Hidroxiprogesterona
O que é
A Hidroxiprogesterona é uma forma de progestina, uma forma artificial de uma hormona feminina denominada progesterona.
A Hidroxiprogesterona é usada para diminuir o risco de parto prematuro em mulheres que já tiveram um bebé prematuro.
Este medicamento não vai fazer parar o trabalho de parto prematuro já iniciado.
A Hidroxiprogesterona não é usada em mulheres que tenham tido mais que uma gravidez.
A Hidroxiprogesterona é usada para diminuir o risco de parto prematuro em mulheres que já tiveram um bebé prematuro.
Este medicamento não vai fazer parar o trabalho de parto prematuro já iniciado.
A Hidroxiprogesterona não é usada em mulheres que tenham tido mais que uma gravidez.
Usos comuns
Amenorreia, sangramento uterino anormal devido ao desequilíbrio hormonal em ausência de patologia orgânica (fibrose submucosa, câncer uterino). Anticoncepcional. Menorragia, endometriose, preparação do útero na mulher sem ovários para fertilização in vitro.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
Aborto habitual e ameaça de aborto, infertilidade por insuficiência luteínica.
Classificação CFT
8.5.1.3 : Progestagénios
Mecanismo De Acção
Caproato de hidroxiprogesterona ao contrário da progesterona de curta acção, possui um efeito depósito progestagénico no homem.
A administração de 250 mg de caproato de hidroxiprogesterona origina a transformação secretora do endométrio; o efeito perdura aproximadamente 10 dias se, simultaneamente, for administrado um estrogénio.
Não inibe a produção da progesterona durante a fase luteínica e não possui um efeito estrogénico, corticóide ou androgénico.
Além disso, não tem um efeito inibidor na produção das hormonas placentárias.
O efeito "feedback" negativo sobre o sistema hipotalamo-hipófise, presente em todas as hormonas sexuais é relativamente fraco. O efeito termogénico do medicamento é igualmente fraco.
A administração de 250 mg de caproato de hidroxiprogesterona origina a transformação secretora do endométrio; o efeito perdura aproximadamente 10 dias se, simultaneamente, for administrado um estrogénio.
Não inibe a produção da progesterona durante a fase luteínica e não possui um efeito estrogénico, corticóide ou androgénico.
Além disso, não tem um efeito inibidor na produção das hormonas placentárias.
O efeito "feedback" negativo sobre o sistema hipotalamo-hipófise, presente em todas as hormonas sexuais é relativamente fraco. O efeito termogénico do medicamento é igualmente fraco.
Posologia Orientativa
– Aborto
Segundo os conhecimentos actuais, o emprego de medicamentos durante os primeiros meses de gravidez só deve ser feito quando absolutamente necessário.
Isto também se aplica aos preparados hormonais que, como Hidroxiprogesterona, se destinam a proteger a gravidez. Por isso, apenas se deve administrar Hidroxiprogesterona quando existe desejo de gravidez principalmente na presença de insuficiência luteínica ou antecedentes de aborto.
A Hidroxiprogesterona é apropriada tanto para a profilaxia como para a terapia do aborto porque compensa o défice hormonal, atua como relaxante uterino e estimula o crescimento do útero subdesenvolvido. Para se alcançar este objectivo e manter a gravidez deve injectar-se Hidroxiprogesterona durante um período de tempo prolongado.
Devido ao facto do Hidroxiprogesterona manter o útero em descanso, é possível uma retenção de um embrião que, antes do início do tratamento, já estava morto. Por conseguinte, no caso de tratamentos prolongados, é necessário comprovar-se a continuação da existência de uma gravidez por meio de exames apropriados e testes imunológicos.
– Aborto habitual
Comprovada a gravidez, administram-se 250 a 500 mg de Hidroxiprogesterona por via i.m., em intervalos de 1 semana, durante os primeiros meses da gravidez ou, em casos individuais, durante um período mais prolongado.
– Ameaça de aborto
Inicia-se o tratamento com uma injecção i.m. de 500 mg de Hidroxiprogesterona 2-3 vezes por semana até a hemorragia cessar, recomendando-se repouso absoluto.
