Vacina viva contra o Ébola Zaire

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
Adenovírus tipo 26 que codifica a glicoproteína da variante Mayinga do Zaire ebolavirus

Esta vacina é para o proteger contra a doença por vírus Ébola que é causada pelo vírus Ébola Zaire, que é um tipo de vírus Ébola. Esta vacina não irá protegê-lo contra os outros tipos de vírus Ébola.

Uma vez que esta vacina não contém o vírus Ébola inteiro, não poderá causar-lhe a doença por vírus Ébola.

O seu profissional de saúde pode recomendar que receba esta vacina numa situação de emergência que envolva a propagação da doença por vírus Ébola.

O Ébola é uma doença grave causada por um vírus. Se tiver Ébola pode morrer. As pessoas apanham Ébola a partir de pessoas ou animais que estão infetados com Ébola ou morreram de Ébola.

Pode apanhar Ébola a partir de sangue ou fluidos corporais como urina, fezes, saliva, vómito, suor, leite materno, sémen e fluidos vaginais de pessoas infectadas pelo vírus Ébola.

Também pode apanhar Ébola a partir de coisas que tenham estado em contacto com o sangue ou fluidos corporais de uma pessoa ou animal com Ébola (como roupa ou objectos em contacto directo).

O Ébola não se espalha pelo ar, água ou comida.
Usos comuns
Vacina viva contra o Ébola Zaire é indicado para a imunização activa de indivíduos com 18 ou mais anos de idade para protecção contra a Doença por Vírus Ébola (DVE) causada pelo vírus Ébola Zaire.

A utilização de Vacina viva contra o Ébola Zaire deve ser de acordo com as recomendações oficiais.
Tipo
Biotecnologia.
História
Sem informação.
Indicações
Vacina viva contra o Ébola Zaire é indicado para a imunização activa de indivíduos com 18 ou mais anos de idade para protecção contra a Doença por Vírus Ébola (DVE) causada pelo vírus Ébola Zaire.

A utilização de Vacina viva contra o Ébola Zaire deve ser de acordo com as recomendações oficiais.
Classificação CFT

18.1 : Vacinas (simples e conjugadas)

Mecanismo De Acção
Vacina viva contra o Ébola Zaire consiste no vírus da estomatite vesicular recombinante vivo, atenuado com base no vector que expressa o gene da glicoproteína do envelope do vírus Ébola Zaire (rVSVΔG-ZEBOV-GP).
A imunização de indivíduos com a vacina resulta numa resposta imunitária e protecção contra a Doença por Vírus Ébola Zaire (DVE).
As contribuições relativas da imunidade celular, humoral e inata para a protecção contra o vírus Ébola Zaire são desconhecidas.
Posologia Orientativa
Indivíduos com 18 ou mais anos de idade: uma dose (1 ml).
A necessidade de uma dose de reforço não foi estabelecida.

A segurança, imunogenicidade e eficácia de Vacina viva contra o Ébola Zaire em crianças com 1 a 17 anos de idade não foram ainda estabelecidas.
Administração
Via intramuscular.

O local preferencial de administração é a região deltóide do braço não dominante ou na região anterolateral superior da coxa.
Não administrar a vacina por via intravascular. Não há dados disponíveis sobre a administração por via subcutânea ou via intradérmica.

Vacina viva contra o Ébola Zaire deve ser administrado por um profissional de saúde treinado.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Vacina viva contra o Ébola Zaire ou à proteína de arroz.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos indesejáveis graves são raros.
Procure ajuda médica imediatamente se tiver sintomas de uma reacção alérgica, que podem incluir:
- pieira ou dificuldade em respirar,
- inchaço da cara, lábios, língua ou outras partes do corpo,
- comichão generalizada, vermelhidão, afrontamento ou borbulhas com comichão na pele.

Outros efeitos indesejáveis:

Muito frequentes (podem afectar mais do que 1 em 10 pessoas):
- Dor de cabeça,
- Dor nas articulações,
- Dores musculares,
- Febre,
- Cansaço,
- Dor, inchaço ou vermelhidão no local de injecção.

Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas):
- Dor de estômago,
- Náuseas,
- Erupção na pele,
- Inchaço das articulações,
- Arrepios,
- Transpiração excessiva.

A contagem de determinados glóbulos brancos pode diminuir abaixo do normal após a vacinação mas esta diminuição não resultou em doença e as contagens normalizam.

