Pacemaker sem bateria e fios revela resultados promissores em testes com animais
Uma equipa de médicos e engenheiros da Universidade Rice e do Instituto do Coração do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveu um pacemaker inovador sem bateria e sem fios no interior do organismo que revelou resultados positivos em testes realizados com animais.
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O protótipo do dispositivo obtém a energia de que precisa para funcionar através de uma conexão sem fios a uma bateria externa, que transmite eletricidade por meio de radiofrequência.
Na primeira versão, o transmissor de energia sem fios fica a alguns centímetros de distância - o que equivaleria a ficar no bolso do paciente, por exemplo.
"Esta tecnologia abre caminho à possibilidade de alcançar o topo dos tratamentos das arritmias cardíacas mais comuns e mais letais: alimentação externa, ritmos sem fios e - o mais importante - desfibrilação cardíaca que não é apenas indolor, mas é realmente impercetível para o paciente", destacou o cientista Mehdi Razavi, que lidera o desenvolvimento do aparelho, juntamente com o seu colega Aydin Babakhani.
O pacemaker inovador já foi testado com sucesso em testes realizados com porcos - que têm um coração similar ao humano - e demonstrou que é possível ajustar a frequência cardíaca do animal de 100 a 172 batimentos por minuto.
O dispositivo tem menos de quatro milímetros de largura, incluindo a antena recetora, um retificador AC-DC, uma unidade de gestão de energia e um sistema de ativação do sinal de estimulação.
Um capacitor e um interrutor unem o chip do aparelho à placa de circuito impresso, que é menor que uma moeda de um cêntimo. O chip recebe energia através de micro-ondas no espetro de frequência eletromagnética de 8 a 10 gigahertz.
Posteriormente, a frequência dos sinais de estimulação produzidos pelo pacemaker pode ser ajustada aumentando ou diminuindo a potência transmitida para a antena recetora, que a armazena até atingir um limite predeterminado.