Acitretina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
A Acitretina é um fármaco, derivado da vitamina A, que actua reduzindo a descamação da pele.
É utilizado no tratamento da psoríase, ictiose congénita, pitiríase rubra pilar, doença de Darier.
Usos comuns
Psoríase:
Tratamento sintomático da psoríase severa.

Não indicado como terapia antipsoriática de primeira linha em mulheres em idade fértil; deve ser usado somente em Pacientes não grávidas com psoríase grave, que são refractários a terapias alternativas ou em que outras terapias são contra-indicados.

A recaída pode ocorrer quando a Acitretina é interrompida e, se for clinicamente indicado, doses repetidas do fármaco podem ser utilizadas uma vez que a eficácia clínica em recidiva foi semelhante à do tratamento inicial.

Lúpus eritematoso discóide:
Tem sido usado num número limitado de pacientes para a administração de lúpus eritematoso discóide; a eficácia é semelhante à do hidroxicloroquina, mas os efeitos adversos eram mais grave e frequente com Acitretina.

São necessários mais estudos para estabelecer o papel da Acitretina no tratamento desta situação.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Formas refractárias graves e extensas de psoríase;
Psoríase pustular das mãos e pés;
Ictiose congénita grave e dermatite ictiosiforme;
Líquen rubro plano da pele e membranas mucosas;
Outras formas refractárias e graves de dermatite, caracterizadas por disqueratose e/ou hiperqueratose.
Classificação CFT

13.3.2 : De acção sistémica

Mecanismo de ação
Sabe-se que o Retinol (vitamina A) é essencial para o crescimento e diferenciação normais do epitélio, embora o mecanismo deste efeito ainda não esteja estabelecido.

Tanto o Retinol, como o Ácido retinóico são capazes de reverter a hiperqueratose e as alterações metaplásicas da pele.

Contudo, estes efeitos são geralmente obtidos apenas através de doses associadas a considerável toxicidade local e sistémica.

A Acitretina é um análogo aromático sintético do ácido retinóico e é o metabólito principal do etretinato, que tem sido utilizado com sucesso durante vários anos no tratamento da psoríase e de outras perturbações da queratinização.

Estudos clínicos confirmaram que, na psoríase e na disqueratose, a Acitretina assegura a normalização da proliferação, diferenciação e queratinização das células epidérmicas em doses nas quais os efeitos secundários são geralmente toleráveis.

O efeito de Acitretina é puramente sintomático; o seu mecanismo de acção ainda é, na sua grande parte, desconhecido.

No caso de perturbações da queratinização, dispõe-se de uma experiência até 2 anos.
Posologia orientativa
A posologia baseia-se no aspeto clínico da afecção e na tolerabilidade do medicamento.
O Médico assistente deve determinar a posologia para cada doente em particular.

Adultos:
Recomenda-se uma dose inicial diária de 25 ou 30 mg de acitretina (p.ex., 1 cápsula de Acitretina 25 mg ou 3 cápsulas de Acitretina 10 mg) durante 2 a 4 semanas.

Após esta fase inicial, pode ser necessário em alguns casos aumentar a dose até um máximo de 75 mg de Acitretina por dia (p.ex., 3 cápsulas de Acitretina 25 mg).

Esta dose máxima não deve ser excedida.
Em doentes com doença de Darier, pode ser apropriada uma dose inicial de 10 mg.

A dose deve ser aumentada com precaução, porque podem ocorrer respostas isomórficas.
Administração
Via oral.
As cápsulas são tomadas inteiras uma vez por dia com as refeições ou com leite. É absolutamente essencial tomar sempre a dose de Acitretina calculada pelo Médico.
Contraindicações
A Acitretina é teratogénica.
A sua utilização é portanto contra-indicada, não só durante a gravidez, mas também em todas as mulheres com potencial para engravidar.

Acitretina não deve ser administrado em mulheres que estão a amamentar.

A Acitretina não é indicada na disfunção hepática e renal (insuficiência do fígado e rins), hiperlipidemia grave, utilização concomitante de vitamina A ou de outros retinóides e durante a co-medicação com metotrexato.

Como Acitretina e as tetraciclinas podem causar aumento da pressão intracraniana, não devem ser administrados em concomitância.

Não deve ser utilizado em doentes com hipersensibilidade à substância activa “acitretina”, a outros retinóides.
Efeitos indesejáveis/adversos
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Muito frequentes: mais de 80% dos doentes apresentaram hipervitaminose A como, p. ex., lábios secos e possível inflamação labial (a utilização de hidratantes ou “emolientes” desde o início do tratamento pode ajudar a aliviar os problemas de secura da pele).

