Ciproterona + Valerato de estradiol

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
Tratamento de substituição (THS).

Ciproterona, Valerato de estradiol é empregue na terapêutica hormonal de substituição para o tratamento das queixas associadas ao climatério, dos sinais de envelhecimento da pele, bexiga e órgãos genitais, humor depressivo no climatério, sintomas de deficiência após paragem de menstruação.

É também utilizado para o tratamento das queixas devidas a uma actividade diminuída acentuada dos órgãos sexuais (hipogonadismo), após remoção dos ovários ou quando os ovários não funcionam (falha ovariana primária).

Adicionalmente, é utilizado para a prevenção da doença óssea osteoporose em idade avançada, conhecida como osteoporose pós-menopáusica.
Usos comuns
Ciproterona / Valerato de estradiol é empregue na terapêutica hormonal de substituição para o tratamento das queixas associadas ao climatério, dos sinais de envelhecimento da pele, bexiga e órgãos genitais, humor depressivo no climatério, sintomas de deficiência após paragem de menstruação.

É também utilizado para o tratamento das queixas devidas a uma actividade diminuída acentuada dos órgãos sexuais (hipogonadismo), após remoção dos ovários ou quando os ovários não funcionam (falha ovariana primária).

Adicionalmente, é utilizado para a prevenção da doença óssea osteoporose em idade avançada, conhecida como osteoporose pós-menopáusica.

Ciproterona / Valerato de estradiol é utilizado em mulheres com perturbações de ciclo menstrual (amenorreia primária ou secundária) ou com irregularidades que não resultam de gravidez, aleitamento ou problemas orgânicos.

São hormonas que vão diminuindo durante a mudança da idade estradiol e progestagénio.

Embora se trate de uma alteração natural, causa frequentemente sintomas relacionados com a perda gradual de hormonas produzidas pelos ovários.

Adicionalmente, a perda destas hormonas pode levar, em algumas mulheres, à diminuição da estrutura óssea na idade avançada (osteoporose pós-menopáusica).

O estradiol previne ou alivia os sintomas tais como afrontamentos, suores, perturbações do sono, nervosismo, irritabilidade, tonturas, dores de cabeça, assim como perda involuntária da urina, secura e ardor vaginal.

A adição do progestagénio (acetato de ciproterona) e o intervalo de 7 dias sem tratamento permite um ciclo menstrual nas mulheres com útero.

Assim pode também ser benéfico em mulheres com irregularidades do ciclo menstrual ou em casos em que a menstruação está ausente, desde que se verifique que não existe uma gravidez ou outros problemas orgânicos.

Provoca menstruações regulares, mesmo que já esteja na menopausa.

Em mulheres jovens, ajuda a estabelecer um ciclo menstrual se a primeira menstruação falhar (amenorreia primária) ou se as hemorragias mensais terminaram (amenorreia secundária), desde que as razões não sejam gravidez, aleitamento ou doenças orgânicas.

Algumas mulheres têm mais propensão ao desenvolvimento de osteoporose em idade avançada.

Foi demonstrado que a utilização a longo prazo leva a uma redução no risco de fracturas ósseas.

Poderá ser prescrito Ciproterona / Valerato de estradiol para prevenir a osteoporose.

O risco de contrair cancro do intestino grosso (cólon) após a menopausa (após a última menstruação) pode ser reduzido.
Tipo
Sem informação.
História
Ciproterona (CPA) foi descoberto em 1961. Foi originalmente desenvolvido como um progesterona. Em 1965, os efeitos antiandrogénicos do CPA foram descobertos. O CPA foi comercializado pela primeira vez, como um antiandrógeno, em 1973, e foi o primeiro antiandrógeno a ser introduzido para uso médico. Alguns anos depois, em 1978, o CPA foi introduzido como progesterona em uma pílula anticoncepcional. Foi descrito como uma progestina de "primeira geração".