A maioria dos efeitos indesejáveis desaparecem em alguns dias. A dor e o inchaço das articulações podem durar semanas ou meses em algumas pessoas. Em algumas pessoas a dor e o inchaço das articulações podem voltar após terem desaparecido inicialmente.

Fale com o seu profissional de saúde se tiver algum dos efeitos indesejáveis acima listados.

Efeitos indesejáveis adicionais em crianças e adolescentes
A vacina foi estudada num número reduzido de crianças e adolescentes com 6 a 17 anos de idade. De um modo geral, os efeitos indesejáveis em crianças e adolescentes foram semelhantes aos dos adultos.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de Vacina viva contra o Ébola Zaire durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Tem que ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a abstenção da terapêutica com Vacina viva contra o Ébola Zaire tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Precauções Gerais
É recomendada uma monitorização apertada após a vacinação para sinais precoces de anafilaxia ou reacções anafilatóides. Tal como com todas as vacinas injectáveis, deverá estar sempre prontamente disponível tratamento médico apropriado e monitorização no caso de uma reacção anafiláctica após a administração da vacina.

A vacinação com Vacina viva contra o Ébola Zaire poderá não resultar na protecção de todos os vacinados. A eficácia da vacina foi estabelecida para o período ≥10 a ≤31 dias após a vacinação, contudo a duração da protecção não é conhecida. A utilização de outras medidas de controlo de Ébola não deverá portanto ser interrompida.
A vacinação de contactos de casos de Ébola deve ser realizada o mais rapidamente possível.

A vacinação com Vacina viva contra o Ébola Zaire não elimina a necessidade de precauções gerais ao cuidar de doentes com Ébola suspeita ou confirmada. Todos os profissionais de saúde e outros profissionais auxiliares que tenham sido vacinados não devem alterar as suas práticas no que respeita à injecção segura, higiene e equipamento de protecção individual (EPI) após a vacinação.
Profissionais de saúde a tratar de doentes com infecção pelo vírus Ébola suspeita ou confirmada devem aplicar medidas adicionais de controlo da infecção para evitar o contacto com o sangue ou fluídos corporais dos doentes e superfícies ou materiais contaminados como vestuário e roupa de cama.

Amostras animais ou humanas para investigação de infecção por vírus Ébola devem ser manuseadas por pessoal treinado e processadas em laboratórios adequadamente equipados.
Os profissionais que administram a vacina devem aconselhar os vacinados a manter a protecção com medidas adequadas.

A segurança e eficácia de Vacina viva contra o Ébola Zaire não foram avaliadas em indivíduos imunocomprometidos. Os indivíduos imunocomprometidos podem não responder tão bem a Vacina viva contra o Ébola Zaire como os indivíduos imunocompetentes. Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de Vacina viva contra o Ébola Zaire em indivíduos com sistema imunitário comprometido ou a receber tratamento imunossupressor, incluindo as seguintes situações:

• Imunodeficiência humoral ou celular grave (primária ou adquirida), por ex. imunodeficiência combinada grave, agamaglobulinemia e SIDA ou infecção por VIH sintomática. Não foi estabelecido um limite para a contagem de linfócitos-T CD4+ para utilização em indivíduos VIH-positivos assintomáticos.

• Terapêutica imunossupressora actual, incluindo doses elevadas de corticosteróides. Não inclui indivíduos que estão a receber corticosteróides tópicos, inalados ou parentéricos de baixa dose (por ex. para a profilaxia da asma ou terapêutica de substituição).

• Doenças do sangue como leucemia, linfomas de qualquer tipo ou outras neoplasias malignas que afectem os sistemas hematopoiético e linfático.

• História familiar de imunodeficiência congénita ou hereditária, excepto se for demonstrada a competência imunitária do potencial receptor da vacina.

Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de Vacina viva contra o Ébola Zaire durante a gravidez.

