Bevacizumab

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Bevacizumab é um anticorpo monoclonal recombinante humanizado IgG1 que liga-se e inibe a actividade biológica do factor de crescimento endotelial vascular humano (VEGF).

Bevacizumab contém regiões de estrutura humana e as regiões determinantes de complementaridade de um anticorpo de murino, que liga-se ao VEGF.

Bevacizumab é produzido num sistema de expressão de células de mamífero de ovário de hamster chinês, num meio nutriente contendo o antibiótico gentamicina e tem um peso molecular de cerca de 149 quilodaltons.
Usos comuns
Em combinação com quimioterapia IV 5 baseada-fluorouracil como primeira ou segunda linha de tratamento de carcinoma metastático do cólon ou recto, em combinação com carboplatina e paclitaxel como tratamento de primeira linha de irressecável, localmente avançado, recorrente ou metastático; no cancro do pulmão de pequenas células não escamosas como terapia de agente único para o glioblastoma com doença progressiva após terapia anterior; em combinação com o interferão alfa para o tratamento de carcinoma de células renais metastático.
Tipo
Biotecnologia.
Indicações
Como parte da terapia de combinação para o cancro colorectal metastático e o cancro de mama metastático HER2-negativo.
Classificação CFT

16.3 : IMUNOMODULADORES

Mecanismo de ação
O bevacizumab liga-se ao factor de crescimento do endotélio vascular (VEGF), o principal factor envolvido na vasculogénese e na angiogénese, inibindo desta forma a ligação do VEGF aos seus receptores, Flt-1 (VEGFR-1) e KDR (VEGFR-2), na superfície das células endoteliais.
A neutralização da actividade biológica do VEGF regride a vascularização tumoral, normaliza a vasculatura remanescente do tumor e inibe a formação de novos vasos, inibindo assim o crescimento tumoral.
Posologia orientativa
Glioblastoma
Adultos:
Infusão IV de 10 mg / kg a cada 14 dias.

Carcinoma metastizado do cólon ou do reto
Adultos:
Infusão IV de 5 ou 10 mg / kg a cada 14 dias, em combinação com quimioterapia IV à base de 5-fluorouracilo.

A dosagem recomendada é de 5 mg / kg a cada 14 dias, quando administrados com irinotecan/5-fluorouracil/leucovorin, e 10 mg / kg a cada 14 dias, quando administrados com 5-fluorouracil/leucovorina/oxaliplatina (FOLFOX4).

Carcinoma de células renais metastático
Adultos:
Infusão IV de 10 mg / kg a cada 14 dias, em combinação com interferão alfa.

Cancro de pulmão de pequenas células não escamosass
Adultos:
Infusão IV de 15 mg / kg a cada 21 dias em combinação com carboplatina e paclitaxel.
Administração
Via intravenosa.
Contraindicações
Não usar solução Bevacizumab se:
– é alérgico ao Bevacizumab;
– tem uma ruptura ou perfuração no estômago ou intestinos;
– tem uma ferida (incluindo ferida cirúrgica) que não tenha curado ou se tenha aberto;
– teve uma cirurgia nos últimos 28 dias;
– tem hemorragia grave ou que tenha recentemente cuspido sangue;
– está a tomar Sunitinib.
Efeitos indesejáveis/adversos
Os efeitos secundários abaixo descritos foram observados quando Bevacizumab foi administrado juntamente com quimioterapia.

Isto não significa necessariamente que estes efeitos secundários tenham sido causados unicamente pelo Bevacizumab.

Se tiver uma reacção alérgica, informe de imediato o médico ou um elemento da equipa médica.

Os sinais podem incluir: dificuldade em respirar ou dor no peito.

Poderá também ter vermelhidão ou rubor da pele ou erupção cutânea, arrepios e calafrios, mau estar (náuseas) ou má disposição (vómitos).

Deve procurar ajuda imediatamente se tiver algum dos efeitos secundários abaixo descritos.

Efeitos secundários graves, que podem ser muito frequentes (afectam mais de 1 utilizador em cada 10), incluem:
- tensão arterial elevada,
- sensação de adormecimento ou formigueiro das mãos ou pés,
- diminuição do número de células sanguíneas, incluindo glóbulos brancos, que ajudam a combater infecções (pode ser acompanhado de febre), e células que ajudam na coagulação do sangue,
- sentir-se fraco ou sem energia,
- cansaço,
- diarreia, náusea, vómito e dor abdominal.

