estavam a tomar estes antiácidos. Deste modo, não é necessário ajuste de dose de Lamivudina / Raltegravir com a utilização de inibidores da bomba de protões ou antagonistas H2. - Inibidores da Bomba de Protões (IBP)
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com outros medicamentos que aumentam o pH gástrico (por ex., omeprazol e famotidina) pode aumentar a taxa de absorção de raltegravir e conduzir a níveis plasmáticos de raltegravir aumentados. Nos ensaios clínicos de fase III, os perfis de segurança nos subgrupos de doentes a tomar inibidores da bomba de protões ou antagonistas H2 foram comparáveis aos que não estavam a tomar estes antiácidos. Deste modo, não é necessário ajuste de dose de Lamivudina / Raltegravir com a utilização de inibidores da bomba de protões ou antagonistas H2. - Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina
Não recomendado/Evitar

Lamivudina + Raltegravir Alumínio

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com antiácidos que contenham catiões metálicos divalentes pode diminuir a absorção do raltegravir através de uma reacção de quelação, originando uma diminuição nos níveis plasmáticos do raltegravir. A toma de um antiácido que contenha alumínio e magnésio 6 horas antes ou após a administração de raltegravir diminuiu significativamente os níveis plasmáticos do raltegravir. Consequentemente, não se recomenda a administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com antiácidos que contenham alumínio e/ou magnésio. - Alumínio
Não recomendado/Evitar

Lamivudina + Raltegravir Magnésio

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com antiácidos que contenham catiões metálicos divalentes pode diminuir a absorção do raltegravir através de uma reacção de quelação, originando uma diminuição nos níveis plasmáticos do raltegravir. A toma de um antiácido que contenha alumínio e magnésio 6 horas antes ou após a administração de raltegravir diminuiu significativamente os níveis plasmáticos do raltegravir. Consequentemente, não se recomenda a administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com antiácidos que contenham alumínio e/ou magnésio. - Magnésio
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Carbonato de cálcio

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de raltegravir com um antiácido que contenha carbonato de cálcio diminuiu os níveis plasmáticos do raltegravir; no entanto, esta interacção não é considerada clinicamente relevante. Consequentemente, quando Lamivudina / Raltegravir é administrado concomitantemente com antiácidos que contenham carbonato de cálcio não é necessário qualquer ajuste posológico. - Carbonato de cálcio
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lamivudina + Raltegravir Inibidores da UGT1A1

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por ex., atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. O tenofovir pode também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, contudo, não se conhece o mecanismo para este efeito. Nos ensaios clínicos, uma grande proporção de doentes utilizou atazanavir e/ou tenofovir na terapêutica de base otimizada, fármacos que levam ambos ao aumento dos níveis plasmáticos de raltegravir. O perfil de segurança observado em doentes que utilizaram atazanavir e/ou tenofovir foi na generalidade semelhante ao perfil de segurança dos doentes que não utilizaram estes fármacos. Por isso, não é necessário ajuste posológico de Lamivudina / Raltegravir. - Inibidores da UGT1A1
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lamivudina + Raltegravir Atazanavir

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por ex., atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. O tenofovir pode também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, contudo, não se conhece o mecanismo para este efeito. Nos ensaios clínicos, uma grande proporção de doentes utilizou atazanavir e/ou tenofovir na terapêutica de base otimizada, fármacos que levam ambos ao aumento dos níveis plasmáticos de raltegravir. O perfil de segurança observado em doentes que utilizaram atazanavir e/ou tenofovir foi na generalidade semelhante ao perfil de segurança dos doentes que não utilizaram estes fármacos. Por isso, não é necessário ajuste posológico de Lamivudina / Raltegravir. - Atazanavir
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lamivudina + Raltegravir Indinavir

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por ex., atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. O tenofovir pode também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, contudo, não se conhece o mecanismo para este efeito. Nos ensaios clínicos, uma grande proporção de doentes utilizou atazanavir e/ou tenofovir na terapêutica de base otimizada, fármacos que levam ambos ao aumento dos níveis plasmáticos de raltegravir. O perfil de segurança observado em doentes que utilizaram atazanavir e/ou tenofovir foi na generalidade semelhante ao perfil de segurança dos doentes que não utilizaram estes fármacos. Por isso, não é necessário ajuste posológico de Lamivudina / Raltegravir. - Indinavir
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lamivudina + Raltegravir Saquinavir

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por ex., atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. O tenofovir pode também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, contudo, não se conhece o mecanismo para este efeito. Nos ensaios clínicos, uma grande proporção de doentes utilizou atazanavir e/ou tenofovir na terapêutica de base otimizada, fármacos que levam ambos ao aumento dos níveis plasmáticos de raltegravir. O perfil de segurança observado em doentes que utilizaram atazanavir e/ou tenofovir foi na generalidade semelhante ao perfil de segurança dos doentes que não utilizaram estes fármacos. Por isso, não é necessário ajuste posológico de Lamivudina / Raltegravir. - Saquinavir
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Lamivudina + Raltegravir Tenofovir

