Hidroxicloroquina
O que é
A hidroxicloroquina é um medicamento usado para prevenir e tratar a malária em áreas onde a malária permanece sensível à cloroquina.
Outros usos incluem o tratamento de artrite reumatóide, lúpus e porfiria cutânea tardia.
É tomado por via oral, geralmente na forma de sulfato de hidroxicloroquina.
A hidroxicloroquina está sendo estudada para prevenir e tratar a doença coronavírus 2019 (COVID-19), mas todos os ensaios clínicos realizados durante 2020 descobriram que ela é ineficaz e pode causar efeitos colaterais perigosos.
O uso especulativo de hidroxicloroquina para COVID-19 ameaça sua disponibilidade para pessoas com indicações estabelecidas.
Outros usos incluem o tratamento de artrite reumatóide, lúpus e porfiria cutânea tardia.
É tomado por via oral, geralmente na forma de sulfato de hidroxicloroquina.
A hidroxicloroquina está sendo estudada para prevenir e tratar a doença coronavírus 2019 (COVID-19), mas todos os ensaios clínicos realizados durante 2020 descobriram que ela é ineficaz e pode causar efeitos colaterais perigosos.
O uso especulativo de hidroxicloroquina para COVID-19 ameaça sua disponibilidade para pessoas com indicações estabelecidas.
Usos comuns
Hidroxicloroquina pertence à família de medicamentos chamados antiprotozoários.
Protozoa são minúsculos, animais unicelulares.
Alguns são parasitas que podem causar diversos tipos de infecções no corpo.
Hidroxicloroquina é usado para impedir e para tratar a malária e para o tratamento de certas condições, tais como a doença do fígado causada por protozoários.
É também utilizado no tratamento de artrite para ajudar a aliviar a inflamação, inchaço, rigidez, e dores articulares e para ajudar a Controlar os sintomas de lúpus eritematoso sistémico ( lúpus ; LES ).
Hidroxicloroquina pode ser administrado isoladamente ou com um ou mais outros medicamentos.
Protozoa são minúsculos, animais unicelulares.
Alguns são parasitas que podem causar diversos tipos de infecções no corpo.
Hidroxicloroquina é usado para impedir e para tratar a malária e para o tratamento de certas condições, tais como a doença do fígado causada por protozoários.
É também utilizado no tratamento de artrite para ajudar a aliviar a inflamação, inchaço, rigidez, e dores articulares e para ajudar a Controlar os sintomas de lúpus eritematoso sistémico ( lúpus ; LES ).
Hidroxicloroquina pode ser administrado isoladamente ou com um ou mais outros medicamentos.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Situações reumatológicas e dermatológicas:
- Lúpus eritematoso sistémico
- Lúpus eritematoso discóide
- Artrite reumatóide
- Artrite idiopática juvenil
- Distúrbios dermatológicos provocados ou agravados por fotossensibilidade cutânea.
Malária:
- Tratamento dos acessos agudos e para supressão da malária devida a Plasmodium vivax, P. ovale e P. malariae e estirpes sensíveis de P. falciparum.
- Erradicação de malária devido a estirpes cloroquina-sensíveis de P. falciparum.
A hidroxicloroquina não é eficaz contra as estirpes de P. falciparum resistentes à cloroquina e não é activa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P. malariae.
Deste modo, não previne a infecção devida a estes organismos quando administrada profilaticamente, nem previne a recorrência da infecção devida a estes organismos.
- Lúpus eritematoso sistémico
- Lúpus eritematoso discóide
- Artrite reumatóide
- Artrite idiopática juvenil
- Distúrbios dermatológicos provocados ou agravados por fotossensibilidade cutânea.
Malária:
- Tratamento dos acessos agudos e para supressão da malária devida a Plasmodium vivax, P. ovale e P. malariae e estirpes sensíveis de P. falciparum.
- Erradicação de malária devido a estirpes cloroquina-sensíveis de P. falciparum.
A hidroxicloroquina não é eficaz contra as estirpes de P. falciparum resistentes à cloroquina e não é activa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P. malariae.
