Cresce número de consultas de crianças por défice de atenção e hiperatividade nos EUA
Um estudo publicado pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos revela que o número de consultas realizadas para tratar crianças com transtorno do défice de atenção e hiperatividade (TDAH) tem aumentado no país.
Envolta numa bruma de falsos conceitos e antigos dogmas, o desconhecimento do que é realmente ser anestesiado é o grande responsável pelo medo sentido pelos pacientes.
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Entre 2012 e 2013, foram registadas cerca de 6,1 milhões de consultas para atender crianças com idades entre os quatro e 17 anos com um diagnóstico primário de TDAH.
Esse número representa seis por cento das visitas ao médico de todas as crianças norte-americanas em 2013, uma percentagem que aumentou quando comparada com a última década, quando quatro por cento das consultas médicas pediátricas eram relacionadas com TDAH.
Verificou-se também que a taxa de visitas ao médico por TDAH foi mais de duas vezes superior entre rapazes (147 consultas por cada mil rapazes) do que entre raparigas (62 consultas por cada mil raparigas).
Cerca de metade (48 por cento) das consultas de crianças por TDAH foram realizadas com pediatras, 36 por cento com psiquiatras e 12 por cento com médicos de família.
Vinte e nove por cento dos diagnósticos de TDAH também incluíram um transtorno adicional de saúde mental, especialmente transtorno de humor episódico e ansiedade.
Conclui-se ainda que oito em cada dez consultas médicas por TDAH levou à prescrição de um medicamento estimulante do sistema nervoso central.
