PARKINSON

App para melhorar a qualidade de vida dos doentes de Parkinson

A aplicação, desenhada por especialistas em musicoterapia, arte e informática, venceu concurso de ideias impulsionado pela comunidade de inovação colaborativa Open eHealth Parkinson.

App para melhorar a qualidade de vida dos doentes de Parkinson

MEDICINA E MEDICAMENTOS

A LUTA CONTRA A RESISTÊNCIA BACTERIANA

Investigações internacionais mostram que as atividades relacionadas com a música, como dançar, cantar ou ouvir, são uma boa terapia para os doentes de Parkinson.

"As pessoas que sofrem com esta doença não têm capacidade para autorregenerar padrões de movimento como caminhar, mas uma fonte externa como a música permite ajudar a recuperar o movimento", explica o diretor do Instituto de Investigação do Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, Jaume Kulisevsky, também professor dos Estudos de Ciências da Saúde da UOC.

A música tem benefícios sobre a sua capacidade motora e também sobre a sua capacidade cognitiva e emotiva. "Ao fazer exercícios de memória musicais melhoram a capacidade cognitiva e executiva. Uma vez que muitos destes doentes têm problemas de processamento das emoções, a música também os ajuda a ativar os seus sentimentos e a processá-los", acrescenta Kulisevsky, especialista em doenças neuro degenerativas.

Tendo em consideração os benefícios da música, o Hospital de San Pau, a UOC e a GMV, impulsionadores da Comunidade de Inovação Colaborativa Open eHealth Parkinson, elegeram uma aplicação cujo objetivo é melhorar a mobilidade, o estado anímico e a gestão do tratamento médico dos pacientes através da música. Esta solução tecnológica, chamada Parkinsons, foi a vencedora entre 38 ideias e 4 equipas finalistas.

"Uma das funções mais relevantes da aplicação Parkinsons será a possibilidade de a personalizar a partir quer do estado físico como anímico do paciente no momento de iniciar cada uma das sessões diárias, para além de outras transformações importantes como o questionário de gostos musicais ou os testes que se vão realizando para seguir a evolução da doença", explica a responsável de novos projetos da UOC, Teresa Fèrriz.

A app fará recomendações de músicas para diferentes objetivos, para além de exercícios que permitirão alcançar pequenas metas, de complexidade progressiva, com retroalimentação periódica de mensagens positivas. As atividades irão sendo adequadas com base num reportório musical personalizado que é definido a partir da história musical e das preferências do paciente.

Fonte: Press release

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