Deste modo, não previne a infecção devida a estes organismos quando administrada profilaticamente, nem previne a recorrência da infecção devida a estes organismos.
Classificação CFT
1.4.2 : Antimaláricos
Mecanismo de ação
A hidroxicloroquina é um antimalárico da família das 4-hidroxicloroquinas que combina, uma actividade schizonticída sanguínea rápida com alguma actividade gametocitocítica, sendo também classificada como um fármaco anti-reumático de acção retardada.
A hidroxicloroquina tem várias acções farmacológicas que podem estar envolvidas nos seus efeitos terapêuticos.
Estes incluem a interacção com os grupos sulfidril; modulação da actividade enzimática (incluindo fosfolipase, NADH-citocromo C redutase, colinesterase, proteases e hidrolases); ligação ao DNA; estabilização das membranas lisossomais; inibição da formação das prostaglandinas, quimiotaxia e fagocitose das células polimorfonucleares; possível interferência com a produção de interleucina 1 pelos monócitos, e inibição da libertação de superóxido pelos neutrófilos.
A concentração dentro e acima do pH das vesículas acídicas intracelulares podem também explicar tanto os efeitos antiprotozoáricos como os anti-reumáticos.
A hidroxicloroquina tem várias acções farmacológicas que podem estar envolvidas nos seus efeitos terapêuticos.
Estes incluem a interacção com os grupos sulfidril; modulação da actividade enzimática (incluindo fosfolipase, NADH-citocromo C redutase, colinesterase, proteases e hidrolases); ligação ao DNA; estabilização das membranas lisossomais; inibição da formação das prostaglandinas, quimiotaxia e fagocitose das células polimorfonucleares; possível interferência com a produção de interleucina 1 pelos monócitos, e inibição da libertação de superóxido pelos neutrófilos.
A concentração dentro e acima do pH das vesículas acídicas intracelulares podem também explicar tanto os efeitos antiprotozoáricos como os anti-reumáticos.
Posologia orientativa
Doenças reumáticas:
A hidroxicloroquina é cumulativa na sua acção e requer várias semanas para exercer os seus efeitos terapêuticos, embora possam ocorrer efeitos indesejáveis menores relativamente cedo.
Se não ocorrer uma melhoria objectiva num prazo de 6 meses, o fármaco deve ser descontinuado.
Artrite reumatóide: Nos adultos deve ser usada a dose mínima eficaz e não deve exceder os 6,5 mg/kg/dia (calculado pelo peso ideal e não pelo peso actual). Deve-se iniciar o tratamento com 400 mg (1 comprimido) a 600 mg (1 comprimido e meio) diariamente.
Como dose de manutenção, 200 (meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.
Artrite idiopática juvenil: A dose não deve exceder 6.5 mg por Kg de peso corporal ou 400 mg/dia (1 comprimido), devendo optar-se pela dose diária que for mais baixa.
Lúpus eritematoso sistémico e discóide: Nos adultos, iniciar o tratamento com 400 mg (1 comprimido) a 800 mg (2 comprimidos) diariamente. Como dose de manutenção, 200 mg (meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.
Fotossensibilidade:
O tratamento deve ser restrito aos períodos de exposição máxima à luz. Em adultos, 400 mg (1 comprimido) por dia podem ser suficientes.
Malária:
Tratamento profiláctico:
Adultos: 400 mg/por semana (1 comprimido), tomados no mesmo dia.
Crianças: 6,5 mg/Kg/semana, não devendo exceder a dose do adulto, independentemente do peso.
O tratamento profiláctico deve iniciar-se duas semanas antes da exposição. Quando tal não for possível, deve administrar-se uma dose inicial (de carga), de 800 mg (2 comprimidos) para o adulto e de 12.9 mg/Kg para as crianças (não excedendo os 800 mg), que pode ser repartida em duas tomas com intervalo de 6 horas. O tratamento profiláctico deve ser mantido pelo menos durante 4 semanas após abandonar a zona endémica.
