Esparfloxacina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
A Esparfloxacina é um antibiótico fluoroquinolona usado no tratamento de infecções bacterianas.
A Esparfloxacina exerce a sua actividade antibacteriana através da inibição da DNA girase, uma topoisomerase bacteriana.
A DNA girase é uma enzima essencial que controla topologia do ADN e auxilia na sua replicação, reparação, desactivação, e transcrição.
Usos comuns
A Esparfloxacina é usada para tratar vários tipos de infecções bacterianas.
Tipo
Molécula pequena.
História
A esparfloxacina foi patenteada em 1985 e aprovado para uso médico em 1993.
Indicações
Para o tratamento de adultos com as seguintes infecções causadas por estirpes sensíveis de micro-organismos: pneumonia adquirida na comunidade (causada por Chlamydia pneumoniae, Haemophilus influenzae, Haemophilus parainfluenzae, Moraxella catarrhalis, Mycoplasma pneumoniae ou Streptococcus pneumoniae) e exacerbações bacterianas agudas de bronquite crónica (causados por Chlamydia pneumoniae, Enterobacter cloacae, Haemophilus influenzae, Haemophilus parainfluenzae, Klebsiella pneumoniae, Moraxella catarrhalis, Staphylococcus aureus, e Streptococcus pneumoniae).
Classificação CFT

1.1.10 : Quinolonas

Mecanismo De Acção
A acção bactericida da esparfloxacina resulta da inibição das enzimas topoisomerase II (girase de ADN) e a topoisomerase IV, os quais são necessários para a replicação bacteriana de ADN, transcrição, reparação, e recombinação.
Posologia Orientativa
Dose adulta usual para Bronquite
Exacerbações bacterianas agudas de bronquite crónica: 400 mg por via oral uma vez como dose de carga, seguido de 200 mg, por via oral, uma vez por dia, até perfazer um total de 10 dias.

Dose adulta usual máxima para a Lepra: 200 mg, por via oral, diária. A terapia pode ser necessária durante vários meses a 1 ano, dependendo da resposta clínica e histopatológica.

A Esparfloxacina tem sido utilizada com sucesso num número limitado de Pacientes, quer isoladamente, ou seguindo as recomendações da OMS para o regime de rifampicina, dapsona e clofazimina.

Dose usual em adultos para a Lepra - lepromatosa:
200 mg, por via oral diária.

A terapia pode ser necessária durante vários meses a 1 ano, dependendo da resposta clínica e histopatológica.

A Esparfloxacina tem sido utilizada com êxito num número limitado de Pacientes, quer isoladamente, ou seguida pela OMS recomenda regime de rifampicina, dapsona e clofazimina.

Dose adulta usual para a Pneumonia
Pneumonia adquirida na comunidade: 400 mg, por via oral, como uma dose de carga, seguida de 200 mg por via oral, uma vez ao dia, até perfazer um total de 10 dias.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
História de hipersensibilidade ou reacções de fotossensibilidade; fármacos que prolongam o intervalo QT do electrocardiograma, tal como disopiramida e amiodarona ou Pacientes com QT subjacente e prolongamento (torsades de pointes foi relatado em tais pacientes); Pacientes cujo estilo de vida ou ocupação impede fugirem do sol, luz natural brilhante, ou raios ultravioletas ao tomar este medicamento e durante 5 dias após o tratamento ser interrompido, tendinite ou ruptura de tendão associada ao uso de quinolonas.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Se sentir algum dos seguintes efeitos secundários graves, pare de tomar Esparfloxacina e procure atendimento médico de emergência:

– Uma reacção alérgica (dificuldade em respirar, fechamento da garganta, inchaço dos lábios, língua, face ou urticária);
– Batimentos cardíacos irregulares;
– Dor no peito, desconforto no peito, falta de ar ou inchaço das pernas ou pés;
– Tonturas graves;
– Convulsões;
– Confusão ou alucinações;
– Danos ao fígado (amarelecimento da pele ou dos olhos, náuseas, dor ou desconforto abdominal, hemorragia ou nódoas negras fáceis, fadiga severa); ou
– Dores musculares ou articulares.

