Triazolam

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
O triazolam pertence a um grupo de medicamentos denominado benzodiazepinas.

Possui propriedades farmacológicas semelhantes às de outras benzodiazepinas, mas geralmente é usado apenas como um sedativo para tratar a insónia grave.

Em adição às propriedades hipnóticas do triazolam, ainda possui propriedades amnésicas, ansiolíticas, sedativas, anticonvulsivas e relaxantes musculares.

Devido à sua semi-vida curta, o triazolam não é eficaz em pacientes que sofrem de despertares frequentes ou despertar precoce.
Usos comuns
Triazolam é utilizado no tratamento a curto termo da insónia grave (dificuldade em adormecer ou dormir adequadamente).
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Triazolam está indicado para o tratamento a curto prazo da insónia (1 a 2 semanas).

Se for necessária a continuação do tratamento, deverá ser feita a completa reavaliação clínica do doente.

As benzodiazepinas só estão indicadas quando a doença é grave, incapacitante ou o doente está sujeito a angústia extrema.
Classificação CFT

2.9.1 : Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos

Mecanismo de ação
Em estudos de sono realizados em laboratório, triazolam comprimidos diminuiu significativamente a latência do sono, aumentou a duração do sono e diminuiu o número de interrupções do sono.

Após 2 semanas de administração consecutiva à noite, diminuiu o efeito do fármaco no tempo total de vigília, e os valores registados no último terço da noite aproximaram-se dos valores na linha de base.

Na primeira e/ou segunda noites após a interrupção do fármaco (primeira ou segunda noites pós-fármaco), o tempo total de sono, a percentagem de tempo a dormir e a rapidez em adormecer foram, com frequência, significativamente menores do que nas noites na linha de base (pré-fármaco).

Este efeito denomina-se, frequentemente, insónia rebound.

O tipo e a duração dos efeitos hipnóticos e o perfil dos efeitos indesejáveis durante a administração de benzodiazepinas podem ser influenciados pela semi-vida biológica do fármaco administrado e pelos metabólitos activos que se formem.

Quando as semi-vidas são longas, o fármaco ou os metabólitos podem acumular-se durante períodos de administração noturna, e podem estar associados com compromisso cognitivo e compromisso da função motora durante o tempo de vigília.

A possibilidade de interacção com outros fármacos psicoativos ou álcool pode estar aumentada.

Por outro lado, se as semi-vidas forem curtas, o fármaco e os metabólitos serão eliminados antes da administração da próxima dose e os efeitos relacionados com sedação excessiva ou depressão do SNC serão mínimos ou inexistentes.

No entanto, durante a administração nocturna por um longo período de tempo, podem desenvolver-se tolerância farmacodinâmica ou adaptação a alguns efeitos das benzodiazepinas hipnóticas.

Se o fármaco tiver uma semi-vida de eliminação curta, pode ocorrer uma deficiência relativa do fármaco ou dos seus metabólitos activos (isto é, em relação ao local do receptor), em algum ponto no tempo no intervalo da administração entre 2 noites.

Esta sequência de acontecimentos pode justificar dois achados clínicos que ocorrem após várias semanas de administração noturna de benzodiazepinas hipnóticas de eliminação rápida: 1) vigília aumentada durante o último terço da noite e 2) o surgimento de ansiedade diurna aumentada após 10 dias de tratamento contínuo.
Posologia orientativa
A dose recomendada para a maioria dos adultos é de 0,25 mg, ao deitar.

A dose de 0,125 mg pode ser suficiente para alguns doentes.

A dose de 0,25 mg não deverá ser ultrapassada.

Em particular, em geriatria e/ou doentes debilitados, a dose recomendada está compreendida entre 0,125 mg – 0,25 mg.

Neste grupo de doentes, a terapêutica deverá ser sempre iniciada com 0,125 mg, reservando-se a dose de 0,25 mg apenas para os doentes excecionais que não respondem a uma tentativa prévia de esquema posológico inferior.
Administração
Triazolam deve ser tomado imediatamente antes de deitar.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Triazolam e hipersensibilidade conhecida às benzodiazepinas.

Triazolam está também contra-indicado em doentes com miastenia gravis, insuficiência respiratória grave, síndrome de apneia do sono, insuficiência hepática grave.

A coadministração de triazolam com cetoconazol, itraconazol, nefazodona, efavirenz e inibidores da protease do VIH está contra-indicada.
Efeitos indesejáveis/adversos
Motivos para contactar o médico imediatamente:
- Muito ocasionalmente, o tratamento com Triazolam pode causar efeitos comportamentais ou psiquiátricos graves – por exemplo, agitação, inquietação, agressividade, irritabilidade, raiva, falsas crenças, pesadelos e alucinações ou outros comportamentos inadequados.

- “Conduzir a dormir” – conduzir embora não totalmente acordado e sem memória (amnésia) do acontecimento.

- Reacções alérgicas (hipersensibilidade), tais como erupções cutâneas ou vermelhidão, falta de ar ou inchaço na face, lábios, laringe (garganta) ou cordas vocais.

Se sentir algum destes sintomas contacte o seu médico imediatamente pois será necessário descontinuar o tratamento.

O médico irá aconselhar como deve interromper o tratamento.

Dependência e sintomas de privação:
- É possível tornar-se dependente de medicamentos como Triazolam enquanto os estiver a tomar, o que aumenta a probabilidade ter sintomas de privação quando parar o tratamento.

Informe o médico se começar a sentir dependência do seu tratamento.

- Os sintomas de privação são mais comuns se parar o tratamento repentinamente, estiver a tomar doses elevadas, estiver a tomar Triazolam por mais tempo do que o recomendado ou se tiver antecedentes de abuso de álcool ou drogas.

Isto pode causar efeitos como dores de cabeça, dores musculares, ansiedade extrema, tensão, inquietação, confusão, alterações de humor, dificuldade em dormir e irritabilidade.

- Em casos graves de privação, também pode ter os seguintes sintomas: náuseas (enjoos), vómitos, suores, dores de estômago, cãibras musculares, sensação de irrealidade ou despersonalização, sensibilidade invulgar ao som, luz ou contacto físico, dormência e formigueiro nos pés e mãos, agitação ou convulsões.

Por favor contacte o médico assim que possível se um destes sintomas de privação se agravar ou não desaparecer.

Outros efeitos secundários:
Também pode sentir os seguintes efeitos secundários.

Não pare de tomar os comprimidos mas contacte o médico se estiver preocupado sobre qualquer efeito secundário:
- sonolência durante o dia
- emoções confusas
- confusão ou depressão
- perda de memória.

Informe o médico se pensa que pode ter sofrido disto.

O médico pode recomendar-lhe que tome este medicamento a uma altura em que assegura que irá dormir 7 a 8 horas ininterruptamente.

- perda de alerta ou de concentração
- cansaço
- dor de cabeça
- tonturas
- espasmos musculares ou fraqueza muscular
- visão turva ou dupla, ou uma sensação de ardor nos olhos.
- desmaio (síncope)
- alterações no desejo sexual
- alteração do paladar
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:O triazolam não deve ser utilizado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:O triazolam não deve ser utilizado durante a amamentação.
Condução
Condução:
Condução:Os doentes devem ser alertados para não conduzir ou utilizar máquinas durante o tratamento até ter sido estabelecido que não são afectados por sonolência ou tonturas diurnas.
Precauções gerais
Devem tomar-se precauções no tratamento de doentes com insuficiência hepática ligeira a moderada.

Em doentes com a função respiratória comprometida, foram notificadas, pouco frequentemente, depressão respiratória e apneia.

