Ministério da Saúde quer emissão de exames sem papel já este ano
O presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Henrique Martins, afirmou que, até ao final de agosto, todos os centros de saúde devem ter a capacidade de emitir exames sem papel.
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"Obviamente que é um processo progressivo, mas queremos garantir que o sistema está em condições de conseguir receber os milhares de exames que são pedidos diariamente, por isso é algo que vamos acompanhar de forma bastante pormenorizada", disse Henrique Martins.
O Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) promoveu, em Lisboa, a primeira requisição desmaterializada de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), integrada nos exames sem papel.
Durante o encontro, Henrique Martins adiantou que, esta semana, para além da Unidade de Saúde Familiar da Baixa de Lisboa, "mais cinco locais vão começar a experimentar o projeto e vai passar a haver um em cada região".
A desmaterialização da requisição de MCDT não acaba com os exames em papel por completo, pois o utente pode continuar a receber o exame impresso caso seja essa a sua preferência, sendo o SMS ou o email opções alternativas.
Para além de uma maior segurança para todos os intervenientes, os "exames sem papel" contribuem, segundo Henrique Martins, para "a desburocratização e redução de desperdício na prestação de MCDT, potencializando a aproximação do médico ao cidadão"