O valerato de estradiol foi descrito pela primeira vez em 1940 e introduzido para uso médico em 1954. Junto com o cipionato de estradiol, é um dos ésteres de estradiol mais amplamente usados.
Indicações
Terapêutica hormonal de substituição (THS) em perturbações do climatério, sinais de atrofia da pele e do tracto urogenital, estados depressivos no climatério, manifestações carenciais devidas à menopausa natural ou ao hipogonadismo, após castração ou falha ovárica primária em mulheres com o útero intacto.

Prevenção da osteoporose pós-menopáusica.

Controlo de ciclos menstruais irregulares.

Tratamento da amenorreia primária ou secundária.
Classificação CFT

8.5.1.1 : Tratamento de substituição

Mecanismo De Acção
Durante o climatério, a redução e finalmente a perda da secreção ovárica de estradiol pode resultar em instabilidade de termorregulação, provocando afrontamentos, associados a perturbações do sono e sudação excessiva.

Sinais de atrofia da pele e das membranas mucosas (particularmente na região do tracto urogenital) podem ser favoravelmente afectados.

Sintomas menos específicos, muitas vezes referidos como fazendo parte do síndrome climatérico, incluem queixas de tipo anginoso, palpitações, irritabilidade, nervosismo, falta de energia e capacidade de concentração, esquecimento, perda da libido e dores das articulações e músculos.

A THS alivia muitos destes sintomas de défice em estradiol nas mulheres menopáusicas.

A THS com (Ciproterona, Valerato de estradiol) reduz a reabsorção óssea e retarda ou interrompe a perda óssea pós-menopáusica.

Foi demonstrado que o tratamento a longo prazo reduz o risco de fracturas periféricas em mulheres pós-menopáusicas.

Quando se suspende a THS, a massa óssea declina numa taxa comparável à do período pós-menopáusico imediato.

Não há evidência que a THS reponha a massa óssea aos níveis pré-menopáusicos.

A THS possui também um efeito positivo sobre o conteúdo em colagénio e espessura da pele e pode retardar o processo de envelhecimento da pele.

Para além disso, as propriedades antiandrogénicas do acetato de ciproterona podem auxiliar os efeitos benéficos em perturbações relacionadas com os androgénios (ex.acne, seborreia, alopécia androgénica).

A TSH com (Ciproterona, Valerato de estradiol) modifica o perfil lipídico.

Reduz o colesterol total e colesterol LDL, e pode aumentar os níveis de colesterol HDL e de triglicéridos.

Como não possui propriedades androgénicas, os efeitos do acetato de ciproterona que contrariem os efeitos metabólicos do estrogénio são escassos ou nulos.

Constatou-se que os efeitos benéficos foram particularmente pronunciados em mulheres com um padrão lipoproteico significativamente aterogénico.

A adição de um progestagénio a um regime de substituição de estrogénio em pelo menos 10 dias por ciclo, reduz o risco de hiperplasia endometrial e o risco relacionado de adenocarcinoma em mulheres com um útero intacto.

A adição de um progestagénio a um regime de substituição de estrogénio não tem demonstrado interferência com a eficácia de estrogénio nas suas indicações aprovadas.

Estudos observacionais e o ensaio WHI (the Women’s Health Initiative) com estrogénios equinos conjugados (EEC) e acetato de medroxiprogesterona (AMP) sugerem uma redução da morbilidade por cancro do cólon em mulheres pós-menopáusicas que utilizam THS.

No ensaio WHI com monoterapia com EEC não foi observada uma redução do risco.

Não se tem conhecimento se estes factos se aplicam igualmente a outros produtos de THS.
Posologia Orientativa
Um comprimido branco é tomado diariamente nos primeiros 11 dias e depois um comprimido rosa, diariamente, nos 10 dias seguintes.

Cada blister contém 21 dias de tratamento.

Uma pausa de 7 dias segue-se aos 21 dias de toma de comprimidos.
Administração
Via oral.

Cada embalagem corresponde a 21 dias de tratamento.

Depois dos 7 dias de intervalo livre de comprimidos deve ser iniciada uma nova embalagem, começando no mesmo dia da semana em que se iniciou a anterior.

Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com algum líquido.

Os comprimidos devem ser tomados, de preferência, à mesma hora todos os dias.
Contra-Indicações
A terapêutica hormonal de substituição (THS) não deve ser iniciada na presença de qualquer uma das situações em seguida referidas.

No caso de aparecimento de qualquer uma destas situações durante a utilização de THS, o medicamento deve ser interrompido imediatamente.

- Hipersensibilidade à Ciproterona e ao Valerato de estradiol
- Gravidez e aleitamento
- Hemorragia vaginal não diagnosticada
- Conhecimento ou suspeita de cancro da mama
- Conhecimento ou suspeita de situações de pré-malignidade ou malignidades, se influenciadas por esteróides sexuais
- Presença ou antecedentes de tumores hepáticos (benignos ou malignos)
- Doença hepática grave
- Tromboembolismo arterial agudo (por exemplo, enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral)
- Trombose venosa profunda activa, perturbações tromboembólicas, ou um antecendente documentado destas situações
- Risco elevado de trombose arterial ou venosa
- Hipertrigliceridemia grave
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os seguintes sintomas que podem, ou não, ter sido causados pela terapêutica hormonal de substituição, e que em certos casos foram provavelmente sintomas do climatério, têm sido descritos em utilizadoras de diferentes medicamentos de terapêutica hormonal de substituição:

Efeitos secundários frequentes (entre 1 e 10 em cada 100 utilizadoras podem ser afectadas)
Aumento de peso ou diminuição de peso.

Dores de cabeça
Dor de estômago, náuseas
Rash, comichão.

Hemorragia vaginal, incluindo Spotting (irregularidades hemorrágicas que geralmente desaparecem durante tratamento prolongado).

Efeitos secundários pouco frequentes (entre 1 e 10 em cada 1000 utilizadoras podem ser afectadas)
Alergias (reacção de hipersensibilidade)
Humor deprimido
Tonturas
Distúrbios visuais
Palpitações (batimentos ou pulsação rápidos, irregulares do coração)
Dispepsia (indigestão)
Dor mamária, tensão mamária
Edema

Efeitos secundários raros (entre 1 e 10 cada 10.000 utilizadoras podem ser afectadas)
Ansiedade, diminuição ou aumento da libido (aumento ou diminuição do interesse por sexo)
Enxaqueca
Intolerância às lentes de contacto
Inchaço, vómitos
Hirsutismo (crescimento excessivo do cabelo), acne.
Cãibras.
Dismenorreia (periodo menstrual doloroso), corrimento vaginal, síndrome tipo pré-menstrual, inchaço mamário.
Fadiga.

Em mulheres que sofrem de episódios de inchaço em partes do corpo como as mãos, pés, rosto, vias respiratórias, que são causados por um defeito no gene que controla uma proteína sanguínea designada como inibidor-C1 (angioedema hereditário), a hormona estradiol pode induzir ou exacerbar sintomas de angioedema hereditário.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A THS não está indicada para utilização durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não está indicada a utilização durante o aleitamento.
Precauções Gerais
Este medicamento não pode ser utilizado como um contraceptivo.

Caso seja necessário o recurso a métodos contraceptivos devem ser utilizados métodos não hormonais (com excepção do método do ritmo e o da temperatura) enquanto durar o tratamento.

Se surgir suspeita de uma gravidez deve interromper-se a toma dos comprimidos, até essa possibilidade estar excluída.

Antes de iniciar a terapêutica, todas as situações/factores de risco descritas em baixo devem ser consideradas aquando da determinação dos riscos/benefícios individuais para o tratamento da doente.

Durante a THS, a terapêutica deve ser imediatamente descontinuada no caso de se descobrir uma contra-indicação, assim como nas seguintes situações:
- Enxaquecas ou dores de cabeça intensas frequentes e incomuns que ocorrem pela primeira vez ou outros sintomas que são possíveis pródromos de oclusão cerebrovascular.

