Trabalho noturno agrava risco de parto prematuro em grávidas
Estudos já realizados sobre a associação entre parto prematuro (PP) e mulheres que trabalham durante a noite foram inconclusivos e limitados devido a dados imprecisos sobre horários de trabalho.
As mulheres engravidam cada vez mais tarde, adiando esta fase das suas vidas, para perto do fim do período fértil. No entanto, uma gravidez após os 35 anos não é o mesmo que uma gravidez aos 25.
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Agora, um novo estudo investigou o risco de PP tendo como base a avaliação de dados obtidos de forma detalhada e baseado em registos de grávidas que trabalhavam na área de saúde, tendo como foco especial o trabalho noturno frequente e consecutivo.
O estudo de coorte prospetivo foi baseado em registo de 4970 nascimentos únicos com informações sobre PP do Registo Médico Sueco de Nascimento de funcionários de saúde de Estocolmo.
A análise sugeriu um risco aumentado de PP entre as mulheres grávidas em correlação com o trabalho noturno, especialmente quando em causa estava o trabalho em noites consecutivas frequentes e retornos rápidos dos turnos noturnos durante o primeiro trimestre.
Assim, trabalhar longas semanas (mais de 40 horas) durante o terceiro trimestre de gravidez foi associado a um risco aumentado de parto prematuro.