O vírus da vacina pode estar presente em fluidos biológicos como sangue, urina, saliva, sémen, fluidos vaginais, humor aquoso, leite materno, fezes, suor, líquido amniótico e placenta. O RNA do vírus da vacina foi detectado por PCR no plasma da maioria dos indivíduos adultos. O RNA do vírus da vacina foi detectado principalmente do Dia 1 ao Dia 7. A excreção do vírus da vacina foi detectada por PCR na urina ou saliva em 19 de 299 indivíduos adultos e em vesículas cutâneas em 4 de 10 indivíduos adultos. O RNA do vírus da vacina foi detectado numa vesícula 12 dias após a vacinação em um dos quatro indivíduos.
A excreção do vírus foi observada mais frequentemente em crianças e adolescentes (28/39) em comparação com os adultos.
A transmissão do vírus da vacina através de contacto pessoal próximo é aceite como uma possibilidade teórica. Os indivíduos vacinados devem evitar contacto próximo e exposição de indivíduos de alto risco a sangue e fluidos corporais durante pelo menos 6 semanas após a vacinação.

Indivíduos de alto risco incluem:
• Indivíduos imunocomprometidos e indivíduos a receber tratamento imunossupresso,
• Mulheres grávidas ou a amamentar,
• Crianças <1 ano de idade.

Indivíduos que desenvolvam exantema vesicular após a administração da vacina devem tapar as vesículas até à sua cicatrização para minimizar o risco de transmissão possível do vírus da vacina através das vesículas abertas. Elimine pensos contaminados de acordo com as orientações institucionais ou com a política de gestão de resíduos de saúde da OMS.
A transmissão inadvertida do vírus da vacina a animais e gado é também teoricamente possível.
Os indivíduos que foram vacinados com Vacina viva contra o Ébola Zaire não devem doar sangue durante pelo menos 6 semanas após a vacinação.

A transmissão do vírus da vacina através de contacto próximo com gado é aceite como uma possibilidade teórica. Os indivíduos vacinados devem tentar evitar a exposição de gado a sangue e fluidos corporais durante pelo menos 6 semanas após a vacinação. Indivíduos que desenvolvam exantema vesicular após a administração da vacina devem tapar as vesículas até à sua cicatrização.

Elimine os pensos contaminados de acordo com as orientações institucionais ou com a política de gestão de resíduos de saúde da OMS.

A vacinação deve ser adiada em indivíduos com doença febril moderada ou grave. A presença de uma infecção ligeira não deve originar um adiamento da vacinação.

A vacina deve ser administrada com precaução a indivíduos com trombocitopenia ou qualquer perturbação da coagulação pois pode ocorrer hemorragia ou hematoma após uma administração intramuscular nestes indivíduos.

A vacina não irá prevenir doenças causadas por Filovírus para além do vírus Ébola Zaire.

Após a vacinação com Vacina viva contra o Ébola Zaire, os indivíduos poderão ter um resultado positivo para os ácidos nucleicos da glicoproteína (GP) do Ébola, antigénios ou anticorpos contra a GP do Ébola, que são alvo de determinados testes de diagnóstico de Ébola. Deste modo, os testes de diagnóstico de Ébola devem ter como alvo seções não-GP do vírus Ébola.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
- Conservar e transportar congelado entre -80ºC a -60ºC.
- Após descongelar, a vacina deve ser usada imediatamente. Contudo, uma vez descongelada, a vacina pode ser conservada até 14 dias entre 2ºC e 8ºC antes da utilização. Rejeite a vacina se não for utilizada ao fim de 14 dias. Uma vez descongelada a vacina não pode voltar a ser congelada.
- Após remoção do congelador, o produto deve ser marcado com a data em que foi retirado do
congelador e também com o novo prazo de validade (em vez do prazo de validade inscrito na
embalagem).
- Manter o frasco para injectáveis dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
- Não utilize esta vacina se observar partículas no líquido.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Vacina viva contra o Ébola Zaire Vacinas

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Uma vez que não há dados sobre a co-administração de Vacina viva contra o Ébola Zaire com outras vacinas, a utilização concomitante de Vacina viva contra o Ébola Zaire com outras vacinas não é recomendada. - Vacinas
Não recomendado/Evitar

Vacina viva contra o Ébola Zaire Imunoglobulinas

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Não devem ser administradas transfusões de imunoglobulina (IG), sangue ou plasma concomitantemente com Vacina viva contra o Ébola Zaire. A administração de transfusões de imunoglobulinas, sangue ou plasma administradas 3 meses antes ou até 1 mês após a administração de Vacina viva contra o Ébola Zaire podem interferir com a resposta imunitária esperada. - Imunoglobulinas
Não recomendado/Evitar

