Ziconotida



O que é
A ziconotida (SNX – 111; Prialt), também chamada de ziconotida intratecal (ITZ) devido à sua via de administração, é um agente analgésico atípico para a melhora da dor intensa e crónica.
Derivado do Conus magus, um caracol cone, é a forma sintética de um peptídeo ω-conotoxina. É 1.000 vezes mais poderoso que a morfina.
Ziconotida que pertence a um grupo de medicamentos designados poranalgésicos.
Ziconotida (ou Ziconotide) é um analgésico não narcótico que actua bloqueando os sinais de dor dos nervos para o cérebro.
Derivado do Conus magus, um caracol cone, é a forma sintética de um peptídeo ω-conotoxina. É 1.000 vezes mais poderoso que a morfina.
Ziconotida que pertence a um grupo de medicamentos designados poranalgésicos.
Ziconotida (ou Ziconotide) é um analgésico não narcótico que actua bloqueando os sinais de dor dos nervos para o cérebro.
Usos comuns
Ziconotida é utilizada para o tratamento da dor prolongada intensa em adultos que necessitam de um analgésico por injecção intratecal (injecção no espaço que rodeia a medula espinal e o cérebro).
Tipo
Molécula pequena.
História
Em dezembro de 2004, a Food and Drug Administration aprovou a ziconotida quando administrada como uma infusão no líquido cefalorraquidiano usando um sistema de bomba intratecal.
Indicações
A ziconotida está indicada para o tratamento de dor crónica e intensa em adultos que necessitam de analgesia intratecal (IT).
Classificação CFT
2.12 : Analgésicos estupefacientes
Mecanismo De Acção
A ziconotida é um análogo sintético de um ω-conopéptido, MVIIA, que se encontra no veneno do caracol marinho Conus magus.
Trata-se de um bloqueador dos canais de cálcio de tipo N (NCCB).
Os NCC regulam a libertação de neurotransmissores em populações neuronais específicas responsáveis pelo processamento espinal da dor.
Na ligação a estes NCC neuronais, a ziconotida inibe a corrente de cálcio sensível à voltagem em aferentes nociceptivos primários que terminam nas camadas superficiais do corno dorsal da espinal medula.
Isto, por sua vez, inibe a sua libertação de neurotransmissores (incluindo a substância P) e, por conseguinte, a sinalização espinal da dor.
Trata-se de um bloqueador dos canais de cálcio de tipo N (NCCB).
Os NCC regulam a libertação de neurotransmissores em populações neuronais específicas responsáveis pelo processamento espinal da dor.
Na ligação a estes NCC neuronais, a ziconotida inibe a corrente de cálcio sensível à voltagem em aferentes nociceptivos primários que terminam nas camadas superficiais do corno dorsal da espinal medula.
Isto, por sua vez, inibe a sua libertação de neurotransmissores (incluindo a substância P) e, por conseguinte, a sinalização espinal da dor.
Posologia Orientativa
Adultos (incluindo idosos ≥65 anos de idade)
A dosagem de ziconotida deve ser iniciada com 2,4 μg/dia e titulada individualmente de acordo com a resposta do doente ao analgésico e as suas reacções adversas.
Os doentes devem ser titulados em incrementos de dose ≤2,4 μg/dia, até uma dose máxima de 21,6 μg/dia.
O intervalo mínimo entre os aumentos de dose é de 24 horas: o intervalo recomendado, por razões de segurança, é de 48 horas ou mais.
Se for necessário, a dose pode ser reduzida em qualquer quantidade (incluindo parar a perfusão) para controlo das reacções adversas.
Aproximadamente 75% dos doentes que respondem satisfatoriamente ao tratamento necessitam de uma dose ≤9,6 μg/dia.
A dosagem de ziconotida deve ser iniciada com 2,4 μg/dia e titulada individualmente de acordo com a resposta do doente ao analgésico e as suas reacções adversas.
Os doentes devem ser titulados em incrementos de dose ≤2,4 μg/dia, até uma dose máxima de 21,6 μg/dia.
O intervalo mínimo entre os aumentos de dose é de 24 horas: o intervalo recomendado, por razões de segurança, é de 48 horas ou mais.
Se for necessário, a dose pode ser reduzida em qualquer quantidade (incluindo parar a perfusão) para controlo das reacções adversas.
Aproximadamente 75% dos doentes que respondem satisfatoriamente ao tratamento necessitam de uma dose ≤9,6 μg/dia.
Administração
O seu tratamento com Ziconotida será gerido por um médico com experiência na administração de medicamentos no espaço em volta da espinal medula e na utilização de bombas de perfusão internas e externas.
Via intratecal.
A ziconotida deve ser administrada como uma perfusão contínua através de um cateter intratecal, utilizando uma bomba de perfusão mecânica implantada externa ou internamente, capaz de debitar um volume de perfusão exacto.
Como o risco de meningite secundária à cateterização prolongada do espaço intratecal é maior com um sistema de perfusão de cateter externo, recomendam-se os sistemas internos para administrar a ziconotida durante períodos prolongados.