Seguidamente, continua-se o tratamento durante algumas semanas, administrando 250 mg de Hidroxiprogesterona por via i.m., 2 vezes por semana, até que desapareça qualquer hemorragia ou perturbação mesmo depois da doente se levantar. O prosseguimento da administração profilática de Hidroxiprogesterona depende de caso para caso.
Após tratamento sem êxito de uma ameaça de aborto e após a necessária curetagem, pode, 8-14 dias depois, ocorrer ocasionalmente uma hemorragia por privação, em consequência do efeito prolongado e gradualmente decrescente do Hidroxiprogesterona. Esta manifestação não requer a tomada de medidas adicionais.
– Infertilidade por insuficiência luteínica
Nos casos de fase luteínica encurtada – caracterizados por uma subida da temperatura basal de muito escassa duração durante a segunda metade do ciclo – a administração de Hidroxiprogesterona efectua a transformação secretora do endométrio insuficientemente desenvolvido, melhorando assim as condições de nidação. Administram-se 250 mg de Hidroxiprogesterona por via i.m. 3 dias após a subida da temperatura basal.
Segundo os conhecimentos actuais, o emprego de medicamentos durante os primeiros meses de gravidez só deve ser feito quando absolutamente necessário.
Isto também se aplica aos preparados hormonais que, como Hidroxiprogesterona, se destinam a proteger a gravidez. Por isso, apenas se deve administrar Hidroxiprogesterona quando existe desejo de gravidez principalmente na presença de insuficiência luteínica ou antecedentes de aborto.
A Hidroxiprogesterona é apropriada tanto para a profilaxia como para a terapia do aborto porque compensa o défice hormonal, atua como relaxante uterino e estimula o crescimento do útero subdesenvolvido. Para se alcançar este objectivo e manter a gravidez deve injectar-se Hidroxiprogesterona durante um período de tempo prolongado.
Devido ao facto do Hidroxiprogesterona manter o útero em descanso, é possível uma retenção de um embrião que, antes do início do tratamento, já estava morto. Por conseguinte, no caso de tratamentos prolongados, é necessário comprovar-se a continuação da existência de uma gravidez por meio de exames apropriados e testes imunológicos.
– Aborto habitual
Comprovada a gravidez, administram-se 250 a 500 mg de Hidroxiprogesterona por via i.m., em intervalos de 1 semana, durante os primeiros meses da gravidez ou, em casos individuais, durante um período mais prolongado.
– Ameaça de aborto
Inicia-se o tratamento com uma injecção i.m. de 500 mg de Hidroxiprogesterona 2-3 vezes por semana até a hemorragia cessar, recomendando-se repouso absoluto.
Seguidamente, continua-se o tratamento durante algumas semanas, administrando 250 mg de Hidroxiprogesterona por via i.m., 2 vezes por semana, até que desapareça qualquer hemorragia ou perturbação mesmo depois da doente se levantar. O prosseguimento da administração profilática de Hidroxiprogesterona depende de caso para caso.
Após tratamento sem êxito de uma ameaça de aborto e após a necessária curetagem, pode, 8-14 dias depois, ocorrer ocasionalmente uma hemorragia por privação, em consequência do efeito prolongado e gradualmente decrescente do Hidroxiprogesterona. Esta manifestação não requer a tomada de medidas adicionais.
– Infertilidade por insuficiência luteínica
Nos casos de fase luteínica encurtada – caracterizados por uma subida da temperatura basal de muito escassa duração durante a segunda metade do ciclo – a administração de Hidroxiprogesterona efectua a transformação secretora do endométrio insuficientemente desenvolvido, melhorando assim as condições de nidação. Administram-se 250 mg de Hidroxiprogesterona por via i.m. 3 dias após a subida da temperatura basal.
Administração
Como todas as soluções oleosas, deve injectar-se exclusivamente por via intramuscular profunda.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à substância activa.
Antecedentes de herpes gravídico, tumores hepáticos actuais ou antecedentes dos mesmos.
