PANDEMIA

Descoberta nova variante da Covid-19

Ainda mal refeita de uma pandemia que segundo dados oficiais, em três anos vitimou mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo, mas que se sabe foram bem mais, a humanidade parece estar prestes a confrontar-se com uma nova variante da Covid-19, já identificada na Indonésia e que está a causar sérias preocupações entre a comunidade científica internacional.

Descoberta nova variante da Covid-19

SOCIEDADE E SAÚDE

CONSTIPAÇÃO, GRIPE ou COVID-19?


Os investigadores afirmam que a nova variante da Covid-19, agora identificada na Indonésia, possui o maior número de sempre de mutações, apesar de ainda não existirem provas concretas de que possa ser mais letal ou transmissível que as estripes anteriores.

A versão recolhida de um cotonete de um paciente, em Jacarta, tem 113 mutações únicas, enquanto que a variante ómicron contém 50 mutações, com 37 delas afetando a proteína spike, estrutura que se sabe é usada pelo coronavírus para se prender aos humanos e causem infeção.

Os cientistas afirmam também que a estirpe não oferece nenhum risco aparente e, mesmo que existisse, não levaria o mundo a precisar de qualquer tipo de bloqueio, uma vez que o grande número de mutações é referente à enorme capacidade de transformação do vírus, mas não tem relação com a transmissibilidade ou nível de agressividade.

Acredita-se que o novo vírus seja gerado por uma infeção crónica, isto é, quando o organismo de determinado paciente não consegue vencer o vírus num espaço curto de tempo, acaba por sofrer uma infeção que pode prolongar-se por meses. Esta situação ocorre geralmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido, em particular nos portadores do vírus VIH ou pacientes mais fragilizados devido a tratamentos contra o cancro.

Este vírus continua a surpreender-nos e é perigoso ser complacente com ele, pois à medida que se espalha e continua a sofrer mutações, é inevitável que resulte em infeções nas pessoas mais vulneráveis, aumentando o peso das consequências da infeção a longo prazo, como refere Lawrence Young, virologista da Universidade de Warwick, Reino Unido.

Recorde-se que a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou o fim da emergência sanitária global provocada pela Covid-19 , no início de maio do corrente ano.

Fonte: Tupam Editores

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