Um sistema de cateter externo só deve ser utilizado quando não é possível implantar um sistema interno.
Quando forem necessárias doses pequenas de ziconotida, por exemplo, quando se inicia a titulação, a ziconotida deve ser diluída antes de ser utilizada com solução injectável de cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9%), isenta de conservantes.
Via intratecal.
A ziconotida deve ser administrada como uma perfusão contínua através de um cateter intratecal, utilizando uma bomba de perfusão mecânica implantada externa ou internamente, capaz de debitar um volume de perfusão exacto.
Como o risco de meningite secundária à cateterização prolongada do espaço intratecal é maior com um sistema de perfusão de cateter externo, recomendam-se os sistemas internos para administrar a ziconotida durante períodos prolongados.
Um sistema de cateter externo só deve ser utilizado quando não é possível implantar um sistema interno.
Quando forem necessárias doses pequenas de ziconotida, por exemplo, quando se inicia a titulação, a ziconotida deve ser diluída antes de ser utilizada com solução injectável de cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9%), isenta de conservantes.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Ziconotida.
Combinação com quimioterapia IT.
Combinação com quimioterapia IT.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários graves
Deve informar imediatamente o seu médico se detectar estes efeitos secundários graves porque pode necessitar de tratamento médico urgente.
Meningite (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas) – é a inflamação do revestimento do cérebro e da medula espinal geralmente causada por uma infecção.
Os sintomas de meningite são dores de cabeça, rigidez do pescoço, aversão a luzes intensas, febre, vómitos, confusão e sonolência).
Convulsões (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas) – convulsões (crises convulsivas) é uma situação em que o corpo de uma pessoa treme rapidamente e sem controlo.
Durante uma convulsão, os músculos da pessoa contraem-se e relaxam repetidas vezes e a pessoa pode perder a consciência.
Pensamentos suicidas ou tentativa de suicídio (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas).
Rabdomiólise (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas) – é a degradação das fibras musculares que pode causar lesão dos rins.
Os sintomas de rabdomiólise são cor anormal da urina (cor castanha), diminuição da produção de urina, fraqueza muscular, dores musculares e sensação dolorosa nos músculos.
Coma (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas) – um estado de inconsciência com dificuldade de responder ou acordar.
Outros efeitos secundários:
Muito frequentes (pode afectar mais de 1 utilizador em cada 10)
Confusão, tonturas, visão desfocada, dor de cabeça, movimento rápido dos olhos para trás e para a frente, perda ou diminuição da memória (esquecimento), vómitos, náuseas, fraqueza geral e sonolência.
Frequentes (pode afectar 1 a 10 utilizadores em cada 100)
Falta de apetite, ansiedade ou ansiedade agravada, alucinações, incapacidade para adormecer ou para dormir, agitação, desorientação, depressão ou depressão agravada, nervosismo, alterações de humor, alterações do estado mental (pensamento anormal, confusão), paranoia, irritabilidade, confusão agravada, dificuldades de aprendizagem, memória ou pensamento, ausência ou diminuição dos reflexos, problemas de expressão ou compreensão de palavras, articulação deficiente das palavras, dificuldade em falar ou perda da capacidade de falar, lentidão, diminuição do equilíbrio ou coordenação, sensação de ardor, aumento de sensação anormal, nível reduzido de consciência (falta de resposta ou quase inconsciente), sedação, dificuldade de concentração, problemas como o sentido do olfacto, sentido do paladar esquisito ou inexistente, tremura, formigueiro, visão dupla, perturbações visuais, intolerância à luz, zumbido nos ouvidos (tinido), tonturas ou sensação de girar, atordoamento ou tonturas ao levantar, tensão arterial baixa, falta de ar, boca seca, dor abdominal, náuseas agravadas, diarreia, prisão de ventre, transpiração, comichão, fraqueza muscular, espasmos musculares, cãibras musculares, dores musculares ou articulares, urinar (micção) difícil ou doloroso, dificuldade em iniciar ou controlar a urina (micção), sensação de tremer, quedas, dor ou dor exacerbada, fadiga, sensação de frio, inchaço da face, pernas ou pés, dor no peito, alterações químicas sanguíneas, prostração mental e perda de peso.