As benzodiazepinas produzem um efeito aditivo quando coadministradas com álcool ou com outros depressores do Sistema Nervoso Central (SNC).

Não é recomendada a toma concomitante com álcool.

Triazolam deve ser utilizado com precaução quando combinado com depressores do SNC.

As benzodiazepinas devem ser utilizadas com extrema precaução em doentes com antecedentes de abuso de álcool ou drogas.

Pode ocorrer alguma perda de eficácia dos efeitos hipnóticos das benzodiazepinas após a utilização repetida durante algumas semanas.

A utilização de benzodiazepinas pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psíquica destes medicamentos.

No entanto, como com todas as benzodiazepinas, o risco de dependência aumenta com a dose e duração do tratamento, sendo ainda mais elevado em doentes com história de alcoolismo ou abuso de drogas.

Sintomas de privação: Quando se desenvolve a dependência, a interrupção brusca pode ser acompanhada de síndrome de privação.

Isto pode manifestar-se através de cefaleias, mialgias, ansiedade extrema, tensão, inquietação, confusão e irritabilidade.

Em situações graves, podem ocorrer os seguintes sintomas: sensação de irrealidade, despersonalização, hiperacúsia, entorpecimento e parestesias das extremidades, hipersensibilidade à luz, ao ruído e ao contacto físico, alucinações ou convulsões.

Insónia rebound: É uma síndrome transitória na qual a indicação para tratamento (insónia) que levou ao tratamento com benzodiazepinas reaparece mas com maior severidade do que inicialmente, podendo ocorrer aquando da descontinuação do tratamento.

Este facto pode ser acompanhado de outros sintomas como alterações de humor, ansiedade ou distúrbios do sono e inquietação.

Como o risco do fenómeno de privação / rebound é maior após interrupção brusca do tratamento, é recomendado que a dosagem seja diminuída gradualmente.

Apesar das benzodiazepinas não serem depressogénicas, podem estar associadas com depressão mental que pode ou não estar associado com ideação suicida ou com tentativas de suicídio.

Isto ocorre raramente e de forma imprevisível.

Deste modo, o triazolam deve ser utilizado com precaução e a quantidade prescrita deve ser limitada em doentes com sinais e sintomas de perturbações depressivas ou tendências suicidas.

As benzodiazepinas podem induzir amnésia anterógrada.

Esta situação ocorre mais frequentemente várias horas após a ingestão do medicamento e, por isso, para reduzir o risco, os doentes devem assegurar que serão capazes de ter um sono sem interrupções de 7-8 horas.

Em doentes idosos e/ou debilitados, é recomendado que o tratamento com triazolam seja iniciado com 0,125 mg para diminuir a possibilidade de desenvolvimento de sobressedação, tonturas ou coordenação comprometida.

Nos adultos é recomendada a dose 0,25 mg.

Triazolam não é recomendado para utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos devido a dados insuficientes de segurança e eficácia.

Durante a utilização de benzodiazepinas podem ocorrer reacções como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, alucinação, raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inapropriado e outros efeitos adversos comportamentais.

Se isto ocorrer, a utilização do medicamento deve ser descontinuada.

É mais provável que ocorram em crianças e idosos.

Foram notificados acontecimentos relacionados com o comportamento do sono complexos, como “dormir a conduzir” (isto é, conduzir enquanto não está completamente acordado após a ingestão de um sedativo hipnótico, com amnésia para o acontecimento) em doentes que não estavam completamente despertos após a toma de um sedativo hipnótico, incluindo o triazolam.

Estes e outros acontecimentos relacionados com o comportamento do sono complexos podem ocorrer com sedativos hipnóticos, incluindo o triazolam, isolados em doses terapêuticas.

A utilização de álcool e outros depressores do SNC com sedativos hipnóticos parece aumentar o risco de tais comportamentos, assim como a utilização de sedativos hipnóticos em doses superiores à dose máxima recomendada.

Devido ao risco para o doente e para a comunidade, deve ser fortemente considerada a descontinuação destes medicamentos em doentes que apresentam tais acontecimentos.

Foram notificadas reacções anafilácticas e anafilactóides graves, incluindo casos raros fatais de anafilaxia, em doentes em tratamento com triazolam.

Foram notificados casos de angioedema envolvendo a língua, glote ou laringe após a toma da primeira dose ou de doses subsequentes de sedativos hipnóticos, incluindo o triazolam.
Cuidados com a dieta
Não tome qualquer bebida alcoólica enquanto estiver a tomar Triazolam uma vez que o álcool aumenta o efeito deste medicamento.

Não deve tomar sumo de toranja enquanto estiver a tomar Triazolam pois pode alterar o efeito do medicamento.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Sintomas de sobredosagem com o triazolam são extensões da sua acção farmacológica e incluem sonolência, discurso arrastado, incoordenação motora, coma e depressão respiratória.

As sequelas graves são raras a não ser que se ingira concomitantemente outros fármacos e/ou álcool.

O tratamento de sobredosagem é principalmente de suporte da função respiratória e cardiovascular.

A importância da diálise ainda não foi determinada.

O flumazenil pode ser utilizado como complemento na gestão da função respiratória e cardiovascular associada com sobredosagem.
Terapêutica interrompida
Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a logo que se lembre.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar e tome a próxima dose como habitualmente.
Se pensa que se esqueceu mais do que uma dose contacte o seu médico para aconselhamento.
Cuidados no armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Inibidores da bomba de protões (IBP) + Triazolam

Observações: A redução da acidez gástrica pode alterar a absorção de fármacos para os quais a acidez gástrica afecta a biodisponibilidade; Todos são metabolizados pelo cit. P450, incluindo o CYP2C19 e o CYP3A4; São raras as interacções clinicamente significativas.
Interacções: Potenciam os efeitos por inibição do metabolismo: - Triazolam - Triazolam
Sem efeito descrito

Isradipina + Triazolam

Observações: A isradipina não parece inibir as enzimas do citocromo P450, em particular CYP3A4, numa extensão clínica significativa. A ingestão concomitante de sumo de toranja pode aumentar a biodisponibilidade da isradipina.
Interacções: A isradipina não afecta a farmacocinética da digoxina, varfarina, hidroclorotiazida, diclofenac, teofilina, triazolam ou ciclosporina. - Triazolam
Contraindicado

Triazolam + Cetoconazol

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: É contra-indicada a co-administração de triazolam com cetoconazol, itraconazol e nefazodona. - Cetoconazol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Isoniazida + Triazolam

Observações: A isoniazida é um inibidor do metabolismo hepático de vários fármacos, o que pode potenciar a toxicidade de alguns fármacos tomados concomitantemente. Alimentos ricos em tiramina (queijo e peixe): A isoniazida com o consumo destes alimentos, pode causar elevação dos valores tensionais, taquicardia e rubor facial.
Interacções: Aumento do efeito da benzodiazepinas que sofrem metabolismo oxidativo (Diazepam e triazolam). - Triazolam
Contraindicado

Cetoconazol + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: O Cetoconazol pode possivelmente reduzir a clearance de eliminação do clordiazepóxido e das benzodiazepinas metabolizadas tais como o midazolam e o triazolam. Está também contra-indicada a administração concomitante com astemizol, mizilastatina, terfenadina, cisaprida, dofetelide, quinidina, pimozida, sinvastatina, lovastatina, midazolam oral e triazolam. - Triazolam
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tedizolida + Triazolam