40-80% dos doentes apresentaram secura das membranas mucosas da boca e nariz, descamação da pele, especialmente das palmas das mãos e plantas dos pés, rinite.

10-40% dos doentes apresentaram hemorragia nasal, descamação e diminuição da espessura da pele saudável com aumento da sensibilidade, eritema, prurido, sensação de ardor na pele, sensação de “pele pegajosa”, dermatite, queda de cabelo e pêlos, inflamação da parede ungueal, fragilidade ungueal.

Frequentes: até 10% dos doentes apresentaram desenvolvimento de rágadas, inflamação da mucosa oral e gengivas associadas a perturbações do paladar, formação de vesículas na pele, alterações da pigmentação da pele e cabelo e pêlos, alterações da velocidade do crescimento do pêlo, alterações da estrutura do cabelo e pêlos.

Observou-se uma dependência acentuada em relação à dose, especialmente no que respeita: à pele e membranas mucosas secas, especialmente dos lábios e nariz, ao aumento da sensibilidade cutânea e das membranas mucosas, e à queda de cabelo e pêlos.

Os efeitos secundários a nível da pele e membranas mucosas ocorrem pouco depois do início do tratamento (alguns dias), mas não é de esperar que a queda de cabelo e pêlos ocorra antes de terem decorrido as primeiras semanas de tratamento.

Estes efeitos secundários são reversíveis após alteração da dose ou interrupção do tratamento.

No entanto, o novo crescimento de cabelo e pêlos demorará alguns meses devido ao ciclo de crescimento do pêlo.

Raras: aumento da sensibilidade da pele à luz, que pode resultar em queimaduras solares mesmo após breve exposição ao sol. Nestes casos, devem tomar-se precauções utilizando uma proteção adequada contra o sol.

Afecções oculares
Frequentes: conjuntivite (10 a 40%), perturbações visuais, p. ex., xeroftalmia, visão desfocada, visão nocturna alterada.

O uso de lentes de contacto pode ser impossível. Por este motivo, os doentes devem usar óculos durante o tratamento com Acitretina IFC.

Raras: inflamação ou úlceras da córnea.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Pouco frequentes: mialgia, artralgia e dor óssea.

Após o tratamento prolongado com acitretina podem ocorrer alterações ósseas (hiperostose, diminuição da espessura dos ossos, osteoporose, encerramento precoce da epífise) e calcificação dos tecidos moles (calcificação extra-óssea).

Doenças gastrointestinais
Raras: sintomas gastrointestinais (p. ex., náuseas, vómitos, dor abdominal, diarreia, dispepsia).

Afecções hepatobiliares
Raras: hepatite e icterícia.

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Durante o tratamento com Acitretina IFC foi observado um aumento de vulvovaginite causada por Candida albicans.

Perturbações gerais
Frequentes: sede e sensação de frio (10 a 40%).

Pouco frequentes: edema periférico, sensação de calor, disgeusia, cefaleias.

Exames complementares de diagnóstico
Além de um possível aumento dos valores da função hepática, também se observou um aumento dos lípidos sanguíneos durante o tratamento com Acitretina.

As seguintes alterações de valores laboratoriais ocorreram em doentes durante os ensaios clínicos: Elevação dos triglicéridos, colesterol total, SGPT, creatina fosfoquinase, SGOT, γ-GT, fosfatase alcalina, bilirrubina direta, desidrogenase láctica e ácido úrico.
Diminuição do HDL-colesterol.

Ocasionalmente observou-se um aumento da creatinina, do azoto da ureia sanguínea (BUN) e da bilirrubina total.

Doenças do sistema nervoso
Raras: Pode ocorrer um aumento da pressão intracraniana (pseudo-tumor cerebral), que pode ser acompanhado de cefaleias graves, obnubilação, náuseas, vómitos, tonturas ou perturbações visuais, mas que diminui após a interrupção do tratamento.

Caso ocorram estes sintomas, o médico assistente deve ser imediatamente consultado.

