Dapagliflozina + Sitagliptina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
A dapagliflozina/sitagliptina é um medicamento antidiabético combinado de dose fixa utilizado para o tratamento da diabetes tipo 2.
A dapagliflozina pertence a um grupo de medicamentos chamados “inibidores do co-transportador de sódio-glucose 2 (SGLT2)”. Actuam bloqueando a proteína SGLT2 no rim. Ao bloquear essa proteína, o açúcar no sangue (glucose), o sal (sódio) e a água são removidos do corpo pela urina.
A sitagliptina é um membro de uma classe de medicamentos denominados inibidores da DPP-4 (inibidores da dipeptidil peptidase-4) que baixa os níveis de açúcar no sangue em doentes adultos com diabetes mellitus tipo 2.
Usos comuns
Dapagliflozina + Sitagliptina é indicado em adultos com idade igual ou superior a 18 anos para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 como adjuvante da dieta e do exercício físico e como terapêutica de substituição em doentes adequadamente controlados com dapagliflozina e sitagliptina administradas em simultâneo com a mesma dose da associação, mas em comprimidos separados.

A diabetes tipo 2 é uma doença em que o pâncreas não produz insulina suficiente, ou o corpo não é capaz de utilizar correctamente a insulina que produz. Isto leva a um nível elevado de açúcar no sangue que pode causar problemas médicos graves.
As duas substâncias activas deste medicamento actuam de forma diferente para ajudar a controlar o nível de açúcar no sangue e eliminar o excesso de açúcar do organismo através da urina.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Dapagliflozina + Sitagliptina é indicado em adultos com idade igual ou superior a 18 anos para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 como adjuvante da dieta e do exercício físico e como terapêutica de substituição em doentes adequadamente controlados com dapagliflozina e sitagliptina administradas em simultâneo com a mesma dose da associação, mas em comprimidos separados.
Classificação CFT

8.4.2 : Antidiabéticos orais

Mecanismo De Acção
A dapagliflozina é um inibidor altamente potente (Ki: 0,55 nM), selectivo e reversível, do SGLT2.
A inibição do SGLT2 pela dapagliflozina reduz a reabsorção da glucose proveniente da filtração glomerular do túbulo renal proximal com redução concomitante na reabsorção de sódio que resulta na excreção urinária de glucose e diurese osmótica. A dapagliflozina aumenta, assim, a libertação de sódio para o túbulo distal que aumenta a resposta tubuloglomerular e reduz a pressão intraglomerular. Isto combinado com a diurese osmótica resulta numa redução da sobrecarga de líquido, tensão arterial reduzida e diminuição da pré-carga e pós-carga, que pode ter efeitos benéficos na remodelação cardíaca e função diastólica, e preservar a função renal. Os benefícios cardíacos e renais da dapagliflozina não são apenas dependentes do efeito hipoglicemiante e não estão limitados a doentes com diabetes conforme demonstrado nos estudos DAPA-HF, DELIVER e DAPA-CKD. Outros efeitos incluem um aumento do hematócrito e redução no peso corporal.
A dapagliflozina melhora os níveis de glicemia em jejum e pós-prandial ao reduzir a reabsorção renal da glucose, o que conduz à excreção urinária da glucose. Esta excreção da glucose (efeito glicosúrico) é observada após a primeira dose, e continua ao longo do intervalo de administração de 24-horas e mantém-se durante o tratamento. A quantidade de glucose eliminada pelo rim através deste mecanismo é dependente da concentração glicémica e da TFG. Portanto, em indivíduos com glicemia normal, a dapagliflozina tem uma baixa propensão de causar hipoglicemia. A dapagliflozina não prejudica a produção normal de glucose endógena em resposta à hipoglicemia. A dapagliflozina actua independentemente da secreção de insulina e da acção da insulina. Em estudos clínicos com dapagliflozina foi observada melhoria no modelo de avaliação da homeostase para a função das células beta (HOMA células-beta).
O SGLT2 é expresso selectivamente no rim. A dapagliflozina não inibe outros transportadores da glucose importantes no transporte da glucose para o interior dos tecidos periféricos e é >1400 vezes mais selectiva para o SGLT2 versus o SGLT1, o principal transportador responsável pela absorção da glucose no intestino.