Antecedentes de herpes gravídico, tumores hepáticos actuais ou antecedentes dos mesmos.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Não são conhecidos até à data.
Advertências
Gravidez:Deve excluir-se uma gravidez a não ser que Hidroxiprogesterona seja utilizado no tratamento do aborto habitual ou ameaça de aborto.
Precauções Gerais
Antes de se iniciar o tratamento deve efectuar-se um minucioso exame geral e ginecológico (incluindo a mama e o teste de Papanicolau) e, além disso, excluir a existência de uma gravidez nas indicações correspondentes.
Deve informar-se o Médico no caso de sofrer de diabetes, já que esta doença requer cuidadosa vigilância médica.
Em casos isolados observaram-se, após o uso de substâncias activas hormonais, alterações hepáticas benignas e, mais raramente, de natureza maligna, que, em casos isolados provocaram hemorragias intra-abdominais, com risco de vida.
Por isso deve informar o médico se lhe aparecerem dores abdominais não habituais, que não desapareçam por si mesmos dentro de um curto espaço de tempo.
Sobre a questão de possíveis efeitos teratogénicos
Nos últimos anos tem vindo a ser objecto de discussão a possível associação entre a administração de hormonas sexuais femininas no início da gravidez e o aparecimento de malformações. De acordo com os actuais conhecimentos científicos pode considerar-se infundada a suposição da existência de uma relação causal.
No entanto, não se pode afirmar com segurança absoluta que nenhum fármaco – inclusive as hormonas sexuais – estejam livres de efeitos teratogénicos.
Devido a esta insegurança torna-se necessária, em determinadas indicações, a exclusão de uma gravidez antes de se iniciar um tratamento com hormonas sexuais.
Deve informar-se o Médico no caso de sofrer de diabetes, já que esta doença requer cuidadosa vigilância médica.
Em casos isolados observaram-se, após o uso de substâncias activas hormonais, alterações hepáticas benignas e, mais raramente, de natureza maligna, que, em casos isolados provocaram hemorragias intra-abdominais, com risco de vida.
Por isso deve informar o médico se lhe aparecerem dores abdominais não habituais, que não desapareçam por si mesmos dentro de um curto espaço de tempo.
Sobre a questão de possíveis efeitos teratogénicos
Nos últimos anos tem vindo a ser objecto de discussão a possível associação entre a administração de hormonas sexuais femininas no início da gravidez e o aparecimento de malformações. De acordo com os actuais conhecimentos científicos pode considerar-se infundada a suposição da existência de uma relação causal.
No entanto, não se pode afirmar com segurança absoluta que nenhum fármaco – inclusive as hormonas sexuais – estejam livres de efeitos teratogénicos.
Devido a esta insegurança torna-se necessária, em determinadas indicações, a exclusão de uma gravidez antes de se iniciar um tratamento com hormonas sexuais.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Terapêutica Interrompida
A Hidroxiprogesterona é administrada em ambiente hospitalar, não é provável que esqueça uma dose.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Hidroxiprogesterona Antidiabéticos Orais
Observações: n.d.Interacções: As doses de antidiabéticos orais ou de insulina poderão ter que ser alteradas. - Antidiabéticos Orais
Hidroxiprogesterona Insulinas
Observações: n.d.Interacções: As doses de antidiabéticos orais ou de insulina poderão ter que ser alteradas. - Insulinas
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Deve excluir-se uma gravidez a não ser que Hidroxiprogesterona seja utilizado no tratamento do aborto habitual ou ameaça de aborto.
Os ciclos menstruais estão geralmente ausentes durante a lactação – particularmente na de curta duração. Uma vez que se trata de uma situação fisiológica não é necessária a administração de Hidroxiprogesterona.
Deve excluir-se uma gravidez a não ser que Hidroxiprogesterona seja utilizado no tratamento do aborto habitual ou ameaça de aborto.
Os ciclos menstruais estão geralmente ausentes durante a lactação – particularmente na de curta duração. Uma vez que se trata de uma situação fisiológica não é necessária a administração de Hidroxiprogesterona.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021