Se sentir algum dos seguintes efeitos colaterais menos graves, continue a tomar Esparfloxacina e fale com o seu médico:
– Náuseas, vómitos, diarreia ou prisão de ventre;
– Dores de cabeça, tonturas, sonolência ou;
– Zumbido nos ouvidos, ou
– Aumento da sensibilidade da pele à luz solar.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Recomenda-se o uso de esparfloxacina durante a gravidez quando o benefício supera o risco.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A esparfloxacina é excretada no leite humano. Recomenda-se que, devido ao potencial de reacções adversas graves em lactentes, seja tomada a decisão de interromper a amamentação ou o medicamento, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe
Precauções Gerais
Se os sintomas não melhorarem dentro de alguns dias, ou piorarem, consulte o médico.

Se estiver a tomar antiácidos que contêm magnésio alumínio, cálcio, ou suplementos de ferro, sucralfato ou zinco, não os tomar concomitantemente com a Esparfloxacina. É melhor tomar esses medicamentos pelo menos 4 horas depois de tomar Esparfloxacina.

Estes medicamentos podem impedir a Esparfloxacina de actuar adequadamente. Algumas pessoas que tomam Esparfloxacina pode tornar-se mais sensível à luz solar do que são normalmente.

A exposição à luz solar, mesmo que por breves períodos de tempo, pode causar queimaduras graves; erupções cutâneas, vermelhidão, comichão, descoloração, ou alterações na visão.

Quando começar a tomar Esparfloxacina:
– Fique distante da luz directa do sol, especialmente entre as 10 e as 15 horas, se possível, enquanto estiver a tomar Esparfloxacina e durante 5 dias após parar de tomar Esparfloxacina.

– Usar vestuário de protecção, incluindo um chapéu e óculos de sol.

– Aplique um protector solar que tenha um factor de protecção da pele (FPS) de pelo menos 15. Alguns pacientes podem necessitar de um produto com um FPS mais elevado, especialmente se têm pele clara.

No entanto, o uso de um protector solar não irá impedir uma reacção à luz do sol enquanto estiver a tomar Esparfloxacina. Se tem alguma dúvida sobre isso, fale com o seu Profissional de Saúde.

– Não utilize lâmpadas ultravioleta de bronzeamento ou solários. Se tiver uma reacção grave a partir do sol, fale com seu Médico.

Fique afastado da luz directa do sol e da luz artificial (por exemplo, lâmpada ultravioleta, camas de bronzeamento ou solários) durante os próximos 5 dias ou até que a reacção seja interrompida.

Se receber uma erupção cutânea ou outros sinais de uma reacção alérgica, pare de tomar Esparfloxacina e fale com o médico.

Esparfloxacina pode levar algumas pessoas a ficarem tontas, sonolentas ou menos alerta do que habitualmente são.

Certifique-se de que sabe como reagir à Esparfloxacina antes de conduzir, utilizar máquinas, ou executar tarefas que poderiam ser perigoso se estiver tonto ou menos alerta.

Se estas reacções são especialmente incómodas, fale que com o Médico.

A Esparfloxacina raramente pode causar inflamação ou até mesmo rasgar um tendão.

Se ficar com dor súbita num tendão após exercício (por exemplo, no tornozelo, parte de trás do joelho ou na perna, ombro, cotovelo ou punho), pare de tomar a Esparfloxacina e fale com o médico.

Descanse e não se exercite até que o Médico se certifique de que não tenha ferido ou rasgado o tendão.
Cuidados com a Dieta
Esparfloxacina pode ser tomada com ou sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Tome a dose assim que se lembrar.
No entanto, se estiver quase na hora da próxima dose, ignore a dose esquecida e tome apenas a dose regularmente programada seguinte.
Não tome uma dose dupla desta medicação salvo indicado pelo Médico.
Cuidados no Armazenamento
Conserve o medicamento à temperatura ambiente longe da humidade e calor.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Contraindicado

Pimozida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: A pimozida é principalmente metabolizada pela via enzimática do citocromo P450, subtipo 3A4 (CYP 3A4) e mais discretamente pelo subtipo CYP2D6. Dados in vitro mostram que, especialmente os inibidores potentes do sistema enzimático CYP3A4, como os antimicóticos azóis, inibidores da protease antiviral, antibióticos macrólidos e nefazodona, inibem o metabolismo da pimozida, resultando num aumento acentuado dos seus níveis plasmáticos. Dados in vitro sugerem também, que a quinidina diminui o metabolismo da pimozida, dependente do CYP2D6. A elevação dos níveis plasmáticos de pimozida pode aumentar o risco de prolongamento do intervalo QT. A utilização concomitante com fármacos inibidores do citocromo P450 CYP3A4 ou CYP2D6 está contra-indicada. O uso concomitante de pimozida com fármacos conhecidos por provocarem o prolongamento do intervalo QT também está contra-indicado. Os exemplos incluem: - certos antiarrítmicos de Classe IA (quinidina, disopiramida e procainamida) e de Classe III (amiodarona e sotalol), - antidepressivos tricíclicos (amitriptilina), - alguns antidepressivos tetraciclicos (maprotilina), - outros antipsicóticos (fenotiazinas e o sertindol), - certos anti-histamínicos (astemizol e terfenadina), - cisaprida, bepridilo, halofantrina e esparfloxacina. Esta lista é apenas indicativa e não exaustiva. - Esparfloxacina
Contraindicado