Até à data não se puderam avaliar todas as consequências da terapêutica prolongada com Acitretina.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:A Acitretina é absolutamente contra-indicada durante a gravidez e as mulheres com potencial para engravidar não devem ser tratadas com Acitretina se não for possível excluir uma gravidez.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:As doentes não devem amamentar durante o tratamento com Acitretina.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Evitar; risco de agravamento da disfunção hepática.
Insuf. Renal
Insuf. Renal:
Insuf. Renal:Evitar; aumento do risco de toxicidade.
Condução
Condução:
Condução:Os doentes devem ser informados sobre o problema potencial e advertidos de que devem tomar precauções ao conduzir ou utilizar qualquer veículo à noite ou em túneis.
Precauções gerais
Acitretina é um fármaco teratogénico e, por isso, é contra-indicado em mulheres com potencial para engravidar, a menos que a gravidez seja excluída e prevenida de forma fiável antes e durante o tratamento e durante 2 anos após este terminar.

Por motivos de segurança, os doentes que estão a tomar Acitretina não devem dar sangue durante o tratamento e até 1 ano após este terminar.

Devido aos possíveis efeitos na função hepática, esta deve ser monitorizada regularmente durante o tratamento.
A função hepática deve ser avaliada antes do início do tratamento com Acitretina, em intervalos de 1 - 2 semanas durante os primeiros 2 meses após o início do tratamento e depois em intervalos de 3 meses durante o tratamento.
Caso sejam obtidos resultados anormais, devem instituir-se controlos semanais.
Acitretina deve ser interrompido se a função hepática não normalizar ou sofrer uma maior deterioração.

Nestes casos, é aconselhável continuar a efectuar a monitorização da função hepática durante pelo menos 3 meses.

O colesterol e os triglicéridos séricos (valores em jejum) devem ser monitorizados, sobretudo em doentes em alto risco (doenças do metabolismo dos lípidos, diabetes mellitus, obesidade, alcoolismo), e durante o tratamento prolongado.

Em doentes diabéticos, os retinóides podem alterar a tolerância à glucose.
Portanto, no início do tratamento, os níveis da glicemia devem ser avaliados mais frequentemente do que é habitual.

Antes e durante a terapêutica prolongada, devem efectuar-se radiografias (p. ex., da coluna vertebral, dos ossos longos, incluindo tornozelos e punhos) em intervalos regulares (anualmente) devido à possibilidade de anomalias da ossificação.
Em caso de hiperostose, a interrupção da terapêutica deve ser discutida com o doente.
Os riscos devem ser cuidadosamente ponderados em relação ao benefício terapêutico esperado.

Como foram notificadas ocasionalmente alterações ósseas em crianças, incluindo encerramento precoce da epífise, fracturas, hiperostose esquelética e calcificação extra-óssea após o tratamento prolongado com etretinato, podem prever-se estes efeitos com a Acitretina.

Portanto, o tratamento de crianças com Acitretina não é recomendado.
Se, em circunstâncias excepcionais, esta terapêutica for efectuada, a criança deverá ser cuidadosamente monitorizada para detecção de qualquer anomalia do desenvolvimento musculosquelético.

Quaisquer sintomas que sugiram possíveis alterações ósseas (restrição da mobilidade, dor óssea) devem ser cuidadosamente investigados.
Logo que a condição médica o permitir, a utilização de acitretina deve ser interrompida.

A posologia deve basear-se no peso corporal (p.c.). Recomenda-se uma dose diária inicial de 0,5 mg de Acitretina por kg de peso corporal.
Em alguns casos podem ser necessárias doses mais elevadas até 1 mg por kg de peso corporal, durante um período limitado.
A dose máxima de 35 mg de acitretina por dia não deve ser excedida.

As formulações em cápsulas de dose fixa de 10 e 25 mg podem não oferecer suficiente flexibilidade para abranger o esquema posológico pediátrico proposto por kg de peso corporal.
Neste caso, sugere-se a preparação de uma forma farmacêutica adequada (p. ex., pós ou cápsulas) efectuada a partir do conteúdo da cápsula de Acitretina por pessoal farmacêutico qualificado, em farmácias particulares ou hospitalares.

A dose de manutenção média é de 0,1 mg de Acitretina por kg de peso corporal por dia.
A dose de manutenção deve permanecer o mais baixo possível e, geralmente, não deve exceder 0,2 mg de acitretina por kg de peso corporal por dia (pode considerar-se a administração da dose em dias alternados).

Os efeitos da luz UV são intensificados pela terapêutica com retinóides.
Por conseguinte, os doentes devem evitar a exposição excessiva à luz solar e a utilização não vigiada de lâmpadas de bronzeamento.

A diminuição da visão nocturna foi notificada com a terapêutica com Acitretina.
Os doentes devem ser informados sobre este problema potencial e advertidos de que devem tomar precauções ao conduzir ou utilizar qualquer veículo à noite.
Os problemas visuais devem ser cuidadosamente monitorizados.

