Vacina viva contra a rubéola

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
A rubéola é uma doença grave causada por vírus.

É transmitida pessoa a pessoa através do ar.

O vírus da rubéola (também chamado de Sarampo alemão) causa erupções cutâneas, febre, gânglios inchados, e dores articulares.

Infecções com rubéola contraídas durante a gravidez podem resultar em aborto espontâneo ou defeitos congénitos graves.

A vacina do vírus da rubéola é usada para ajudar a prevenir esta doença em adultos e crianças que tenham pelo menos 12 meses de idade.

Esta vacina actua expondo-o a uma pequena dose do vírus ou a uma proteína do vírus, o que faz com que o corpo desenvolva imunidade contra a doença.

Esta vacina não irá tratar uma infecção activa que já desenvolveu no corpo.

A vacina do vírus da rubéola é para uso em crianças entre as idades de 12 meses e 6 anos de idade e em adultos que nunca receberam a vacina ou tiveram a doença.

Embora a imunização contra o vírus da rubéola esteja disponível em uma única vacina, pode ser aconselhável que se receba uma combinação sarampo, papeira e rubéola (MMR).
Seguir as instruções do médico.

Como qualquer vacina, a vacina do vírus da rubéola pode não fornecer protecção contra a doença em todas as pessoas.
Usos comuns
É uma vacina indicada para a imunização contra a rubéola.

A vacina é preparada com a cepa Wistar RA 27/3 M do vírus da rubéola propagado em cultura de células diplóides humanas e atenuado.

A vacinação com é indicada para todas as crianças acima de 1 ano de idade e adultos.

Porém, a protecção contra rubéola é particularmente importante em mulheres em idade procriativa devido ao risco da doença poder causar aborto, morte intra-uterina ou malformações fetais.

Mesmo as pessoas que afirmam ter sofrido exposição anterior ao vírus da rubéola devem ser vacinadas.

Como a suspeita e/ou o diagnóstico clínico da infecção com o vírus da rubéola pode ser confundido com o de outras viroses exantemáticas, a pessoa só deve ser considerada imunizada contra a doença se houver comprovação de ter recebido a vacina contra rubéola ou se houver evidência laboratorial de imunidade.

Não há registro de efeitos colaterais causados pela vacinação contra a rubéola em indivíduos já imunes.

Também não há evidências de que a vacinação em indivíduos que estejam incubando a doença possa ser prejudicial; contudo, sabe-se que a aplicação da vacina durante esse período não impedirá o desenvolvimento da doença.

A actividade imunogénica da vacina inicia-se duas a seis semanas após a sua aplicação, quando se detectam anticorpos.

A imunidade é obtida em cerca de 95% dos casos e permanece por um mínimo de 15 – 20 anos.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
É uma vacina utilizada na prevenção da rubéola, em crianças acima de 1 ano de idade e adultos.

A rubéola é uma doença que pode ser grave, causando aborto, morte intra-uterina ou malformações no feto, quando a mulher adquire a doença durante a gravidez.

Embora a vacinação seja recomendada para todas as pessoas, a protecção contra a rúbeola é particularmente importante para mulheres em idade de engravidar.

A vacina age estimulando o organismo a produzir sua própria protecção (anticorpos) contra a doença.

O efeito da vacina aparece duas a seis semanas após sua aplicação e persiste por no mínimo 15 – 20 anos.
Classificação CFT

18.1 : Vacinas (simples e conjugadas)

Mecanismo De Acção
Sem informação.
Posologia Orientativa
Adultos e Crianças com Mais de 1 Ano de Idade: Aplicar 1.000 unidades, via subcutânea, na parte superior do braço.
Administração
A vacina deve ser administrada por via subcutânea ou intramuscular.

Não utilize a vacina por via intravascular ou intradérmica.

Após a reconstituição, a vacina deve ser aplicada imediatamente.
Contra-Indicações
As contra-indicações usuais para todas as vacinas: em caso de febre, doença aguda ou doença crónica progressiva, é preferível adiar a vacinação.

Hipersensibilidade à vacina ou à neomicina, uma vez que a vacina pode conter traços deste antibiótico.

É contra-indicada na Gravidez

Estado febril e doença infecciosa aguda, uma vez que os sintomas da doença podem ser confundidos com eventuais efeitos colaterais da vacina.

Imunossupressão congénita ou adquirida.

Doença crónica em evolução.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
A vacina é bem tolerada.

Entretanto, como todo medicamento, a vacina pode provocar efeitos colaterais, dos quais alguns podem exigir atendimento médico.

Procure imediatamente atendimento médico caso ocorra alguma das seguintes manifestações: dificuldade em respirar ou engolir; erupção na pele e comichão; vermelhidão na pele; inchaço nos olhos, na face ou na parte interna do nariz; cansaço ou fraqueza repentinos e muito intensos (hipotensão).

Consulte o médico imediatamente se ocorrerem: convulsões, confusão, dor de cabeça intensa e contínua, rigidez da nuca, irritabilidade incomum e vómito.