- Recorrência de icterícia colestática ou prurido colestático que ocorreu pela primeira vez durante a gravidez ou durante utilização anterior de esteróides sexuais.

- Sintomas de acontecimento ou suspeita trombótica.

No caso de início ou deterioração das seguintes situações ou factores de risco, a análise do benefício/risco individual deve ser novamente realizada, tendo em consideração a necessidade de possível descontinuação da terapêutica.

Em mulheres que têm uma associação de factores de risco ou manifestam uma maior gravidade de um factor de risco individual, deve ser considerado um potencial para um risco sinergístico aumentado.

Este risco aumentado pode ser superior a um simples risco cumulativo de factores.

A THS não deve ser prescrita em caso de avaliação do benefício/risco ser negativa.

Tromboembolismo venoso
Ambos os estudos randomizados-controlados e epidemiológicos têm sugerido um risco relativo aumentado de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TEV), i.e., trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar.

O benefício/risco deve ser então cuidadosamente avaliado na consulta com a doente quando se prescreve THS a mulheres com um factor de risco para TEV.

Os factores de risco geralmente reconhecidos para o TEV incluem os antecedentes pessoais, os antecedentes familiares (a ocorrência de TEV num parente directo em idade relativamente jovem pode indicar disposição genética) e obesidade grave.

O risco de TEV também aumenta com a idade.

Não existe consenso acerca do possível papel das veias varicosas no TEV.

O risco de TEV pode ser temporariamente aumentado com a imobilização prolongada, cirurgia electiva ou pós-traumática ou traumatismo importante.

Dependendo da natureza do acontecimento e da duração da imobilização, deve ser considerada uma descontinuação temporária da THS.

Tromboembolismo arterial
Dois extensos ensaios clínicos com estrogénios conjugados (EEC) combinados contínuos e acetato de medroxiprogesterona (AMP) mostraram um possível risco aumentado de doença cardíaca coronária (DCC) no primeiro ano de utilização e sem benefício, posteriormente.

Um extenso ensaio clínico com EEC isolados mostrou uma redução potencial das razões de DCC em mulheres com idades de 50-59 anos e mostrou não haver benefício geral no total da população em estudo.

Como resultado secundário, em dois extensos ensaios clínicos com EEC isolados ou combinados com AMP, detectou-se um risco aumentado de acidente vascular cerebral em 30-40%.

Não se tem a certeza se estes factos se aplicam igualmente a outros produtos de THS ou a vias de administração não oral.

Litíase biliar
Os estrogénios são conhecidos por aumentarem a litogenicidade da bílis.

Algumas mulheres estão predispostas à litíase biliar durante a terapêutica com estrogénios.

Demência
Existe evidência limitada de estudos clínicos com medicamentos contendo EEC em que o tratamento hormonal pode aumentar o risco de provável demência se iniciado em mulheres com idade igual ou superior a 65 anos.

O risco pode ser reduzido se o tratamento for iniciado no início da menopausa, tal como se observou noutros estudos.

Não se tem conhecimento se estes factos se aplicam igualmente a outros produtos de THS.

Tumores
Cancro da mama: Estudos clínicos e observacionais têm descrito um risco aumentado de cancro da mama diagnosticado em mulheres que tomam THS durante vários anos.

Estes factos podem dever-se a um diagnóstico precoce, aos efeitos promotores de crescimento em tumores pré-existentes ou à combinação de ambos.

Estimativas dos riscos relativos gerais de diagnóstico de cancro da mama apresentados em mais de 50 estudos epidemiológicos situam-se, na maioria dos estudos, entre 1 e 2.

O risco relativo aumenta com a duração do tratamento e pode ser mais baixo ou possivelmente nulo com produtos apenas com estrogénios.

Dois extensos ensaios randomizados com EEC isolado ou combinado continuamente com AMP mostraram estimativas de risco de 0,77 (95%IC: 0,59-1,01) ou 1,24 (95%IC: 1,01-1,54) após 6 anos de THS.