Sitagliptina é um membro de uma classe de fármacos anti-hiperglicémicos orais denominados inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4). A melhoria do controlo da glicemia observado com este medicamento pode ser mediada através do aumento dos níveis de hormonas incretinas activas. As hormonas incretinas, incluindo o peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) e o polipeptídeo insulinotrópico dependente da glucose (GIP), são libertadas pelo intestino ao longo do dia e os seus níveis aumentam em resposta a uma refeição. As incretinas fazem parte de um sistema endógeno envolvido na regulação fisiológica da homeostase da glucose. Quando as concentrações de glicemia são normais ou elevadas, o GLP-1 e o GIP aumentam a síntese e libertação de insulina a partir células beta do pâncreas por mecanismos de sinalização intracelular que envolvem o AMP cíclico. O tratamento com GLP-1 ou com inibidores do DPP-4 em modelos animais de diabetes tipo 2 demonstrou melhorar a capacidade de resposta das células beta à glucose e estimular a biossíntese e libertação de insulina. Com níveis de insulina mais elevados, aumenta a utilização de glucose pelos tecidos. Além disso, o GLP-1 diminui a secreção de glucagon a partir das células alfa do pâncreas. Concentrações mais reduzidas de glucagon, em conjunto com níveis mais elevados de insulina, levam à diminuição da produção de glucose hepática, contribuindo para a diminuição dos níveis de glicemia. Os efeitos do GLP-1 e do GIP são dependentes da glucose pelo que, quando as concentrações de glicemia são baixas, não se observam estimulação da libertação de insulina nem supressão da secreção de glucagon pelo GLP-1. Tanto em relação ao GLP-1 como ao GIP, a estimulação da libertação de insulina aumenta quando os níveis de glucose se elevam acima das concentrações normais. Além disso, o GLP-1 não compromete a resposta normal do glucagon à hipoglicemia. A actividade do GLP-1 e do GIP é limitada pela enzima DPP-4, que hidrolisa rapidamente as hormonas incretinas para produzir produtos inactivos. A sitagliptina evita a hidrólise das hormonas incretinas pelo DPP-4, aumentando assim as concentrações plasmáticas das formas activas de GLP-1 e de GIP. Através do aumento dos níveis de incretina activa, a sitagliptina aumenta a libertação de insulina e diminui os níveis de glucagon de modo dependente da glucose. Nos doentes com diabetes tipo 2 com hiperglicemia, estas alterações nos níveis de insulina e de glucagon levam a uma diminuição da hemoglobina A1c (HbA1c) e diminuem as concentrações de glucose em jejum e pós-prandial. O mecanismo dependente da glucose da sitagliptina difere do mecanismo das sulfonilureias, que aumentam a secreção da insulina mesmo quando os níveis de glucose são baixos, podendo provocar hipoglicemia em doentes com diabetes tipo 2 e em indivíduos saudáveis. A sitagliptina é um inibidor potente e altamente específico da enzima DPP-4 e não inibe as enzimas aparentadas, DPP-8 ou DPP-9 em concentrações terapêuticas.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade às substâncias activas, ou histórico de uma reacção de hipersensibilidade grave, incluindo reacção anafiláctica, choque anafiláctico e angioedema, a qualquer inibidor da dipeptidil peptidase-4 (DPP-4).
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Pare de tomar Dapagliflozina + Sitagliptina e contacte um médico imediatamente se sentir algum dos seguintes efeitos indesejáveis graves:
− Sintomas de uma reacção alérgica grave (reacção anafilática, angioedema) observados raramente (podem afectar até 1 em cada 1000 pessoas) os quais podem incluir:
- erupção cutânea,
- manchas vermelhas elevadas na pele (urticária),
- bolhas na pele/descamação da pele,
- inchaço da face, lábios, língua e garganta, podendo causar dificuldade em respirar ou engolir.
− Pancreatite, (frequência desconhecida): dor grave e persistente no abdómen (área do estômago) que pode atingir as suas costas com ou sem náuseas e vómitos, uma vez que estes podem ser sinais de pâncreas inflamado.
− Infecção do tracto urinário, observada frequentemente (pode afectar até 1 em 10 pessoas). Estes são os sinais de uma infecção grave no trato urinário:
- febre e/ou arrepios,
- sensação de ardor quando urinar (micção),
- dor nas costas ou de lado.
Embora pouco frequente, se vir sangue na sua urina, informe o médico imediatamente.
− Cetoacidose diabética, observada raramente (pode afectar até 1 em 1000 pessoas). Estes são os sinais de uma cetoacidose diabética:
- Aumento dos níveis de “corpos cetónicos” na sua urina ou sangue,
- perda de peso rápida,
- sensação de mal-estar geral ou sentir-se doente,
- dor de estômago,
- sede excessiva,
- respiração rápida e profunda,
- confusão,
- sonolência ou cansaço invulgares,
- um cheiro doce do seu hálito, um sabor doce ou metálico na sua boca ou um odor diferente na sua urina ou suor.
Isto pode ocorrer independentemente dos níveis de açúcar no sangue.
− Fasciite necrotizante do períneo ou gangrena de Fournier, uma infecção grave dos tecidos moles dos órgãos genitais ou da área entre os órgãos genitais e o ânus, observada muito raramente (pode afectar até 1 em 10 000 pessoas).

