DISLEXIA

Dislexia associada a menor memória

Investigadores da Universidade Hebraica, em Jerusalém, forneceram uma nova visão sobre os mecanismos cerebrais subjacentes a uma condição que causa dificuldades de leitura e escrita.

Dislexia associada a menor memória

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Publicado na e-Life, o estudo contou com 60 falantes nativos de hebraico, incluindo 30 disléxicos e 30 não-disléxicos, que foram submetidos a algumas tarefas.
A nova pesquisa sugere que os disléxicos recuperam mais rapidamente do que os não-disléxicos as suas respostas a estímulos, como sons e palavras escritas, levando a dificuldades percetivas e de leitura.

A descoberta pode preparar o caminho para o diagnóstico e intervenção precoce da doença.

Durante a tarefa de discriminação de frequência, os participantes foram convidados a comparar dois tons em cada ensaio. Todas as respostas dos participantes foram tendenciosas, pela memória implícita dos estímulos anteriores.

Ambos os grupos foram afetados de forma semelhante por estímulos muito recentes, mas os disléxicos foram menos afetados pelos estímulos anteriores.

Segundo os investigadores, isto sugere que a memória implícita decai mais rápido entre os disléxicos.

Os participantes com dislexia mostraram uma decadência mais rápida da memória implícita em ambas as medidas, o que também afetou a taxa de leitura oral, que diminuiu mais rapidamente como resultado do intervalo de tempo entre ler a mesma não-palavra, um grupo de letras que parece ou soa como uma palavra, inúmeras vezes.

A equipa conclui que a recuperação mais rápida dos estímulos pelos disléxicos pode explicar os tempos de leitura mais longos, pois provoca previsões menos confiáveis para estímulos simples e complexos.


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