Pouco frequentes (pode afectar 1 a 10 utilizadores em cada 1.000)
Infecção da corrente sanguínea (sangue), delírio (sensação de confusão mental), perturbação psicótica (pensamento e perceções anormais), perturbações do pensamento, sonhos anormais, incoerência (incapacidade fazer sentido), perda de consciência, estupor (ausência de resposta/dificuldade em acordar), convulsões (crises convulsivas), trombose, encefalopatia (perturbação cerebral), agressividade, ritmo cardíaco anormal, dificuldade em respirar, indigestão, erupção cutânea, inflamação muscular, dor de costas, contrações musculares súbitas, dor no pescoço, insuficiência renal aguda, medições anormais do traçado cardíaco (ECG), temperatura corporal elevada, dificuldade em andar.
Deve informar imediatamente o seu médico se detectar estes efeitos secundários graves porque pode necessitar de tratamento médico urgente.
Meningite (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas) – é a inflamação do revestimento do cérebro e da medula espinal geralmente causada por uma infecção.
Os sintomas de meningite são dores de cabeça, rigidez do pescoço, aversão a luzes intensas, febre, vómitos, confusão e sonolência).
Convulsões (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas) – convulsões (crises convulsivas) é uma situação em que o corpo de uma pessoa treme rapidamente e sem controlo.
Durante uma convulsão, os músculos da pessoa contraem-se e relaxam repetidas vezes e a pessoa pode perder a consciência.
Pensamentos suicidas ou tentativa de suicídio (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas).
Rabdomiólise (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas) – é a degradação das fibras musculares que pode causar lesão dos rins.
Os sintomas de rabdomiólise são cor anormal da urina (cor castanha), diminuição da produção de urina, fraqueza muscular, dores musculares e sensação dolorosa nos músculos.
Coma (pode afectar até 1 em cada 100 pessoas) – um estado de inconsciência com dificuldade de responder ou acordar.
Outros efeitos secundários:
Muito frequentes (pode afectar mais de 1 utilizador em cada 10)
Confusão, tonturas, visão desfocada, dor de cabeça, movimento rápido dos olhos para trás e para a frente, perda ou diminuição da memória (esquecimento), vómitos, náuseas, fraqueza geral e sonolência.
Frequentes (pode afectar 1 a 10 utilizadores em cada 100)
Falta de apetite, ansiedade ou ansiedade agravada, alucinações, incapacidade para adormecer ou para dormir, agitação, desorientação, depressão ou depressão agravada, nervosismo, alterações de humor, alterações do estado mental (pensamento anormal, confusão), paranoia, irritabilidade, confusão agravada, dificuldades de aprendizagem, memória ou pensamento, ausência ou diminuição dos reflexos, problemas de expressão ou compreensão de palavras, articulação deficiente das palavras, dificuldade em falar ou perda da capacidade de falar, lentidão, diminuição do equilíbrio ou coordenação, sensação de ardor, aumento de sensação anormal, nível reduzido de consciência (falta de resposta ou quase inconsciente), sedação, dificuldade de concentração, problemas como o sentido do olfacto, sentido do paladar esquisito ou inexistente, tremura, formigueiro, visão dupla, perturbações visuais, intolerância à luz, zumbido nos ouvidos (tinido), tonturas ou sensação de girar, atordoamento ou tonturas ao levantar, tensão arterial baixa, falta de ar, boca seca, dor abdominal, náuseas agravadas, diarreia, prisão de ventre, transpiração, comichão, fraqueza muscular, espasmos musculares, cãibras musculares, dores musculares ou articulares, urinar (micção) difícil ou doloroso, dificuldade em iniciar ou controlar a urina (micção), sensação de tremer, quedas, dor ou dor exacerbada, fadiga, sensação de frio, inchaço da face, pernas ou pés, dor no peito, alterações químicas sanguíneas, prostração mental e perda de peso.
Pouco frequentes (pode afectar 1 a 10 utilizadores em cada 1.000)
Infecção da corrente sanguínea (sangue), delírio (sensação de confusão mental), perturbação psicótica (pensamento e perceções anormais), perturbações do pensamento, sonhos anormais, incoerência (incapacidade fazer sentido), perda de consciência, estupor (ausência de resposta/dificuldade em acordar), convulsões (crises convulsivas), trombose, encefalopatia (perturbação cerebral), agressividade, ritmo cardíaco anormal, dificuldade em respirar, indigestão, erupção cutânea, inflamação muscular, dor de costas, contrações musculares súbitas, dor no pescoço, insuficiência renal aguda, medições anormais do traçado cardíaco (ECG), temperatura corporal elevada, dificuldade em andar.
Advertências