Tratamento da crise aguda:
Adultos: dose inicial de 800 mg (2 comprimidos), seguida de 400 mg (1 comprimido) 6 a 8 horas depois e 400 mg em cada um dos dois dias seguintes (total: 2 g (5 comprimidos) de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, com a administração de uma dose única de 800 mg, também mostrou ser eficaz. A dose para os adultos pode também ser calculada com base no peso corporal, tal como para as crianças (ver abaixo).
Crianças: uma dose total equivalente a 32 mg por Kg de peso corporal (até um limite de 2 g) é administrada durante 3 dias, como se segue:
Primeira dose: 12,9 mg por Kg (sem exceder uma dose única de 800 mg);
Segunda dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg) 6 horas após a primeira dose.
Terceira dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 18 horas após a segunda dose.
Quarta dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 24 horas após a terceira dose.
Deve ser instituído tratamento adicional com primaquina:
- Em infecções inicialmente atribuídas a espécies não identificadas e posteriormente diagnosticadas como devidas a P. vivax ou P. ovale;
- Em casos de reincidência da infecção por P. vivax e P. ovale devido à permanência hepática de hipnozoítos latentes.
A hidroxicloroquina é cumulativa na sua acção e requer várias semanas para exercer os seus efeitos terapêuticos, embora possam ocorrer efeitos indesejáveis menores relativamente cedo.
Se não ocorrer uma melhoria objectiva num prazo de 6 meses, o fármaco deve ser descontinuado.
Artrite reumatóide: Nos adultos deve ser usada a dose mínima eficaz e não deve exceder os 6,5 mg/kg/dia (calculado pelo peso ideal e não pelo peso actual). Deve-se iniciar o tratamento com 400 mg (1 comprimido) a 600 mg (1 comprimido e meio) diariamente.
Como dose de manutenção, 200 (meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.
Artrite idiopática juvenil: A dose não deve exceder 6.5 mg por Kg de peso corporal ou 400 mg/dia (1 comprimido), devendo optar-se pela dose diária que for mais baixa.
Lúpus eritematoso sistémico e discóide: Nos adultos, iniciar o tratamento com 400 mg (1 comprimido) a 800 mg (2 comprimidos) diariamente. Como dose de manutenção, 200 mg (meio comprimido) a 400 mg (1 comprimido) por dia.
Fotossensibilidade:
O tratamento deve ser restrito aos períodos de exposição máxima à luz. Em adultos, 400 mg (1 comprimido) por dia podem ser suficientes.
Malária:
Tratamento profiláctico:
Adultos: 400 mg/por semana (1 comprimido), tomados no mesmo dia.
Crianças: 6,5 mg/Kg/semana, não devendo exceder a dose do adulto, independentemente do peso.
O tratamento profiláctico deve iniciar-se duas semanas antes da exposição. Quando tal não for possível, deve administrar-se uma dose inicial (de carga), de 800 mg (2 comprimidos) para o adulto e de 12.9 mg/Kg para as crianças (não excedendo os 800 mg), que pode ser repartida em duas tomas com intervalo de 6 horas. O tratamento profiláctico deve ser mantido pelo menos durante 4 semanas após abandonar a zona endémica.
Tratamento da crise aguda:
Adultos: dose inicial de 800 mg (2 comprimidos), seguida de 400 mg (1 comprimido) 6 a 8 horas depois e 400 mg em cada um dos dois dias seguintes (total: 2 g (5 comprimidos) de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, com a administração de uma dose única de 800 mg, também mostrou ser eficaz. A dose para os adultos pode também ser calculada com base no peso corporal, tal como para as crianças (ver abaixo).
Crianças: uma dose total equivalente a 32 mg por Kg de peso corporal (até um limite de 2 g) é administrada durante 3 dias, como se segue:
Primeira dose: 12,9 mg por Kg (sem exceder uma dose única de 800 mg);
Segunda dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg) 6 horas após a primeira dose.
Terceira dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 18 horas após a segunda dose.
Quarta dose: 6,5 mg por Kg (sem exceder 400 mg), 24 horas após a terceira dose.
