Trastuzumab emtansina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Trastuzumab emtansina é um medicamento para o cancro que interfere com o crescimento e disseminação das células cancerosas no organismo.

Trastuzumab emtansina é usado para tratar um certo tipo de cancro de mama que se disseminou para outras partes do corpo.

Trastuzumab emtansina é geralmente prescrita após outros medicamentos para o cancro terem sido tentados sem sucesso.

A substância Trastuzumab emtansina, é composta por duas partes ligadas entre si:
• trastuzumab – um anticorpo monoclonal que liga-se selectivamente a um antigénio (uma proteína alvo) chamado receptor-2 do factor de crescimento epidérmico humano (HER2). O HER2 encontra-se em grandes quantidades na superfície de algumas células cancerígenas, estimulando o seu crescimento. Quando o trastuzumab liga-se ao HER2, impede o crescimento dessas células e provoca a morte das mesmas.
• DM1 – uma substância antineoplásica que fica activa, assim que este medicamento entra na célula cancerígena.
Usos comuns
Este medicamento é usado para tratar o cancro da mama em adultos quando:
• as suas células cancerígenas têm muitas proteínas HER2 – o seu médico vai testar as células cancerígenas em relação a isto.
• já recebeu anteriormente o medicamento trastuzumab e um medicamento conhecido por taxano.
• o cancro se disseminou para zonas vizinhas da mama ou para outros locais do seu corpo
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Este medicamento, em monoterapia, está indicado no tratamento de doentes adultos com cancro da mama HER2 positivo, localmente avançado irressecável ou metastizado, previamente submetidos a tratamento com trastuzumab e um taxano, isoladamente ou em associação.
Os doentes deverão:
● Ter recebido terapêutica anterior para a doença localmente avançada ou metastizada, ou
● Ter desenvolvido doença recorrente durante ou no prazo de seis meses após conclusão da terapêutica adjuvante.
Classificação CFT

16.3 : IMUNOMODULADORES

Mecanismo de ação
Trastuzumab emtansina, é um conjugado anticorpo-fármaco dirigido ao HER2 que contém a IgG1 anti-HER2 humanizada, trastuzumab, ligada covalentemente ao inibidor dos microtúbulos DM1 (um derivado da maitansina) através de ligando tioéter estável de MCC (4-[N-maleimidometil] ciclohexano-1-carboxilato).
Emtansina refere-se ao complexo MCC-DM1.
Cada molécula de trastuzumab está conjugada com 3,5 moléculas (em média) de DM1.
A conjugação do DM1 ao trastuzumab confere selectividade ao agente citotóxico para células tumorais com sobre expressão de HER2, aumentando desta forma a disponibilidade intracelular de DM1 directamente para as células neoplásicas. Após ligação ao HER2, o trastuzumab emtansina sofre internalização mediada pelo receptor e subsequente degradação lisossomal, resultando na libertação de catabolitos citotóxicos contendo DM1 (essencialmente lisina-MCC-DM1).
Posologia orientativa
A dose recomendada de trastuzumab emtansina é de 3,6 mg/kg de peso corporal, administrada como uma perfusão intravenosa, de 3 em 3 semanas (ciclos de 21 dias). Os doentes devem ser tratados até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
A dose inicial deve ser administrada em perfusão intravenosa durante 90 minutos.
Administração
Este medicamento é administrado por um médico ou enfermeiro num hospital ou clínica:
• É administrado gota a gota numa veia (perfusão intravenosa).
• Será administrada uma perfusão a cada 3 semanas.

Não deve ser administrado através de injecção intravenosa ou bólus.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Trastuzumab emtansina.
Este medicamento não é recomendado em indivíduos com menos de 18 anos.
Efeitos indesejáveis/adversos
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas):
• Este medicamento pode causar inflamação ou danos nas células do fígado resultando no aumento das enzimas hepáticas nas análises ao sangue. No entanto, na maioria dos casos, durante o tratamento, os níveis das enzimas hepáticas elevam-se moderadamente e temporariamente, não originam nenhum sintoma e não afectam o funcionamento do fígado.
• Hemorragia (como hemorragia pelo nariz) ou nódoas negras inesperadas podem ser sinal de trombocitopenia.
• Sensação de picada, dor, dormência, comichão, sensação de formigueiro, picadas nas suas mãos e pés. Estes sintomas podem indicar dano nos nervos.

Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas):
• Rubor, tremores, febre, dificuldade em respirar, baixa pressão sanguínea ou batimentos cardíacos rápidos durante a perfusão ou nas 24 horas seguintes à conclusão da perfusão – estas são também chamadas de reacções à perfusão.
• Podem ocorrer problemas de coração. A maioria dos doentes não vai ter sintomas dos problemas de coração. Caso ocorram sintomas, pode-se observar tosse, falta de ar em repouso ou durante o sono, dor no peito, inchaço dos tornozelos ou braços e uma sensação de batimentos cardíacos rápidos ou irregulares.

Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
• Inflamação dos pulmões que pode causar problemas respiratórios como falta de ar (em repouso ou quando estiver a realizar algum tipo de actividade), tosse ou crises de tosse com tosse seca - estes são sinais de inflamação no tecido dos pulmões.
• Amarelecimento da pele ou do globo ocular (icterícia) – estes podem ser sinais de danos hepáticos graves.
• Podem ocorrer reacções alérgicas e a maioria dos doentes poderá desenvolver sintomas ligeiros tais como comichão ou sensação de aperto no peito. Nos casos mais graves, pode ocorrer inchaço da sua face ou língua, dificuldade em engolir ou em respirar.
Outros efeitos secundários incluem

Muito frequentes:
• diminuição dos glóbulos vermelhos (identificada numa análise ao sangue)
• enjoo (vómitos)
• diarreia
• boca seca
• infecção urinária
• obstipação
• dor de estômago
• tosse
• falta de ar
• inflamação da boca
• calafrios ou sintomas do tipo gripal
• diminuição dos níveis de potássio (identificada numa análise ao sangue)
• dificuldades em dormir
• dor muscular ou das articulações
• febre
• dores de cabeça
• erupção na pele
• sensação de cansaço
• fraqueza

Frequentes:
• diminuição dos glóbulos brancos (identificada numa análise ao sangue)
• olhos secos, lacrimejo ou visão turva
• vermelhidão ou infecção dos olhos
• indigestão
• inchaço das pernas e/ou dos braços
• hemorragia das gengivas
• aumento da pressão sanguínea
• tonturas
• distúrbios do paladar
• comichão
• perturbações da memória
• queda de cabelo
• reacção na pele das mãos e pés (Síndrome de eritrodisestesia palmoplantar)
• alterações nas unhas

Pouco frequentes:
• Outra perturbação que pode ser causada por este medicamento é uma doença conhecida como hiperplasia regenerativa nodular do fígado. Este fenómeno causa a alteração da estrutura do fígado. Os doentes desenvolvem vários nódulos no fígado que podem alterar o seu modo de funcionamento. Com o tempo, isto pode levar a sintomas como sensação de dilatação ou inchaço do abdómen resultante da acumulação de líquido ou de hemorragia de vasos sanguíneos alterados no esófago ou reto.
• Se a solução para perfusão de deste medicamento derramar para a área que rodeia o local da infusão pode desenvolver sensibilidade ou vermelhidão na pele, bem como inchaço no local da infusão.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Não utilizar este medicamento durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Não utilizar este medicamento durante a amamentação.
Condução
Condução:
Condução:Se sentir rubor, tremores, febre, dificuldade em respirar, baixa pressão sanguínea ou batimentos cardíacos rápidos (reacção à perfusão), visão turva, cansaço, dor de cabeça ou tonturas, não conduza veículos ou bicicletas, nem utilize ferramentas ou máquinas até essas reacções desaparecerem.
Precauções gerais
- Reacção grave à perfusão ao utilizar trastuzumab caracterizada por sintomais como rubor, arrepios, febre, falta de ar, dificuldade em respirar, ritmo cardíaco rápido ou descida na pressão sanguínea.
- Estiver a fazer tratamento com medicamentos que tornam o sangue mais líquido (ex varfarina, heparina).

Informe imediatamente o médico ou en fermeiro se sentir algum dos graves efeitos secundários seguintes enquanto lhe estiver a ser administrado este medicamento:

• Problemas respiratórios:
Este medicamento pode causar graves problemas respiratórios, tais como falta de ar (em repouso ou quando estiver a realizar algum tipo de actividade) e tosse. Estes podem ser sinais de inflamação do seu pulmão, que pode ser grave e até fatal. Se desenvolver doença pulmonar o médico pode decidir parar o tratamento com este medicamento.

• Problemas de fígado:
Este medicamento pode causar inflamação ou danos nas células do fígado que podem fazer com que o fígado deixe de funcionar normalmente. As células do fígado, inflamadas ou lesadas, podem libertar para a corrente sanguínea determinadas substâncias (enzimas hepáticas) em quantidades maiores que o normal, o que resulta no aumento das enzimas do fígado nas análises ao sangue. Na maioria dos casos não terá sintomas. Alguns sintomas poderão ser o amarelecimento da sua pele ou do globo ocular (icterícia). o médico irá analisar o seu sangue para verificar o funcionamento do seu fígado antes e regularmente durante o tratamento.

