Emtricitabina + Rilpivirina + Tenofovir alafenamida
Fórmula Estrutural
Nome IUPAC
4-amino-5-fluoro-1-[(2R,5S)-2-(hydroxymethyl)-1,3-oxathiolan-5-yl]pyrimidin-2-one;4-[[4-[4-[(E)-2-cyanoethenyl]-2,6-dimethylanilino]pyrimidin-2-yl]amino]benzonitrile;propan-2-yl (2S)-2-[[[(2R)-1-(6-aminopurin-9-yl)propan-2-yl]oxymethyl-phenoxyphosphoryl]amino]propanoate
Número CAS
Sem informação.
PubChem
91810705
DrugBank
Sem informação.
ChemSpider
Sem informação.
Código ATC
J05A
|
J05AR19
DCB
Sem informação.
UNII
Sem informação.
KEGG
D10836
ChEBI
Sem informação.
ChEMBL
Sem informação.
Fórmula química
Sem informação.
Massa molar
Sem informação.
SMILES
CC1=CC(=CC(=C1NC2=NC(=NC=C2)NC3=CC=C(C=C3)C#N)C)/C=C/C#N.C[C@H](CN1C=NC2=C(N=CN=C21)N)OC[P@@](=O)(N[C@@H](C)C(=O)OC(C)C)OC3=CC=CC=C3.C1[C@H](O[C@H](S1)CO)N2C=C(C(=NC2=O)N)F
InChI
InChI=1S/C22H18N6.C21H29N6O5P.C8H10FN3O3S/c1-15-12-18(4-3-10-23)13-16(2)21(15)27-20-9-11-25-22(28-20)26-19-7-5-17(14-24)6-8-19;1-14(2)31-21(28)16(4)26-33(29,32-17-8-6-5-7-9-17)13-30-15(3)10-27-12-25-18-19(22)23-11-24-20(18)27;9-4-1-12(8(14)11-7(4)10)5-3-16-6(2-13)15-5/h3-9,11-13H,1-2H3,(H2,25,26,27,28);5-9,11-12,14-16H,10,13H2,1-4H3,(H,26,29)(H2,22,23,24);1,5-6,13H,2-3H2,(H2,10,11,14)/b4-3+;;/t;15-,16+,33+;5-,6+/m.10/s1
Key
GHWBYIZAYFIRPA-PPEAAZTNSA-N
Ponto de fusão
Sem informação.
Ponto de ebulição
Sem informação.
Solubilidade
Sem informação.
Biodisponibilidade
A biodisponibilidade absoluta da emtricitabina em cápsulas rígidas de 200 mg foi estimada em 93%. A biodisponibilidade absoluta da rilpivirina é desconhecida. O tenofovir alafenamida é rapidamente absorvido após administração oral, ocorrendo picos de concentração plasmática 15-45 minutos após a dose.
Metabolismo
A biotransformação da emtricitabina inclui a oxidação da fracção tiol para formar os diastereoisómeros 3’-sulfóxido (aproximadamente 9% da dose) e a conjugação com o ácido glucurónico para formar 2’-O-glicuronídeo (aproximadamente 4% da dose). A emtricitabina não inibiu o metabolismo do fármaco in vitro mediado por nenhuma das principais isoformas do CYP humano envolvidas na biotransformação do fármaco. Além disso, a emtricitabina não inibiu a uridina-5’-difosfoglicuronil transferase (UGT), a enzima responsável pela glucoronidação.
As experiências in vitro indicam que o cloridrato de rilpivirina sofre principalmente um metabolismo oxidativo mediado pelo sistema CYP3A.
O metabolismo é uma importante via de eliminação do tenofovir alafenamida em humanos, representando > 80% de uma dose oral. Estudos in vitro demonstraram que o tenofovir alafenamida é metabolizado em tenofovir (metabólito principal) pela catepsina A em PBMCs (incluindo linfócitos e outras células alvo do VIH) e macrófagos; e pela carboxilesterase-1 nos hepatócitos. In vivo, o tenofovir alafenamida é hidrolisado no interior das células para formar tenofovir (metabólito principal), que é fosforilado no metabolito activo, o difosfato de tenofovir. Em estudos clínicos em humanos, uma dose oral de 10 mg de tenofovir alafenamida administrada com emtricitabina, cobicistate e elvitegravir resultou em concentrações de tenofovir difosfato > 4 vezes superiores nas PBMCs e concentrações plasmáticas >90% mais baixas de tenofovir em comparação com uma dose oral de 245 mg de tenofovir disoproxil (como fumarato) administrada com emtricitabina, cobicistate e elvitegravir.
In vitro, o tenofovir alafenamida não é metabolizado pelas CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6. O tenofovir alafenamida é minimamente metabolizado pela CYP3A4. Após a coadministração com a sonda indutora moderada do CYP3A, efavirenz, a exposição ao tenofovir alafenamida não foi significativamente afectada. Após a administração de tenofovir alafenamida, a radioactividade plasmática de [14C] apresentou um perfil dependente do tempo, sendo o tenofovir alafenamida a espécie mais abundante nas primeiras horas e o ácido úrico no período restante.
