O diretor executivo adjunto do Programa Conjunto da ONU de combate ao VIH/sida (ONUSIDA), Luiz Loures, alertou que Angola pode ter uma "epidemia importante" da doença, à semelhança de Moçambique.
Afeta grande parte da população nos seus variados graus, e incomoda miúdos e graúdos. Fique a saber o que causa a patologia, que cuidados deve ter para tratar a sintomatologia e como evitar recidivas.
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Falando na apresentação do relatório da organização, o responsável acrescentou que a ONUSIDA quer "atenção renovada" para acabar com a doença nos países lusófonos, onde considera haver "muito trabalho a ser feito" para eliminar a epidemia.
O responsável sublinhou que Portugal e o Brasil têm hoje uma resposta à doença que é das "mais avançadas do mundo", pelo que "não existe razão para que outros países de língua portuguesa não avancem da mesma forma. A unidade entre esses países é parte da estratégia para o fim da epidemia".
"Como ONUSIDA, estamos dispostos a apoiar qualquer medida sob o ponto de vista da cooperação", afirmou Luiz Loures.
O relatório da ONUSIDA revela exemplos de abordagens inovadoras em mais de 50 comunidades, cidades e países, com serviços para prevenir e tratar o VIH. O representante do programa das Nações Unidas referiu que "os lusófonos têm de ser pragmáticos na prevenção, principalmente os mais jovens, que não viram a epidemia no seu auge".
