ALIMENTAÇÃO

Conservantes, corantes e aromatizantes: os riscos para a saúde

Aparecem no fim da lista de ingredientes e muitas vezes têm nomes esquisitos, pelo que não surpreende que os chamados aditivos alimentares despertem um misto de curiosidade e receio entre os consumidores. Afinal, qual a razão da sua presença?

Conservantes, corantes e aromatizantes: os riscos para a saúde

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Quem compra um iogurte de morango espera que ele seja rosado, por exemplo, e para isso, a indústria tende a recorrer a um corante. O propósito destes aditivos não é interferir no valor nutricional do alimento. A sua finalidade básica é modificar características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais dos produtos.

Apesar de o uso deste tipo de componentes ser regulamentado, os fabricantes não necessitam de especificar na embalagem a quantidade de cada item, mas apenas de mencionar a sua presença. Isso não deveria ser um problema pois, em teoria, o seu consumo não causaria danos à saúde, mas a verdade é que, em excesso, eles podem provocar problemas sérios.
Fique a saber um pouco mais sobre os principais aditivos usados pela indústria.

Tal como o nome indica, o objetivo dos corantes é dar ou realçar a cor dos alimentos e melhorar o seu aspeto visual. Iogurtes de morango, por exemplo, apresentam doses desse componente químico, assim como gelatinas e gomas.
Costumam estar associados a casos de alergia e alguns tipos de corante, como a tartrazina, podem ainda contribuir para quadros de hiperatividade e dificuldade de concentração. Alguns estudos mostram ainda que o Caramelo IV, corante presente em refrigerantes, pode ser cancerígeno.

Os aromas inerentes aos alimentos são, normalmente, sensíveis e voláteis. Assim, durante a fabricação de um produto – sobretudo quando a temperatura é elevada –, o cheiro, tão crucial para instigar o apetite, pode perder-se. Daí a necessidade de recorrer aos aromatizantes.
Um dos mais famosos é o glutamato monossódico, capaz de intensificar o sabor de qualquer produto. Alguns estudos sugerem que, uma vez no organismo, ele age como transmissor de impulsos nervosos no cérebro. Por essa razão, o seu consumo em excesso tem sido associado ao surgimento de doenças como Alzheimer, Parkinson e tumores.

Os produtos industrializados precisam dos conservantes para aumentar o seu prazo de validade, evitando que micro-organismos, como fungos e bactérias ou reações químicas, estraguem o alimento. Desta classe, dois integrantes, o nitrato e o nitrito, encontrados nos enchidos, são preocupantes, havendo fortes suspeitas de um elo entre eles e um maior risco de desenvolver cancro do estômago e do intestino.
Também o benzoato, um dos conservantes mais utilizado – em bolachas, geleias, molhos, gelados e salgadinhos –, pode acelerar o processo de déficit de atenção em crianças, além de desencadear crises de alergia com sintomas como asma e urticária.

Tendo em consideração o exposto, o essencial é manter uma alimentação mais saudável, dando preferência, sempre que possível, à ingestão de alimentos naturais, sem aditivos artificiais. Os industrializados devem ser deixados apenas para ocasiões excecionais, devendo ser evitados ao máximo no dia-a-dia.

Fonte: Tupam Editores

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