As experiências in vitro indicam que o cloridrato de rilpivirina sofre principalmente um metabolismo oxidativo mediado pelo sistema CYP3A.
O metabolismo é uma importante via de eliminação do tenofovir alafenamida em humanos, representando > 80% de uma dose oral. Estudos in vitro demonstraram que o tenofovir alafenamida é metabolizado em tenofovir (metabólito principal) pela catepsina A em PBMCs (incluindo linfócitos e outras células alvo do VIH) e macrófagos; e pela carboxilesterase-1 nos hepatócitos. In vivo, o tenofovir alafenamida é hidrolisado no interior das células para formar tenofovir (metabólito principal), que é fosforilado no metabolito activo, o difosfato de tenofovir. Em estudos clínicos em humanos, uma dose oral de 10 mg de tenofovir alafenamida administrada com emtricitabina, cobicistate e elvitegravir resultou em concentrações de tenofovir difosfato > 4 vezes superiores nas PBMCs e concentrações plasmáticas >90% mais baixas de tenofovir em comparação com uma dose oral de 245 mg de tenofovir disoproxil (como fumarato) administrada com emtricitabina, cobicistate e elvitegravir.
In vitro, o tenofovir alafenamida não é metabolizado pelas CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6. O tenofovir alafenamida é minimamente metabolizado pela CYP3A4. Após a coadministração com a sonda indutora moderada do CYP3A, efavirenz, a exposição ao tenofovir alafenamida não foi significativamente afectada. Após a administração de tenofovir alafenamida, a radioactividade plasmática de [14C] apresentou um perfil dependente do tempo, sendo o tenofovir alafenamida a espécie mais abundante nas primeiras horas e o ácido úrico no período restante.
Semi-Vida
Após administração oral, a semi-vida de eliminação da emtricitabina é de aproximadamente 10 horas.
A semi-vida de eliminação terminal da rilpivirina é de aproximadamente 45 horas.
A semi-vida de eliminação terminal da rilpivirina é de aproximadamente 45 horas.
Ligação plasmática
A ligação in vitro da emtricitabina às proteínas plasmáticas humanas foi < 4% e independente da concentração na gama de 0,02-200 μg/mL.
A ligação in vitro da rilpivirina às proteínas plasmáticas humanas é de aproximadamente 99,7%, principalmente à albumina.
A ligação in vitro do tenofovir às proteínas plasmáticas humanas é < 0,7% e é independente da concentração na gama de 0,01-25 μg/mL.
A ligação in vitro da rilpivirina às proteínas plasmáticas humanas é de aproximadamente 99,7%, principalmente à albumina.
A ligação in vitro do tenofovir às proteínas plasmáticas humanas é < 0,7% e é independente da concentração na gama de 0,01-25 μg/mL.
Excreção
A emtricitabina é excretada principalmente pelos rins, com recuperação completa da dose obtida na urina (aproximadamente 86%) e nas fezes (aproximadamente 14%). Treze por cento da dose de emtricitabina foi recuperada na urina como três metabólitos. A depuração sistémica da emtricitabina foi, em média, de 307 mL/min.
Após a administração oral de uma dose única de [14C]-rilpivirina, em média 85% e 6,1% da radioactividade puderam ser recuperados nas fezes e na urina, respectivamente. Nas fezes, a rilpivirina inalterada representou, em média, 25% da dose administrada. Apenas foram detectados vestígios de rilpivirina inalterada (< 1% da dose) na urina.
A excreção renal do tenofovir alafenamida intacto é uma via menor, com < 1% da dose eliminada pela urina. O tenofovir alafenamida é eliminado principalmente após metabolização em tenofovir. O tenofovir é eliminado por via renal tanto por filtração glomerular como por secreção tubular activa.
Após a administração oral de uma dose única de [14C]-rilpivirina, em média 85% e 6,1% da radioactividade puderam ser recuperados nas fezes e na urina, respectivamente. Nas fezes, a rilpivirina inalterada representou, em média, 25% da dose administrada. Apenas foram detectados vestígios de rilpivirina inalterada (< 1% da dose) na urina.
A excreção renal do tenofovir alafenamida intacto é uma via menor, com < 1% da dose eliminada pela urina. O tenofovir alafenamida é eliminado principalmente após metabolização em tenofovir. O tenofovir é eliminado por via renal tanto por filtração glomerular como por secreção tubular activa.
Classificação legal
Sem informação.
Nome Comercial de Referência
Odefsey
Licença
Gilead Sciences Ireland UC
Cat. Gravidez
Não administrar durante a gravidez.
Estado Legal
MSRM
Via de Adm.
Oral.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2025