Amissulprida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Associações contra-indicadas: Medicamentos que podem induzir o prolongamento QT e torsades de pointes: - Agentes Antiarrítmicos da classe Ia tais como quinidina, disopiramida, procainamida. - Agentes Antiarrítmicos da classe III tais como amiodarona, sotalol. - Outros medicamentos tais como bepridil, cisaprida, sultoprida, tioridazina, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, sparfloxacina. Levodopa: antagonismo recíproco dos efeitos entre levodopa e neurolépticos. - Esparfloxacina
Usar com precaução

Amlodipina + Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: interacções potenciais relacionadas com HIDROCLOROTIAZIDA: Uso concomitante que requer precaução: Medicamentos afectados pelos desequilíbrios do potássio sérico: É recomendada uma monitorização periódica do potássio sérico e a realização de ECG quando Amlodipina / Olmesartan medoxomilo / Hidroclorotiazida é administrada com medicamentos afectados pelos desequilíbrios do potássio sérico (por exemplo, glicosidos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de “torsades de pointes” (taquicardia ventricular) (incluindo alguns antiarrítmicos), sendo a hipocaliemia um fator de predisposição para “torsades de pointes” (taquicardia ventricular): - Antiarrítmicos Classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida). - Antiarrítmicos Classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida). - Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol). - Outros (por exemplo, bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina I.V., halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina I.V.). - Esparfloxacina
Usar com precaução

Benazepril + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos influenciados por desequilíbrios nos níveis séricos de potássio: Recomenda-se a vigilância rigorosa dos níveis séricos de potássio e do ECG se Benazepril / Hidroclorotiazida 10 mg/12,5 mg for utilizado em simultâneo com medicamentos cuja farmacocinética e farmacodinâmica são influenciadas por desequilíbrios nos níveis séricos de potássio (como glicósidos digitálicos, agentes antiarrítmicos) ou com outros medicamentos, como os apresentados na seguinte lista (incluindo alguns agentes antiarrítmicos), que induzem torsades de pointes, em que a hipocaliemia é um factor predisponente. Agentes antiarrítmicos da classe Ia (como quinidina, hidroquinidina, disopiramida). Agentes antiarrítmicos da classe III (como amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida). Alguns agentes antipsicóticos (como tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, doperidol). Outros (como bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina intravenosa, halofantrina, cetanserina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina intravenosa). - Esparfloxacina
Usar com precaução

Bisoprolol + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a UTILIZAR COM CUIDADO: Fármacos não antiarrítmicos que podem induzir torsades de pointes (astemizol, eritromicina i.v., halofantrina, pentamidina, sparfloxacina, terfenadina, vincamina): A hipocaliémia pode facilitar a ocorrência de torsades de pointes. - Esparfloxacina
Usar com precaução

Candesartan + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: A hipocaliemia e hipomagnesemia induzidas pelos diuréticos predispõem a ocorrência de efeitos cardiotóxicos dos glicosidos digitálicos e antiarrítmicos. Recomenda-se a monitorização periódica dos níveis de potássio sérico quando Candesartan / Hidroclorotiazida é administrado com estes medicamentos e com os seguintes medicamentos que possam induzir torsades de pointes: Outros (exemplo, bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, cetanserina, mizolastina, pentamidina, sparfloxacina, terfenadina, vincamina IV). - Esparfloxacina
Não recomendado/Evitar

Ciamemazina Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Associações desaconselhadas: Halofantrina, pentamidina, sparfloxacina. - Esparfloxacina
Contraindicado