Observações: O potencial de interações serotoninérgicas não foi estudado nem em doentes nem em voluntários saudáveis.
Interacções: Baseado nos resultados in vitro, há um risco de indução enzimática pelo fosfato de tedizolida. Isto pode resultar numa redução da eficácia de medicamentos administrados concomitantemente que sejam substratos da CYP3A4 com um índice terapêutico estreito (tais como midazolam oral, triazolam, alfentanilo, ciclosporina, fentanilo, pimozida, quinidina, sirolimus e tacrolimus), da CYP2B6 (efavirenz), da CYP2C9 (varfarina) e P-gp (digoxina). - Triazolam
Usar com precaução

Amiodarona + Triazolam

Observações: Devido à semi-vida de eliminação longa e variável da amiodarona, podem ocorrer interações não só quando se administram outros fármacos concomitantemente, mas também com fármacos administrados após interrupção do tratamento com amiodarona.
Interacções: Os seguintes fármacos devem ser utilizados com precaução quando em associação com a amiodarona: Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 3A4: Quando estes fármacos são co-administrados com a amiodarona, que é um inibidor do CYP3A4, a associação pode resultar em aumento das suas concentrações plasmáticas, que poderá levar a um possível aumento da sua toxicidade. Outros fármacos metabolizados pelo CYP3A4: Lidocaína, tacrolimus, sildenafil, midazolam, triazolam, dihidroergotamina, ergotamina. - Triazolam
Contraindicado

Atazanavir + Triazolam

Observações: O atazanavir é metabolizado no fígado pela CYP3A4. Inibe a CYP3A4.
Interacções: Consequentemente, o atazanavir com ritonavir estão contra-indicados com medicamentos que sejam substratos da CYP3A4 e tenham índice terapêutico estreito: astemizol, terfenadina, cisaprida, pimozida, quinidina, bepridilo, triazolam, midazolam administrado por via oral e alcaloides da cravagem do centeio, nomeadamente ergotamina e di-hidroergotamina. - Triazolam
Usar com precaução

Estiripentol + Triazolam

Observações: Não se encontra devidamente esclarecida a influência de outros medicamentos antiepilépticos na farmacocinética do estiripentol. Estudos in vitro sugeriram que o metabolismo de fase 1 do estiripentol é catalizado pela CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4 e possivelmente outras enzimas. É aconselhada precaução ao associar o estiripentol com outras substâncias que inibem ou induzem uma ou mais destas enzimas.
Interacções: Midazolam, triazolam, alprazolam: O aumento dos níveis plasmáticos de benzodizepina pode ocorrer, através de uma diminuição do metabolismo hepático, originando uma sedação excessiva. - Triazolam
Usar com precaução

Ivacaftor + Triazolam

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O ivacaftor é um substrato da CYP3A4 e da CYP3A5. É um inibidor fraco das CYP3A e da P-gp e um inibidor potencial da CYP2C9. O ivacaftor é um substrato sensível das CYP3A.
Interacções: Com base em estudos in vitro, o ivacaftor e o seu metabólito M1 têm o potencial de inibir as CYP3A e a P-gp. Utilizar com precaução e monitorizar quanto aos efeitos secundários relacionados com as benzodiazepinas durante a utilização concomitante com midazolam, alprazolam, diazepam ou triazolam. - Triazolam
Contraindicado

Triazolam + Itraconazol

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: É contra-indicada a co-administração de triazolam com cetoconazol, itraconazol e nefazodona. - Itraconazol
Contraindicado

Triazolam + Nefazodona

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: É contra-indicada a co-administração de triazolam com cetoconazol, itraconazol e nefazodona. - Nefazodona
Não recomendado/Evitar

Triazolam + Antifúngicos (Azol)

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Não é recomendada a co-administração de triazolam com outros antifúngicos do tipo azol. - Antifúngicos (Azol)
Usar com precaução

Triazolam + Cimetidina

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução e deve ter-se em consideração a hipótese de diminuir a dose, nos casos em que o triazolam é co-administrado com cimetidina ou antibióticos macrólidos, tais como a eritromicina, claritromicina e troleandomicina. - Cimetidina
Usar com precaução

Triazolam + Macrólidos

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução e deve ter-se em consideração a hipótese de diminuir a dose, nos casos em que o triazolam é co-administrado com cimetidina ou antibióticos macrólidos, tais como a eritromicina, claritromicina e troleandomicina. - Macrólidos
Usar com precaução

Triazolam + Eritromicina

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução e deve ter-se em consideração a hipótese de diminuir a dose, nos casos em que o triazolam é co-administrado com cimetidina ou antibióticos macrólidos, tais como a eritromicina, claritromicina e troleandomicina. - Eritromicina
Usar com precaução

Triazolam + Claritromicina

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução e deve ter-se em consideração a hipótese de diminuir a dose, nos casos em que o triazolam é co-administrado com cimetidina ou antibióticos macrólidos, tais como a eritromicina, claritromicina e troleandomicina. - Claritromicina
Usar com precaução

Triazolam + Troleandomicina

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução e deve ter-se em consideração a hipótese de diminuir a dose, nos casos em que o triazolam é co-administrado com cimetidina ou antibióticos macrólidos, tais como a eritromicina, claritromicina e troleandomicina. - Troleandomicina
Usar com precaução

Triazolam + Isoniazida

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução quando o triazolam é co-administrado com a isoniazida, fluvoxamina, sertralina, paroxetina, diltiazem e verapamilo. - Isoniazida
Usar com precaução

Triazolam + Fluvoxamina

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução quando o triazolam é co-administrado com a isoniazida, fluvoxamina, sertralina, paroxetina, diltiazem e verapamilo. - Fluvoxamina
Usar com precaução

Triazolam + Sertralina

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução quando o triazolam é co-administrado com a isoniazida, fluvoxamina, sertralina, paroxetina, diltiazem e verapamilo. - Sertralina
Usar com precaução

Triazolam + Paroxetina

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução quando o triazolam é co-administrado com a isoniazida, fluvoxamina, sertralina, paroxetina, diltiazem e verapamilo. - Paroxetina
Usar com precaução

Triazolam + Diltiazem

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução quando o triazolam é co-administrado com a isoniazida, fluvoxamina, sertralina, paroxetina, diltiazem e verapamilo. - Diltiazem
Usar com precaução

Triazolam + Verapamilo

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Recomenda-se precaução quando o triazolam é co-administrado com a isoniazida, fluvoxamina, sertralina, paroxetina, diltiazem e verapamilo. - Verapamilo
Usar com precaução

Triazolam + Contraceptivos orais

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: É recomendada precaução em caso de utilização concomitante do triazolam com Contraceptivos orais e imatinib, porque podem conduzir ao aumento dos efeitos clínicos do triazolam devido à inibição da isoenzima CYP3A4. Desta forma, recomenda-se precaução no caso de administração concomitante com triazolam. - Contraceptivos orais
Usar com precaução

Triazolam + Imatinib

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: É recomendada precaução em caso de utilização concomitante do triazolam com Contraceptivos orais e imatinib, porque podem conduzir ao aumento dos efeitos clínicos do triazolam devido à inibição da isoenzima CYP3A4. Desta forma, recomenda-se precaução no caso de administração concomitante com triazolam. - Imatinib
Usar com precaução

Triazolam + Carbamazepina

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: A rifampicina e a carbamazepina provocam indução da CYP3A4. Desta forma, o efeito do triazolam pode ser diminuído significativamente durante a terapêutica com rifampicina ou carbamazepina. Os doentes devem alterar para hipnóticos alternativos que sejam eliminados principalmente como glucoronidos. - Carbamazepina
Usar com precaução

Triazolam + Rifampicina (rifampina)

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: A rifampicina e a carbamazepina provocam indução da CYP3A4. Desta forma, o efeito do triazolam pode ser diminuído significativamente durante a terapêutica com rifampicina ou carbamazepina. Os doentes devem alterar para hipnóticos alternativos que sejam eliminados principalmente como glucoronidos. - Rifampicina (rifampina)
Contraindicado