Gravidez:Ziconotida não é recomendado durante a gravidez.

Condução:A ziconotida pode causar confusão, sonolência e outras reacções adversas neurológicas, pelo que os doentes devem ser aconselhados a não conduzirem.

Aleitamento:Tem de ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com ziconotida tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Precauções Gerais
Utilização prolongada
Embora a ziconotida tenha sido estudada em ensaios clínicos de segurança e eficácia de etiqueta aberta de longo prazo, não foram efectuados estudos controlados com uma duração superior a 3 semanas.
Não foram excluídos possíveis efeitos tóxicos locais de longo prazo na espinal medula e os dados pré-clínicos a este respeito são limitados.
Por conseguinte, é necessário ter precaução durante o tratamento de longo prazo.
Risco de infecção
A administração de medicamentos por via intratecal (IT) acarreta o risco de infecções potencialmente graves como, por exemplo, meningite, que podem ser fatais.
A meningite provocada pela entrada de organismos através do trajeto do cateter ou por contaminação inadvertida do sistema de perfusão é uma complicação conhecida da administração de medicamentos intratecais, especialmente com sistemas externos.
Os doentes e os médicos devem estar atentos aos sintomas e sinais típicos de meningite.
A colocação intratecal ideal da ponta do cateter não foi estabelecida.
A colocação da ponta do cateter num local mais baixo, por exemplo, ao nível lombar, pode reduzir a incidência de reacções adversas neurológicas relacionadas com a ziconotida.
Por conseguinte, a colocação da ponta do cateter deve ser cuidadosamente considerada para permitir o acesso adequado a segmentos nociceptivos medulares minimizando ao mesmo tempo concentrações do medicamento a níveis cerebrais.
Apenas um pequeno número de doentes fez quimioterapia sistémica e ziconotida IT.
A ziconotida deve ser administrada com precaução a doentes que estejam a fazer quimioterapia sistémica.
Aumentos da creatina-cinase
Os aumentos da creatina-cinase, que normalmente são assintomáticos, são frequentes entre os doentes a fazer ziconotida intratecal.
O aumento progressivo da creatina-cinase é pouco frequente.
Contudo, recomenda-se o controlo da creatina-cinase.
No caso de aumento progressivo, ou de aumento clinicamente significativo associado a aspetos clínicos de miopatia ou rabdomiólise, deverá considerar-se a interrupção da administração de ziconotida.
Reacções de hipersensibilidade
Durante os ensaios clínicos não foram observadas reacções de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia, e a imunogenicidade da ziconotida administrada por via IT parece ser baixa.
Contudo, não se pode excluir o potencial de reacções alérgicas graves.
Reacções adversas cognitivas e neuropsiquiátricas
As reacções adversas cognitivas e neuropsiquiátricas, especialmente a confusão, são frequentes em doentes tratados com ziconotida.
A diminuição cognitiva manifesta-se tipicamente após várias semanas de tratamento.
Em doentes tratados com ziconotida foram referidos episódios de perturbações psiquiátricas agudas como, por exemplo, alucinações, reacções paranóides, hostilidade, agressividade, delírio, psicose e reacções maníacas.
A dose de ziconotida deve ser reduzida ou interrompida se surgirem sinais ou sintomas de diminuição cognitiva ou de reacções adversas neuropsiquiátricas, devendo ser igualmente consideradas outras causas que contribuam para as mesmas.
Os efeitos cognitivos da ziconotida são tipicamente reversíveis no período de 1 a 4 semanas após a interrupção do medicamento, embora nalguns casos possam persistir.
Recomenda-se que os doentes sejam submetidos a uma avaliação neuropsiquiátrica antes e após iniciarem ziconotida intratecal.
Em doentes com dor crónica intensa existe uma maior incidência de suicídio e de tentativas de suicídio do que na população em geral.
A ziconotida pode causar ou agravar a depressão com o risco de suicídio em doentes susceptíveis.
Depressão do Sistema Nervoso Central (SNC)
Alguns doentes apresentaram níveis reduzidos de consciência enquanto estavam a utilizar ziconotida.