Efeitos secundários graves, que podem ser frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100),incluem:
- perfuração intestinal,
- hemorragia, incluindo hemorragia dos pulmões em doentes com cancro do pulmão de células não pequenas,
- bloqueio de artérias por um coágulo sanguíneo,
- bloqueio das veias por um coágulo sanguíneo,
- bloqueio dos vasos sanguíneos dos pulmões por um coágulo sanguíneo,
- bloqueio das veias das pernas por um coágulo sanguíneo,
- insuficiência cardíaca,
- problemas de cicatrização de feridas após cirurgia,
- vermelhidão, descamação, sensibilidade ao toque, dor ou formação de bolhas nos dedos ou pés,
- diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue,
- falta de energia,
- afecções intestinais e do estômago,
- dor muscular e nas articulações, fraqueza muscular,
- boca seca associada a sede e/ou diminuição do volume ou escurecimento da urina,
- inflamação do revestimento húmido interior da boca e do intestino, pulmões e passagens de ar, tratos reprodutor e urinário,
- feridas na boca e no tubo da boca até ao estômago, que poderão ser dolorosas e causar dificuldade em engolir,
- dor, incluindo dor de cabeça, dor de costas e dor na pélvis e região anal,
- acumulação localizada de pus,
- infecção, em particular infecção no sangue ou na bexiga,
- redução da circulação de sangue no cérebro ou acidente vascular cerebral,
- sonolência,
- hemorragia nasal,
- aumento do ritmo cardíaco (pulso),
- obstrução no intestino,
- resultados anormais no teste da urina (proteínas na urina),
- dificuldades respiratórias ou baixos níveis de oxigénio no sangue,
- infecções da pele ou camadas mais profundas debaixo da pele,
- fístula: uma ligação anormal, em forma de tubo, entre órgãos internos e a pele ou outros tecidos que não estão normalmente ligados, incluindo ligações entre a vagina e o intestino em doentes com cancro do colo do útero.

Efeitos secundários graves de frequência desconhecida (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis) incluem:
- infecções graves da pele ou em camadas profundas debaixo da pele, especialmente se tinha perfurações na parede do intestino ou problemas de cicatrização de feridas,
- reacções alérgicas (os sinais podem incluir dificuldade em respirar, vermelhidão da face, erupção da pele, tensão arterial baixa ou tensão arterial elevada, baixo oxigénio no seu sangue, dor no peito, ou náusea/vómitos),
- um efeito negativo na capacidade das mulheres em ter filhos,
- uma condição no cérebro com sintomas que incluem convulsões (ataques), dor de cabeça, confusão e alterações na visão (Síndrome de Encefalopatia Posterior Reversível ou SEPR),
- sintomas que sugerem alterações na função normal do cérebro (dores de cabeça, alterações da visão, confusão, ou convulsões) e tensão arterial elevada,
- uma dilatação ou enfraquecimento da parede de um vaso sanguíneo ou uma rotura da parede de um vaso sanguíneo (aneurismas e dissecções das artérias).
- bloqueio de vasos sanguíneos muito pequenos no rim,
- tensão arterial anormalmente elevada nos vasos sanguíneos dos pulmões que faz com que o lado direito do coração trabalhe mais do que o normal,
- uma perfuração na parede de cartilagem que separa as narinas,
- uma perfuração no estômago ou nos intestinos,
- uma ferida aberta ou perfuração no revestimento do estômago ou intestino delgado (os sinais podem incluir dor abdominal, sensação de enfartamento, fezes negras cor de alcatrão ou sangue nas fezes ou sangue no seu vómito),
- hemorragia na parte inferior do intestino grosso,
- lesões nas gengivas com exposição do osso da mandíbula que não cicatrizam e podem estar associadas a dor e inflamação do tecido circundante,
- perfuração na vesícula biliar (os sintomas e sinais podem incluir dor abdominal, febre, e náusea/vómitos).

Deve procurar ajuda logo que possível se tiver algum dos efeitos secundários abaixo descritos.

Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 utilizador em cada 10), que não foram graves incluem:
- obstipação,
- perda do apetite,
- febre,
- problemas nos olhos (incluindo aumento da produção de lágrimas),
- distúrbios na fala,
- alteração do paladar,
- corrimento nasal,
- pele seca, descamação e inflamação da pele, alteração da cor da pele,
- perda de peso,
- hemorragias nasais.

Efeitos secundários frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100), que não foram graves incluem:•alterações da voz e rouquidão.

Doentes com mais de 65 anos têm um risco aumentado de sofrerem dos seguintes efeitos secundários:
- coágulos sanguíneos nas artérias, que podem levar a um AVC (acidente vascular cerebral) ou a um enfarte do miocárdio (ataque cardíaco),
- diminuição no número de glóbulos brancos no sangue e de células que ajudam na coagulação do sangue,
- diarreia,
- enjoo,
- dor de cabeça,
- fadiga,
- tensão arterial elevada.

Bevacizumab pode ainda causar alterações nas análises pedidas pelo médico.
Estas incluem a diminuição do número de glóbulos brancos, em particular de neutrófilos (um tipo de glóbulo branco que ajuda na proteção contra infecções) no sangue; presença de proteínas na urina; diminuição dos níveis de potássio, sódio ou fósforo (um mineral) no sangue; aumento do nível de açúcar no sangue; aumento do nível de fosfatase alcalina (uma enzima) no sangue; aumento da creatinina sérica (uma proteína medida por um teste de sangue para ver se os seus rins estão a funcionar); e diminuição do nível da hemoglobina (presente nos glóbulos vermelhos, que transportam oxigénio), que pode ser grave.

Dor na boca, dentes e/ou maxilar, inchaço ou feridas no interior da boca, adormecimento ou sensação de peso no maxilar ou desprendimento de um dente.
Estes podem ser sinais e sintomas de lesão no osso do maxilar (osteonecrose).
Se apresentar qualquer um deles informe imediatamente o médico e o dentista.

Mulheres pré-menopausicas (mulheres que têm ciclo menstrual) podem notar que a menstruação se torna irregular ou que têm faltas, e podem ter problemas de fertilidade.
Se está a considerar ter filhos deverá discuti-lo com o médico antes do início do tratamento.

Bevacizumab tem sido desenvolvido e produzido para tratar o cancro através de injecção na corrente sanguínea.
Não foi desenvolvido nem produzido para ser injectado no olho.
Como tal, não está autorizado para ser utilizado deste modo.

Quando Bevacizumab é injectado diretamente no olho (utilização não aprovada), podem ocorrer os seguintes efeitos secundários:
- infecção ou inflamação do globo ocular,
- Vermelhidão do olho, pequenas partículas ou manchas na sua visão (moscas volantes), dor no olho,
- Ver raios de luz com moscas volantes, progredindo para alguma perda da sua visão,
- Pressão ocular aumentada,
- Hemorragia no olho.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Não pode usar este medicamento se estiver grávida.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Não pode amamentar o seu filho durante o tratamento com Bevacizumab e durante pelo menos 6 meses após a última dose de Bevacizumab, uma vez que este pode interferir com o crescimento e desenvolvimento do seu bebé.
Condução
Condução:
Condução:Bevacizumab não mostrou reduzir os efeitos na sua capacidade de conduzir ou utilizar quaisquer ferramentas ou máquinas. No entanto, foram notificados sonolência e desmaios com o uso de Bevacizumab. Se teve sintomas que afectam a sua visão ou de concentração, ou a sua capacidade de reagir, não conduza ou utilize máquinas até que os sintomas desapareçam.
Precauções gerais
Fale com o médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de utilizar Bevacizumab

É possível que Bevacizumab aumente o risco de desenvolvimento de orifícios na parede do intestino.

Se tiver doenças que causem inflamação no interior do abdómen (ex. diverticulite, úlceras no estômago, colite associada à quimioterapia), fale com o médico sobre o assunto.

Bevacizumab pode aumentar o risco de desenvolvimento de uma ligação anormal ou passagem entre dois órgãos ou vasos.
O risco de desenvolvimento de ligações entre a vagina e quaisquer partes do intestino pode aumentar caso tenha cancro do colo do útero com doença persistente, recorrente ou metastizada.

