Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia Rei Abdullah permitiu descobrir que três plantas utilizadas pela medicina tradicional na Arábia Saudita apresentam compostos com potencial anticancerígeno.

Em causa estão as plantas Juniperus phoenicea (conhecida em fitoterapia como Arar ou zimbro fenício), Anastatica hierochuntica (conhecida como Kaff Maryam ou Rosa de Jericó) e Citrullus colocynthis (conhecida como Hanzal ou pepino amargo).

Os cientistas traçaram o perfil fenotípico para avaliar a atividade anticancerígena das três plantas medicinais, tendo descoberto que estas contêm substâncias com forte potencial anticancerígeno, mais especificamente inibidores da topoisomerase, ou seja, compostos que podem bloquear as enzimas topoisomerase, que controlam alterações no ADN, que estão na origem de tumores cancerígenos.

Segundo a investigadora Dina Hajjar, apesar dos promissores resultados os compostos ativos identificados no estudo ainda precisam de ser avaliados e melhor caracterizados, bem como de ser sintetizados e testados in vivo, antes de poderem ser disponibilizados para uso clínico.