Triazolam + Inibidores da Protease (IP)

Observações: Podem ocorrer interacções farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interacções possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: As interacções com os inibidores da protease do VIH (por exemplo ritonavir) e o triazolam são complexas e dependentes do tempo. Doses baixas de ritonavir a curto prazo resultaram num extenso compromisso da depuração do triazolam (menos de 4% dos valores de controlo), prolongando a semivida de eliminação e aumentando os efeitos clínicos. É contra-indicada a co-administração de triazolam com inibidores da protease do HIV. - Inibidores da Protease (IP)
Contraindicado

Triazolam + Ritonavir

Observações: Podem ocorrer interacções farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interacções possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: As interacções com os inibidores da protease do VIH (por exemplo ritonavir) e o triazolam são complexas e dependentes do tempo. Doses baixas de ritonavir a curto prazo resultaram num extenso compromisso da depuração do triazolam (menos de 4% dos valores de controlo), prolongando a semivida de eliminação e aumentando os efeitos clínicos. É contra-indicada a co-administração de triazolam com inibidores da protease do HIV. - Ritonavir
Contraindicado

Triazolam + Efavirenz

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: O efavirenz inibe o metabolismo oxidativo do triazolam e pode causar efeitos com potencial risco de vida, como sedação prolongada e depressão respiratória. Como precaução, o tratamento concomitante está, desta forma, contra-indicado. - Efavirenz
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Aprepitant

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Aprepitante: Pode ocorrer aumento dos efeitos clínicos em casos de utilização concomitante com o triazolam devido à inibição da enzima CYP3A4. Esta interacção pode requerer redução da dose de triazolam. - Aprepitant
Não recomendado/Evitar

Triazolam + Álcool

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: As benzodiazepinas produzem um efeito aditivo quando coadministradas com álcool ou com outros depressores do SNC. Não é recomendada a ingestão concomitante com álcool. - Álcool
Usar com precaução

Triazolam + Depressores do SNC

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: As benzodiazepinas produzem um efeito aditivo quando coadministradas com álcool ou com outros depressores do SNC. O triazolam deve ser utilizado com precaução quando combinado com depressores do SNC. - Depressores do SNC
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Sumo de toranja

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: Foi demonstrado o aumento da biodisponibilidade do triazolam quando tomado concomitantemente com sumo de toranja. - Sumo de toranja
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Narcóticos

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: O aumento do efeito depressivo central pode ocorrer em casos de utilização concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressores, analgésicos narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos. No caso de analgésicos narcóticos, o aumento da euforia pode também ocorrer levando a um aumento na dependência psíquica. - Narcóticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Neurolépticos

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: O aumento do efeito depressivo central pode ocorrer em casos de utilização concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressores, analgésicos narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos. - Neurolépticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Hipnóticos

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: O aumento do efeito depressivo central pode ocorrer em casos de utilização concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressores, analgésicos narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos. - Hipnóticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Benzodiazepinas

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: O aumento do efeito depressivo central pode ocorrer em casos de utilização concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressores, analgésicos narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos. - Benzodiazepinas
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Antidepressores

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: O aumento do efeito depressivo central pode ocorrer em casos de utilização concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressores, analgésicos narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos. - Antidepressores
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Antiepilépticos (AEs)

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: O aumento do efeito depressivo central pode ocorrer em casos de utilização concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressores, analgésicos narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos. - Antiepilépticos (AEs)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Anestésicos

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: O aumento do efeito depressivo central pode ocorrer em casos de utilização concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressores, analgésicos narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e Anti-histamínicos sedativos. - Anestésicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Triazolam + Anti-histamínicos

Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.
Interacções: O aumento do efeito depressivo central pode ocorrer em casos de utilização concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressores, analgésicos narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e Anti-histamínicos sedativos. - Anti-histamínicos
Não recomendado/Evitar

Etcorvinol + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Usando etclorvinol com qualquer um dos seguintes medicamentos normalmente não é recomendada, mas pode não ser necessária em alguns casos. Se ambos os medicamentos são prescritos em conjunto, o médico pode alterar a dose. - Adinazolam - Alfentanil - Alprazolam - Amobarbital - Anileridina - Aprobarbital - Brofaromina - Bromazepam - Brotizolam - Buprenorfina - Butabarbital - Butalbital - Carbinoxamina - Carisoprodol - Clorodiazepóxido - Clorzoxazona - Clobazam - Clonazepam - Clorazepato - Clorgilina - Codeína - Dantroleno - Diazepam - Estazolam - Fentanilo - Flunitrazepam - Flurazepam - Furazolidona - Halazepam - Hidrocodona - Hidromorfona - Iproniazida - Isocarboxazida - Cetazolam - Lazabemida - Levorfanol - Linezolida - lorazepam - lormetazepam - Meclizina - Medazepam - meperidina - mefenesina - meprobamato - metaxalone - metadona - Metocarbamol - Metoexital - Midazolam - Moclobemida - Morfina - Nialamida - Nitrazepam - Nordazepam - Oxazepam - Oxicodona - Oximorfona - Pargilina - Pentobarbital - Fenelzina - Fenobarbital - Prazepam - Primidona - Procarbazina - Propoxifeno - Quazepam - Rasagilina - Remifentanil - Secobarbital - Selegilina - Sufentanil - Suvorexanto - Tapentadol - Temazepam - Tiopental - Toloxatona - Tranilcipromina - Triazolam - Zolpidem - Triazolam
Sem efeito descrito

Terbinafina + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Outros estudos in vitro e clínicos sugerem que a terbinafina apresenta potencial negligenciável para inibir ou induzir a depuração de fármacos metabolizados por outro sistema enzimático do citocrómo P450 (por ex. ciclosporina, tolbutamina, terfenadina, triazolam, Contraceptivos orais). - Triazolam
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor + Triazolam

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Midazolam, triazolam: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estas benzodiazepinas não é recomendada. Lumacaftor/ivacaftor diminuirá as exposições de midazolam ou de triazolam, o que reduzirá a sua eficácia. - Triazolam
Sem significado Clínico

Rufinamida + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Enzimas do citocromo P450: A rufinamida é metabolizada por hidrólise, não sendo metabolizada em grau apreciável pelas enzimas do citocromo P450. Adicionalmente, a rufinamida não inibe a actividade das enzimas do citocromo P450. Desta forma, não é provável que ocorram interacções clinicamente significativas da rufinamida mediadas pela inibição do sistema do citocromo P450. Demonstrou-se que a rufinamida induz a enzima CYP3A4 do citocromo P450 podendo, desta forma, reduzir as concentrações plasmáticas de substâncias metabolizadas por esta enzima. O efeito é modesto a moderado. A actividade média da CYP3A4, tal como avaliada pela depuração do triazolam, aumentou 55% após 11 dias de tratamento com rufinamida 400 mg b.i.d. A exposição do triazolam foi reduzida em 36%. Doses mais elevadas de rufinamida podem resultar numa indução mais pronunciada. - Triazolam
Sem efeito descrito

Azitromicina + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Triazolam: Em 14 voluntários saudáveis, a co-administração de 500 mg de azitromicina no primeiro dia de tratamento e de 250 mg no segundo dia juntamente com 0,125 mg de triazolam no segundo dia, não teve um efeito significativo em qualquer das variáveis farmacocinéticas do triazolam, comparativamente à administração conjunta de triazolam com um placebo. - Triazolam
Contraindicado