Deve ser instituído tratamento adicional com primaquina:
- Em infecções inicialmente atribuídas a espécies não identificadas e posteriormente diagnosticadas como devidas a P. vivax ou P. ovale;
- Em casos de reincidência da infecção por P. vivax e P. ovale devido à permanência hepática de hipnozoítos latentes.
Administração
Apenas para administração oral.
Os comprimidos devem ser ingeridos às refeições ou com um copo de leite.
Os comprimidos devem ser ingeridos às refeições ou com um copo de leite.
Contraindicações
- Hipersensibilidade à Hidroxicloroquina;
- Maculopatia pré-existente do olho;
- Hipersensibilidade aos compostos 4-aminoquinoleínicos.
- Maculopatia pré-existente do olho;
- Hipersensibilidade aos compostos 4-aminoquinoleínicos.
Efeitos indesejáveis/adversos
Frequentes (≥1/100, <1/10)
Afecções oculares: alterações da córnea incluindo edema, tendo sido reportada opacidade;
Podem ser assintomáticas ou podem causar perturbações, tais como halos, visão turva ou fotofobia. Podem ser transitórias ou reversíveis com a interrupção do tratamento. Pode também ocorrer visão turva devido a um distúrbio da acomodação, que é dose-dependente e reversível.
Doenças gastrointestinais: náuseas, diarreia, anorexia, dores abdominais e vómitos.
Estes sintomas regridem normalmente com a redução da dose ou com a interrupção do tratamento.
Pouco frequentes (≥1/1 000, <1/100)
Doenças do sistema nervoso: vertigens, zumbidos, surdez, cefaleias, nervosismo, instabilidade emocional, convulsões, alucinações e delírio.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: rash cutâneo, alterações pigmentares na pele e mucosas, descoloração dos cabelos, alopécia, erupções bolhosas, fotossensibilidade.
De uma forma geral desaparecem rapidamente com a interrupção do tratamento.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: alterações sensoriais associadas, depressão dos reflexos tendinosos e condução nervosa anormal.
Raros (≥1/10 000, <1/1 000)
Cardiopatias: cardiomiopatia.
Deve suspeitar-se de toxicidade crónica quando surjam alterações da condução (bloqueio auriculo-ventricular), bem como hipertrofia biventricular. A interrupção do tratamento pode conduzir à recuperação.
Doenças do sangue e do sistema linfático: depressão da medula óssea, exacerbação da porfiria.
Afecções oculares: retinopatia com alterações na pigmentação e defeitos no campo visual.
Na sua fase inicial, parece ser reversível com a descontinuação da hidroxicloroquina. Se se permitir que se desenvolvam, pode existir risco de evolução mesmo após a interrupção do tratamento. Os doentes com alterações da retina podem ser inicialmente assintomáticos, ou podem apresentar visão escomatosa com anéis do tipo paracentral e pericentral e escotomas temporais.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: miopatia do músculo-esquelético ou neuromiopatias que conduzem progressivamente a fraqueza e atrofia dos grupos de músculos proximais
A miopatia pode ser reversível após a descontinuação do fármaco, mas a recuperação pode levar vários meses.
Muito raros (<1/10 000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: dermatite esfoliativa, exantema pustular generalizado agudo.
Alguns casos muito raros de têm de se distinguir da psoríase, embora a hidroxicloroquina possa precipitar uma crise de psoríase. Pode estar associada a febre e hiperleucocitose. O resultado é geralmente favorável depois da descontinuação do fármaco.
Afecções hepatobiliares: função hepática anormal, insuficiência hepática fulminante.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequência desconhecida: Hipoglicemia
Afecções oculares: alterações da córnea incluindo edema, tendo sido reportada opacidade;
Podem ser assintomáticas ou podem causar perturbações, tais como halos, visão turva ou fotofobia. Podem ser transitórias ou reversíveis com a interrupção do tratamento. Pode também ocorrer visão turva devido a um distúrbio da acomodação, que é dose-dependente e reversível.
Doenças gastrointestinais: náuseas, diarreia, anorexia, dores abdominais e vómitos.