Contacte o médico o mais rapidamente possível se tiver algum dos seguintes efeitos indesejáveis:
− Níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia), observados com muita frequência (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas) se utilizados com outros medicamentos para a diabetes conhecidos por causar hipoglicemia. Estes são os sinais de níveis baixos de açúcar no sangue:
- tremores, suores, sentir-se muito ansioso, batimento cardíaco acelerado,
- sensação de fome, dor de cabeça, alteração da visão,
- uma mudança de humor ou sentir-se confuso.

Outros efeitos indesejáveis ao tomar este medicamento:
Frequentes (pode afectar até 1 em cada 10 pessoas):
− infecção genital (candidíase) no seu pénis ou vagina (sinais podem incluir irritação, comichão, corrimento anormal ou odor)
− tonturas
− dor de cabeça
− erupção cutânea
− dor nas costas
− urinar mais do que o habitual ou sentir necessidade de urinar com mais frequência
− aumento da quantidade de glóbulos vermelhos no seu sangue (demonstrado nas análises)
− diminuição da depuração renal da creatinina (demonstrado nas análises) no início do tratamento
− alterações no valor de colesterol ou gorduras no seu sangue (demonstrado nas análises)

Pouco frequentes (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas):
− infecção fúngica
− perda de muito líquido do seu corpo (desidratação, os sinais podem incluir boca muito seca ou pegajosa, passagem de pouca ou nenhuma urina ou batimento cardíaco acelerado)
− sede
− prisão de ventre
− boca seca
− erupção cutânea que pode incluir inchaços elevados, irritação da pele ou comichão desagradável
− despertar do sono durante a noite para urinar
− comichão na zona genital (prurido genital ou prurido vulvovaginal) ou desconforto ao urinar
− aumentos da creatinina (evidenciados em análises laboratoriais ao sangue) no início do tratamento
− aumento da ureia (evidenciado em análises laboratoriais de sangue)
− diminuição do peso

Raros (pode afectar até 1 em cada 1000 pessoas):
− diminuição do número de células envolvidas na coagulação do sangue (trombocitopenia)

Muito raros (pode afectar até 1 em cada 10 000 pessoas):
− inflamação dos rins (nefrite tubulointersticial)