O uso de lentes de contacto pode ser impossível devido à secura ocular.
Os Doentes que usam lentes de contacto não devem ser submetidos ao tratamento ou devem usar óculos durante todo o período de tratamento.
Cuidados com a dieta
Não deve consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento com Acitretina, pois o risco de efeitos secundários aumenta.
Resposta à overdose
Procurar atendimento Médico de emergência, ou ligar para o Centro de Intoxicações.

A sobredosagem com Acitretina causa sinais e sintomas agudos de hipervitaminose A, com cefaleias, náuseas e/ou vómitos, sonolência, irritabilidade e prurido.

No caso de sobredosagem aguda, a utilização de Acitretina deve ser interrompida.

Não são necessárias outras medidas específicas devido à baixa toxicidade aguda do medicamento.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar de Acitretina para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
No caso de se esquecer de tomar uma dose, tome-a logo que se lembrar e continue o tratamento de acordo com o esquema habitual.
Se, entretanto, estiver quase na hora da sua próxima dose, não tome a dose esquecida
Cuidados no armazenamento
Não conservar acima de 30°C. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Acitretina + Tetraciclinas

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Como as tetraciclinas também podem causar um aumento de pressão, os doentes não devem ser submetidos a tratamento concomitante com Acitretina e tetraciclina. - Tetraciclinas
Não recomendado/Evitar

Acitretina + Metotrexato (MTX)

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Foi notificado um aumento do risco de hepatite durante a co-medicação com etretinato e metotrexato. Consequentemente, a utilização concomitante de metotrexato e acitretina (metabólito do etretinato) deve ser evitada. - Metotrexato (MTX)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Acitretina + Fenitoína

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Ao administrar-se concomitantemente fenitoína e Acitretina, deve ter-se presente que Acitretina diminui parcialmente a ligação da fenitoína às proteínas. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Acitretina + Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Ao administrar-se concomitantemente fenitoína e Acitretina, deve ter-se presente que Acitretina diminui parcialmente a ligação da fenitoína às proteínas. Em contraste, não se observou um efeito deste tipo sobre a ligação às proteínas plasmáticas com a utilização concomitante de Acitretina e anticoagulantes do tipo cumarínicos. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Contraindicado

Acitretina + Progesterona

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: O efeito contraceptivo de pílulas de progesterona de baixa dose (“minipílula”) pode ser diminuído por interacção com a acitretina. Portanto, estas pílulas não devem ser utilizadas como contracepção durante a terapêutica com acitretina. - Progesterona
Usar com precaução

Acitretina + Etanol

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Existem dados que sugerem que a ingestão concomitante de acitretina e etanol leva à formação de etretinato. Contudo, a formação de etretinato sem a ingestão simultânea de álcool não pode ser excluída. Como a semi-vida de eliminação do etretinato é de 120 dias, o período de contracepção após a terapêutica em mulheres com potencial para engravidar deve ser de 2 anos. - Etanol
Sem efeito descrito

Acitretina + Contraceptivos orais

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Até à data não se observaram interacções de Acitretina com outros medicamentos (p. ex., digoxina, cimetidina, Contraceptivos orais com estrogénio-progesterona combinados). - Contraceptivos orais
Não recomendado/Evitar

Acitretina + Retinol (ou vitamina A)

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Os doentes são aconselhados a não tomarem concomitantemente vitamina A e outros retinóides devido à possibilidade de ocorrer hipervitaminose A. - Retinol (ou vitamina A)
Não recomendado/Evitar

Acitretina + Retinóides

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Os doentes são aconselhados a não tomarem concomitantemente vitamina A e outros retinóides devido à possibilidade de ocorrer hipervitaminose A. - Retinóides
Sem efeito descrito

Acitretina + Cimetidina

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Até à data não se observaram interacções de Acitretina com outros medicamentos (p. ex., digoxina, cimetidina, Contraceptivos orais com estrogénio-progesterona combinados). - Cimetidina
Sem efeito descrito

Acitretina + Digoxina

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Até à data não se observaram interacções de Acitretina com outros medicamentos (p. ex., digoxina, cimetidina, Contraceptivos orais com estrogénio-progesterona combinados). - Digoxina
Não recomendado/Evitar

Metotrexato + Acitretina

Observações: n.d.
Interacções: Um risco aumentado de hepatite foi reportado após uso de Metotrexato e o metabólito do Acitretino, Etretinato. Consequentemente, o uso concomitante de Metotrexato e Acitretino deverá ser evitado. - Acitretina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Acitretina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 27 de Junho de 2023