Desconhece-se se o risco aumentado também se aplica a outros produtos de THS.

Observam-se aumentos similares no diagnóstico de cancro da mama, por ex. com o atraso da menopausa natural, ingestão de álcool ou adiposidade.

O risco excessivo desaparece dentro de poucos anos após paragem da THS.

A THS aumenta a densidade das imagens em mamografia, o que pode afectar adversamente a detecção radiológica do cancro da mama em alguns casos.

Cancro endometrial
A exposição prolongada a estrogénios não associados aumenta o risco de desenvolvimento de hiperplasia endometrial ou carcinoma.

Estudos têm sugerido que a adição apropriada de progestagénios ao regime elimina este aumento no risco.

Tumor hepático
Em casos raros, os tumores benignos, e ainda em casos mais raros, malignos, têm sido observados após a utilização de substâncias hormonais tais como aquelas contidas em produtos para a THS.

Em casos isolados, estes tumores evoluem para hemorragia intra-abdominal com risco de vida.

Um tumor hepático deve ser considerado no diagnóstico diferenciado se ocorrer dor abdominal superior intensa, fígado inchado ou sinais de hemorragia intra-abdominal.

Outras situações
Uma associacção geral entre a THS e o desenvolvimento de hipertensão clínica não tem sido estabelecida.

Têm sido descritos pequenos aumentos na pressão arterial em mulheres com a THS, aumentos clinicamente relevantes são raros.

Todavia, se durante a THS se desenvolve hipertensão clinicamente sustentada em casos individuais, então a descontinuação da THS pode ser considerada.

Perturbações não intensas da função hepática, incluindo hiperbilirrubinemias tais com a síndrome de Dubin-Johnson ou a síndrome de Rotor, necessitam de acompanhamento rigoroso e a função hepática deve ser monitorizada periodicamente.

Em caso de deterioração dos marcadores da função hepática, a THS deve ser interrompida.

Mulheres com níveis moderadamente elevados de triglicéridos necessitam de vigilância especial.

A THS nestas mulheres pode estar associada a um aumento adicional dos níveis de triglicéridos, conduzindo ao risco de pancreatite aguda.

Embora a THS possa ter um efeito na resistência periférica à insulina e na tolerância à glucose, geralmente não é necessário alterar o regime terapêutico nos diabéticos com a THS.

No entanto, as mulheres diabéticas devem ser cuidadosamente monitorizadas enquanto utilizem a THS.

Certas doentes podem desenvolver manifestações indesejáveis de estimulação estrogénica sob a THS, tais como hemorragia uterina anormal.

Hemorragia uterina anormal frequente ou persistente durante o tratamento é uma indicação para a avaliação endometrial.

Se o tratamento de ciclos menstruais irregulares não for bem sucedido, deve ser confirmada a existência de doenças orgânicas através meios de diagnóstico adequados.

Fibróides uterinos (miomas) podem aumentar em dimensão sob a influência de estrogénios.

Se tal for observado, o tratamento deve ser descontinuado.

No caso de reactivação de endometriose sob tratamento, então é recomendada a descontinuação da terapêutica.

É necessária uma supervisão médica regular (incluindo medições periódicas dos níveis de prolactina) se a doente sofrer de prolactinoma.

Poderá ocorrer ocasionalmente cloasma, especialmente em mulheres com antecedentes de cloasma gravídico.

Mulheres com tendência para cloasma devem evitar a exposição solar ou radiação ultravioleta enquanto utilizem a THS.

As seguintes situações descritas têm ocorrido ou deteriorado com a THS.

Embora a evidência de uma associação com a utilização de THS seja inconclusiva, as mulheres com estas situações e que estejam sob a THS devem ser cuidadosamente monitorizadas.