Este medicamento pode aumentar o risco de hemorragia ou aumentar o risco de problemas com a cicatrização após cirurgia.
Se vai ser submetido a uma operação cirúrgica, se tiver sido submetido a uma grande intervenção cirúrgica nos 28 dias anteriores ou se tiver uma ferida cirúrgica não cicatrizada, não deve ser tratado com este medicamento.

Bevacizumab pode aumentar o risco de desenvolvimento de infecções graves da pele ou em camadas profundas debaixo da pele, especialmente se teve perfurações na parede do intestino ou problemas com a cicatrização de feridas.

Bevacizumab pode aumentar a incidência de tensão arterial elevada.
Se tem tensão arterial elevada que não é controlada com anti-hipertensores, por favor contacte o médico dado que é importante certificar que a sua tensão arterial está controlada antes de iniciar o tratamento com Bevacizumab.•Se tiver ou tiver tido um aneurisma (dilatação ou enfraquecimento da parede de um vaso sanguíneo) ou uma rotura na parede de um vaso sanguíneo.

Este medicamento aumenta o risco de ter proteínas na sua urina, em especial se já tem tensão arterial elevada.

O risco de desenvolver coágulos sanguíneos nas suas artérias (um tipo de vaso sanguíneo) pode aumentar se tem mais de 65 anos de idade, se tem diabetes, ou se teve uma situação prévia de coágulos sanguíneos nas suas artérias.
Por favor fale com o médico dado que os coágulos sanguíneos podem resultar em enfarte do miocárdio (ataque cardíaco) e acidente vascular cerebral.

Bevacizumab pode também aumentar o risco de desenvolver coágulos sanguíneos nas suas veias (um tipo de vaso sanguíneo).

Este medicamento pode causar hemorragia, especialmente hemorragia relacionada com o tumor.
Por favor consulte o médico se tiver, ou alguém da sua família tiver tendência para ter problemas de hemorragias ou se, por qualquer razão, estiver a tomar medicamentos que tornam o sangue menos espesso.

É possível que Bevacizumab cause hemorragia dentro ou à volta do seu cérebro.
Por favor discuta o assunto com o médico se tiver cancro metastizado que afecte o seu cérebro.

É possível que Bevacizumab aumente o risco de hemorragia nos seus pulmões, incluindo tosse ou expetoração com sangue.
Por favor discuta o assunto com o médico se tiver notado esta situação antes.

Bevacizumab pode aumentar o risco de desenvolvimento de problemas de coração.
É importante que o médico saiba se foi alguma vez submetido a tratamento com antraciclinas (por exemplo doxorrubicina, um tipo específico de quimioterapia utilizada para o tratamento de alguns cancros) ou foi submetido a radioterapia no tórax ou se tem alguma doença de coração.

Este medicamento pode causar infecções e uma diminuição do número de neutrófilos (um tipo de célula sanguínea importante na sua proteção contra bactérias).

É possível que Bevacizumab possa causar reacções de hipersensibilidade e/ou à perfusão (reacções relacionadas com a injecção do medicamento).
Por favor informe o médico, farmacêutico ou enfermeiro se tiver tido problemas após injecções, tais como tonturas/sensação de desmaio, falta de ar, inchaço (edema) ou erupção da pele.

Foi associado ao tratamento com Bevacizumab um efeito secundário neurológico raro denominado síndrome de encefalopatia posterior reversível (SEPR).
Se tiver dor de cabeça, alterações na visão, confusão ou convulsão, com ou sem aumento da tensão arterial, por favor contacte o médico.
Não deixe de informar o médico, mesmo que algum dos problemas descritos acima tenha ocorrido no passado.

Antes de ser tratado com Bevacizumab ou enquanto estiver a ser tratado com Bevacizumab:
- se tiver ou tiver tido dor na boca, dentes e/ou maxilar, inchaço ou feridas no interior da boca, adormecimento ou sensação de peso no maxilar ou desprendimento de um dente, informe o médico e o dentista imediatamente.
- se precisar de ser submetido a um tratamento dentário invasivo ou cirurgia dentária, informe o dentista de que está a ser tratado com Bevacizumab, particularmente quando está também a receber ou se recebeu uma injecção de bifosfonato no seu sangue.
Poderá ser aconselhado a fazer uma consulta de revisão do estado dentário antes de iniciar o tratamento com Bevacizumab.