Normalmente o doente permanece consciente e a respiração não é reduzida.
O episódio pode ser autolimitado, mas a ziconotida deve ser interrompida até o episódio estar resolvido.
Não se recomenda a reintrodução de ziconotida nestes doentes.
A retirada de medicamentos depressores do SNC concomitantes deve ser igualmente considerada uma vez que estes podem contribuir para o nível reduzido de estimulação.
Embora a ziconotida tenha sido estudada em ensaios clínicos de segurança e eficácia de etiqueta aberta de longo prazo, não foram efectuados estudos controlados com uma duração superior a 3 semanas.
Não foram excluídos possíveis efeitos tóxicos locais de longo prazo na espinal medula e os dados pré-clínicos a este respeito são limitados.
Por conseguinte, é necessário ter precaução durante o tratamento de longo prazo.
Risco de infecção
A administração de medicamentos por via intratecal (IT) acarreta o risco de infecções potencialmente graves como, por exemplo, meningite, que podem ser fatais.
A meningite provocada pela entrada de organismos através do trajeto do cateter ou por contaminação inadvertida do sistema de perfusão é uma complicação conhecida da administração de medicamentos intratecais, especialmente com sistemas externos.
Os doentes e os médicos devem estar atentos aos sintomas e sinais típicos de meningite.
A colocação intratecal ideal da ponta do cateter não foi estabelecida.
A colocação da ponta do cateter num local mais baixo, por exemplo, ao nível lombar, pode reduzir a incidência de reacções adversas neurológicas relacionadas com a ziconotida.
Por conseguinte, a colocação da ponta do cateter deve ser cuidadosamente considerada para permitir o acesso adequado a segmentos nociceptivos medulares minimizando ao mesmo tempo concentrações do medicamento a níveis cerebrais.
Apenas um pequeno número de doentes fez quimioterapia sistémica e ziconotida IT.
A ziconotida deve ser administrada com precaução a doentes que estejam a fazer quimioterapia sistémica.
Aumentos da creatina-cinase
Os aumentos da creatina-cinase, que normalmente são assintomáticos, são frequentes entre os doentes a fazer ziconotida intratecal.
O aumento progressivo da creatina-cinase é pouco frequente.
Contudo, recomenda-se o controlo da creatina-cinase.
No caso de aumento progressivo, ou de aumento clinicamente significativo associado a aspetos clínicos de miopatia ou rabdomiólise, deverá considerar-se a interrupção da administração de ziconotida.
Reacções de hipersensibilidade
Durante os ensaios clínicos não foram observadas reacções de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia, e a imunogenicidade da ziconotida administrada por via IT parece ser baixa.
Contudo, não se pode excluir o potencial de reacções alérgicas graves.
Reacções adversas cognitivas e neuropsiquiátricas
As reacções adversas cognitivas e neuropsiquiátricas, especialmente a confusão, são frequentes em doentes tratados com ziconotida.
A diminuição cognitiva manifesta-se tipicamente após várias semanas de tratamento.
Em doentes tratados com ziconotida foram referidos episódios de perturbações psiquiátricas agudas como, por exemplo, alucinações, reacções paranóides, hostilidade, agressividade, delírio, psicose e reacções maníacas.
A dose de ziconotida deve ser reduzida ou interrompida se surgirem sinais ou sintomas de diminuição cognitiva ou de reacções adversas neuropsiquiátricas, devendo ser igualmente consideradas outras causas que contribuam para as mesmas.
Os efeitos cognitivos da ziconotida são tipicamente reversíveis no período de 1 a 4 semanas após a interrupção do medicamento, embora nalguns casos possam persistir.
Recomenda-se que os doentes sejam submetidos a uma avaliação neuropsiquiátrica antes e após iniciarem ziconotida intratecal.
Em doentes com dor crónica intensa existe uma maior incidência de suicídio e de tentativas de suicídio do que na população em geral.
A ziconotida pode causar ou agravar a depressão com o risco de suicídio em doentes susceptíveis.
Depressão do Sistema Nervoso Central (SNC)
Alguns doentes apresentaram níveis reduzidos de consciência enquanto estavam a utilizar ziconotida.
Normalmente o doente permanece consciente e a respiração não é reduzida.