Estes sintomas regridem normalmente com a redução da dose ou com a interrupção do tratamento.
Pouco frequentes (≥1/1 000, <1/100)
Doenças do sistema nervoso: vertigens, zumbidos, surdez, cefaleias, nervosismo, instabilidade emocional, convulsões, alucinações e delírio.
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: rash cutâneo, alterações pigmentares na pele e mucosas, descoloração dos cabelos, alopécia, erupções bolhosas, fotossensibilidade.
De uma forma geral desaparecem rapidamente com a interrupção do tratamento.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: alterações sensoriais associadas, depressão dos reflexos tendinosos e condução nervosa anormal.
Raros (≥1/10 000, <1/1 000)
Cardiopatias: cardiomiopatia.
Deve suspeitar-se de toxicidade crónica quando surjam alterações da condução (bloqueio auriculo-ventricular), bem como hipertrofia biventricular. A interrupção do tratamento pode conduzir à recuperação.
Doenças do sangue e do sistema linfático: depressão da medula óssea, exacerbação da porfiria.
Afecções oculares: retinopatia com alterações na pigmentação e defeitos no campo visual.
Na sua fase inicial, parece ser reversível com a descontinuação da hidroxicloroquina. Se se permitir que se desenvolvam, pode existir risco de evolução mesmo após a interrupção do tratamento. Os doentes com alterações da retina podem ser inicialmente assintomáticos, ou podem apresentar visão escomatosa com anéis do tipo paracentral e pericentral e escotomas temporais.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: miopatia do músculo-esquelético ou neuromiopatias que conduzem progressivamente a fraqueza e atrofia dos grupos de músculos proximais
A miopatia pode ser reversível após a descontinuação do fármaco, mas a recuperação pode levar vários meses.
Muito raros (<1/10 000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: dermatite esfoliativa, exantema pustular generalizado agudo.
Alguns casos muito raros de têm de se distinguir da psoríase, embora a hidroxicloroquina possa precipitar uma crise de psoríase. Pode estar associada a febre e hiperleucocitose. O resultado é geralmente favorável depois da descontinuação do fármaco.
Afecções hepatobiliares: função hepática anormal, insuficiência hepática fulminante.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Frequência desconhecida: Hipoglicemia
Advertências
Gravidez:O uso deste fármaco na gravidez deve ser evitado, com excepção da profilaxia ou tratamento da malária nos casos em que, na opinião médica, os benefícios justifiquem os riscos.
Aleitamento:Deve ser considerada com precaução a administração de hidroxicloroquina durante o aleitamento, uma vez que mostrou ser excretada em pequenas quantidades no leite materno humano, sabendo-se que os lactentes são extremamente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolonas.
Insuf. Renal:Reduzir dose quando de utilização prolongada na IR ligeira e moderada; evitar na IR grave.
Condução:A hidroxicloroquina pode diminuir a acomodação e causar visão turva. Mesmo que estas condições não sejam limitadoras, a dose pode ter de ser temporariamente reduzida.
Precauções gerais
Gerais:
- Antes de se iniciar um tratamento prolongado, deve ser realizado um exame oftalmológico para avaliação da acuidade visual, campo visual central, visão das cores e fundoscopia. O exame deverá ser repetido, no mínimo, anualmente.
- Este exame deve ser mais frequente e adaptado ao doente, nas situações seguintes:
A forma ideal de calcular a dose diária nos indivíduos magros é fazer o cálculo: 6,5 mg/Kg de peso corporal. A utilização do peso corporal absoluto como guia de dosagem, pode resultar em sobredosagem nos obesos;
- Insuficiência renal;
- Dose cumulativa superior a 200 g;
- Idosos;
- Acuidade visual diminuída
Se ocorrer alguma perturbação visual (acuidade visual, visão das cores) o fármaco deve ser descontinuado de imediato, devendo ser os doentes monitorizados para detectar uma possível progressão da anomalia. As alterações da retina (e perturbações visuais) podem evoluir mesmo após a interrupção da terapêutica.