O uso de Bevacizumab em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos não é recomendado porque a segurança e o benefício não foram estabelecidos nestas populações de doentes.
Foi notificada, em doentes com idade inferior a 18 anos quando tratados com Bevacizumab, a morte do tecido do osso (osteonecrose) em ossos que não a mandíbula.

Informe o médico, farmacêutico ou enfermeiro se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
A combinação de Bevacizumab com outro medicamento chamado malato de sunitinib (prescrito para o cancro renal e gastrointestinal) pode causar graves efeitos secundários.
Fale com o médico para se certificar que não há combinação destes medicamentos.
Informe o médico se estiver a usar terapêuticas com base em platina ou taxanos para o cancro do pulmão ou o cancro da mama metastizado.
Estas terapêuticas em combinação com Bevacizumab podem aumentar o risco de efeitos secundários graves.
Informe o médico se fez recentemente ou está a fazer radioterapia.
Cuidados com a dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

A dose mais elevada testada no ser humano (20 mg/kg de peso corporal, cada 2 semanas, por via intravenosa) foi associada, em diversos doentes, a enxaqueca severa.
Terapêutica interrompida
Fale com o médico para obter instruções se perder uma marcação para a injecção de Bevacizumab.
Cuidados no armazenamento
Guardar os frascos no frigorífico (2 ° a 8 ° C) na embalagem original até o momento de uso. Proteger da luz e congelamento. Não agite os frascos.
A solução diluída para infusão pode ser refrigerado (36° a 46° F) durante até 8 horas.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Sem efeito descrito

Bevacizumab + QUIMIOTERAPIA

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do bevacizumab: Com base nos resultados de uma análise farmacocinética populacional, não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes para a farmacocinética de Bevacizumab, decorrentes da co-administração com quimioterapia. Não houve diferença estatisticamente significativa ou clinicamente relevante na depuração de Bevacizumab em doentes tratados com Bevacizumab em monoterapia comparativamente a doentes tratados com Bevacizumab em associação com Interferão alfa-2a ou outras quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina/paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina/gemcitabina). - QUIMIOTERAPIA
Sem efeito descrito

Capecitabina + Bevacizumab

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: O bevacizumab não teve efeitos clinicamente significativos nos parâmetros farmacocinéticos da capecitabina ou seus metabólitos, na presença de oxaliplatina. Quando a capecitabina foi administrada em associação com oxaliplatina ou em associação com oxaliplatina e bevacizumab, não ocorreram diferenças clinicamente significativas na exposição à capecitabina ou seus metabólitos, platina livre ou platina total. - Bevacizumab
Sem significado Clínico

Interferão alfa-2a + Bevacizumab

Observações: Como os interferões alfa alteram o metabolismo celular, este medicamento possui potencial para modificar a atividade de outros fármacos. Num pequeno estudo, Interferão alfa-2a demonstrou atuar sobre sistemas enzimáticos microssomais específicos. Desconhece-se a importância clínica destes factos. Os interferões alfa podem afetar o processo metabólico oxidativo; este facto deve ser tido em consideração ao prescrever-se uma terapêutica concomitante com fármacos metabolizados por esta via. Contudo, atualmente não existe disponível informação específica sobre o assunto.
Interacções: Os resultados de um estudo clínico controlado em doentes com cancro do rim não demonstraram nenhum efeito significativo do bevacizumab na farmacocinética do interferão alfa-2. - Bevacizumab
Contraindicado

Panitumumab + Bevacizumab

Observações: n.d.
Interacções: Panitumumab não deve ser administrado em combinação com quimioterapia contendo bevacizumab. Foi observado um aumento da toxicidade e das mortes, quando o panitumumab foi combinado com bevacizumab e quimioterapia. - Bevacizumab
Sem efeito descrito

Bevacizumab + Interferão alfa-2a

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do bevacizumab: Com base nos resultados de uma análise farmacocinética populacional, não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes para a farmacocinética de Bevacizumab, decorrentes da co-administração com quimioterapia. Não houve diferença estatisticamente significativa ou clinicamente relevante na depuração de Bevacizumab em doentes tratados com Bevacizumab em monoterapia comparativamente a doentes tratados com Bevacizumab em associação com Interferão alfa-2a ou outras quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina/paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina/gemcitabina). Os resultados de um ensaio em doentes com cancro renal demonstraram não existir efeito significativo do bevacizumab na farmacocinética do interferão alfa-2a. - Interferão alfa-2a
Sem efeito descrito