O episódio pode ser autolimitado, mas a ziconotida deve ser interrompida até o episódio estar resolvido.
Não se recomenda a reintrodução de ziconotida nestes doentes.
A retirada de medicamentos depressores do SNC concomitantes deve ser igualmente considerada uma vez que estes podem contribuir para o nível reduzido de estimulação.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Em estudos de perfusão intravenosa, foi administrada a voluntários saudáveis do sexo masculino ziconotida em doses até 70.000 μg/dia ou 3.200 vezes a dose de perfusão intratecal diária máxima recomendada.
Foi observada hipotensão postural em quase todos os participantes que receberam doses intravenosas elevadas de ziconotida.
A dose intratecal máxima recomendada é de 21,6 μg/dia.
A dose intratecal máxima prevista de ziconotida em ensaios clínicos era de 912 μg/dia após o aumento da titulação ao longo de 7 dias.
Sintomas
Num estudo clínico, um doente canceroso recebeu uma sobredosagem acidental de ziconotida IT de 744 μg ao longo de um período de 24 horas (31 μg/hora) e retomou o tratamento com a dose prevista após registar uma redução na escala análoga visual de intensidade da dor (VASPI) de 82 para 2,5 mm.
Em alguns doentes que receberam doses intratecais superiores à dose máxima recomendada, foram observados efeitos farmacológicos exagerados, como, por exemplo, ataxia, nistagmo, tonturas, estupor, nível reduzido de consciência, espasmos musculares, estado confuso, sedação, hipotensão, afasia, perturbação da fala, náuseas e vómitos.
Não houve qualquer indicação de depressão respiratória.
A maioria dos doentes em observação recuperou no período de 24 horas após a retirada do medicamento.
Tratamento
Devem ser administradas medidas gerais de apoio médico aos doentes que recebem uma sobredosagem até estarem resolvidos os efeitos farmacológicos exagerados do medicamento.
Em estudos de perfusão intravenosa, foi administrada a voluntários saudáveis do sexo masculino ziconotida em doses até 70.000 μg/dia ou 3.200 vezes a dose de perfusão intratecal diária máxima recomendada.
Foi observada hipotensão postural em quase todos os participantes que receberam doses intravenosas elevadas de ziconotida.
A dose intratecal máxima recomendada é de 21,6 μg/dia.
A dose intratecal máxima prevista de ziconotida em ensaios clínicos era de 912 μg/dia após o aumento da titulação ao longo de 7 dias.
Sintomas
Num estudo clínico, um doente canceroso recebeu uma sobredosagem acidental de ziconotida IT de 744 μg ao longo de um período de 24 horas (31 μg/hora) e retomou o tratamento com a dose prevista após registar uma redução na escala análoga visual de intensidade da dor (VASPI) de 82 para 2,5 mm.
Em alguns doentes que receberam doses intratecais superiores à dose máxima recomendada, foram observados efeitos farmacológicos exagerados, como, por exemplo, ataxia, nistagmo, tonturas, estupor, nível reduzido de consciência, espasmos musculares, estado confuso, sedação, hipotensão, afasia, perturbação da fala, náuseas e vómitos.
Não houve qualquer indicação de depressão respiratória.
A maioria dos doentes em observação recuperou no período de 24 horas após a retirada do medicamento.
Tratamento
Devem ser administradas medidas gerais de apoio médico aos doentes que recebem uma sobredosagem até estarem resolvidos os efeitos farmacológicos exagerados do medicamento.
Terapêutica Interrompida
Este medicamento é administrado em meio hospitalar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar no frigorífico (2°C – 8°C).
Não congelar.
Manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Não congelar.
Manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Ziconotida QUIMIOTERAPIA
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não existem dados clínicos disponíveis sobre a interacção entre a quimioterapia IT e a ziconotida IT. A ziconotida está contra-indicada em combinação com quimioterapia IT. Apenas um pequeno número de doentes fez quimioterapia sistémica e ziconotida IT. A ziconotida deve ser administrada com precaução a doentes que estejam a fazer quimioterapia sistémica. - QUIMIOTERAPIA