Desconhecida (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):
− condições que causam inflamação e cicatrizes nos pulmões (doença pulmonar intersticial)
− vómitos
− vasos sanguíneos inflamados na pele (vasculite cutânea)
− penfigóide bolhoso (um tipo de bolha na pele)
− dores musculares (mialgia)
− doença articular (artropatia) incluindo rigidez articular (artralgia)
− diminuição da função renal (incluindo função renal diminuída e insuficiência renal aguda)
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Dapagliflozina + Sitagliptina não deve ser utilizado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não pode ser excluído um risco para os recém-nascidos/bebés. Dapagliflozina + Sitagliptina não deve ser utilizado durante o aleitamento.
Precauções Gerais
Fale com o médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar este medicamento, e durante o tratamento:
− se tem diabetes e tem um problema renal.
− se tem ou já teve uma doença do pâncreas chamada pancreatite.
− se estiver a tomar medicamentos para baixar a tensão arterial (anti-hipertensores) e tiver um historial de tensão arterial baixa (hipotensão).
− se tiver níveis muito elevados de açúcar no sangue, o que pode fazer com que fique desidratado (perca demasiado líquido corporal).
− Se tiver ou desenvolver náuseas (sensação de enjoo), vómitos ou febre ou se não conseguir comer ou beber. Estas condições podem causar desidratação.
− se tiver um problema de fígado moderado ou grave.
− se tiver uma perda de peso rápida, sentir-se ou estar doente, dores de estômago, sede excessiva, respiração rápida e profunda, confusão, sonolência ou cansaço invulgares, um hálito doce, um sabor doce ou metálico na boca ou um odor diferente na urina ou no suor, contacte imediatamente um médico ou o hospital mais próximo. Estes sintomas podem ser um sinal de “cetoacidose diabética” - um problema raro, mas grave, por vezes com risco de vida, que pode surgir com a diabetes devido ao aumento dos níveis de “corpos cetónicos” na urina ou no sangue, observados em análises. O risco de desenvolver cetoacidose diabética pode aumentar com jejum prolongado, consumo excessivo de álcool, desidratação, reduções súbitas da dose de insulina ou uma maior necessidade de insulina devido a uma grande cirurgia ou doença grave. A cetoacidose diabética pode ocorrer mesmo que o açúcar no sangue esteja normal.
− se tem ou teve uma reacção de hipersensibilidade (alérgica) grave ou se suspeita dela.
− se tem frequentemente infecções do tracto urinário.
− se tem um historial de doença cardíaca grave.
− se sofrer de insuficiência cardíaca ou se tiver outros factores de risco para desenvolver insuficiência cardíaca, tal como problemas nos rins. Os sintomas podem incluir, mas não se limitam a, aumento da falta de ar, aumento rápido de peso e inchaço dos pés (edema do pedal). Deve contactar imediatamente o médico, farmacêutico ou enfermeiro se sentir algum destes sintomas.
− se tiver dores fortes nas articulações.
− se a capacidade do seu organismo para combater infecções estiver reduzida, por exemplo, se sofrer de uma doença como a SIDA ou se tiver sido submetido a um transplante de órgãos.
− se estiver a tomar um medicamento para baixar o açúcar no sangue, como insulina ou sulfonilureias.

As lesões cutâneas diabéticas (danos na pele, tais como feridas ou úlceras) são uma complicação comum da diabetes. Foi observada erupção cutânea com sitagliptina e dapagliflozina quando administradas separadamente. É aconselhado a seguir as recomendações de cuidados com a pele que lhe forem dadas pelo médico ou enfermeiro. Contacte o médico se tiver bolhas na pele, pois pode ser um sinal de uma doença chamada penfigóide bolhoso.

Tal como para todos os doentes diabéticos, é importante verificar regularmente os seus pés e seguir qualquer outro conselho sobre cuidados com os pés dado pelo seu profissional de saúde.

Fale imediatamente com o seu médico se desenvolver uma combinação de sintomas de dor, sensibilidade, vermelhidão ou inchaço dos órgãos genitais ou da área entre os órgãos genitais e o ânus com febre ou se sentir mal de um modo geral. Estes sintomas podem ser um sinal de uma infecção rara mas grave ou mesmo potencialmente fatal, chamada fasciite necrosante do períneo ou gangrena de Fournier, que destrói o tecido sob a pele. A gangrena de Fournier tem de ser tratada imediatamente.