Boceprevir + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Boceprevir, em associação com peginterferão alfa e ribavirina, é contra-indicado quando administrado concomitantemente com medicamentos cuja depuração depende do CYP3A4/5, e para os quais as concentrações plasmáticas elevadas estejam associadas a acontecimentos adversos graves e/ou potencialmente fatais, tais como a administração oral de midazolam e triazolam, bepridilo, pimozida, lumefantrina, halofantrina, inibidores da tirosinacinase, sinvastatina, lovastatina, quetiapina, alfuzosina, silodosina e derivados da ergotamina (dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina). - Triazolam
Usar com precaução

Cetoprofeno + Omeprazol + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Ligadas ao componente OMEPRAZOL: Combinações que podem ser administradas com precaução: Medicamentos metabolizados pelo citocromo P450: O Omeprazol é metabolizdo no fígado através do citocromo P450 (principalmente CYP 2C19, S-mefenitoína hidroxilase) e inibe enzimas da sub família CYP2C (CYP 2C19 e CYP 2C9) e pode retardar a eliminação de outras substâncias activas metabolizadas por estes enzimas. Isto foi observado para a fenitoína, varfarina e benzodiazepinas como o diazepam, triazolam e flurazepam. Recomenda-se a monitorização periódica dos doentes tratados com varfarina ou fenitoína, podendo ser necessário a redução da dose. Outras substâncias activas que podem ser afectadas são hexabarbital, citalopram, imipramina e clomipramina. O Omeprazol pode inibir o metabolismo hepático do disulfiram sendo possível a ocorrência de alguns casos de rigidez muscular. - Triazolam
Sem significado Clínico

Citalopram + Triazolam

Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.
Interacções: Influência do citalopram na farmacocinética de outros medicamentos: O citalopram e o desmetilcitalopram são inibidores negligenciáveis do CYP2C9, CYP2E1 e CYP3A4, e apenas inibidores fracos do CYP1A2, CYP2D6 e CYP2C19, em comparação com outros ISRSs estabelecidos como inibidores significativos. Assim, não foi observada nenhuma alteração ou apenas foram observadas alterações muito pequenas sem importância clínica quando o citalopram foi administrado com substratos do CYP1A2 (clozapina e teofilina), CYP2C9 (varfarina), CYP2C19 (imipramina e mefenitoina), CYP2D6 (esparteina, imipramina, amitriptilina, a risperidona) e CYP3A4 (varfarina, carbamazepina (e o seu metabólito epóxido da carbamazepina) e triazolam). - Triazolam
Não recomendado/Evitar

Claritromicina + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da Claritromicina em outros medicamentos: Sabe-se ou suspeita-se que os fármacos ou classes seguintes são metabolizados pela isoenzima CYP3A: Alprazolam, astemizol, carbamazepina, cilostazol, cisaprida, ciclosporina, disopiramida, alcaloides da cravagem do centeio, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, omeprazol, anticoagulantes orais (por ex. varfarina), pimozida, quinidina, rifabutina, sildenafil, sinvastatina, tacrolímus, terfenadina, triazolam e vimblastina. Fármacos com interacção por mecanismos semelhantes através de outras isoenzimas no sistema do citocromo P450 incluem a fenitoína, teofilina e valproato. Efeitos da Claritromicina em outros medicamentos: Triazolobenzodiazepinas (ex. alprazolam, midazolam, triazolam): Quando o midazolam foi co-administrado com comprimidos de claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), a AUC do midazolam aumentou 2,7 vezes após administração intravenosa de midazolam e 7 vezes após administração oral. A administração concomitante de midazolam por via oral com claritromicina deve ser evitada. Se o midazolam intravenoso for concomitantemente administrado com a claritromicina, o doente deverá ser monitorizado rigorosamente para permitir o ajuste posológico. As mesmas precauções também se devem aplicar a outras benzodiazepinas que são metabolizadas pela CYP3A, incluindo o triazolam e o alprazolam. Para as benzodiazepinas que não são metabolizadas pela CYP3A (temazepam, nitrazepam, lorazepam), é pouco provável que ocorra interacção clinicamente importante com a claritromicina. Têm ocorrido relatos pós-comercialização de interacções medicamentosas e efeitos ao nível do sistema nervoso central (SNC) (ex. sonolência e confusão) com o uso concomitante de claritromicina e triazolam. Sugere-se a monitorização do doente em relação ao aumento dos efeitos farmacológicos ao nível do SNC. - Triazolam
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Femprocumona + Triazolam

Observações: Femprocumona é metabolizado principalmente pelo CYP450 2C9 e isoenzimas 3A4 Medicamentos comumente prescritos podem potencializar ou antagonizar o efeito dos cumarínicos. Portanto, é importante a monitoração dos parâmetros da coagulação após o início ou retirada de outras drogas em pacientes em uso de anticoagulantes orais.
Interacções: Substâncias que podem intensificar o efeito dos anticoagulantes orais: Alopurinol, amiodarona, esteróides anabólicos, fibratos, dissulfiram, drogas anti-inflamatórias (salicilatos e alguns anti-inflamatórios não hormonais, incluindo inibidores da COX-2), tamoxifeno, drogas tireoideanas, antidepressivos tricíclicos, e alguns antimicrobianos (várias cefalosporinas, cloranfenicol, cloxacilina, sulfonamidas, derivados da eritromicina e derivados triazólicos e imidazólicos). - Triazolam
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Modafinil + Triazolam

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Adicionalmente, tem sido observada, em hepatócitos humanos, uma indução in vitro das actividades do CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4/5, as quais se ocorressem in vivo, poderiam diminuir os níveis sanguíneos dos fármacos metabolizados por estas enzimas, diminuindo assim possivelmente a sua eficácia terapêutica. Os resultados dos estudos de interacção clínica sugerem que os efeitos mais pronunciados poderão ser a nível dos substratos do CYP3A4/5 que sofrem uma eliminação pré-sistémica significativa, particularmente através das enzimas do CYP3A no tracto gastrointestinal. Exemplos incluem a ciclosporina, inibidores da HIV-protease, buspirona, triazolam, midazolam e a maioria dos bloqueadores dos canais de cálcio e das estatinas. Num caso relatado, observou-se uma redução de 50% na concentração de ciclosporina num doente medicado com ciclosporina no qual se iniciou um tratamento simultâneo com modafinil. - Triazolam
Contraindicado

Elvitegravir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir + Triazolam

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: A co-administração de Elvitegravir / Cobicistate / Emtricitabina / Tenofovir e alguns medicamentos que são metabolizados principalmente pelo CYP3A pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos, o qual está associado ao potencial para reacções graves e/ou potencialmente fatais como vasospasmo periférico ou isquemia (p.ex., di-hidroergotamina, ergotamina, ergometrina), miopatia, incluindo rabdomiólise (p.ex., sinvastatina, lovastatina), ou prolongamento ou aumento de sedação ou de depressão respiratória (p.ex., midazolam administrado por via oral ou triazolam). - Triazolam
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ranitidina + Triazolam

Observações: A ranitidina pode afectar a absorção, metabolismo ou a eliminação renal de outros medicamentos. A farmacocinética alterada do medicamento afectado, pode levar a um ajuste da dose do mesmo ou à descontinuação do tratamento.
Interacções: As interacções podem ocorrer devido a vários mecanismos tais como: Alteração do pH gástrico: A biodisponibilidade de certos medicamentos pode estar afectada. Isto pode resultar quer num aumento da absorção (ex. triazolam, midazolam, glipizida) ou de um decréscimo na absorção (ex. cetoconazol, atazanavir, delaviridina, gefitinib). Não existe nenhuma evidência de interacção entre a ranitidina e amoxicilina. Se os antiácidos ou elevadas doses (2 g) de sucralfato forem administrados em simultâneo com a ranitidina, a absorção deste último pode estar reduzida. A ranitidina deve ser tomada duas horas antes destes medicamentos. - Triazolam
Contraindicado