Ziconotida Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Ziconotida Benazepril
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Benazepril

Ziconotida Lisinopril
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Lisinopril

Ziconotida Moexipril
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Moexipril

Ziconotida Inibidores da Protease (IP)
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Inibidores da Protease (IP)

Ziconotida Ritonavir
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Ritonavir

Ziconotida Saquinavir
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Saquinavir

Ziconotida Indinavir
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não é de prever que os medicamentos que afectam peptidases/proteases específicas tenham impacto sobre a exposição plasmática da ziconotida. Com base em investigações clínicas muito limitadas, tanto os inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, benazepril, lisinopril e moexipril) como os inibidores de proteases do VIH (por exemplo, ritonavir, saquinavir, indinavir) não têm efeito imediatamente aparente na exposição plasmática da ziconotida. - Indinavir

Ziconotida Opiáceos (opióides)
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: A ziconotida não interage com receptores de opiáceos. Se se interromperem os opiáceos quando se iniciar a terapêutica com ziconotida, a retirada dos opiáceos deve ser gradual. Para os doentes que vão ser retirados dos opiáceos IT, a dose de perfusão de opiáceos IT deve ser gradualmente reduzida ao longo de algumas semanas e substituída por uma dose farmacologicamente equivalente de opiáceos orais. Não existem dados disponíveis relativos à utilização concomitante de agonistas opióides parciais (por exemplo, buprenorfina) com ziconotida. - Opiáceos (opióides)

