SAÚDE

Cientistas identificam diferenças cerebrais chave na dislexia

Pessoas com dislexia, por vezes, veem as palavras e letras baralhadas, tornando a leitura uma tarefa difícil. Agora um novo estudo mostra que a dislexia não é apenas uma perturbação visual, mas também parece surgir pela forma como o cérebro interpreta os sons, especialmente o discurso.

Cientistas identificam diferenças cerebrais chave na dislexia

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Um estudo francês publicado na revista Neuron mapeou a atividade cerebral de 23 pessoas com dislexia e 21 pessoas sem o transtorno. A fim de compreender as informações na fala, o cérebro precisa ser capaz de sincronizar com a mesma frequência os sons que ouve.

Quando o cérebro está devidamente focado num som, o sinal é corretamente separado e interpretado, mas no caso de pessoas com dislexia, os seus cérebros revelam problemas de sincronização com sons na faixa de 30 hertz, uma frequência que é importante para a compreensão e decodificação.

O cérebro disléxico também parece ser hiper-sensível a sons de alta frequência.

Este processamento de som interrompido pode ajudar a explicar porque motivo as pessoas com dislexia têm dificuldades em se lembrar e processar palavras e a fala, lembram os especialistas da Escola Superior, em Paris, que sugerem que é um problema no córtex auditivo no lado esquerdo do cérebro que torna difícil perceber a fala, o que, por sua vez, pode dificultar a compreensão dos sons que necessitamos para aprender a ler.

Fonte: Webmd

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