Atazanavir + Cobicistate + Triazolam

Observações: Ensaios de interações de fármacos não foram realizados para o Atazanavir / Cobicistate. Os mecanismos complexos ou não conhecidos de interações de fármacos opõem-se à extrapolação de interações medicamentosas com ritonavir a certas interações medicametosas com o cobicistate. As recomendações dadas mediante o uso concomitante de atazanavir e de outros medicamentos podem diferir consoante o atazanavir é potenciado com o ritonavir ou com o cobicistate. Em particular, o atazanavir potenciado com o cobicistate é mais sensível na indução da CYP3A. É também necessária precaução durante a primeira vez em que é efetuado o tratamento se for alternado o potenciador farmacológico do ritonavir para o cobicistate.
Interacções: Medicamentos que possam ser afectados pelo atazanavir/cobicistate: O atazanavir é um inibidor da CYP3A4 e UGT1A1. O atazanavir é um inibidor fraco a moderado da CYP2C8. Foi demonstrado in vivo que o atazanavir não potencia o seu próprio metabolismo, nem aumenta a biotransformação de alguns medicamentos metabolizados pela CYP3A4. O cobicistate é um forte inibidor baseado no mecanismo de inibição da CYP3A e um fraco inibidor da CYP2D6. O cobicistate inibe os transportadores da glicoproteína-p (gp-P), BCRP, MATE1, OATP1B1 e OATP1B3. Não é esperado que o cobicistate iniba a CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 ou CYP2C19. Não é esperado que o cobicistate induza a CYP3A4 ou a gp-P. Ao contrário do ritonavir, o cobicistate não é um indutor da CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou UGT1A1. Uso concomitante contra-indicado: A co-administração de medicamentos que são substratos da CYP3A e que possuem indices terapêuticos estreitos e para os quais concentrações plasmáticas elevadas estão associadas a acontecimentos graves e/ou fatais, são contra-indicados com o Atazanavir / Cobicistate. Estes medicamentos incluem a alfuzosina, amiodarona, astemizol, bepridilo, cisaprida, colquicina, dronedarona, derivados ergot (por exemplo, dihidroergotamina, ergometrina, ergotamina, metilergonovina), lovastatina, midazolam administrado por via oral, pimozida, quetiapina, quinidina, sinvastatina, sildenafil (quando utilizado para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar), avanafil, lidocaína sistémica, ticagrelor, terfenadina e triazolam. O aumendo das concentrações plasmáticas de medicamentos que são metabolizados pela CYP3A, CYP2C8, CYP2D6 e/ou UGT1A1 são esperados quando co-administrados com o Atazanavir / Cobicistate. A co-administração deste medicamento em doentes que estão a receber tratamento com medicamentos que são substratos dos transportadores da gp-P, BCRP, MATE1, OATP1B1 e OATP1B3 pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas dos medicamentos co-administrados. - Triazolam
Contraindicado

Darunavir + Triazolam

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: SEDATIVOS/HIPNÓTICOS: Midazolam (oral), Triazolam: A administração concomitante de Darunavir com midazolam oral ou triazolam é contra-indicada. - Triazolam
Contraindicado

Cobicistate + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: Os medicamentos que são extensivamente metabolizados pelo CYP3A e que apresentam um elevado metabolismo de primeira passagem parecem ser os mais suscetíveis a grandes aumentos da exposição quando co-administrados com cobicistate. A co-administração de Cobicistate é contra-indicada com medicamentos como a di-hidroergotamina, ergotamina, ergometrina, midazolam administrado por via oral, triazolam, amiodarona, quinidina, cisaprida, pimozida, alfuzosina, sinvastatina, lovastatina e sildenafil, que são altamente dependentes do CYP3A para a depuração e para os quais as elevadas concentrações plasmáticas estão associadas a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais. - Triazolam
Contraindicado

Darunavir + Cobicistate + Triazolam

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: Midazolam (oral), Triazolam: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes sedativos/hipnóticos (inibição do CYP3A) Se Darunavir / Cobicistate for administrado concomitantemente com midazolam por via parentérica, tal deve ser realizado numa unidade de cuidados intensivos ou em condições equivalentes, que assegurem monitorização clínica rigorosa e atenção médica apropriada em caso de depressão respiratória e/ou sedação prolongada. Deve-se considerar um ajuste da dose de midazolam, especialmente se for administrada mais do que uma dose única de midazolam. A administração concomitante de midazolam ou triazolam oral e Darunavir / Cobicistate é contra-indicada. - Triazolam
Contraindicado

Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir + Triazolam

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.
Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos SEDATIVOS / HIPNÓTICOS: Midazolam oral, Triazolam Mecanismo: inibição do CYP3A4 pelo ritonavir. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada. Se Midazolam parentérico for co-administrado com Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir, deve ser efetuada monitorização clínica rigorosa de depressão respiratória e/ou sedação prolongada e deve ser considerado o ajuste da dose. - Triazolam
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Armodafinil + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Ciclosporina, contraceptivos hormonais (p. Ex., Pílulas anticoncepcionais), midazolam ou triazolam porque a sua eficácia pode ser diminuída por armodafinil. - Triazolam
Sem significado Clínico

Netupitant + Palonossetrom + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Eritromicina e midazolam: A exposição à eritromicina e ao midazolam aumentou aproximadamente 1,3 e 2,4 vezes, respectivamente, quando cada um foi co-administrado com o netupitant. Estes efeitos não foram considerados clinicamente importantes. O perfil farmacocinético do netupitant não foi afectado pela administração concomitante de midazolam ou de eritromicina. Deve ter-se em consideração os efeitos potenciais do aumento das concentrações plasmáticas do midazolam ou de outras benzodiazepinas metabolizadas através do CYP3A4 (alprazolam, triazolam) ao coadministrarem-se estas substâncias activas com este medicamento. - Triazolam
Contraindicado

Lopinavir + Ritonavir + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Os medicamentos que estão especificamente contra-indicados, por se esperar interacção importante e potencial para acontecimentos adversos graves: Midazolam por via oral, triazolam: Concentrações plasmáticas aumentadas de midazolam por via oral e triazolam. Por conseguinte, aumentando o risco de sedação extrema e depressão respiratória causadas por estes medicamentos. Para precauções sobre a administração parentérica de midazolam. - Triazolam
Sem efeito descrito

Diltiazem + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: COMBINAÇÕES A TER EM CONTA: Benzodiazepinas (midazolam, triazolam): O diltiazem aumenta significativamente as concentrações plasmáticas de midazolam e triazolam e prolonga a respectiva semi-vida. Deve usar-se de um cuidado especial ao prescrever benzodiazepinas de acção curta metabolizadas pela via do CYP3A4 em doentes a tomar diltiazem. - Triazolam
Contraindicado

Efavirenz + Triazolam

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Contraindicações da utilização concomitante O efavirenz não pode ser administrado concomitantemente com terfenadina, astemizol, cisaprida, midazolam, triazolam, pimozida, bepridilo ou alcaloides da cravagem de centeio (por exemplo, ergotamina, di-hidroergotamina, ergonovina e metilergonovina) uma vez que a inibição dos respectivos metabolismos pode levar a acontecimentos graves, com risco de vida. - Triazolam
Contraindicado