Citalopram Esparfloxacina

Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.
Interacções: Associações contra-indicadas: Prolongamento do intervalo QT: Não foram efetuados estudos de interacção farmacocinéticos ou farmacodinâmicos entre o citalopram e outros medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT, mas não pode ser excluído um efeito aditivo. Deste modo, a administração concomitante de citalopram e medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT, como antiarrítmicos das classes IA e III, antipsicóticos (p.ex. derivados das fenotiazinas, pimozida, haloperidol), antidepressivos tricíclicos, alguns agentes antimicrobianos (p.ex. esparfloxacina, moxifloxacina, eritromicina IV, pentamidina, antimaláricos particularmente a halofantrina), alguns anti-histamínicos (astemizol, mizolastina), entre outros, está contra-indicada. - Esparfloxacina
Usar com precaução

Perindopril + Indapamida + Amlodipina Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Uso concomitante que requer cuidados especiais: INDAPAMIDA: Medicamentos que induzem “Torsades de pointes”: Devido ao risco de hipocaliemia, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a outros medicamentos que induzem “torsades de pointes” como: - fármacos Antiarrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); - fármacos Antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol); - alguns neurolépticos (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros neurolépticos (pimozida); - outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, IV vincamina, metadona, astemizol, terfenadina. Prevenção de baixos níveis de potássio e correção se necessário: monitorização do intervalo QT. - Esparfloxacina
Usar com precaução

Indapamida + Amlodipina Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que necessitam de precauções de utilização: Medicamentos que induzem « torsades de pointes »: - antiarrítmicos classe Ia (quinidina, hidroquinidina, disopiramida), - antiarrítmicos classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), - alguns antipsicóticos: fenotiazinas (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros: bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, moxifloxacina, vincamina IV. Risco aumentado de arritmias ventriculares, particularmente torsades de pointes (a hipocaliemia é um factor de risco). Vigilância e, se necessário, correcção da hipocaliemia antes da introdução desta associação. Monitorização clínica, dos electrólitos e do ECG. Utilizar substâncias que não provoquem « torsades de pointes » em presença de hipocaliemia. - Esparfloxacina
Contraindicado

Droperidol Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: Os medicamentos que se sabe causarem Torsades de Pointes através do prolongamento do intervalo QT não deverão ser administrados concomitantemente com o droperidol. Os exemplos incluem: - Antiarrítmicos de Classe IA, como por exemplo, quinidina, disopiramida, procainamida - Antiarrítmicos de Classe III, como por exemplo, amiodarona, sotalol - antibióticos do grupo dos macrólidos, como por exemplo, eritromicina, claritromicina - antibióticos do grupo das fluoroquinolonas, como por exemplo, esparfloxacina - Anti-histamínicos, como por exemplo, astemizol, terfenadina - certos antipsicóticos, como por exemplo, clorpromazina, haloperidol, pimozida, tioridazina - agentes antimaláricos, como por exemplo, cloroquina, halofantrina - cisaprida, domperidona, metadona, pentamidina. - Esparfloxacina
Contraindicado

Ziprasidona Esparfloxacina

Observações: Não existem estudos realizados em crianças sobre a interacção da ziprasidona com outros medicamentos.
Interacções: Não foram desenvolvidos estudos farmacocinéticos e farmacodinâmicos entre ziprasidona e outros fármacos que prolongam o intervalo QT. Não pode ser excluído um efeito aditivo da ziprasidona com estes fármacos, pelo que, a ziprasidona não deverá ser administrada concomitantemente com medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais como, antiarrítmicos de classe IA e III, trióxido de arsénio, halofantrina, acetato de levometadil, mesoridazina, tioridazina, pimozida, sparfloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina, mesilato de dolasetrona, mefloquina, sertindol ou cisaprida. - Esparfloxacina
Usar com precaução

Indapamida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que exigem precauções de utilização: Outros: Bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, sparfloxacina, moxifloxacina, vincamina IV. Risco aumentado de arritmias ventriculares, particularmente torsades de pointes (a hipocaliemia é um factor de risco). Efectuar monitorização relativamente à hipocaliemia e, se necessário, efectuar a sua correcção antes de introduzir esta associação. Monitorização clínica, dos electrólitos plasmáticos e do ECG. Utilize substâncias que não têm a desvantagem de causar torsades de pointes na presença de hipocaliemia. - Esparfloxacina
Contraindicado