Bevacizumab + Carboplatina + Paclitaxel

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do bevacizumab: Com base nos resultados de uma análise farmacocinética populacional, não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes para a farmacocinética de Bevacizumab, decorrentes da co-administração com quimioterapia. Não houve diferença estatisticamente significativa ou clinicamente relevante na depuração de Bevacizumab em doentes tratados com Bevacizumab em monoterapia comparativamente a doentes tratados com Bevacizumab em associação com Interferão alfa-2a ou outras quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina/paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina/gemcitabina). - Carboplatina + Paclitaxel
Sem efeito descrito

Bevacizumab + Capecitabina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do bevacizumab: Com base nos resultados de uma análise farmacocinética populacional, não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes para a farmacocinética de Bevacizumab, decorrentes da co-administração com quimioterapia. Não houve diferença estatisticamente significativa ou clinicamente relevante na depuração de Bevacizumab em doentes tratados com Bevacizumab em monoterapia comparativamente a doentes tratados com Bevacizumab em associação com Interferão alfa-2a ou outras quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina/paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina/gemcitabina). Os resultados de um ensaio realizado em doentes com cancro colo-retal metastizado demonstraram não existir efeito significativo do bevacizumab na farmacocinética da capecitabina e dos seus metabólitos, nem na farmacocinética da oxaliplatina, como determinado pelas concentrações plasmáticas de platina livre e total. - Capecitabina
Sem efeito descrito

Bevacizumab + Doxorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do bevacizumab: Com base nos resultados de uma análise farmacocinética populacional, não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes para a farmacocinética de Bevacizumab, decorrentes da co-administração com quimioterapia. Não houve diferença estatisticamente significativa ou clinicamente relevante na depuração de Bevacizumab em doentes tratados com Bevacizumab em monoterapia comparativamente a doentes tratados com Bevacizumab em associação com Interferão alfa-2a ou outras quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina/paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina/gemcitabina). - Doxorrubicina
Sem efeito descrito

Bevacizumab + Cisplatina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do bevacizumab: Com base nos resultados de uma análise farmacocinética populacional, não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes para a farmacocinética de Bevacizumab, decorrentes da co-administração com quimioterapia. Não houve diferença estatisticamente significativa ou clinicamente relevante na depuração de Bevacizumab em doentes tratados com Bevacizumab em monoterapia comparativamente a doentes tratados com Bevacizumab em associação com Interferão alfa-2a ou outras quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina/paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina/gemcitabina). O efeito potencial do bevacizumab na farmacocinética da cisplatina e gemcitabina foi estudado em doentes com cancro do pulmão de células não pequenas não escamosas. Os resultados do ensaio demonstraram que o bevacizumab não tem um efeito significativo na farmacocinética da cisplatina. - Cisplatina
Sem efeito descrito

Bevacizumab + Gemcitabina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de fármacos antineoplásicos na farmacocinética do bevacizumab: Com base nos resultados de uma análise farmacocinética populacional, não se observaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes para a farmacocinética de Bevacizumab, decorrentes da co-administração com quimioterapia. Não houve diferença estatisticamente significativa ou clinicamente relevante na depuração de Bevacizumab em doentes tratados com Bevacizumab em monoterapia comparativamente a doentes tratados com Bevacizumab em associação com Interferão alfa-2a ou outras quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina/paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina/gemcitabina). O efeito potencial do bevacizumab na farmacocinética da cisplatina e gemcitabina foi estudado em doentes com cancro do pulmão de células não pequenas não escamosas. Os resultados do referido ensaio não permitem concluir com certeza sobre o impacto do bevacizumab na farmacocinética da gemcitabina, devido à grande variabilidade entre doentes e ao limitado tamanho da amostra. - Gemcitabina
Sem efeito descrito

Bevacizumab + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do bevacizumab na farmacocinética de outros fármacos antineoplásicos: Os resultados de um ensaio específico de interacção fármaco-fármaco demonstraram não existir efeito significativo do bevacizumab na farmacocinética do irinotecano e do seu metabólito activo SN38. - Irinotecano
Sem efeito descrito