Vacina viva contra o Ébola Zaire Plasma humano

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Não devem ser administradas transfusões de imunoglobulina (IG), sangue ou plasma concomitantemente com Vacina viva contra o Ébola Zaire. A administração de transfusões de imunoglobulinas, sangue ou plasma administradas 3 meses antes ou até 1 mês após a administração de Vacina viva contra o Ébola Zaire podem interferir com a resposta imunitária esperada. - Plasma humano
Usar com precaução

Vacina viva contra o Ébola Zaire Antivíricos

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Desconhece-se se a administração concomitante de medicação antiviral incluindo interferões pode influenciar a replicação e a eficácia do vírus da vacina. - Antivíricos
Usar com precaução

Vacina viva contra o Ébola Zaire Interferões

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Desconhece-se se a administração concomitante de medicação antiviral incluindo interferões pode influenciar a replicação e a eficácia do vírus da vacina. - Interferões
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Vacina viva contra o Ébola Zaire
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A quantidade de dados sobre a utilização de Vacina viva contra o Ébola Zaire em mulheres grávidas ou mulheres que engravidaram depois de serem vacinadas é limitada (menos de 300 gravidezes expostas). A segurança de Vacina viva contra o Ébola Zaire não foi estabelecida em mulheres grávidas.
Uma vez que há limitações nos dados disponíveis, incluindo o número reduzido de casos, deve ter-se algum cuidado a tirar conclusões. A falta de dados fidedignos relativos às taxas históricas de desfecho de gravidez e neonatais nas regiões afectadas torna também desafiante uma avaliação contextual dos dados.
Os estudos em animais não indicam efeitos nefastos directos ou indirectos no que respeita à toxicidade reprodutiva.
Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de Vacina viva contra o Ébola Zaire durante a gravidez.
Contudo, considerando a gravidade da DVE, a vacinação não deve ser suspensa quando existir um risco evidente de exposição a infecção por Ébola.
A gravidez deve ser evitada durante 2 meses após a vacinação. As mulheres com potencial para engravidar devem utilizar um método contraceptivo eficaz.

Desconhece-se se o vírus da vacina é excretado no leite humano.
Não se pode excluir o risco para os recém-nascidos/lactentes amamentados por mães vacinadas.
A avaliação do vírus da vacina no leite animal não foi realizada. Quando Vacina viva contra o Ébola Zaire foi administrado a ratos fêmea, os anticorpos contra o vírus da vacina foram detetados na descendência, provavelmente devido à aquisição de anticorpos maternos via transferência placentária durante a gestação e via lactação.
Tem que ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a abstenção da terapêutica com Vacina viva contra o Ébola Zaire tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher. Em determinadas circunstâncias, em que as alternativas à amamentação são limitadas, a necessidade imediata e os benefícios para a saúde do lactente devem ser considerados e avaliados com a necessidade de vacinar a mãe com Vacina viva contra o Ébola Zaire. Ambos podem apresentar necessidades prementes que devem ser consideradas antes da vacinação da mãe.

- Lavar devidamente as mãos é a forma mais efectiva para prevenir a propagação de germes perigosos, como o vírus Ébola. Diminui o número de germes nas mãos e por isso limita a sua propagação pessoa a pessoa.

Abaixo estão descritos métodos apropriados para a lavagem das mãos:
- Usar sabão e água quando as mãos estiverem com sujidade, sangue ou outros fluidos corporais.
Não há necessidade de utilizar sabonetes antimicrobianos para lavagem das mãos.
- Usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando as mãos não estiverem sujas. Não usar desinfetantes para as mãos à base de álcool quando as mãos estiverem com sujidade, sangue ou outros fluidos corporais.
Enquanto estiver numa área afectada por Ébola é importante evitar o seguinte:
- Contacto com sangue e fluidos corporais (tais como urina, fezes, saliva, suor, vómito, leite materno, sémen e fluidos vaginais).
- Objectos que possam ter estado em contacto com o sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infectada (tais como vestuário, roupa de cama, agulhas e equipamento médico).
- Funerais ou rituais fúnebres que requeiram o manuseamento do corpo de alguém que morreu de Ébola.
- Contacto com morcegos, símios e macacos ou com sangue, fluidos e carne crua preparada a partir destes animais (carne de animais selvagens) ou carne de origem desconhecida.
- Contacto com sémen de um homem que teve Ébola. Deverá seguir práticas de sexo seguro até saber que o vírus foi eliminado do sémen.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 12 de Abril de 2022