Devido ao modo de actuação deste medicamento, a urina terá um resultado positivo para açúcar enquanto estiver a tomar este medicamento.

Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Em particular, informe o médico:
− se estiver a tomar um medicamento utilizado para eliminar água do corpo (diurético).
− se estiver a tomar outros medicamentos que reduzem a quantidade de açúcar no sangue, como a insulina ou um medicamento “sulfonilureia”.
− se estiver a tomar lítio, porque a dapagliflozina pode reduzir a quantidade de lítio no seu sangue.
− se estiver a tomar digoxina (um medicamento utilizado no tratamento dos batimentos cardíacos irregulares e outros problemas de coração). O nível de digoxina no sangue pode ter de ser verificado se estiver a tomar sitagliptina.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Não existe informação disponível sobre a sobredosagem com a combinação de dose fixa dapagliflozina/sitagliptina. Em caso de sobredosagem, deve ser iniciado um tratamento de suporte adequado, de acordo com o estado clínico do doente.
Terapêutica Interrompida
Se uma dose for esquecida e faltarem ≥12 horas para a dose seguinte, a dose deve ser tomada. Se uma dose for esquecida e faltarem <12 horas para a dose seguinte, a dose esquecida deve ser ignorada e a dose seguinte deve ser tomada à hora habitual.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dapagliflozina + Sitagliptina Diuréticos

Observações: n.d.
Interacções: A dapagliflozina pode aumentar o efeito diurético da tiazida e dos diuréticos da ansa e pode aumentar o risco de desidratação e hipotensão. - Diuréticos
Usar com precaução

Dapagliflozina + Sitagliptina Insulinas

Observações: n.d.
Interacções: A insulina e os secretagogos de insulina, tais como as sulfonilureias, provocam hipoglicemia. Assim, pode ser necessário uma dose mais baixa de insulina ou secretagogos de insulina para reduzir o risco de hipoglicemia quando utilizados em associação com com este medicamento em doentes com diabetes mellitus tipo 2. - Insulinas
Usar com precaução

Dapagliflozina + Sitagliptina Sulfonilureias

Observações: n.d.
Interacções: A insulina e os secretagogos de insulina, tais como as sulfonilureias, provocam hipoglicemia. Assim, pode ser necessário uma dose mais baixa de insulina ou secretagogos de insulina para reduzir o risco de hipoglicemia quando utilizados em associação com com este medicamento em doentes com diabetes mellitus tipo 2. - Sulfonilureias
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Metformina

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, sugerem que a farmacocinética da dapagliflozina não é alterada pela metformina. A administração concomitante de doses múltiplas de 1000 mg de metformina duas vezes por dia, com 50 mg de sitagliptina, não alterou significativamente a farmacocinética da sitagliptina em doentes com diabetes tipo 2. Os estudos in vitro sugerem que a sitagliptina não inibe nem induz as isoenzimas do CYP450. Nos estudos clínicos, a sitagliptina não alterou de forma significativa a farmacocinética da metformina. - Metformina
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Pioglitazona

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, sugerem que a farmacocinética da dapagliflozina não é alterada pela pioglitazona. - Pioglitazona
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Sitagliptina

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, sugerem que a farmacocinética da dapagliflozina não é alterada pela sitagliptina. - Sitagliptina
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Glimepirida

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, sugerem que a farmacocinética da dapagliflozina não é alterada pela glimepirida. - Glimepirida
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Voglibose

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, sugerem que a farmacocinética da dapagliflozina não é alterada pelo voglibose. - Voglibose
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Hidroclorotiazida

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, sugerem que a farmacocinética da dapagliflozina não é alterada pela hidroclorotiazida. - Hidroclorotiazida
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Bumetanida

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, sugerem que a farmacocinética da dapagliflozina não é alterada pela bumetanida. - Bumetanida
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Valsartan

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, sugerem que a farmacocinética da dapagliflozina não é alterada pelo valsartan. - Valsartan
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Sinvastatina

