Sangue de crianças infetadas pode trazer avanços no combate ao VIH
Uma nova pesquisa feita por investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, pode ajudar a desenvolver novas terapias de base imunológica para combater a infeção pelo VIH/sida.
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O estudo analisou o sangue de 170 crianças da África do Sul infetadas pelo vírus, mas que ainda não tinham desenvolvido sida. As crianças nunca tinham feito qualquer terapia antirretroviral.
As análises mostraram que os pacientes tinham dezenas de milhares de vírus da imunodeficiência humana em cada mililitro de sangue, mas não estavam seriamente doentes.
Os investigadores concluíram que o sistema imunitário destas crianças "ignorava" o vírus, e 10 por cento lidavam com o vírus de forma muito semelhante à utilizada pelas espécies de primatas não-humanos em relação ao vírus de imunodeficiência símia (SIV), ou seja, sem que o sistema imunológico ataque o vírus.
De acordo com os investigadores, este estudo, publicado na Science Translational Medicine, pode ter sido o primeiro a encontrar os primeiros sinais de coevolução do VIH em humanos.
Estas descobertas em crianças podem finalmente ajudar a reequilibrar o sistema imunológico em todos os pacientes com VIH/sida o que, a longo prazo, se poderá traduzir em novos tratamentos.