O risco de retinopatia com as 4-aminoquinoleínas parece estar relacionado com a dose e aumenta provavelmente se se excederem as doses recomendadas.
- Deve tomar-se atenção aquando da administração do fármaco a doentes com perturbações gastrointestinais, neurológicas ou hematológicas; também nos doentes sensíveis à quinina e com deficiência na Glucose-6-Fosfato Desidrogenase, porfiria e psoríase.
- Doentes em terapêutica prolongada devem efectuar hemogramas completos periodicamente, devendo descontinuar-se a hidroxicloroquina se se verificarem alterações relevantes.
- Todos os doentes em terapêutica prolongada devem ser submetidos a exames periódicos da função músculo-esquelética e reflexos tendinosos. Caso surja miopatia, o fármaco deve ser descontinuado.
A hidroxicloroquina tem demonstrado provocar hipoglicemia grave incluindo perda de consciência que pode ser fatal em doentes tratados com e sem medicamentos antidiabéticos.
Os doentes medicados com hidroxicloroquina devem ser avisados sobre o risco de hipoglicemia e dos sinais e sintomas associados.
Os doentes que, durante o tratamento com hidroxicloroquina, apresentem sintomas clínicos sugestivos de hipoglicemia devem ser monitorizados quanto aos níveis de glucose no sangue e o tratamento deve ser revisto de forma adequada.
Insuficiência renal e insuficiência hepática
- A administração do fármaco a doentes com insuficiência hepática ou renal, pode ser necessitar de uma redução da dose, bem como naqueles que se encontrem a tomar medicamentos que afectem estes orgãos.
Crianças
- As crianças são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinoleínas, pelo que os doentes devem ser alertados para manterem a hidroxicloroquina fora do alcance das crianças.
Idosos
Não há informações específicas relativamente à comparação do uso de hidroxicloroquina entre idosos e outros grupos etários.
- Antes de se iniciar um tratamento prolongado, deve ser realizado um exame oftalmológico para avaliação da acuidade visual, campo visual central, visão das cores e fundoscopia. O exame deverá ser repetido, no mínimo, anualmente.
- Este exame deve ser mais frequente e adaptado ao doente, nas situações seguintes:
A forma ideal de calcular a dose diária nos indivíduos magros é fazer o cálculo: 6,5 mg/Kg de peso corporal. A utilização do peso corporal absoluto como guia de dosagem, pode resultar em sobredosagem nos obesos;
- Insuficiência renal;
- Dose cumulativa superior a 200 g;
- Idosos;
- Acuidade visual diminuída
Se ocorrer alguma perturbação visual (acuidade visual, visão das cores) o fármaco deve ser descontinuado de imediato, devendo ser os doentes monitorizados para detectar uma possível progressão da anomalia. As alterações da retina (e perturbações visuais) podem evoluir mesmo após a interrupção da terapêutica.
O risco de retinopatia com as 4-aminoquinoleínas parece estar relacionado com a dose e aumenta provavelmente se se excederem as doses recomendadas.
- Deve tomar-se atenção aquando da administração do fármaco a doentes com perturbações gastrointestinais, neurológicas ou hematológicas; também nos doentes sensíveis à quinina e com deficiência na Glucose-6-Fosfato Desidrogenase, porfiria e psoríase.
- Doentes em terapêutica prolongada devem efectuar hemogramas completos periodicamente, devendo descontinuar-se a hidroxicloroquina se se verificarem alterações relevantes.
- Todos os doentes em terapêutica prolongada devem ser submetidos a exames periódicos da função músculo-esquelética e reflexos tendinosos. Caso surja miopatia, o fármaco deve ser descontinuado.
A hidroxicloroquina tem demonstrado provocar hipoglicemia grave incluindo perda de consciência que pode ser fatal em doentes tratados com e sem medicamentos antidiabéticos.
Os doentes medicados com hidroxicloroquina devem ser avisados sobre o risco de hipoglicemia e dos sinais e sintomas associados.