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, sugerem que a farmacocinética da dapagliflozina não é alterada pela sinvastatina. Os estudos in vitro sugerem que a sitagliptina não inibe nem induz as isoenzimas do CYP450. Nos estudos clínicos, a sitagliptina não alterou de forma significativa a farmacocinética da sinvastatina. A associação de uma dose única de dapagliflozina 20 mg e sinvastatina (um substrato do CYP3A4) resultou num aumento de 19% na AUC da sinvastatina e num aumento de 31% na AUC do ácido sinvastatina. O aumento da exposição da sinvastatina e do ácido sinvastatina não foram considerados clinicamente relevantes. - Sinvastatina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dapagliflozina + Sitagliptina Rifampicina

Observações: n.d.
Interacções: Após administração concomitante de dapagliflozina com rifampicina (um indutor de vários transportadores activos e enzimas metabolizadoras de fármacos) foi observada uma redução de 22% na exposição sistémica (AUC) à dapagliflozina, mas sem efeito clinicamente significativo na excreção urinária de glucose 24-horas. Não se recomenda qualquer ajuste posológico. - Rifampicina
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: Não é esperado um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p.ex. carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). - Carbamazepina
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Não é esperado um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p.ex. carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). - Fenitoína
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: Não é esperado um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p.ex. carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). - Fenobarbital
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dapagliflozina + Sitagliptina Ácido mefenâmico

Observações: n.d.
Interacções: Após administração concomitante de dapagliflozina com ácido mefenâmico (um inibidor do UGT1A9), foi observado um aumento em 55% da exposição sistémica na dapagliflozina, mas sem efeito clinicamente relevante na excreção urinária de glucose 24-horas. Não se recomenda qualquer ajuste posológico. - Ácido mefenâmico
Usar com precaução

Dapagliflozina + Sitagliptina Inibidores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: É possível que os inibidores potentes do CYP3A4 (i.e., cetoconazol, itraconazol, ritonavir, claritromicina) possam alterar a farmacocinética da sitagliptina em doentes com compromisso renal grave ou doença renal de fase terminal. Os efeitos dos inibidores potentes do CYP3A4 em caso de compromisso renal não foram avaliados num estudo clínico. - Inibidores do CYP3A4
Usar com precaução

Dapagliflozina + Sitagliptina Inibidores do OAT3

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos in vitro sobre o transporte demonstraram que a sitagliptina é um substrato para a glicoproteína-p e para o transportador aniónico orgânico-3 (OAT3). O transporte da sitagliptina mediado pelo OAT3 foi inibido in vitro pela probenecida, apesar do risco de interacções com significado clínico se considerar baixo. A administração concomitante de inibidores do OAT3 não foi avaliada in vivo. - Inibidores do OAT3
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dapagliflozina + Sitagliptina Ciclosporina

Observações: n.d.
Interacções: Foi realizado um estudo para avaliar o efeito da ciclosporina, um inibidor potente da glicoproteína-p, na farmacocinética da sitagliptina. A administração concomitante de uma dose oral única de 100 mg de sitagliptina e de uma dose oral única de 600 mg de ciclosporina aumentou a AUC e a Cmax da sitagliptina em, aproximadamente, 29% e 68%, respectivamente. Estas alterações na farmacocinética da sitagliptina não foram consideradas clinicamente significativas. A clearance renal da sitagliptina não foi alterada de forma significativa. Logo, não serão de esperar interacções significativas com outros inibidores da glicoproteína-p. - Ciclosporina
Usar com precaução

Dapagliflozina + Sitagliptina Lítio

Observações: n.d.
Interacções: A dapagliflozina poderá aumentar a excreção renal de lítio e os níveis de lítio no sangue poderão diminuir. A concentração sérica de lítio deve ser monitorizada mais frequentemente após o início da dapagliflozina e alterações da dose. - Lítio
Usar com precaução