Moxifloxacina Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: interacções com medicamentos: Não pode ser excluído um efeito aditivo no prolongamento do intervalo QT da moxifloxacina e outros medicamentos que podem prolongar o intervalo QTc. Este facto pode levar a um risco aumentado de arritmias ventriculares, incluindo torsades de pointes. Deste modo, a co-administração de moxifloxacina com qualquer um dos seguintes medicamentos está contra-indicada: - antiarrítmicos de classe IA (ex. quinidina, hidroquinidina, disopiramida) - antiarrítmicos de classe III (ex. amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) - neurolépticos (ex. fenotiazidas, pimozida, sertindole, haloperidol, sultoprida) - agentes antidepressivos tricíclicos - alguns agentes antimicrobianos (saquinavir, esparfloxacina, eritromicina IV, pentamidina, antimaláricos com especial atenção para a halofantrina) - alguns anti-histamínicos (terfenadina, astemizol, mizalostina) - outros (cisaprida, vincamina IV, bepridilo, difemanil). - Esparfloxacina
Usar com precaução

Nebivolol + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: HIDROCLOROTIAZIDA: Potenciais interacções relacionadas com a hidroclorotiazida: Precauções necessárias em caso de uso concomitante com: Medicamentos afectados pelos distúrbios do potássio sérico: Recomenda-se uma monitorização periódica dos níveis séricos do potássio e a realização de ECG quando se administra Nevivolol / Hidroclorotiazida com medicamentos afectados pelos distúrbios do potássio sérico (por exemplo, glicosidos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de “torsades de pointes” (taquicardia ventricular) (incluindo alguns antiarrítmicos), sendo que a hipocaliemia é um fator de predisposição para “torsades de pointes” (taquicardia ventricular): Antiarrítmicos Classe IA (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida). Antiarrítmicos Classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida). Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol). Outros (por exemplo, bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina I.V., halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina I.V.). - Esparfloxacina
Usar com precaução

Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: interacções potenciais relacionadas com HIDROCLOROTIAZIDA: Uso concomitante com precaução: Medicamentos afectados pelos desequilíbrios do potássio sérico: É recomendada uma monitorização periódica do potássio sérico e a realização de ECG quando o Olmesartan / Hidroclorotiazida é administrado com medicamentos afectados pelos desequilíbrios do potássio sérico (por exemplo, glicósidos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de “torsades de pointes” (taquicardia ventricular) (incluindo alguns antiarrítmicos), sendo a hipocaliemia um fator de predisposição para “torsades de pointes” (taquicardia ventricular): Antiarrítmicos Classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida). Antiarrítmicos Classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida). Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol) Outros (por exemplo, bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina I.V., halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina I.V.). - Esparfloxacina
Usar com precaução

Perindopril + Indapamida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Ligadas à INDAPAMIDA: Uso concomitante que requer cuidados especiais: Medicamentos que induzem “Torsades de pointes”: Devido ao risco de hipocaliemia, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a medicamentos que induzem “torsades de pointes” tais como agentes antiarrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); fármacos antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol); certos neurolépticos (cloropromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol) outros neurolépticos (pimozida); outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanilo, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, vincamina IV, metadona, astemizol, terfenadina. - Esparfloxacina
Não recomendado/Evitar

Sulpirida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Medicamentos indutores de hipocaliémia: Diuréticos espoliadores de potássio, laxantes estimulantes, anfotericina B IV, glucocorticoides, tetracosactidos. Deverá corrigir-se a hipocaliémia. Fármacos antiarrítmicos da classe Ia tais como quinidina, disopiramida. Fármacos antiarrítmicos da classe III tais como amiodarona, sotalol. Outros medicamentos tais como pimozide, sultopride, haloperidol; antidepressivos imipramínicos; lítio, bepridil, cisapride, tioridazina, metadona, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, sparfloxacina. - Esparfloxacina
Contraindicado

Saquinavir Esparfloxacina

Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.
Interacções: Antibióticos: Halofantrina; Pentamidina; Sparfloxacina (saquinavir/ritonavir) contra-indicadas em combinação com Invirase/ritonavir devido ao risco de arritmia cardíaca potencialmente fatal. - Esparfloxacina
Usar com precaução

Telmisartan + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos influenciados pelos distúrbios de potássio sérico: Recomenda-se a monitorização periódica dos níveis séricos de potássio e ECG quando se procede à administração de Telmisartan / Hidroclorotiazida com estes medicamentos influenciados por distúrbios do potássio sérico (por exemplo, glicósidos digitálicos, antiarrítmicos) e os seguintes medicamentos indutores de torsades de pointes (que incluem alguns antiarrítmicos), quando a hipocaliemia é um fator predisponente a torsades de pointes: Antiarrítmicos classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida) Antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol). Outros: (por exemplo, bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina IV.) - Esparfloxacina
Usar com precaução