Entre os efeitos colaterais menos graves e que normalmente não necessitam de atendimento médico podem ocorrer: sensação de queimação ou ferroadas no local da injecção; erupção na pele; inchaço dos gânglios do pescoço.

Menos frequentemente, podem ocorrer: dor nas articulações (mais frequente após a puberdade; particularmente em mulheres); dor de cabeça leve, dor de garganta, coriza ou febre, comichão, inchaço, vermelhidão, aumento da sensibilidade ou enduração no local da injecção; náuseas; mal-estar geral.

Avise o médico a ocorrência destas reacções ou de quaisquer outros sintomas desagradáveis e não deixe de solicitar esclarecimentos caso tenha qualquer dúvida.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A utilização da vacina é contra-indicada durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Ainda que os componentes da vacina possam passar para o leite materno e causar infecção clínica de intensidade leve no bebé, não há registo de que estes efeitos causem problemas.
Precauções Gerais
Além disso, algumas doenças podem afectar a utilização da vacina.

Avise o médico se estiver com alguma doença grave ou com febre, pois os sintomas da doença podem ser confundidos com possíveis efeitos colaterais da vacina.

Se tiver alguma doença crónica, condição de imunodeficiência ou se houver histórico de imunodeficiência na sua família, pode haver maior probabilidade de ocorrência de efeitos secundários decorrentes da vacinação ou diminuição da eficácia da vacina.

Informe o médico se já teve alguma reacção alérgica a outras vacinas, a neomicina ou qualquer outro medicamento ou substância.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Terapêutica Interrompida
Contacte o médico se não fizer uma dose de reforço.
Certifique-se que completa o esquema de vacinação.
Caso contrário poderá não ficar completamente protegida contra as doenças.
Cuidados no Armazenamento
A vacina deve ser armazenada e transportada entre +2ºC +8ºC.
Embora não seja rotineiramente indicado, o pó liofilizado pode ser congelado, mas o diluente não.
Portanto, as seringas ou as ampolas contendo diluente devem ser retiradas da embalagem antes do congelamento.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imunoglobulina humana contra a hepatite B Vacina viva contra a rubéola

Observações: n.d.
Interacções: A administração de imunoglobulinas pode diminuir a eficácia de vacinas de vírus vivos atenuados, tais como as vacinas contra o sarampo, rubéola, papeira e varicela, durante um período de tempo até três meses. A imunoglobulina humana contra a hepatite B deve ser administrada, no mínimo, três a quatro semanas após a vacinação com uma destas vacinas vivas atenuadas; caso seja essencial a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B no espaço de três ou quatro semanas após a vacinação, deverá então efectuar-se uma nova vacinação três meses após a administração da imunoglobulina humana contra a hepatite B. - Vacina viva contra a rubéola
Consultar informação actualizada

Imunoglobulina humana contra o antigénio D Vacina viva contra a rubéola

Observações: n.d.
Interacções: Vacinas de vírus vivos atenuados (como as vacinas contra o sarampo, rubéola, ou papeira) devem ser adiadas por um período de 3 meses após a administração da imunoglobulina humana contra o antigénio D, porque pode ficar comprometida a eficácia das mesmas. Se houver necessidade de administrar imunoglobulina contra o antigénio D entre 2 a 4 semanas após a vacina com vírus vivos atenuados a eficácia desta vacinação pode estar comprometida. - Vacina viva contra a rubéola
Não recomendado/Evitar

Everolímus Vacina viva contra a rubéola

Observações: O everolímus é um substrato da CYP3A4, e também é um substrato e inibidor modera do da gp-P. Por esta razão, a absorção e eliminação subsequente do everolímus pode ser influenciada por produtos que afetem a CYP3A4 e/ou a gp - P. In vitro, o everolímus é um inibidor competitivo da CYP3A4 e um inibidor misto da CYP2D6.
Interacções: Vacinação: A resposta imunitária à vacinação pode ser afetada e, por esta razão, a vacina pode ser menos eficaz durante o tratamento com everolímus. A utilização de vacinas vivas deve ser evitada durante o tratamento com everolímus. Alguns exemplos de vacinas vivas são: vacina intranasal contra a gripe, vacina contra o sarampo, vacina contra a parotidite infeciosa, vacina contra a rubéola, vacina oral contra a poliomielite, vacina BCG (Bacilo Calmette - Guérin), vacina contra a febre amarela, vacina contra a varicela e vacina tifoide TY21a. - Vacina viva contra a rubéola
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Vacina viva contra a rubéola
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A utilização da vacina é contra-indicada durante a gravidez.
Além disso, recomenda-se que a gravidez seja evitada nos dois meses que se seguirem à vacinação.
Informe o médico se está grávida ou a planear engravidar.

Ainda que os componentes da vacina possam passar para o leite materno e causar infecção clínica de intensidade leve no bebé, não há registo de que estes efeitos causem problemas.
Informe o médico se estiver a amamentar.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021