CANCRO

Terapia eficaz contra cancro do ovário é subutilizada

Os dados de uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Oncology revelam que a combinação de quimioterapia intravenosa e intraperitoneal não é frequentemente usada para tratar o cancro do ovário, quase uma década depois de ter sido confirmada a sua eficácia.

Terapia eficaz contra cancro do ovário é subutilizada

DOENÇAS E TRATAMENTOS

PRÓSTATA

Um estudo publicado em 2006 ilustra que, em comparação com a quimioterapia intravenosa apenas, a combinação de quimioterapia intravenosa e intraperitoneal estendeu a sobrevida de pacientes com cancro do ovário por 16 meses, o que levou o Instituto Nacional do Cancro norte-americano a incentivar os médicos a fornecerem o regime combinado.

No estudo atual, foi analisado o uso da quimioterapia intraperitoneal em seis hospitais oncológicos, entre 2003 e 2012, bem como as taxas de sobrevivência dos pacientes.

As conclusões revelaram que a utilização global da quimioterapia intraperitoneal subiu de 0 para 33 por cento entre 2003 e 2006 e aumentou para 50 por cento até 2008, antes de estagnar. O uso deste tratamento variou entre 4 e 67 por cento nas seis instituições.

A equipa suspeitava que mesmo nos melhores centros existissem baixos índices da quimioterapia combinada, mas foi surpreendida ao perceber o quão pouco a terapia era usada em centros académicos e a grande variação entre os centros.


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