Didrogesterona
O que é
A Didrogesterona é uma hormona progestacional sintética sem propriedades androgénicas ou estrogénicos.
Ao contrário de muitos outros compostos progestacionais, a Didrogesterona não produz nenhum aumento da temperatura e não inibe a ovulação.
Ao contrário de muitos outros compostos progestacionais, a Didrogesterona não produz nenhum aumento da temperatura e não inibe a ovulação.
Usos comuns
A Didrogesterona é usada para tratar a duração irregular de ciclos e ocorrência irregular e duração dos períodos causadas por deficiência de progesterona.
Também é usada para prevenir o aborto natural em Pacientes que têm uma história de abortos habituais.
Também é usada para prevenir o aborto natural em Pacientes que têm uma história de abortos habituais.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Tratamento da amenorreia, síndrome pré-menstrual, endometriose e em hemorragias funcionais.
Classificação CFT
8.5.1.3 : Progestagénios
Mecanismo de ação
A Didrogesterona é um progestagénio que actua regulando o crescimento saudável e na queda normal da parede do útero, agindo sobre os receptores de progesterona no útero.
Posologia orientativa
Via oral: Na amenorreia: 10 mg, 2 vezes/dia do 11º ao 25º dia do ciclo menstrual após estrogenoterapia.
Na síndrome pré-menstrual: 10 mg, 2 vezes/dia do 12º ao 26º do ciclo.
Na endometriose: 10 mg, 2 a 3 vezes/dia do 5º ao 25º dia do ciclo.
Em situação de ameaça de aborto: 40 mg cada 8 horas até 1 semana depois do desaparecimento dos sintomas.
Na síndrome pré-menstrual: 10 mg, 2 vezes/dia do 12º ao 26º do ciclo.
Na endometriose: 10 mg, 2 a 3 vezes/dia do 5º ao 25º dia do ciclo.
Em situação de ameaça de aborto: 40 mg cada 8 horas até 1 semana depois do desaparecimento dos sintomas.
Administração
Via oral.
Contraindicações
As mesmas da progesterona.
Diabetes, enxaqueca, epilepsia, hipertensão e doença cardíaca.
Deve evitar-se nas alterações hepáticas, renais e no aleitamento.
Está contra-indicada nas hemorragias vaginais não diagnosticadas e na porfiria hepática.
Diabetes, enxaqueca, epilepsia, hipertensão e doença cardíaca.
Deve evitar-se nas alterações hepáticas, renais e no aleitamento.
Está contra-indicada nas hemorragias vaginais não diagnosticadas e na porfiria hepática.
Efeitos indesejáveis/adversos
As mesmas da progesterona.
Para além das descritas, ainda se pode verificar acne, urticária, alterações do peso, depressão, insónia e alopécia.
Para além das descritas, ainda se pode verificar acne, urticária, alterações do peso, depressão, insónia e alopécia.
Advertências
Gravidez:Pode existir um risco aumentado de hipospadia (um defeito de nascimento no pénis, que envolve o orifício urinário) em crianças cujas mães tomaram certos progestagénios.
Aleitamento:A didrogesterona nao deve ser usada durante a amamentação.
Insuf. Hepática:Ver Contraceptivos orais.
Condução:Os efeitos da didrogesterona sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são reduzidos. Raramente, a didrogesterona pode causar sonolência moderada e/ou tonturas, especialmente nas primeiras horas após a administração. Como tal, deve ter-se -se precaução quando se conduzir ou utilizar máquinas.
Precauções gerais
Não tome Didrogesterona se:
– Tem hipersensibilidade conhecida à Didrogesterona ou a qualquer outro componente deste medicamento;
– Tem, ou poderá ter, um tumor que piorou devido à progesterona, tal como um tumor do cérebro chamado 'meningioma'
– Tem hemorragia por via vaginal de causa desconhecida;
– Tem alterações graves da função hepática; tumores hepáticos (anteriores ou actuais); síndrome de Dubin-Johnson; síndrome de Rotor; icterícia;
– Tem perturbações raras susceptíveis de serem influenciadas por hormonas sexuais (estrogénio-progestativas) e que se manifestam ou se agravam durante a gravidez ou quando se administram essas hormonas; prurido intenso, icterícia obstrutiva, herpes gestacional, porfiria e otosclerose.
