LINFOMA

Campanha da Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas explica doenças do sangue

A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) tem em curso, até ao final de setembro, uma campanha para explicar as características das doenças do sangue que atacam a população mais idosa.

Campanha da Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas explica doenças do sangue

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Criada há 16 anos, e desde 2014 Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), a associação sediada no Porto apoiou, nos últimos três anos, "cerca de 500 doentes", pretendendo com a nova campanha "Quando as pequenas coisas fazem a grande diferença" chegar a muito mais portugueses.

A campanha, que decorre no âmbito do Dia Internacional do Linfoma, assinalado esta sexta-feira, 15 de setembro, visa combater o facto de a "maior parte das pessoas não saber o que é um linfoma", contou a presidente da APLL, Isabel Barbosa.

"O linfoma é um cancro", frisou a responsável, explicando que, em Portugal, "a maior parte das pessoas sabe o que é a leucemia, mas desconhece o que é o linfoma, que é só a doença de sangue mais frequente".

Caracterizada pelo "surgimento de células anormais – linfócitos – que levam ao aparecimento de gânglios aumentados, principalmente nas axilas, pescoço e virilhas", a doença continua, segundo Isabel Barbosa, "a ser motivo de confusão para as pessoas".

Com o envelhecimento da população portuguesa, a especialista prevê mesmo o surgimento de "cada vez mais casos de linfomas e mielomas, doenças de sangue que atacam pessoas de idade mais avançada".

"No caso dos linfomas há, por ano, entre 1 700 e dois mil novos casos em Portugal", revelou Isabel Barbosa, com "mais de 60 subtipos de linfomas", um detalhe "muito importante para poder determinar o tratamento".

Prestando apoio social, nas áreas da psicologia e apoio económico aos doentes mais carenciados e referenciados pelas assistentes sociais dos hospitais, a APLL "ajuda-os na aquisição, entre outros, de medicamentos, produtos de higiene, próteses dentárias e óculos", disse a presidente.

"Nos últimos três anos, ajudámos cerca de 500 doentes nos quatro meses após terem saído do hospital", relatou a responsável da associação, que conta com 30 voluntários e mais de um milhar de associados.

No âmbito do "Mês das Doenças Malignas do Sangue", a APLL vai desenvolver, até final de setembro, outras atividades, entre elas a apresentação do livro "Somos todos heróis", com testemunhos de 50 pessoas que superaram doenças do sangue, e uma exposição fotográfica itinerante, denominada "Sempre em forma".

No dia 22, estarão representados quer no Mercado do Bom Sucesso, quer na Fundação Manuel António da Mota, dando informação sobre o Dia Mundial da Leucemia Mieloide Crónica, alertando para a doença e promovendo a angariação de fundos.

No âmbito da campanha "Quando as pequenas coisas fazem a grande diferença", a APLL está também a pedir, na rede social Facebook, uma fotografia com uma frase sobre "que pequena coisa fez alterar a sua vida".

Com um trabalho assente no voluntariado, a APLL conta com o apoio de pessoas entre os 30 e 50 anos "temporariamente desempregadas", mas também da colaboração de reformados, congratulando-se Isabel Barbosa também pelo apoio prestado "por grupos de jovens" durante as férias de verão.

Fonte: press release

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