Os doentes que, durante o tratamento com hidroxicloroquina, apresentem sintomas clínicos sugestivos de hipoglicemia devem ser monitorizados quanto aos níveis de glucose no sangue e o tratamento deve ser revisto de forma adequada.
Insuficiência renal e insuficiência hepática
- A administração do fármaco a doentes com insuficiência hepática ou renal, pode ser necessitar de uma redução da dose, bem como naqueles que se encontrem a tomar medicamentos que afectem estes orgãos.
Crianças
- As crianças são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinoleínas, pelo que os doentes devem ser alertados para manterem a hidroxicloroquina fora do alcance das crianças.
Idosos
Não há informações específicas relativamente à comparação do uso de hidroxicloroquina entre idosos e outros grupos etários.
Cuidados com a dieta
Os comprimidos devem ser ingeridos às refeições ou com um copo de leite.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
A sobredosagem com as 4-aminoquinoleínas é perigosa, particularmente em crianças, já que doses de 1-2 g já provaram ser fatais.
Os sintomas de sobredosagem podem incluir cefaleias, perturbações visuais, colapso cardiovascular, convulsões, e alterações do ritmo e condução, seguidas de paragem respiratória e cardíaca súbita e precoce.
Dado que estes efeitos podem surgir logo após a ingestão de uma dose massiva, o tratamento deve ser imediato.
O estômago deve ser esvaziado de imediato, por emese ou lavagem gástrica.
O carvão activado, numa dose pelo menos 5 vezes superior à sobredose, pode inibir a continuação da absorção se introduzido no estômago através de um tubo, seguido de lavagem gástrica e no espaço de 30 minutos após a ingestão da sobredose.
Deve considerar-se a administração de diazepam por via parentérica, dado que os estudos reportaram o seu efeito benéfico em reverter a cardiotoxicidade da cloroquina.
Devem ser instituídas medidas de suporte respiratório e tratamento do choque, se necessário.
A sobredosagem com as 4-aminoquinoleínas é perigosa, particularmente em crianças, já que doses de 1-2 g já provaram ser fatais.
Os sintomas de sobredosagem podem incluir cefaleias, perturbações visuais, colapso cardiovascular, convulsões, e alterações do ritmo e condução, seguidas de paragem respiratória e cardíaca súbita e precoce.
Dado que estes efeitos podem surgir logo após a ingestão de uma dose massiva, o tratamento deve ser imediato.
O estômago deve ser esvaziado de imediato, por emese ou lavagem gástrica.
O carvão activado, numa dose pelo menos 5 vezes superior à sobredose, pode inibir a continuação da absorção se introduzido no estômago através de um tubo, seguido de lavagem gástrica e no espaço de 30 minutos após a ingestão da sobredose.
Deve considerar-se a administração de diazepam por via parentérica, dado que os estudos reportaram o seu efeito benéfico em reverter a cardiotoxicidade da cloroquina.
Devem ser instituídas medidas de suporte respiratório e tratamento do choque, se necessário.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Volte a tomar a dose dentro do horário previsto.
