Novo medicamento protege células de dopamina e pode tratar Parkinson
Um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos testou um novo fármaco num modelo de rato com a doença de Parkinson e concluiu que este pode mudar o comportamento das células do sistema imunológico para que protejam as células produtoras de dopamina em vez de as atacar.
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O novo fármaco promoveu uma proteção de até 80 por cento das células produtoras de dopamina nos animais, segundo os resultados publicados no The Journal of Neuroscience.
Scott Shandler, coautor da pesquisa e CEO da Longevity Biotech, refere que "os resultados são surpreendentes e proporcionam uma ponte entre o sistema imunitário e a proteção de células nervosas na doença de Parkinson".
Howard Gendelman, autor sénior do estudo do Centro Médico da Universidade de Nebraska, defende que o novo fármaco da Longevity Biotech, o LBT-3627, mudou a função destas células de defesa que deixaram de eliminar as células nervosas para as proteger.
"A principal descoberta do nosso estudo foi que um subconjunto específico de células brancas do sangue foi produzido após o tratamento com o LBT-3627, que levou a que protegessem as células nervosas produtoras de dopamina de danos. A reação imune neurotóxica foi interrompida e o LBT-3627 foi capaz de prevenir a doença", explica o autor.