Efavirenz + Emtricitabina + Tenofovir + Triazolam

Observações: As interações que foram identificadas com Efavirenz, Emtricitabina e Tenofovir individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes medicamentos só foram realizados em adultos.
Interacções: Contraindicações da utilização concomitante com Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir: Não pode ser administrado concomitantemente com terfenadina, astemizol, cisaprida, midazolam, triazolam, pimozida, bepridilo ou alcaloides da cravagem de centeio (por exemplo, ergotamina, di-hidroergotamina, ergonovina e metilergonovina), uma vez que a inibição dos respectivos metabolismos pode levar a acontecimentos graves, potencialmente fatais. - Triazolam
Contraindicado

Itraconazol + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do itraconazol no metabolismo de outros medicamentos: Itraconazol pode inibir o metabolismo dos medicamentos metabolizados pela família do citocromo 3A, o que pode conduzir a um aumento e/ou prolongamento dos seus efeitos, incluindo os seus efeitos secundários. Ao fazer medicação concomitante, a informação correspondente deve ser consultada para obter informações sobre a via metabólica. Após a interrupção do tratamento, as concentrações plasmáticas de itraconazol diminuem gradualmente, dependendo da dose e duração do tratamento. Isto deve ser tido em consideração quando o efeito inibitório de itraconazol em medicamentos co-administrados é considerado. Exemplos conhecidos são: Os seguintes medicamentos são contra-indicados com itraconazol: Terfenadina, astemizol, bepridil, mizolastina, cisapride, inibidores da CoA-HMG redutase, tais como sinvastatina, atorvastatina e lovastatina, midazolam oral, dofetilide, levacetilmetadol (levometadil), mizolastina, quinidina, pimozida, sertindole e triazolam. Estes medicamentos estão contra-indicados durante o tratamento com itraconazol, porque a co-administração pode resultar num aumento da concentração plasmática destes substratos, o que pode levar ao prolongamento do intervalo QT e a ocorrências raras de torsade de pointes. - Triazolam
Usar com precaução

Fluconazol + Triazolam

Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 coadministrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.
Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Benzodiazepinas (curta duração de ação), i.e midazolam, triazolam: Após a administração de midazolam por via oral a doentes medicados com fluconazol ocorreram aumentos significativos das concentrações de midazolam e dos efeitos psicomotores. A administração concomitante de fluconazol 200 mg e midazolam 7,5 mg por via oral aumentou a AUC e a semivida do midazolam em 3,7 e 2,2 vezes, respectivamente. 200 mg de fluconazol por dia concomitantemente com 0,25 mg de triazolam por via oral aumentaram a AUC e a semivida do triazolam em 4,4 e 2,3 vezes, respectivamente. Foram observados efeitos potenciadores e prolongados do triazolam em tratamento concomitante com o fluconazol. Se for necessária terapêutica concomitante de benzodiazepinas em doentes em tratamento com fluconazol, deve ser tida em consideração a diminuição da dosagem de benzodiazepinas e os doentes devem ser monitorizados apropriadamente. - Triazolam
Usar com precaução

Fosaprepitant + Triazolam

Observações: Quando administrado por via intravenosa o fosaprepitant é rapidamente convertido em aprepitant. As interações medicamentosas decorrentes da administração de intravenosa de fosaprepitant são passíveis de ocorrer com substâncias ativas que interagem com o aprepitant administrado por via oral. A informação seguinte resultou de dados obtidos com o aprepitant por via oral e de estudos realizados com fosaprepitant por via intravenosa co-administrados com dexametasona, midazolam ou diltiazem. O fosaprepitant 150 mg, em dose única, é um inibidor fraco do CYP3A4. O fosaprepitant não parece interagir com a glicoproteína-P transportadora, tal como demonstrado pela ausência de interacção entre o aprepitant por via oral com a digoxina. Antevê-se que, quando comparado com a administração de aprepitant oral, o fosaprepitant provoque indução menor ou não superior do CYP2C9, do CYP3A4 e da glucuronidação. Não há dados sobre os efeitos no CYP2C8 e CYP2C19.
Interacções: Efeito do aprepitant na farmacocinética de outras substâncias activas: Midazolam: O fosaprepitant 150 mg administrado numa dose única no Dia 1, aumentou a AUC0-∞ do midazolam em 77% no Dia 1 e não surtiu efeito no Dia 4, quando midazolam foi co-administrado em dose única de 2 mg por via oral nos Dias 1 e 4. Fosaprepitant 150 mg, em dose única no Dia 1, é um inibidor fraco do CYP3A4, não revelando evidência de indução nem de inibição do CYP3A4 no Dia 4. Os potenciais efeitos do aumento das concentrações plasmáticas de midazolam ou de outras benzodiazepinas metabolizadas através do CYP3A4 (alprazolam, triazolam) devem ser considerados quando estes agentes são co-administrados com Fosaprepitant. - Triazolam
Não recomendado/Evitar

Indinavir + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Indinavir com ou sem ritonavir não deve ser administrado concomitantemente com amiodarona, terfenadina, cisaprida, astemizol, quetiapina, alprazolam, triazolam, midazolam administrado por via oral, pimozida, derivados da ergotamina, sinvastatina ou lovastatina. - Triazolam
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Voriconazol + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Benzodiazepinas (ex. midazolam, triazolam, alprazolam) [substratos do CYP3A4] Apesar de não ter sido estudado clinicamente, é provável que o voriconazol aumente as concentrações plasmáticas das benzodiazepinas que são metabolizadas pelo CYP3A4 e leve a um prolongamento do efeito sedativo. Deve ser considerada a redução da dose das benzodiazepinas. - Triazolam
Contraindicado

Nelfinavir + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração é contra-indicada com os seguintes fármacos que são substrato do CYP3A4 e que têm janela terapêutica estreita: Terfenadina, astemizol, cisaprida, amiodarona, quinidina, derivados da ergotamina, pimozida, midazolam oral, triazolam, alfuzosina e sildenafil quando utilizados para tratar a hipertensão arterial pulmonar. Prevê-se que a co-administração de um IP com sildenafil aumente substancialmente a concentração deste e resulte num aumento dos acontecimentos adversos associados ao sildenafil, incluindo hipotensão, alterações da visão e priapismo. Para outros substratos do CYP3A4 pode ser necessário reduzir a dose ou considerar uma alternativa. A co-administração de nelfinavir com propionato de fluticasona pode aumentar as concentrações plasmáticas do propionato de fluticasona. Considerar alternativas que não sejam metabolizadas pelo CYP3A4, como a beclometasona. A utilização concomitante de trazodona e nelfinavir pode aumentar as concentrações plasmáticas da trazodona e deve ser considerada uma dose mais baixa de trazodona. A co-administração de nelfinavir com sinvastatina ou lovastatina pode resultar em aumentos significativos das concentrações plasmáticas de sinvastatina e lovastatina e é contra-indicada. Considerar alternativas que não sejam substractos do CYP3A4 como a pravastatina ou a fluvastatina. - Triazolam
Não recomendado/Evitar

Ribociclib + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias que podem ter as concentrações plasmáticas alteradas por Ribociclib: A administração concomitante de ribociclib na dose de 600 mg com os seguintes substratos da CYP3A4 deve ser evitada: alfuzosina, amiodarona, cisaprida, pimozida, quinidina, ergotamina, dihidroergotamina, quetiapina, lovastatina, sinvastatina, sildenafil, midazolam, triazolam. - Triazolam
Contraindicado

Ritonavir + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Sedativos/hipnóticos: Triazolam: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de triazolam, pelo que é contra-indicada. - Triazolam
Contraindicado

Saquinavir + Triazolam

Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.
Interacções: Benzodiazepinas: Triazolam (saquinavir/ritonavir) As concentrações de triazolam podem ser aumentadas quando co-administrado com saquinavir/ritonavir. contra-indicado em associação com saquinavir/ritonavir devido ao risco de causar sedação potencialmente prolongada ou aumentada e depressão respiratória. - Triazolam
Contraindicado