Valsartan + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: interacções relacionadas com HIDROCLOROTIAZIDA: Utilização concomitante com precaução: Medicamentos que podem induzir “Torsade de pointes”: Antiarritmícos classe Ia (ex. quinidina, hidroquinidina, disopiramida) Antiarritmícos classe III (e.g. amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) Alguns antipsicóticos: (ex. tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol) Outros: (ex. bepridilo, cisaprida, difemanila, eritromicina i.v., halofantrina, cetanserina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina i.v.). Devido ao risco de hipocaliemia, a hidroclorotiazida deve ser administrada com precaução quando associada a medicamentos indutores de “torsade de pointes”. - Esparfloxacina
Usar com precaução

Xipamida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Precauções particulares têm de ser tomadas com as seguintes associações: Outros: bepridil, cisapride, difemanil, eritromicina I.V., halofantrina, mizolastina, pentamidina, sparfloxacina, mixofloxacina, vincamina I.V. - Esparfloxacina
Usar com precaução

Rosuvastatina + Perindopril + Indapamida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Relacionados com indapamida Uso concomitante que requer cuidados especiais: Medicamentos que induzem “torsades de pointes”: devido ao risco de hipocaliemia, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a medicamentos que induzem “torsades de pointes” tais como agentes antiarrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); agentes antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol); certos neurolépticos (cloropromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol) outros neurolépticos (pimozida); outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanilo, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, vincamina IV, metadona, astemizol, terfenadina. Prevenção da descida dos níveis de potássio e correção se necessário: monitorização do intervalo QT. - Esparfloxacina
Não recomendado/Evitar

Bromazepam + Sulpirida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas Outros medicamentos como pimozida, sultoprida, haloperidol, tioridazina, metadona, antidepressivos imipramínicos, lítio, bepridil, cisaprida, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, esparfloxacino. - Esparfloxacina
Usar com precaução

Citrato de potássio + Hidrogenocarbonato de potássio Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos afectados por distúrbios de potássio no plasma sanguíneo: É recomendada a monitorização periódica de potássio no plasma sanguíneo e um ECG quando Citrato de potássio + Hidrogenocarbonato de potássio é administrado com medicamentos afectados por distúrbios de potássio no plasma sanguíneo devido ao potencial risco de um efeito pró-arrítmico (por exemplo, glicosídeos digitálicos, corticosteróides, antiarrítmicos como quinidina, amiodarona, clorpromazina, cisaprida ou esparfloxacina). - Esparfloxacina
Usar com precaução

Amlodipina + Telmisartan + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos influenciados pelos distúrbios de potássio sérico: Recomenda-se a monitorização periódica dos níveis séricos de potássio e ECG quando se procede à administração desta associação com medicamentos influenciados por distúrbios do potássio sérico (por exemplo, glicósidos digitálicos, antiarrítmicos) e os seguintes medicamentos indutores de torsade de pointes (que incluem alguns antiarrítmicos), quando a hipocaliemia é um factor predisponente a torsade de pointes: − antiarrítmicos classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida) − antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) − alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amisulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol) − outros: (por exemplo, bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina IV.) - Esparfloxacina
Usar com precaução

Diclofenac + Betametasona + Cianocobalamina Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: O risco de torsades de pointes aumenta com: astemizol, bepridil, eritromicina IV, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina, substâncias antiarrítmicas (como amiodarona, quinidina, sotalol). - Esparfloxacina
Usar com precaução

Candesartan + Amlodipina + Hidroclorotiazida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se a monitorização periódica dos níveis de potássio sérico e do ECG quando este medicamento é administrado com medicamentos afectados por distúrbios de potássio sérico com os seguintes medicamentos - Outros (p. ex., bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina IV). - Esparfloxacina
Usar com precaução

Valsartan + Indapamida Esparfloxacina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que necessitam de precauções de utilização: Medicamentos que induzem torsades de pointes, tais como, mas não limitados a: − outros: bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, moxifloxacina, vincamina IV. - Esparfloxacina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Esparfloxacina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Como alternativas mais seguras estão disponíveis, alguns especialistas consideram a esparfloxacina contra-indicada durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre.
Recomenda-se o uso de esparfloxacina durante a gravidez quando o benefício supera o risco.

A esparfloxacina é excretada no leite humano.
Recomenda-se que, devido ao potencial de reacções adversas graves em lactentes, seja tomada a decisão de interromper a amamentação ou o medicamento, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024