Não tome o medicamento se alguma destas situações se aplicar a si. Se não tem a certeza, fale com o médico ou Farmacêutico antes de tomar Didrogesterona.
– Tem hipersensibilidade conhecida à Didrogesterona ou a qualquer outro componente deste medicamento;
– Tem, ou poderá ter, um tumor que piorou devido à progesterona, tal como um tumor do cérebro chamado 'meningioma'
– Tem hemorragia por via vaginal de causa desconhecida;
– Tem alterações graves da função hepática; tumores hepáticos (anteriores ou actuais); síndrome de Dubin-Johnson; síndrome de Rotor; icterícia;
– Tem perturbações raras susceptíveis de serem influenciadas por hormonas sexuais (estrogénio-progestativas) e que se manifestam ou se agravam durante a gravidez ou quando se administram essas hormonas; prurido intenso, icterícia obstrutiva, herpes gestacional, porfiria e otosclerose.
Não tome o medicamento se alguma destas situações se aplicar a si. Se não tem a certeza, fale com o médico ou Farmacêutico antes de tomar Didrogesterona.
Cuidados com a dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de Intoxicações.
Terapêutica interrompida
– Tome o comprimido esquecido assim que se lembrar. Contudo, se passaram mais de 12 horas desde a hora em que o deveria ter tomado, não tome este comprimido e tome o próximo à hora habitual.
– Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
– Pode ocorrer alguma hemorragia e ligeiras perdas de sangue se se esquecer de tomar uma dose.
– Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
– Pode ocorrer alguma hemorragia e ligeiras perdas de sangue se se esquecer de tomar uma dose.
Cuidados no armazenamento
Não tome este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Didrogesterona + Anticonvulsivantes
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Anticonvulsivantes
Didrogesterona + Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Fenitoína
Didrogesterona + Fenobarbital
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Fenobarbital
Didrogesterona + Carbamazepina
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Carbamazepina
Didrogesterona + Rifampicina (rifampina)
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Rifampicina (rifampina)
Didrogesterona + Nevirapina
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Nevirapina
Didrogesterona + Efavirenz
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Efavirenz
Didrogesterona + Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Didrogesterona + Valeriana (raíz)
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Valeriana (raíz)
Didrogesterona + Ginkgo biloba
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Ginkgo biloba
Didrogesterona + Produtos/Medicamentos à base de plantas (Fitoterapêuticos)
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Produtos/Medicamentos à base de plantas (Fitoterapêuticos)
Didrogesterona + Nelfinavir
Observações: n.d.Interacções: Apesar de serem conhecidos como inibidores potentes das enzimas do citocromo, o ritonavir e o nelfinavir têm, por contraste, propriedades indutoras quando administrados concomitantemente com hormonas esteróides. Clinicamente, o aumento do metabolismo da didrogesterona poderá causar uma diminuição do efeito. - Nelfinavir
Didrogesterona + Ritonavir
Observações: n.d.Interacções: Apesar de serem conhecidos como inibidores potentes das enzimas do citocromo, o ritonavir e o nelfinavir têm, por contraste, propriedades indutoras quando administrados concomitantemente com hormonas esteróides. Clinicamente, o aumento do metabolismo da didrogesterona poderá causar uma diminuição do efeito. - Ritonavir
Didrogesterona + Estrogénios
Observações: n.d.Interacções: Estudos in vitro mostraram que a didrogesterona e DHD, nas concentrações clínicas relevantes, não inibem ou induzem as enzima do CYP metabolizadoras de fármacos. Quando se administra a didrogesterona em combinação com um estrogénio, o tratamento deve ser interrompido no caso de se observarem valores anormais da função hepática ou valores alterados da hemocoagulação, ou no caso de se verificar uma elevação marcada da pressão sanguínea. - Estrogénios
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Maio de 2023