Telaprevir + Triazolam

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Contraindicações de utilização concomitante: Telaprevir não pode ser administrado concomitantemente com substâncias activas cuja eliminação seja predominantemente dependente do CYP3A e para as quais concentrações plasmáticas elevadas estão associadas a acontecimentos adversos graves e/ou que colocam a vida em risco, tais como arritmias cardíacas (i.e., amiodarona, astemizol, bepridil, cisaprida, pimozida, quinidina, terfenadina) ou vasoespasmo periférico ou isquémia (i.e. dihidroergotamina, ergonovina, ergotamina, metilergonovina) ou miopatia, incluindo rabdomiólise (i.e, lovastatina, sinvastatina, atorvastatina) ou sedação prolongada ou aumentada ou depressão respiratória (i.e. quetiapina e midazolam ou triazolam de administração oral) ou hipotensão ou arritmia cardíaca (i.e. alfuzosina e sildenafil para a hipertensão arterial pulmonar). BENZODIAZEPINAS: Triazolam administrado por via oral: A administração concomitante de midazolam oral ou triazolam oral com telaprevir é contra-indicada. - Triazolam
Usar com precaução

Telitromicina + Triazolam

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Benzodiazepinas: Quando o midazolam foi co-administrado com Telitromicina, a AUC do midazolam aumentou 2,2 vezes após administração intravenosa e 6,1 vezes após administração oral. A semivida do midazolam aumentou cerca de 2,5 vezes. Deve ser evitada a administração oral do midazolam concomitantemente com o Telitromicina. A dose intravenosa de midazolam deve ser ajustada conforme necessário e a monitorização do doente deverá ser considerada. Devem ser aplicadas as mesmas precauções a outras benzodiazepinas que são metabolizadas pelo CYP3A4, (especialmente o triazolam mas também em menor grau o alprazolam). Para as benzodiazepinas que não são metabolizadas pelo CYP3A4 (temazepan, nitrazepam, lorazepam) é improvável uma interacção com o Telitromicina. - Triazolam
Contraindicado

Tipranavir + Triazolam

Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.
Interacções: SEDATIVOS/HIPNÓTICOS: Triazolam Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações do triazolam. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e triazolam está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco. - Triazolam
Usar com precaução

Fluvoxamina + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A4: Os níveis plasmáticos de benzodiazepinas metabolizadas por via oxidativa (tais como triazolam, midazolam, alprazolam e diazepam) é provável que aumentem quando administrados concomitantemente com fluvoxamina. A dosagem destas benzodiazepinas deve ser reduzida durante a administração concomitante com fluvoxamina. - Triazolam
Contraindicado

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida + Triazolam

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: SEDATIVOS/HIPNÓTICOS Midazolam(oral) Triazolam Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COB aumente as concentrações plasmáticas destes sedativos/hipnóticos. (inibição do CYP3A) A administração concomitante de midazolam ou triazolam oral e este medicamento é contra-indicada. - Triazolam
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fosnetupitant + Palonossetrom + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Eritromicina e midazolam A exposição à eritromicina e ao midazolam aumentou aproximadamente 1,3 e 2,4 vezes, respectivamente, quando cada um foi co-administrado com o netupitant administrado por via oral. Estes efeitos não foram considerados clinicamente importantes. O perfil farmacocinético do netupitant não foi afectado pela administração concomitante de midazolam ou de eritromicina. Deve ter-se em consideração os efeitos potenciais do aumento das concentrações plasmáticas do midazolam ou de outras benzodiazepinas metabolizadas através do CYP3A4 (alprazolam, triazolam) ao coadministrarem-se estas substâncias activas com a associação de netupitant e cloridrato de palonossetrom. - Triazolam
Não recomendado/Evitar

Duvelisib + Triazolam

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do duvelisib na farmacocinética de outros medicamentos Substratos do CYP3A4 A co-administração de doses múltiplas de 25 mg de duvelisib BID durante 5 dias com uma dose única oral de 2 mg de midazolam, um substrato sensível do CYP3A4, em adultos saudáveis (N = 14), aumentou a AUC do midazolam em 4,3 vezes e a Cmáx em 2,2 vezes. Simulações PBPK em doentes oncológicos em condições de estado estacionário mostraram que a Cmáx e a AUC do midazolam aumentariam aproximadamente 2,5 vezes e ≥5 vezes, respectivamente. Deve evitar-se a co-administração de midazolam com duvelisib. O duvelisib e o seu principal metabolito, o IPI-656, são inibidores potentes do CYP3A4. Deve considerar-se a redução da dose do substrato do CYP3A4 quando co-administrado com duvelisib, especialmente para medicamentos com índice terapêutico estreito. Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais de toxicidades do substrato sensível do CYP3A co-administrado. Os exemplos de substratos sensíveis incluem: alfentanilo, avanafil, buspirona, conivaptano, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam, vardenafil, budesonida, dasatinib, dronedarona, eletriptano, eplerenona, felodipina, indinavir, lurasidona, maraviroc, quetiapina, sildenafil, ticagrelor, tolvaptano. Os exemplos de substratos moderadamente sensíveis incluem: alprazolam, aprepitant, atorvastatina, colquicina, eliglustato, pimozida, rilpivirina, rivaroxabano, tadalafil. - Triazolam
Não recomendado/Evitar

Selpercatinib + Triazolam

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de selpercatinib na farmacocinética de outros medicamentos (aumento da concentração plasmática) Substratos sensíveis ao CYP3A4 Selpercatinib aumentou a Cmax e a AUC de midazolam (um substrato do CYP3A4) em aproximadamente 39% e 54%, respectivamente. Deve, por isso, evitar-se a utilização concomitante de substratos sensíveis ao CYP3A4, (como, por exemplo, alfentanil, avanafil, buspirona, conivaptan, darifenacina, darunavir, ebastina, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, nisoldipina, saquinavir, sinvastatina, tipranavir, triazolam, vardenafil). - Triazolam
Não recomendado/Evitar

Tucatinib + Triazolam

Observações: O tucatinib é metabolizado principalmente pela CYP2C8. O tucatinib é um inactivador baseado no metabolismo da CYP3A e inibe os transportadores renais da metformina e da creatinina. O tucatinib é um substrato da gp-P.
Interacções: Efeitos do tucatinib noutros medicamentos Substratos da CYP3A O tucatinib é um inibidor potente da CYP3A. Um estudo clínico de interacção medicamentosa constatou que a co-administração de tucatinib com midazolam (um substrato sensível da CYP3A) resultou num aumento das concentrações do midazolam (3,0 vezes para a Cmax [IC 90%: 2,6; 3,4] e de 5,7 vezes para a AUC [IC 90%: 5,0; 6,5]). A co-administração de tucatinib com substratos sensíveis da CYP3A, tais como alfentanilo, avanafil, buspirona, darifenacina, darunavir, ebastina, everolímus, ibrutinib, lomitapida, lovastatina, midazolam, naloxegol, saquinavir, simvastatina, sirolímus, tacrolímus, tipranavir, triazolam e vardenafil pode aumentar as suas exposições sistémicas, o que poderá aumentar a toxicidade associada ao substrato da CYP3A. A utilização concomitante de tucatinib com substratos da CYP3A, quando mínimas da concentração podem levar a toxicidades graves ou potencialmente fatais, deve ser evitada. Se a utilização concomitante for inevitável, a dosagem do substrato da CYP3A dever ser reduzida, de acordo com o RCM do medicamento concomitante. - Triazolam
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Triazolam
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021