Epilepsia
Doença mamária benigna
Asma
Enxaqueca
Porfiria
Otosclerose
Lúpus eritematoso sistémico
Coreia menor
Em mulheres com angioedema hereditário, o uso de estrogénios exógenos pode induzir ou exacerbar os seus sintomas.
Cuidados com a Dieta
A ingestão aguda de álcool durante a utilização de THS pode originar elevação dos níveis de estradiol circulante.
Terapêutica Interrompida
No caso de um comprimido esquecido, este deverá ser tomado o mais brevemente possível.

Se passaram mais de 24 horas, não é necessário tomar comprimidos extra.

Se forem esquecidos vários comprimidos, poderá ocorrer hemorragia.

A hemorragia ocorre normalmente durante o intervalo de 7 dias sem comprimidos, poucos dias após a toma do último comprimido.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Anticonvulsivantes

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Anticonvulsivantes
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Antimicrobiótico (antimicrobianos)

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Antimicrobiótico (antimicrobianos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Hidantoínas

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Hidantoínas
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Barbitúricos

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Barbitúricos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Primidona

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Primidona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Carbamazepina

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Carbamazepina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Rifampicina (rifampina)

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Rifampicina (rifampina)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Oxcarbazepina

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Oxcarbazepina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Topiramato

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Topiramato
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Felbamato

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Felbamato
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Griseofulvina

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Tratamento prolongado com fármacos indutores das enzimas hepáticas (por ex. diversos anticonvulsivantes e antimicrobianos) pode aumentar a depuração das hormonas sexuais e pode reduzir a eficácia clínica. Estas propriedades indutoras das enzimas hepáticas têm sido atribuídas às hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina e rifampicina, sendo também suspeitas para a oxcarbazepina, topiramato, felbamato e griseofulvina. A indução enzimática máxima geralmente não se verifica antes das 2-3 semanas, mas poderá permanecer durante, pelo menos, 4 semanas após a interrupção da terapêutica farmacológica. - Griseofulvina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Penicilinas

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Em casos raros, têm sido observados níveis reduzidos de estradiol sob a utilização simultânea de certos antibióticos (por ex. penicilinas e tetraciclina). - Penicilinas
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Tetraciclinas

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Em casos raros, têm sido observados níveis reduzidos de estradiol sob a utilização simultânea de certos antibióticos (por ex. penicilinas e tetraciclina). - Tetraciclinas
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Paracetamol

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Substâncias que sofrem uma conjugação substancial (por ex. paracetamol) podem aumentar a biodisponibilidade do estradiol por inibição competitiva do sistema de conjugação durante a absorção. - Paracetamol
Sem significado Clínico

Ciproterona + Valerato de estradiol Antidiabéticos Orais

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Em casos individuais, a necessidade de antidiabéticos orais ou insulina pode variar, como resultado do efeito da tolerância à glucose. - Antidiabéticos Orais
Sem significado Clínico

Ciproterona + Valerato de estradiol Insulinas

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: interacções medicamentosas: Em casos individuais, a necessidade de antidiabéticos orais ou insulina pode variar, como resultado do efeito da tolerância à glucose. - Insulinas
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Valerato de estradiol Álcool

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: Interacção com álcool: A ingestão aguda de álcool durante a utilização de THS pode originar elevação dos níveis de estradiol circulante. - Álcool
Usar com precaução

Ciproterona + Valerato de estradiol Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: A contracepção hormonal deve ser interrompida quando a THS é iniciada e a doente deve ser aconselhada a tomar medidas contraceptivas não-hormonais, se necessário.
Interacções: Interacção com testes laboratoriais: A utilização de esteróides sexuais pode influenciar os parâmetros bioquímicos, por exemplo, do fígado, da tiróide, da função renal e supra-renal, dos níveis plasmáticos de proteínas (transportadoras) como a globulina de ligação corticosteróide e as fracções lipídicas/lipoproteicas, dos parâmetros de metabolismo dos hidratos de carbono e dos parâmetros de coagulação e fibrinólise. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Ciproterona + Valerato de estradiol
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A THS não está indicada para utilização durante a gravidez ou aleitamento.

Se ocorrer gravidez durante a terapêutica com este medicamento, o tratamento deve ser imediatamente descontinuado.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021