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por ex., atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. O tenofovir pode também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, contudo, não se conhece o mecanismo para este efeito. Nos ensaios clínicos, uma grande proporção de doentes utilizou atazanavir e/ou tenofovir na terapêutica de base otimizada, fármacos que levam ambos ao aumento dos níveis plasmáticos de raltegravir. O perfil de segurança observado em doentes que utilizaram atazanavir e/ou tenofovir foi na generalidade semelhante ao perfil de segurança dos doentes que não utilizaram estes fármacos. Por isso, não é necessário ajuste posológico de Lamivudina / Raltegravir. Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou boceprevir. - Tenofovir
Contraindicado

Lamivudina + Raltegravir Rifampicina (rifampina)

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Lamivudina / Raltegravir não deve ser administrado concomitantemente com rifampicina. A rifampicina reduz os níveis plasmáticos de raltegravir; desconhece-se o impacto na eficácia do raltegravir. No entanto, se a administração concomitante de rifampicina não puder ser evitada, Lamivudina / Raltegravir pode ser alterado para um regime de tratamento com os componentes isolados (lamivudina e raltegravir). - Rifampicina (rifampina)
Usar com precaução

Lamivudina + Raltegravir Indutores da UGT1A1

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Indutores da UGT1A1
Usar com precaução

Lamivudina + Raltegravir Fenitoína

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Fenitoína
Usar com precaução

Lamivudina + Raltegravir Fenobarbital

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Fenobarbital
Sem efeito descrito

Lamivudina + Raltegravir Efavirenz

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Efavirenz
Sem efeito descrito

Lamivudina + Raltegravir Nevirapina

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Nevirapina
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Etravirina

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou boceprevir. Num estudo de interacção medicamentosa com Lamivudina / Raltegravir e etravirina, não ocorreram interacções medicamentosas clinicamente importantes entre raltegravir e etravirina, no que respeita ao raltegravir. Não é necessário o ajuste posológico quando estes agentes são administrados em simultâneo. - Etravirina
Sem efeito descrito

Lamivudina + Raltegravir Rifabutina

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Rifabutina
Sem efeito descrito

Lamivudina + Raltegravir Glucocorticóides (Glicocorticoide)

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Glucocorticóides (Glicocorticoide)
Sem efeito descrito

Lamivudina + Raltegravir Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Sem efeito descrito

Lamivudina + Raltegravir Pioglitazona

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Pioglitazona
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Darunavir

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Em alguns estudos, a administração concomitante de raltegravir com darunavir resultou numa modesta diminuição das concentrações plasmáticas de darunavir; o mecanismo deste efeito é desconhecido. No entanto, o efeito de raltegravir nas concentrações plasmáticas de darunavir não parece ser clinicamente significativo. - Darunavir
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Maraviroc

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou boceprevir. - Maraviroc
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Contraceptivos hormonais

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou boceprevir. - Contraceptivos hormonais
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Metadona

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou boceprevir. - Metadona
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Midazolam

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou boceprevir. - Midazolam
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Boceprevir

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Nos ensaios de interacção, o raltegravir não teve um efeito clinicamente significativo na farmacocinética da etravirina, maraviroc, tenofovir, contraceptivos hormonais, metadona, midazolam ou boceprevir. - Boceprevir
Contraindicado

Lamivudina + Raltegravir Cladribina

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: In vitro, a lamivudina inibe a fosforilação intracelular da cladribina conduzindo a um potencial risco de perda de eficácia da cladribina em caso de combinação em contexto clínico. Alguns resultados clínicos também suportam a possível interacção entre a lamivudina e a cladribina. Assim, não é recomendado o uso concomitante de Lamivudina / Raltegravir com cladribina. - Cladribina
Sem significado Clínico

Lamivudina + Raltegravir Zidovudina

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Observou-se um ligeiro aumento na Cmax (28%) da zidovudina quando administrada com lamivudina, no entanto a exposição total (AUC) não é significativamente alterada. A zidovudina não tem efeito na farmacocinética da lamivudina. - Zidovudina
Usar com precaução

Lamivudina + Raltegravir Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: A administração de trimetoprim/sulfametoxazol, 160 mg/800 mg, resulta num aumento de 40% na exposição à lamivudina, devido ao componente trimetoprim; o componente sulfametoxazol não interagiu. No entanto, a menos que o doente tenha compromisso renal, não é necessário ajuste da dose de Lamivudina / Raltegravir. A lamivudina não tem efeito na farmacocinética do trimetoprim ou do sulfametoxazol. Quando a administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir é justificada, os doentes devem ser monitorizados clinicamente. A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com doses elevadas de cotrimoxazol para o tratamento da pneumonia a Pneumocystis carinii (PPc) e da toxoplasmose deve ser evitada. A administração concomitante de Lamivudina / Raltegravir com doses elevadas de cotrimoxazol para o tratamento da pneumonia a Pneumocystis carinii (PPc) e da toxoplasmose deve ser evitada. - Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Lamivudina + Raltegravir
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Lamivudina / Raltegravir não deve ser utilizado durante a gravidez.

Não se recomenda a amamentação durante o tratamento com Lamivudina / Raltegravir. Como regra geral, recomenda-se que as mães infectadas pelo VIH não amamentem os seus filhos de modo a evitar a transmissão do VIH.

Foram notificadas tonturas em alguns doentes durante o tratamento com regimes contendo raltegravir, o que pode influenciar a capacidade de alguns doentes para conduzir e utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021