Ziconotida Morfina
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: É possível adicionar ziconotida IT a doses estáveis de morfina IT, mas é necessária uma atenção especial, visto ter sido observada uma elevada taxa de reacções adversas neuropsiquiátricas (confusão/pensamentos anómalos, reacções paranoides e alucinações, e marcha anormal), alguns dos quais graves, no estudo 202 apesar de uma dose baixa de ziconotida. Foram igualmente observados vómitos e anorexia bem como edema periférico quando a ziconotida IT foi adicionada à morfina IT. A adição de morfina IT a doses estáveis de zicotonida IT é melhor tolerada (foi reportado prurido). - Morfina

Ziconotida Baclofeno
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Observou-se um aumento da incidência de sonolência quando a ziconotida é administrada concomitantemente com baclofeno, clonidina, bupivacaína ou propofol sistémicos. Portanto, de momento, não é encorajada a sua utilização simultânea. - Baclofeno

Ziconotida Clonidina
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Observou-se um aumento da incidência de sonolência quando a ziconotida é administrada concomitantemente com baclofeno, clonidina, bupivacaína ou propofol sistémicos. Portanto, de momento, não é encorajada a sua utilização simultânea. - Clonidina

Ziconotida Bupivacaína
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Observou-se um aumento da incidência de sonolência quando a ziconotida é administrada concomitantemente com baclofeno, clonidina, bupivacaína ou propofol sistémicos. Portanto, de momento, não é encorajada a sua utilização simultânea. - Bupivacaína

Ziconotida Propofol
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Observou-se um aumento da incidência de sonolência quando a ziconotida é administrada concomitantemente com baclofeno, clonidina, bupivacaína ou propofol sistémicos. Portanto, de momento, não é encorajada a sua utilização simultânea. - Propofol

Ziconotida Buprenorfina
Observações: Não foram realizados estudos clínicos específicos de interacção medicamentosa com ziconotida. No entanto, as baixas concentrações plasmáticas da ziconotida, o metabolismo por peptidases ubíquas e a ligação relativamente baixa às proteínas plasmáticas tornam pouco prováveis as interações metabólicas ou as interações do tipo de deslocação de proteínas plasmáticas entre a ziconotida e outros medicamentos.Interacções: Não existem dados disponíveis relativos à utilização concomitante de agonistas opióides parciais (por exemplo, buprenorfina) com ziconotida. - Buprenorfina

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
A quantidade de dados sobre a utilização de ziconotida em mulheres grávidas, é limitada ou inexistente.
Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva.
A ziconotida não é recomendada durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contraceptivos.
Desconhece-se se ziconotida/metabólitos são excretados no leite humano.
Não pode ser excluído qualquer risco para os recém-nascidos/lactentes.
Tem de ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com ziconotida tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Os efeitos da ziconotida sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são moderados.
A ziconotida pode causar confusão, sonolência e outras reacções adversas neurológicas, pelo que os doentes devem ser aconselhados a não conduzirem nem utilizarem máquinas caso sejam afectados.
A quantidade de dados sobre a utilização de ziconotida em mulheres grávidas, é limitada ou inexistente.
Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva.
A ziconotida não é recomendada durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contraceptivos.
Desconhece-se se ziconotida/metabólitos são excretados no leite humano.
Não pode ser excluído qualquer risco para os recém-nascidos/lactentes.
Tem de ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com ziconotida tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Os efeitos da ziconotida sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são moderados.
A ziconotida pode causar confusão, sonolência e outras reacções adversas neurológicas, pelo que os doentes devem ser aconselhados a não conduzirem nem utilizarem máquinas caso sejam afectados.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Maio de 2023