Em declarações à margem da apresentação do Relatório Primavera 2021, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, Marta Temido afirmou que “Temos partilhado com toda a honestidade e transparência os resultados quer das estimativas, quer das próprias sequenciações. A informação mais atualizada foi partilhada no sábado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e respeita à variante Delta. As mutações dos vírus são fenómenos expectáveis e, naturalmente, que temos de agir com prudência e observação”.

A governante afirmou que é necessário “continuar a seguir com atenção a evolução dessas mutações do vírus e a sua presença em Portugal” e lembrou que o combate à pandemia representa um “esforço contínuo” e que só com um empenho de todos os países é possível chegar a bom porto.

“Enquanto não tivermos conseguido superar esta pandemia de uma forma total, estaremos expostos às mutações e a novas variantes”, referiu.

“Temos de manter sempre a mesma prudência de manutenção de medidas não farmacológicas de proteção individual, porque isso é a melhor forma de nos protegermos neste contexto de extraordinária incerteza. Não vale a pena dizer que sabemos tudo ou prometermos aquilo que não podemos prometer”, acrescentou, sublinhando que “temos de estar atentos e manter as medidas: a vacinação e a testagem são as duas grandes armas”.