Realizado pela Universidade Tecnológica de Michigan, nos Estados Unidos, o estudo descobriu que 60 minutos depois de meditarem, os 14 participantes do estudo mostraram uma menor frequência cardíaca de repouso e redução na carga pulsátil aórtica, a quantidade de mudança na pressão arterial entre diástole e sístole de cada batimento cardíaco multiplicada pela frequência cardíaca.

Além disso, pouco depois da meditação, e mesmo uma semana depois, o grupo relatou que os níveis de ansiedade estavam mais baixos do que os níveis anteriores à meditação.

"Uma hora de meditação parece reduzir a ansiedade e alguns dos marcadores de risco cardiovascular", disseram os investigadores.

Embora esteja bem documentado que a meditação ao longo de várias semanas reduz a ansiedade, tem havido poucas pesquisas abrangentes sobre os benefícios de uma única sessão de meditação.

A equipa quis entender o efeito da atenção aguda na cognição e no sistema cardiovascular para melhorar a maneira como as terapias e intervenções anti-ansiedade são projetadas e planeou o estudo da atenção plena para incluir três sessões: uma sessão de orientação durante a qual os investigadores mediram e realizaram testes cardiovasculares medindo a variabilidade da frequência cardíaca, pressão arterial em repouso e análise de ondas de pulso; uma sessão de meditação que incluiu a repetição dos testes cardiovasculares e 20 minutos de meditação introdutória, 30 minutos de meditação corporal e dez minutos de meditação autoguiada; e um teste de ansiedade pós-meditação uma semana depois.