Bevacizumab + Oxaliplatina

Observações: n.d.
Interacções: Os resultados de um ensaio realizado em doentes com cancro colo-retal metastizado demonstraram não existir efeito significativo do bevacizumab na farmacocinética da capecitabina e dos seus metabólitos, nem na farmacocinética da oxaliplatina, como determinado pelas concentrações plasmáticas de platina livre e total. - Oxaliplatina
Usar com precaução

Bevacizumab + Sunitinib

Observações: n.d.
Interacções: Associação de bevacizumab e malato de sunitinib: Em dois ensaios clínicos no carcinoma de células renais metastizado foi notificada anemia hemolítica microangiopática (MAHA), em 7 de 19 doentes tratados com a associação de bevacizumab (10 mg/kg cada duas semanas) e malato de sunitinib (50 mg uma vez por dia). A MAHA é uma alteração hemolítica que pode apresentar-se com fragmentação de glóbulos vermelhos, anemia e trombocitopenia. Adicionalmente, foi observada em alguns destes doentes hipertensão (incluindo crise hipertensiva), aumento nos níveis de creatinina e sintomas neurológicos. Todos estes efeitos foram reversíveis após a descontinuação do bevacizumab e malato de sunitinib. - Sunitinib
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bevacizumab + Platina

Observações: n.d.
Interacções: Associação com terapêuticas baseadas em compostos de platina ou em taxanos: Foram observadas taxas aumentadas de neutropenia grave, neutropenia febril, ou infecção com ou sem neutropenia grave (incluindo algumas mortes) principalmente em doentes com CPCNP e CMm tratados com terapêuticas baseadas em compostos de platina ou em taxanos. - Platina
Consultar informação atualizada

Bevacizumab + RADIOTERAPIA

Observações: n.d.
Interacções: Radioterapia: A segurança e a eficácia da administração concomitante de radioterapia e Bevacizumab não foram estabelecidas. - RADIOTERAPIA
Não recomendado/Evitar

Bevacizumab + Anticorpos monoclonais EGFR

Observações: n.d.
Interacções: Anticorpos monoclonais EGFR em associação com regimes de quimioterapia com bevacizumab: Não foram realizados estudos de interacção. Os anticorpos monoclonais EGFR não devem ser administrados para o tratamento do carcinoma metastizado do cólon ou do reto em associação com quimioterapia contendo bevacizumab. Os resulta dos dos estudos aleatorizados de fase III PACCE e CAIRO-2, em doentes com carcinoma metastizado do cólon ou do reto sugerem que a utilização dos anticorpos monoclonais anti-EGFR panitumumab e cetuximab, respectivamente, em combinação com bevacizumab mais quimioterapia, está associada a uma PFS e/ou OS diminuídas, e a toxicidade aumentada, comparativamente a bevacizumab sozinho com quimioterapia. - Anticorpos monoclonais EGFR
Sem efeito descrito

Irinotecano + Bevacizumab

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de 5-fluorouracilo/ácido folínico em regimes de associação não altera a farmacocinética do irinotecano. Não existem indícios de que o perfil de segurança do irinotecano é influenciado pelo cetuximab ou vice-versa. Num estudo, as concentrações de irinotecano foram semelhantes em doentes que receberam irinotecano/5FU/AF isoladamente e em associação com o bevacizumab. As concentrações de SN-38, o metabólito activo do irinotecano, foram analisadas num subconjunto de doentes (aproximadamente 30 por cada braço de tratamento). As concentrações de SN-38 foram em média 33% superiores nos doentes que receberam irinotecano/5FU/AF em associação com bevacizumab em comparação com os que receberam apenas irinotecano/5FU/AF. Devido à elevada variabilidade entre os doentes e ao pequeno tamanho da amostra, não é certo se o aumento observado dos níveis de SN-38 foi devido ao bevacizumab. Verificou-se um pequeno aumento dos eventos adversos de diarreia e de leucopenia. Foram referidas mais reduções da dose de irinotecano para os doentes que recebem irinotecano/5FU/AF em associação com o bevacizumab. Os doentes que desenvolvem diarreia, leucopenia, ou neutropenia graves com a associação de bevacizumab e irinotecano devem ter alterações da dose de irinotecano. - Bevacizumab
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Bevacizumab
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021