Cuidados no armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar ao abrigo da luz e humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Conservar ao abrigo da luz e humidade.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Abatacept + Hidroxicloroquina
Observações: n.d.Interacções: Não foram identificados problemas graves de segurança com a utilização do abatacept em associação com sulfassalazina, hidroxicloroquina ou leflunomida. - Hidroxicloroquina
Metoprolol + Hidroxicloroquina
Observações: Metoprolol é um substrato do CYP2D6. Os fármacos que inibem esta enzima podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol.Interacções: Fármacos que podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol: tais como a hidroxicloroquina ou quinidina. No início do tratamento com estes medicamentos em doentes a ser tratados com metoprolol, a dose de metoprolol pode necessitar de ser reduzida. - Hidroxicloroquina
Hidroxicloroquina + Digoxina
Observações: n.d.Interacções: A terapêutica concomitante de hidroxicloroquina e digoxina pode ocasionar elevação dos níveis de digoxina; os níveis plasmáticos de digoxina devem ser rigorosamente monitorizados em doentes com terapêutica concomitante. - Digoxina
Hidroxicloroquina + Antiácidos
Observações: n.d.Interacções: A administração com antiácidos pode levar a uma diminuição da absorção da hidroxicloroquina. A toma destes dois medicamentos deve ser espaçada por um intervalo de, pelo menos, 4 horas. - Antiácidos
Hidroxicloroquina + Cimetidina
Observações: n.d.Interacções: Pode inibir o metabolismo da hidroxicloroquina e, assim, aumentar a sua semi-vida. - Cimetidina
Hidroxicloroquina + Neostigmina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de hidroxicloroquina com neostigmina e piridostigmina pode gerar antagonismo de efeito daquelas e exacerbar os sintomas de miastenia gravis. - Neostigmina
Hidroxicloroquina + Brometo de piridostigmina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de hidroxicloroquina com neostigmina e piridostigmina pode gerar antagonismo de efeito daquelas e exacerbar os sintomas de miastenia gravis. - Brometo de piridostigmina
Hidroxicloroquina + Aminoglicosídeos
Observações: n.d.Interacções: O uso conjunto de hidroxicloroquina e aminiglicosídeos deve ser evitado, pois ambos possuem potencial ototóxico. - Aminoglicosídeos
Hidroxicloroquina + Parassimpatomiméticos (ou parassimpaticomiméticos) (PSNS)
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de hidroxicloroquina com neostigmina e piridostigmina pode gerar antagonismo de efeito daquelas e exacerbar os sintomas de miastenia gravis. - Parassimpatomiméticos (ou parassimpaticomiméticos) (PSNS)
Neostigmina + Hidroxicloroquina
Observações: n.d.Interacções: Fármacos que têm o potencial de agravar a Miastenia Gravis (quinino, cloroquina, hidroxicloroquina, quinidina, procainamida, propafenona, lítio e beta-bloqueantes), podem reduzir a eficácia da neostigmina. Nestes casos, pode haver necessidade de aumentar a dose de neostigmina. - Hidroxicloroquina
Carbonato de lantânio + Hidroxicloroquina
Observações: n.d.Interacções: O carbonato de lantânio hidratado pode induzir um aumento do pH gástrico. Recomenda-se não administrar compostos que estabelecem comprovadamente interacções com antiácidos, nas 2 horas próximas da administração de Carbonato de lantânio (como, por exemplo cloroquina, hidroxicloroquina e cetoconazol). - Hidroxicloroquina
Pilocarpina + Hidroxicloroquina
Observações: n.d.Interacções: Enquanto não se realizarem estudos formais de interacções medicamentosas, foram utilizados os seguintes medicamentos concomitantemente em pelo menos 10% dos doentes num ou em ambos os estudos de eficácia na síndrome de Sjögren: Ácido acetilsalicílico, lágrimas artificiais, cálcio, estrogénios conjugados, sulfato de hidroxicloroquina, ibuprofeno, levotiroxina de sódio, acetato de medroxiprogesterona, metotrexato, multivitaminas, naproxeno, omeprazol, paracetamol e prednisolona. Não existiram notificações de toxicidade farmacológica durante qualquer estudo de eficácia. - Hidroxicloroquina
Prednisona + Hidroxicloroquina
Observações: n.d.Interacções: Cloroquina, hidroxicloroquina, mefloquina: existe um risco acrescido de ocorrência de miopatias e de cardiomiopatias. - Hidroxicloroquina
Prednisona + Tetraciclina + Hidroxicloroquina
Observações: n.d.Interacções: interacções da PREDNISONA: Cloroquina, hidroxicloroquina, mefloquina: Existe um risco acrescido de ocorrência de miopatias e de cardiomiopatias. - Hidroxicloroquina
Remdesivir + Hidroxicloroquina
Observações: Não foram realizados estudos clínicos de interacção com remdesivir.Interacções: Devido ao antagonismo observado in vitro, a utilização concomitante de remdesivir com fosfato de cloroquina ou sulfato de hidroxicloroquina não é recomendada. - Hidroxicloroquina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021