Outra perturbação rara que pode ocorrer no fígado é uma condição conhecida por hiperplasia regenerativa nodular (HRN). Este fenómeno causa a alteração da estrutura do fígado e pode alterar o seu modo de funcionamento. Com o tempo, isto pode levar a sintomas como sensação de dilatação ou inchaço do abdómen resultante da acumulação de líquido ou de hemorragia de vasos sanguíneos alterados no esófago ou reto.

• Problemas de coração:
este medicamento pode enfraquecer o músculo cardíaco. Quando o músculo cardíaco é fraco os doentes podem desenvolver sintomas, tais como falta de ar em repouso ou durante o sono, dor no peito, inchaço das pernas ou braços e uma sensação de batimentos cardíacos rápidos ou irregulares. o médico irá analisar o funcionamento do seu coração antes e regularmente durante o tratamento.

• Reacções à perfusão ou reacções alérgicas:
Este medicamentopode, durante a perfusão ou após a perfusão no primeiro dia de tratamento, causar rubor, tremores, febre, dificuldades respiratórias, diminuição da pressão sanguínea, batimentos cardíacos rápidos, inchaço súbito da face, língua ou dificuldade em engolir. o médico ou enfermeiro irá observar a existência destes efeitos secundários. Caso desenvolva uma reacção, a velocidade da perfusão pode ter que ser reduzida ou a perfusão interrompida pelo médico ou enfermeiro e poderá ser-lhe dado tratamento para contrariar os efeitos secundários. A perfusão pode ser retomada após a melhoria dos sintomas.

• Problemas relacionados com hemorragias:
Este medicamento pode fazer diminuir o número de plaquetas presentes no seu sangue. As plaquetas ajudam o seu sangue a coagular, pelo que pode desenvolver nódoas negras ou hemorragias inesperadas (como hemorragia pelo nariz ou sangramento das gengivas). o médico irá analisar o sei sangue regularmente para determinar se tem diminuição do número de plaquetas. Deve informar o médico imediatamente se desenvolver quaisquer nódoas negras ou hemorragias inesperadas.

• Problemas neurológicos:
Este medicamento pode causar danos nos nervos. Pode ter sensação de picada, dor, dormência, comichão, sensação de formigueiro, picadas nas suas mãos e pés. o médico irá vigiá-lo quanto ao aparecimento de sinais e sintomas de problemas neurológicos.

Este medicamento não é recomendado em indivíduos com menos de 18 anos. Isto porque não existe informação sobre a sua acção neste grupo etário.

• medicamentos que tornam o sangue mais líquido, tal como a varfarina
• medicamentos para infecções fúngicas denomina dos cetoconazol, itraconazol ou voriconazol
• antibióticos para infecções denominados claritromicina ou telitromicina
• medicamentos para o VIH denominados atanavir, indinavir, nelfinavir, ritonavir ou saquinavir
• Medicamento para a depressão chamado nefazodona.
Cuidados com a dieta
Como é administrado por via intravenosa (numa veia), não são necessárias restrições relativas à comida ou bebidas
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Não existe antídoto conhecido para a sobredosagem por trastuzumab emtansina.

Em caso de sobredosagem, o doente deve ser cuidadosamente monitorizado quanto ao aparecimento de sinais e sintomas de reacções adversas e deve-se instituiro tratamento sintomático adequado. Foram notificados casos de sobredosagem com o tratamento com trastuzumab emtansina, na sua maioria associados a trombocitopenia, e uma morte. No caso fatal, o doente recebeu indevidamente 6 mg/kg de trastuzumab emtansina e morreu aproximadamente 3 semanas após a sobredosagem; não se estabeleceu uma relação causal com o trastuzumab emtansina.
Terapêutica interrompida
Caso se tenha esquecido ou faltado à consulta para administração deste medicamento, marque outra consulta o mais rapidamente possível. Não espere pela consulta seguinte planeada.
Cuidados no armazenamento
Este medicamento será armazenado por profissionais de saúde no hospital ou clínica.
• Conservar no frigorífico (2°C - 8°C). Não congelar.
• Depois de preparada, a solução para perfusão deste medicamento é estável durante 24 horas a 2°C a 8°C, devendo ser eliminada em seguida.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Cetoconazol

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Cetoconazol
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Inibidores do CYP3A4

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Inibidores do CYP3A4
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Itraconazol

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Itraconazol
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Claritromicina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Claritromicina
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Atazanavir

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Atazanavir
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Indinavir

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Indinavir
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Nefazodona

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Nefazodona
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Nelfinavir

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Nelfinavir
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Ritonavir

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Ritonavir
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Saquinavir

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Saquinavir
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Telitromicina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina + Voriconazol

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Voriconazol
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Trastuzumab emtansina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021