Dapagliflozina + Sitagliptina Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: Em estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, a dapagliflozina não alterou a farmacocinética da digoxina (um substrato da P-gp). A sitagliptina teve um pequeno efeito nas concentrações plasmáticas de digoxina. Após a administração diária de 0,25 mg de digoxina concomitantemente com 100 mg de sitagliptina durante 10 dias, a AUC plasmática da digoxina foi aumentada, em média, em cerca de 11% e a Cmax plasmática, em média, em cerca de 18%. Não é recomendado qualquer ajuste da dose da digoxina. No entanto, os doentes com risco de toxicidade de digoxina devem ser monitorizados quando sitagliptina e digoxina são administradas concomitantemente. - Digoxina
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Varfarina

Observações: n.d.
Interacções: Em estudos de interacção realizados em indivíduos saudáveis, utilizando essencialmente um desenho de dose única, a dapagliflozina não alterou a farmacocinética da varfarina (S-varfarina, um substrato do CYP2C9), ou os efeitos anticoagulantes da varfarina medidos pela Razão Normalizada Internacional (INR). Os estudos in vitro sugerem que a sitagliptina não inibe nem induz as isoenzimas do CYP450. Nos estudos clínicos, a sitagliptina não alterou de forma significativa a farmacocinética da varfarina. - Varfarina
Não recomendado/Evitar

Dapagliflozina + Sitagliptina Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: Não se recomenda a monitorização do controlo glicémico com o teste 1,5-AG dado que as determinações do 1,5-AG não são fiáveis na avaliação do controlo glicémico em doentes a tomar inibidores do SGLT2. Recomenda-se a utilização de métodos alternativos para monitorizar o controlo glicémico. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Glibenclamida

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos in vitro sugerem que a sitagliptina não inibe nem induz as isoenzimas do CYP450. Nos estudos clínicos, a sitagliptina não alterou de forma significativa a farmacocinética da gliburida. - Glibenclamida
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos in vitro sugerem que a sitagliptina não inibe nem induz as isoenzimas do CYP450. Nos estudos clínicos, a sitagliptina não alterou de forma significativa a farmacocinética da rosiglitazona. - Rosiglitazona
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Contraceptivos orais

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos in vitro sugerem que a sitagliptina não inibe nem induz as isoenzimas do CYP450. Nos estudos clínicos, a sitagliptina não alterou de forma significativa a farmacocinética dos contraceptivos orais. - Contraceptivos orais
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Substratos do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: Nos estudos clínicos, a sitagliptina evidenciou in vivo uma baixa propensão para causar interacções com substratos do CYP3A4. - Substratos do CYP3A4
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Substratos do CYP2C8

Observações: n.d.
Interacções: Nos estudos clínicos, a sitagliptina evidenciou in vivo uma baixa propensão para causar interacções com substratos do CYP2C8. - Substratos do CYP2C8
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Substratos do CYP2C9

Observações: n.d.
Interacções: Nos estudos clínicos, a sitagliptina evidenciou in vivo uma baixa propensão para causar interacções com substratos do CYP2C9. - Substratos do CYP2C9
Sem efeito descrito

Dapagliflozina + Sitagliptina Substratos do OCT (Transportador Catiónico Orgânico OCT)

Observações: n.d.
Interacções: Nos estudos clínicos, a sitagliptina evidenciou in vivo uma baixa propensão para causar interacções com substratos do transportador catiónico orgânico (OCT). - Substratos do OCT (Transportador Catiónico Orgânico OCT)
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Dapagliflozina + Sitagliptina
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Dapagliflozina + Sitagliptina não deve ser utilizado durante a gravidez.

Não pode ser excluído um risco para os recém-nascidos/bebés. Dapagliflozina + Sitagliptina não deve ser utilizado durante o aleitamento.

Dapagliflozina + Sitagliptina não tem influência ou tem uma influência negligenciável na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Ao conduzir ou utilizar máquinas, deve ter-se em conta que foram notificadas tonturas em estudos com sitagliptina. Além disso, os doentes devem ser alertados para o risco de hipoglicemia se forem utilizados em associação com outros medicamentos antidiabéticos conhecidos por causarem hipoglicemia (por exemplo, sulfonilureias ou insulina).
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 29 de Julho de 2025